Spelling suggestions: "subject:"areas endêmica"" "subject:"areas acadêmicas""
1 |
Avaliação de Kato-Katz e ELISA em pacientes infectados pelo Schistosoma mansoni antes e após o tratamento com Praziquantelda Rocha Poroca, Diogo 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1037_1.pdf: 1031551 bytes, checksum: 819a7831fc55c8031a5df9ea6070cb60 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As técnicas de Kato-Katz (método padrão-ouro) e ELISA são dois métodos utilizados para
diagnóstico da esquistossomose mansônica em áreas endêmicas para doença. O primeiro
possui baixo custo e alta especificidade, porém, possui baixa sensibilidade aumentando os
resultados falsos negativos. O segundo possui boa sensibilidade e pela alta imunogenicidade
das infecções por Schistosoma, pode ser utilizado em conjunto com o primeiro na detecção e
controle de cura da enfermidade.
Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos de Kato-Katz a partir da
contagem de ovos nas fezes e ELISA pela dosagem de anticorpos no soro de pacientes
infectados pelo S. mansoni antes e após 6, 8 e 10 meses da terapêutica com praziquantel.
Os dois testes diagnósticos foram realizados em 38 indivíduos saudáveis e 38 indivíduos
infectados por S. mansoni de áreas endêmicas e 29 indivíduos saudáveis de áreas não
endêmicas. Dois examinadores realizaram a contagem de ovos nas fezes de todos os
indivíduos sendo obtido o numero de ovos por grama de fezes (Opg). Para o ELISA foi
utilizado antígeno de verme adulto (AVA) de S. mansoni. Ambos os testes foram realizados
antes do tratamento em todos os indivíduos e três vezes após o tratamento nos indivíduos
infectados. O teste t-Student ou ANOVA para dados pareados foram usados para análise
estatística dos grupos, e para testar as diferenças encontradas pelo ANOVA foi aplicado o
Least Significant Difference (LSD). Todas as conclusões foram baseadas no nível de
significância de 5%.
Comparado aos grupos controle, pacientes infectados revelaram níveis elevados de Opg e
anticorpos IgG AVA-ELISA (p<0,001). Observou-se nos três intervalos pós-tratamento,
diminuição nos níveis de IgG e nos valores de Opg (p<0,001) com contagens negativas de
ovos a partir do 8º mês. No 10º mês pós-tratamento, os níveis de IgG encontrados no ELISA
não diferenciaram significativamente dos valores dos grupos controle, ou seja, retornaram a
valores considerados basais.
A obtenção de valores nulos de Opg a partir do 8º mês e o declínio dos valores do ELISA aos
valores do grupo controle no 10º mês demonstrou a eficácia do tratamento em zonas
endêmicas e a utilidade do uso conjunto das duas técnicas como controle de cura
|
Page generated in 0.0447 seconds