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Ácido fólico materno como fator protetor para o desenvolvimento de esquizofrenia na prole adulta de ratas wistar

Canever, Lara January 2017 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A deficiência materna de ácido fólico (AF) pode comprometer a função e o desenvolvimento do cérebro e contribuir para a susceptibilidade a doenças, como a esquizofrenia, na vida tardia da prole. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de ambas as dietas deficiente e suplementadas com AF em diferentes doses durante a fase gestacional, nos parâmetros comportamentais, marcadores de estresse oxidativo e epigenético na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia. Ratas Wistar foram separadas em grupos maternos para receber dois tipos de ração (dieta) – dieta AIN 93, denominada dieta controle, e dieta deficiente em AF. As ratas expostas à dieta controle foram subdivididas em três grupos para receberem além da ração, a suplementação oral com AF (5, 10 e 50 mg/kg) durante a gestação e lactação. Na idade adulta (60 dias), a prole de machos foi agrupada conforme a dieta materna para a indução do modelo de esquizofrenia através da administração de cetamina (25 mg/kg) durante sete dias. Após a última administração, os animais foram submetidos aos testes comportamentais: atividade locomotora (monitor de atividade), interação social (campo aberto), inibição por pré-pulso do reflexo de sobressalto (IPP) e esquiva inibitória e, posteriormente, decapitados. As estruturas cerebrais, córtex frontal, hipocampo e estriado, foram dissecadas para análises bioquímicas – marcadores de estresse oxidativo (hidroperóxido de lipídeos: LPO; 4-hidroxinonenal: 4-HNE; 8-isoprostano: 8-ISO; conteúdo de grupos carbonila; 3-nitrotirosina: 3-NT; superóxido dismutase: SOD e catalase: CAT) e marcador epigenético (atividade da enzima metiltransferase). Os achados indicam que a cetamina reproduziu o modelo de esquizofrenia, ao induzir hiperlocomoção, comprometimento social, prejuízo no perfil sensório-motor e danos na memória aversiva dos animais adultos, além de aumentar a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas, bem como a atividade da SOD e CAT, em especial no córtex frontal, diminuindo ainda a atividade da metiltransferase no estriado da prole adulta. A deficiência materna de AF, associada à salina ou cetamina na prole, foi capaz de causar hiperatividade locomotora, déficits na interação social entre os animais e aumentar os níveis de LPO, 4-HNE, 8-ISO e o conteúdo de grupos carbonila no córtex frontal, bem como a atividade das enzimas antioxidantes, em ambas as estruturas cerebrais. Em adição, a dieta deficiente em AF associada à cetamina na prole adulta, foi capaz de reduzir a atividade da metiltransferase no estriado dos animais. O AF suplementado nas mães durante a fase gestacional, particularmente nas doses mais elevadas (10 e 50 mg/kg), causou um efeito protetor persistente na prole adulta submetida ao modelo de esquizofrenia, ao preservar a função cognitiva e prevenir o dano lipídico e proteico no córtex frontal, contribuindo também para o aumento da atividade da metiltransferase, uma enzima implicada nas reações de metilação do DNA. Estes resultados confirmam a importância da nutrição materna adequada em AF para o bom desenvolvimento do cérebro na vida tardia da prole. Em conjunto, os achados suportam que a deficiência pré-natal de AF pode estar envolvida na fisiopatologia da esquizofrenia, uma vez que a dieta materna deficiente em AF demonstrou um efeito duradouro nos animais adultos, alterando parâmetros bioquímicos cerebrais, o que possivelmente foi capaz de influenciar a saúde mental na prole via alteração comportamental.

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