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Estudo do desenvolvimento humano no Bairro Resistência (Vitória-ES)Ferreira, Deiwson Henrique Gomes 30 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-30 / This work aimed to study the human development in the neighborhood Resistência belonging to the region of São Pedro in the city of Vitória-ES, based on the calculation of the Municipal Human Development Index (HDI-M) and Living Conditions Index (LCI). The latter is an extension of the Human Development Index (HDI), covering more information, that is, while the HDI comprises only three dimensions: health, education and income, embodied in four indicators, the LCI incorporates the addition of these children and housing, total of 18 indicators. This study is necessary to obtain information relating to living conditions of local people in order to help the local public policies. Since this calculation can be done periodically, serving as a diagnosis and evaluation of policies implemented, indicating the areas where the greatest failures occur, thus signaling the need for public interventions in these areas for improving the quality of life of the community. The methodology used in the research was based adopted by João Pinheiro Foundation (FJP) and the Institute of Applied Economic Research (IPEA) of 1998, since the HDI-M and LCI were created by these two bodies. Data were collected by the application of 317 questionnaires in a sample of homes of neighborhood Resistência, statistically defined. The main findings were: 1 - The HDI-M of neighborhood Resistência found himself in the range of medium human development (0.5 <HDI-M <0.8) resulting in the value LCI 0.769 and studied the region remained in the range of high human development, (LCI> 0.8), and more specifically the order of 0.813. 2 - The size and longevity income they remained in the category of medium human development, while the size education remained in the category of high human development for the HDI-M. Already the areas education and income were the worst results they obtained in the LCI, both located in the range of medium human development, the other areas were found to be in the range of high human development. / O presente trabalho procurou estudar o desenvolvimento humano no bairro Resistência pertencente à região do São Pedro no município de Vitória-ES, com base no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e do Índice de Condições de Vida (ICV). Esse último é uma extensão do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), abrangendo mais informações, isto é, enquanto o IDH engloba apenas três dimensões: saúde, educação e renda, incorporadas em quatro indicadores, o ICV incorpora além destas a infância e habitação, totalizando 18 indicadores. Esse estudo se faz necessário para obter informações relacionadas às condições de vida da população local com o intuito de auxiliar nas políticas públicas locais. Sendo que este cálculo poderá ser feito periodicamente, servindo ainda como diagnóstico e avaliação das políticas implementadas, indicando as áreas onde ocorrem as maiores deficiências, sinalizando assim a necessidade de intervenções públicas nestas áreas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. A metodologia utilizada na pesquisa foi baseada na adotada pela Fundação João Pinheiro (FJP) e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) do ano de 1998, uma vez que, o IDH-M e o ICV foram criados por estes dois órgãos. Os dados foram levantados pela aplicação de 317 questionários em uma amostra de domicílios do bairro Resistência, estatisticamente definida. Os principais resultados encontrados foram: 1- O IDH-M do bairro Resistência encontrou-se na faixa de médio desenvolvimento humano, (0,5 < IDH-M < 0,8) resultando no valor 0,769 e o ICV da região estudada situou-se na faixa de elevado desenvolvimento humano, (ICV > 0,8), sendo mais precisamente da ordem de 0,813. 2- As dimensões longevidade e renda situaram-se na categoria de médio desenvolvimento humano, enquanto a dimensão educação situou-se na categoria de elevado desenvolvimento humano para o IDH-M. Já as áreas educação e renda foram as que obtiveram piores resultados no ICV, ambas situadas na faixa de médio desenvolvimento humano, as demais áreas situaram-se na faixa de alto desenvolvimento humano.
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Desenvolvimento rural sustentável e as condições de vida dos agricultores familiares na Zona da Mata mineira: os casos comparados de Tombos e Araponga / Sustainable rural development and the conditions of life of family farmers in the Zona da Mata mineira: cases compared to Tombos and ArapongaOliveira, Brasilina Elisete Reis de 06 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-06 / This work presents the results of a study on the potential for rural development and the
livelihoods of family farmers in Tombos and Araponga cities, both located in the Forest Zone
of Minas Gerais – Brazil. For that, two synthetic indicators were used: Rural Development
Index - IDR and Living Conditions Index - ICV. These indicators are based on the works of
Kageyama (2004 and 2008), Rambo et al. (2012) and Sepúlveda (2008). To calculate the IDR
were collected secondary data from the Population Censuses (2000 and 2010), Census of
Agriculture (2006) from the Brazilian Institute for Geography and Statistics – IBGE, Rural
Development Planes and others studies concerned to both cities mentioned. And to determine
the ICV were collected primary data applying questionnaires to the family farmers and
interviews were done with institutions´ agents and public agencies. This study promotes a
discussion about rural development in the course of time showing the new rurality that has
been debated by many researchers, government agencies and rural class´ representatives. The
essential of this debate is to understand the reality of rural population and construct
collectively programs and public policies that provide subsidies for the promotion of rural
development in the economic, social and environmental dimensions. Throughout the text, the
reader can follow the dynamics of sustainable rural development through the IDR and meet,
by the results of the ICV, the perception of farmers about their real living conditions. The
results obtained by IDR pointed a timid evolution in development in both surveyed cities. The
overall IDR for Tombos was 0.42 and 0.39 for Araponga, ranked respectively in Low and
Middle Low. Except the sub-indicator of environment others had results classified into
Medium Low, indicating a low potential for rural development. The presence of supporting
and fostering rural development institutions is recognized in both municipalities as important
instruments for the process of development in accordance with their legal representatives.
