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Doença arterial obstrutiva de membros inferiores em pacientes com doença renal crônica pré-dialítica − prevalência e fatores de risco

Carmo, Wander Barros do 01 October 2007 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-18T12:31:58Z No. of bitstreams: 1 wanderbarrosdocarmo.pdf: 2180793 bytes, checksum: 01a70125998e9e171b91382cc7f06995 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-25T12:07:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 wanderbarrosdocarmo.pdf: 2180793 bytes, checksum: 01a70125998e9e171b91382cc7f06995 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-25T12:07:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 wanderbarrosdocarmo.pdf: 2180793 bytes, checksum: 01a70125998e9e171b91382cc7f06995 (MD5) Previous issue date: 2007-10-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A prevalência das doenças cardiovasculares em pacientes com doença renal crônica (DRC) é elevada, e a taxa de mortalidade por estas patologias pode ser até 10 vezes maior neste grupo quando comparada à população geral, fato este mais evidente quando a FG atinge níveis inferiores a 60 ml/min. Esta alta prevalência pode ser justificada pela associação dos fatores de risco ditos tradicionais (comuns em toda a população) com os fatores não-tradicionais (comuns em pacientes com DRC). A doença arterial obstrutiva de membros inferiores (DAOMI), está relacionada ao mau prognóstico tanto em pacientes em terapia dialítica, transplantados ou em tratamento conservador. Além disso, o seu diagnóstico precoce encontra-se associado ao acometimento de outros leitos vasculares, como coronariano e carotídeo. Em função destas observações, optamos por estudar a prevalência da DAOMI em uma população de pacientes com DRC não dialisados, utilizando o índice tornozelo braquial (ITB) e a claudicação intermitente (CI) como métodos diagnósticos, e também, avaliar a relação de alguns fatores de risco entre os grupos com e sem a DAOMI. Foram estudados 72 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos ao ITB, sendo considerado diagnóstico de DAOMI quando ITB <0,9. A prevalência da DAOMI foi de 37,5%, e 10 apenas 48% destes pacientes apresentaram sintoma clínico compatível com CI. Os pacientes com DAOMI eram mais idosos (65,8 ± 13 vs 53,9 ± 13,7 anos), tinham maior prevalência de doença coronariana (40% vs 10,6%) e utilizavam mais estatinas (40% vs 17%). Não houve diferença quanto à dosagem da proteína C reativa entre os grupos com e sem DAOMI. A análise de regressão logística mostrou relação entre a presença de DAOMI e idade, baixo LDLc e a CI. A alta prevalência da DAOMI em pacientes com DRC não dialítica, foi semelhante à descrita por outros autores e traz consigo um dado importante, de que a maioria dos pacientes não apresentava sintomas clínicos. A possibilidade de diagnóstico precoce da DAOMI ainda na fase assintomática, utilizando o ITB, nos faz sugerir a utilização deste procedimento na rotina ambulatorial de pacientes com DRC não dialisados. / The occurrence of cardiovascular diseases in patients with chronic kidney disease (CKD) is high, and the mortality rate from these pathologies can be up to 10 times greater in this group than in the general population, a fact that is even clearer when the GF rate reaches levels of less than 60 ml/min. This high occurrence may be put down to the association of the so-called traditional risk factors (common to the entire population) with non-traditional factors (common in patients with CKD). Lower limb obstructive arterial disease (LLOAD) is related to poor prognosis not only in patients undergoing dialysis therapy, but also those receiving transplants or conservative treatment. Besides, its early diagnosis is associated with suffering in other vascular beds such as the coronary and the carotid. In view of these observations, we decided to study the occurrence of LLOAD in a population of patients with CKD not in dialysis, using the ankle braquial index (ABI) and intermittent claudication (IC) as diagnostic methods, as well as assessing the relationship of certain risk factors among the groups with or without LLOAD. 72 patients were studied. All the patients were submitted to the ABI, LLOAD being diagnosed when the ABI < 0.9. The occurrence of LLOAD was 37.5% and only 48.1% of these patients had clinical symptoms compatible with IC. The patients with LLOAD were older (65.9 ± 13.0 vs. 54.6 ± 13.1 years of age), were more prone to coronary disease (37% vs. 11.1%) and used more 12 statins (40.7% vs. 15.5%). There was no difference as regards the dosage of reactive protein C among the groups with and without LLOAD. Analysis of logistic regression showed a relationship between the presence of LLOAD and age, low LDLc and IC. The high occurrence of LLOAD in patients with CKD not in dialysis was similar to that described by other authors and brings with it an important fact – that the majority of patients had no clinical symptoms. The possibility of early diagnosis of LLOAD in the asymptomatic phase, using ABI, leads us to suggest the use of this procedure in the routine attendance of outpatients with CKD not in dialysis.

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