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[en] SUSTAINABLE USE OF URBAN PROTECTED NATURAL AREAS / [pt] USO SUSTENTÁVEL DE ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS URBANAS07 June 2017 (has links)
[pt] A criação de Áreas Naturais Protegidas foi um movimento iniciado no final do século XIX e difundiu-se por todo o mundo ao longo do século XX, sendo, em 1960, criada a Comissão Mundial de Parques Nacionais e Áreas Protegidas (WCPA). Em 1937 foi criada a primeira e efetiva Área Natural Protegida brasileira – o Parque Nacional de Itatiaia /RJ. A Lei número 9.985 criou no ano 2000 o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). A conservação das Áreas Naturais Protegidas enfrenta inúmeras dificuldades por todo o mundo sendo vários os exemplos de parques de papel, que são criados mas nos quais quase nada é feito. Mas as medidas relativas à regularização fundiária, à implantação de infra-estrutura, à existência de funcionários e ao funcionamento de esquemas de gestão participativa não são por si só suficientes para garantir a efetiva conservação das Áreas Protegidas; é fundamental a adoção de mecanismos de Uso Sustentável dessas áreas, fomentando sua visitação, de forma ordenada e racional. Os usuários, conscientizados da importância da conservação ambiental, tornam-se efetivos fiscais do Parque. Nos Parques mais distantes dos centros urbanos e onde a vida selvagem está mais preservada, seu Uso Sustentável é assegurado pelo ecoturismo. No caso das Áreas Naturais Protegidas Urbanas, ganha destaque o Lazer Ecológico, com atividades ligadas à recreação, relaxamento, contemplação, etc. O trabalho analisa a situação do Uso Sustentável dos principais Parques do município do Rio de Janeiro e detalha as ações necessárias no Parque Natural Municipal Marapendi para que o mesmo possa efetivamente tornar-se um Parque de Uso Sustentável. / [en] Since ancient times man used to protect certain areas for religious or historical reasons, but from the nineteenth century the main objective of protecting natural areas became the preservation of scenic beauty and ecological purposes.
It was thus consolidated the concept of Natural Protected Areas, which are called today, in Brazil, of Conservation Units. Although most extent of these areas are situated outside cities environments, there are also Urban Protected Areas, of enormous importance.
Over the decades, however, many parks created in Natural Protected Areas became just paper parks, not reaching their purposes.
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[pt] CAMINHOS E GARGALOS PARA A COLABORAÇÃO ENTRE AS ASSOCIAÇÕES/COOPERATIVAS LOCAIS E A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL DAS ÁGUAS VERTENTES, MG / [en] PATHWAYS AND BOTTLENECKS FOR COLLABORATION AMONG LOCAL ASSOCIATIONS/COOPERATIVES AND THE ÁGUAS VERTENTES ENVIRONMENTAL PROTECTION AREA, MG, BRAZILTIAGO BICALHO LINS SILVA 17 October 2023 (has links)
[pt] A área de proteção ambiental (APA) é uma categoria de unidade de
conservação (UC) que possui o desafio de conciliar em um mesmo território a
conservação da biodiversidade e dos ecossistemas com a ocupação humana e a
utilização dos recursos naturais. A gestão de muitas dessas áreas necessita de um
processo participativo com foco no envolvimento de atores que possuem diferentes
interesses, crenças e poderes de tomada de decisão para que os objetivos da unidade
sejam alcançados. Este trabalho buscou contribuir com esse processo na APA
Estadual das Águas Vertentes (APAEAV), em Minas Gerais, através de estudos
bibliográficos e pesquisa de campo para realizar o levantamento e a análise de um
conjunto importante de atores: as associações e cooperativas de comunidades locais
e de grupos de pessoas que desenvolvem atividades no seu território. O
levantamento encontrou 35 organizações, descreveu as suas principais
características e apresentou caminhos e limitações na colaboração entre a gestão da
APAEAV e as entidades. A agricultura familiar, os empreendimentos minerários e
o crescimento urbano são temas que têm potencial de alavancar essa relação, que
enfrenta algumas dificuldades em se estabelecer, como a carência de recursos
humanos e materiais da UC. A pesquisa também conheceu o relacionamento entre
a APAEAV e as UCs próximas a ela, situadas no Mosaico de Áreas Protegidas do
Espinhaço: Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral, além da relação dessas unidades
com as associações locais. / [en] The environmental protection area (APA) is a Brazilian category of protected area (PA) that has the challenge of reconciling at the same territory the conservationof biodiversity and ecosystems with human occupation and the use of natural resources. The management of these areas requires a participatory process with focus on the involvement of actors with different interests, beliefs, and decision-making capabilities so that the protected area s goals are achieved. This work sought to contribute to this process in the Águas Vertentes Environmental Protection Area (APAEAV), in Minas Gerais state, Brazil, through literature reviewand field research to identify and analyze a relevant set of actors: the associations and cooperatives of local communities and groups of people who develop activities in their territory. The survey gathered 35 organizations, described their main characteristics, and presented pathways and limitations in the collaboration among the APAEAV s management and the entities. Family farming, mining projects, and urban growth are themes that have potential to leverage this relationship, which faces some difficulties in establishing itself, such as the lack of human and material resources of the PA. The research also learned about the relationship among APAEAV and the other PAs near it, located in the Espinhaço: Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral Protected Areas Mosaic, in addition to the relationship of these areas with local associations.