However, at the perception of family farmers the performance of the same is short in their
demands. This latter group believes that institutions must have their plans redesigned,
including a greater involvement of stakeholders in building policies and programs for rural
development. Regarding their living conditions, family farmers were satisfied, specially with
respect to housing, food, health and cultivable area. Now the related variables the
participation in social, political and institutional groups the indices found are ranked in
Middle Low and Low, indicating the difficulty in forming social capital and in building
networks, which would strengthen the family farmers and would contribute to the sustainable
rural development. / Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o potencial de desenvolvimento
rural e as condições de vida dos agricultores familiares dos municípios de Tombos e
Araponga, ambos localizados na Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto foram utilizados
dois indicadores sintéticos: o Índice de Desenvolvimento Rural – IDR e o Índice de
Condições de Vida – ICV. A base teórica dos referidos índices foram extraídos de Kageyama
(2004 e 2008), Rambo et. al. (2012) e Sepúlveda (2008). Para o cálculo do IDR foram
utilizados dados secundários coletados dos Censos Demográficos (2000 e 2010), Censo
Agropecuário (2006) do IBGE, no DATASUS, nos Planos de Desenvolvimento Rural e em
dissertações e teses dos dois municípios. Já para a apuração do ICV foram coletados dados
primários por meio da aplicação de questionários aos agricultores familiares e entrevistas
semi-estruturadas aos representantes de instituições e órgãos públicos dos municípios. O
trabalho apresenta uma base teórica que discute o desenvolvimento rural ao longo dos tempos
evidenciando a nova ruralidade que vem sendo debatidos por vários pesquisadores, órgãos
públicos e representantes da classe rural. O foco destes debates esta em compreender a
realidade da população rural e construir, coletivamente, políticas públicas e programas que
ofereçam subsídios para a promoção do desenvolvimento rural nas dimensões econômica,
social e ambiental. Ao longo do texto o leitor poderá acompanhar a dinâmica do
desenvolvimento rural sustentável por meio do IDR e conhecer, pelos resultados do ICV, a
percepção dos agricultores familiares acerca das suas reais condições de vida. Os resultados
apurados pelo IDR apontaram uma tímida evolução no desenvolvimento em ambos os
municípios pesquisados. O IDR geral para Tombos foi de 0,42 e para Araponga foi de 0,39,
classificados respectivamente em Médio e Médio Baixo. Com exceção ao sub-indicador de
meio ambiente os demais apresentaram resultados classificados em Médio Baixo, indicando
um potencial fraco para o desenvolvimento rural. A presença de instituições de apoio e
fomento ao desenvolvimento rural é reconhecida nos dois municípios como importantes
instrumentos para o processo de desenvolvimento segundo seus representantes legais. Porém,
na percepção dos agricultores familiares a atuação das mesmas está aquém das suas
demandas. Este último grupo acredita que as instituições precisam ter seus planos
reformulados, incluindo uma maior participação dos atores na construção das políticas e
programas para o desenvolvimento rural.
Com relação às suas condições de vida, os agricultores familiares demonstram satisfação,
principalmente com relação a moradia, alimentação, saúde e área cultivável. Já nas variáveis
relacionadas a participação em grupos sociais, políticos e institucionais os índices encontrados
estão classificados em Médio Baixo e Baixo, indicando dificuldade na formação de capital
social e na construção de redes, o que fortaleceria os agricultores familiares e contribuiria para
o desenvolvimento rural sustentável.
