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[en] FROM CRADLE TO GRAVE: THE ATTACHMENT THEORY AND THE ATTACHMENT STUDIES IN ADULTHOOD / [pt] DO BERÇO AO TÚMULO: A TEORIA DO APEGO DE JOHN BOWLBY E OS ESTUDOS DE APEGO EM ADULTOSMARIANA GUERRA BARSTAD CASTRO NEVES 02 February 2017 (has links)
[pt] O presente trabalho tem o intuito de abordar aspectos da Teoria de Apego e dos estudos de apego em adultos. Para tanto, será desenvolvido um pequeno histórico dessa teoria, com seu idealizador John Bowlby, e seus desdobramentos, a partir dos estudos de Mary Ainsworth e Mary Main. A seguir, alguns aspectos do apego em adulto serão abordados, assim como os instrumentos de avaliação do apego em adultos. Por fim, serão discutidos os desdobramentos dos estudos em apego, assim como algumas contribuições das neurociências para o campo do apego, e os modelos de tratamento baseados nessa teoria. Esse delineamento do trabalho abre espaço para discussões futuras quanto à construção das relações de apego na equipe de saúde. / [en] This paper aims to address aspects of Attachment Theory and studies of attachment in adults. Thus, we describe a brief history of this theory, with its founder John Bowlby, and its aftermath, from the studies of Mary Ainsworth and Mary Main. After some aspects of attachment in adults will be addressed, as well as measures of assessment of attachment in adults. Finally, we discuss the ramifications of studies on attachment, as well as the contribution of neuroscience to the field, and treatment models based on this theory. This work is designed to establish further discussion on the construction of attachment relationships in the health care system.
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[en] THE DOCTOR-PATIENT RELATIONSHIP FROM THE ATTACHMENT THEORY S PERSPECTIVE: THINKING PATHWAYS / [pt] A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE SOB A ÓTICA DO APEGO: PENSANDO CAMINHOSMARIANA GUERRA BARSTAD CASTRO NEVES 10 August 2018 (has links)
[pt] A relação médico-paciente consiste numa díade que é hierarquicamente assimétrica. Uma parte cuida e a outra recebe cuidado, análogo ao que ocorre nas relações de apego. O médico teria o papel de figura de apego, possibilitando ativar o seu sistema de cuidado. O objetivo deste estudo é analisar como o sistema de cuidado está inserido na relação médico-paciente, analisando o estilo de apego do médico, além de relacioná-lo à capacidade de cuidado que o médico tem com seu paciente. Foram entrevistados onze hematologistas do Rio de Janeiro e São Paulo com experiência no SUS utilizando um roteiro de entrevista semiestruturado e foi aplicado o instrumento de autorrelato EVA (Escala de Vinculação do Adulto). Após análise de conteúdo das entrevistas e análise por clusters do EVA, os médicos entrevistados apresentaram apego seguro, com aspectos defensivos evitativos e amedrontados. Quatro categorias também foram estabelecidas: experiências pessoais com medicina e/ou hematologia; especificidade da hematologia; como lidar com as questões sobre perdas; e cuidado com o outro. Conclui-se que o presente trabalho prioriza o lado do médico nesta relação, e a importância do atendimento às suas necessidades psicológicas e relacionais. Com isso, intervenções podem ser propostas à equipe de saúde, de forma a cuidar de maneira consistente destes profissionais e aprimorar sua relação com o paciente e seus familiares. / [en] The doctor-patient relationship consists of a hierarchically asymmetrical dyad. One side cares and the other receives care, analogous to the attachment relationship. The doctor would have the attachment figure s role, being able to activate his or her caregiving system. The purpose of this study is to analyze how the care system is inserted in the doctor-patient relationship, analyzing the attachment style of the physician in addition to relating it to the care ability that the doctor has with his/her patient. Eleven hematologists from Rio de Janeiro and São Paulo with experience in SUS were interviewed using a semi-structured interview script and the self-report instrument AAS-R (Adult Attachment Scale-Revised) was applied. After content analysis of the interview and a cluster analysis of the AAS-R, all the doctors presented secure attachment, with avoidant-dismissing and avoidant-fearful defensive aspects. Four categories were also analyzed: personal experiences with medicine and/or hematology; hematology s specificity; how to deal with loss; and caring towards other. We concluded that the present it is important to prioritize the doctor s stance in the relationship, and to attend their psychological and relational needs. In that manner, interventions in the healthcare team can be proposed, providing the proper care to the healthcare professional, and, hence, improve their relationship with patients and their family members.
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[en] HOME DEATH: THE EXPERIENCE OF PRIMARY FAMILY CAREGIVERS OF CANCER PATIENTS IN PALLIATIVE CARE / [pt] MORTE EM DOMICÍLIO: A EXPERIÊNCIA DE CUIDADORES FAMILIARES PRINCIPAIS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOSRAFAELA COSTA BRAGA 03 August 2018 (has links)
[pt] Apesar da filosofia paliativista defender o direito do doente de escolher o local do óbito, existe uma valorização do óbito em domicílio e uma política de desospitalização nas unidades de saúde com o objetivo de otimizar recursos, diminuir os riscos de infecção hospitalar e favorecer o bem-estar do paciente. Entretanto, óbito no domicílio não é por si só indicativo de qualidade da assistência prestada. Torna-se importante saber como ocorreu o processo de morrer. O objetivo deste trabalho foi investigar a experiência de acompanhamento do processo de morte no domicílio para o cuidador familiar principal de paciente oncológico adulto em cuidados paliativos. Para tal, discutiu-se sobre as seguintes temáticas: a relação do ser humano com a morte e o morrer a partir de referenciais sócio antropológicos, os estudos contemporâneos sobre o luto e as especificidades dos cuidados ao fim de vida no domicílio. Utilizou-se a metodologia qualitativa de pesquisa, submetendo o material discursivo das entrevistas a uma análise de conteúdo. Conclusão: Constatou-se que a abordagem quanto às decisões de fim de vida costuma ser tardia e prevalece a falta de diálogo sobre o assunto entre o paciente e a família. Portanto, as escolhas são majoritariamente da família. Sobrecarga, bem como dificuldades durante a alimentação e os curativos foram alguns dos desafios enfrentados pelos cuidadores familiares principais. A experiência foi avaliada de forma positiva pela maioria dos entrevistados, havendo valorização do suporte da equipe de assistência domiciliar e da oportunidade de usufruir do convívio familiar. Contudo, para alguns o domicílio permaneceu impregnado de lembranças do período de adoecimento e do momento da morte. / [en] Although the palliative philosophy defends the patient s right to choose the place of death, there is a valuation of death at home and a policy of dehospitalization in the health units with the objective of optimizing resources, reducing the risks of hospital infection and favoring the well-being of the patient. However, death at home is not in itself indicative of the quality of care provided. It becomes important to know how the dying process occurred. The objective of this study was to investigate the experience of monitoring the death process at home for the main family caregiver of an adult oncologic patient in palliative care. For that, the following themes were discussed: the relation of the human being with death and dying from socio-anthropological references, the contemporary studies on grief and the specifics of end-of-life care at home. The qualitative research methodology was used, subjecting the discursive material of the interviews to a content analysis. Conclusion: It was found that the approach to end-of-life decisions is usually late and there is a lack of dialogue on the subject between the patient and the family. Burden, as well as difficulties during feeding and dressing were some of the challenges faced by leading family caregivers. The experience was evaluated in a positive way by most of the interviewees, valuing the support of the home care team and the opportunity to enjoy family life. However, for some the household remained impregnated with memories of the period of illness and the time of death.
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