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[en] BNDES FUNDING FOR BRAZILIAN MARINE SPATIAL PLANNING AND POSSIBLE IMPACTS ON COMBATING PLASTIC POLLUTION / [pt] O FINANCIAMENTO DO BNDES AO PLANEJAMENTO ESPACIAL MARINHO BRASILEIRO E POSSÍVEIS IMPACTOS NO COMBATE À POLUIÇÃO PLÁSTICAPAULA BAGRICHEVSKY DE SOUZA 17 October 2023 (has links)
[pt] O oceano é um ecossistema fundamental para a sobrevivência dos humanos
e não humanos. Todavia, vem sendo explorado de forma desordenada e sufocado
com poluição plástica, como demonstram diagnósticos recentes, elaborados na
Década do Oceano, inclusive em relação ao cenário brasileiro. Nesse período,
pretende-se alavancar ações para alcançar um oceano saudável e produtivo, entre
outros atributos, mediante integração e colaboração entre diversos atores, inclusive
as instituições financeiras, que dispõem de recursos para financiar sua execução. O
presente trabalho objetiva demonstrar como o Planejamento Espacial Marinho, cujo
estudo para implementação do Projeto-Piloto na região sul do país será apoiado
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), poderá,
além de servir de base para a adequada regulação do uso sustentável do oceano,
também acelerar o combate à poluição plástica nesse ecossistema, induzindo a
ampliação de ações voltadas à gestão de resíduos sólidos, nele planejadas. Esse
efeito adicional poderá ser alcançado porque esse planejamento será desenvolvido
com base ecossistêmica e observando a integração entre as políticas públicas
marinhas e terrestres já existentes, além de considerar todas as questões que afetam
o oceano. A Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica definiu a
base ecossistêmica como uma estratégia para a gestão integrada da terra, da água e
dos recursos vivos, que promove a conservação e o uso sustentável, de um modo
equitativo. No âmbito do referido financiamento, deverão ser produzidos cadernos
técnicos setoriais, entre os quais sobre meio ambiente e mudança do clima,
analisando, inclusive, a poluição marinha e como esse problema ambiental e social
pode afetar o uso econômico do oceano. Assim, aliando essa iniciativa a outras que
já são apoiadas, em linha com sua missão socioambiental, o BNDES irá induzir
transformações relevantes, ao colaborar para a efetividade da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, necessária para o desenvolvimento da Economia Azul e a
consequente sustentabilidade do oceano. / [en] The ocean is a fundamental ecosystem for the survival of humans and non-humans. However, it has been exploited in a disorderly way and suffocated with
plastic pollution, as shown by recent diagnoses, elaborated in the Ocean Decade,
including in relation to the Brazilian scenario. During this period, the intention is to
leverage actions to achieve a healthy and productive ocean, among other attributes,
through integration and collaboration between different actors, including financial
institutions, which have resources to finance its execution. This work aims to
demonstrate how the Marine Spatial Planning, whose study for the implementation
of the Pilot Project in the southern region of the country will be supported by the
National Bank for Economic and Social Development (BNDES), may, in addition
to providing for the regulation of ocean use, also accelerate the combat against
plastic pollution in this ecosystem, inducing the expansion of actions aimed at solid
waste management in Brazil. This additional effect can be achieved because this
planning will be developed based on ecosystem and observing the integration
between existing marine and terrestrial public policies, in addition to considering
all issues that affect the ocean. The United Nations Convention on Biological
Diversity defined the ecosystem base as a strategy for the integrated management
of land, water and living resources that promotes conservation and sustainable use
in an equitable way. In this financing, should be produced a sectoral notebook about
the environmental and climate change, including analyzing marine pollution and
how this environmental and social problem can affect the economic use of the
ocean. Thus, combining this initiative with others that are already supported, in line
with its socio-environmental mission, the BNDES will induce relevant
transformations, by collaborating for the effectiveness of the National Solid Waste
Policy, necessary for the development of the Blue Economy and the consequent
sustainability of the ocean.
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