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Qualidade do emprego e condições de vida dos empregados assalariados rurais agrícolas e não agrícolas das mesorregiões mais e menos modernizadas do Estado de Minas Gerais : um estudo entre os anos 2000 a 2010Gandolfi, Maria Raquel Caixeta 26 February 2016 (has links)
This work aims to give a contribution to studies about employment quality and workforce life
conditions of people living in the rural megaregions of Minas Gerais, specially the paid
employee. The focus will be the megaregions of Minas Gerais, distinguished by more and less
modernization, in the cultivation of coffee, sugar cane and corn, considering both agricultural
employees and families. Taking into consideration the decrease of agricultural employment
occurred in the 2000 s and the growth of non-agricultural activities, giving rise to the New
Ruralism and the new forms of occupation for the paid job outside agriculture, a comparative
analyzes of job quality and life conditions for the non- and agricultural employees will be
made. The analyzes will indicate if the non-agricultural employment (ERNAs) leads to a
better quality of employment and life conditions, when compared to agricultural one. The
results obtained in this work indicate a better level of quality in the agricultural employment
for the employees living in the more modernized megaregions and with city residence; the
conditions are worse for the employees with rural residence working in the less modernized
megaregions. Agricultural employee life conditions were clearly better for those living in the
city and worse for those living in the rural area. In this sense, for the agricultural families and
employees the rural environment continues to reproduce more precarious conditions in
relation to the job, mainly in the poorer megaregions. On the other hand, for non-agricultural
employees, job quality index was better than for those agricultural, with the exception of
qualified employees living in the rural area of megaregion TMAP and Northwest of Minas
Gerais. However, the quality of non-agricultural employment was better for more traditional
activities, such as those performed in the more modernized megaregions industries, and it was
worse for more precarious activities such as paid domestic work (SDR) in the less modernized
megaregions. Life conditions were revealed better for all non-agricultural activities, when
compared to the agricultural ones, occurring improvement in all selected activities and
showing evolution in the mentioned decade. However, those conditions were worse in the less
modernized megaregions, and in terms of number, these regions received the largest number
of non-agricultural employees. Even presenting better life conditions, the non-agricultural
employees are concentrated in the poorer megaregions and in more precarious activities such
as paid domestic work (SDR). In conclusion, more than delve into the study of the impacts of
modernization in the paid job in Minas Gerais, this work aims to reveal if working conditions
(measured by IQE) and families life conditions (measured by ICV) in the rural area implied
improvement for non-agricultural employment in comparison with agricultural employment,
and if these changes implied in bigger rural development or if it emphasized more the
inequalities in rural areas in Minas Gerais. In this investigation the data from the IBGE 2000
and 2010 Demographic Census were used, in the construction of the IQE and ICV indexes,
based on the Balsadi (2005) methodology; for the definition of megaregions more and less
modernized the data from Censo Agropecuário and PAM were used. / Este trabalho tem como objetivo contribuir com os estudos em torno da qualidade do emprego
e condições de vida da força de trabalho residente no setor rural das Mesorregiões de Minas
Gerais, especificamente, o empregado assalariado. O recorte compreende as Mesorregiões de
Minas Gerais, separadas por mais e menos modernizadas nas culturas do café, cana-de-açúcar
e milho, envolvendo os empregados e as famílias agrícolas. Considerando a queda dos
empregos agrícolas ocorridos na década estudada e o crescimento das atividades não
agrícolas, considerando o novo rural e as novas formas de ocupação para o emprego
assalariado fora da agricultura, será realizada também uma análise comparativa da qualidade
do emprego e as condições de vida oferecidas a esses empregados agrícolas e não agrícolas,
destacando, a partir dos resultados, se os empregos rurais não agrícolas (ERNAs) se
consubstanciaram em maior qualidade do emprego e condições de vida quando comparados
aos agrícolas. Os resultados obtidos na tese apontam para uma maior qualidade do emprego
agrícola para os empregados nas Mesorregiões mais modernizadas, mas com residência
urbana, sendo piores para os empregados com domicilio rural e presentes nas Mesorregiões
menos modernizadas. As condições de vida dos empregados agrícolas também foram
nitidamente melhores para os empregados com domicílio urbano e piores para aqueles com
domicilio rural. Nesse sentido, para os empregados e famílias dos empregados agrícolas, o
setor rural continua reproduzindo condições mais precárias em relação ao emprego,
principalmente, nas Mesorregiões mais pobres. Já para os empregados das atividades não
agrícolas, a qualidade do emprego foi melhor que para os agrícolas, com exceção dos
empregados qualificados e com domicílio rural na Mesorregião TMAP e Noroeste de Minas.
Entretanto, a qualidade do emprego não agrícola foi melhor para as atividades mais
tradicionais, como a indústria das Mesorregiões mais modernizadas, e pior para as atividades
mais precárias, como serviços domésticos remunerados (SDR), por exemplo, nas
Mesorregiões menos modernizadas. As condições de vida se mostraram mais elevadas para
todas as atividades não agrícolas, quando comparadas às agrícolas, ocorrendo melhora em
todas as atividades selecionadas, o que representa uma evolução na década, continuando,
porém, sendo piores para as Mesorregiões menos modernizadas e que, em volume,
absorveram o maior número de empregados não agrícolas. Assim, mesmo apresentando
condições de vida melhores, os assalariados não agrícolas estão concentrados em maior
número nas Mesorregiões mais pobres e nas atividades mais precárias como, principalmente,
nos SDR, e serviços. Em síntese, mais que aprofundar o estudo dos impactos da
modernização no emprego assalariado de Minas Gerais, este trabalho busca evidenciar se as
condições de trabalho (medido pelo IQE) e condições de vida das famílias (medido pelo ICV)
no meio rural significaram melhoras para os empregos não agrícolas, em comparação aos
agrícolas, e se essas mudanças implicaram em maior desenvolvimento rural ou se acentuaram
ainda mais as desigualdades no meio rural mineiro. Foram utilizados na investigação os dados
do Censo Demográfico de 2000 e 2010 do IBGE, para a construção dos índices do IQE e do
ICV, fundamentados na metodologia de Balsadi (2005), e o Censo Agropecuário e PAM, para
a definição das Mesorregiões mais e menos modernizadas. / Doutor em Economia
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