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Simulação dinâmica do Centro de Reabilitação do Norte e análise de soluções energéticas alternativas : trabalho realizado na EFACEC-Engenharia e Sistemas

Pestana, Edgar de Assunção January 2012 (has links)
Estágio realizado na Efacec e orientado pelo Eng. Octávio Lourenço / Tese de mestrado integrado. Engenharia Mecânica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2012
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Identification of energetically efficient mature cows and characterization of biological differences between efficient and inefficient cows / Identificação de vacas energeticamente eficientes e caracterização de diferenças biológicas entre vacas eficientes e ineficientes

Reis, Bárbara Roqueto dos 11 January 2019 (has links)
Beef cows classified as efficient utilize less resources to achieve the same output than inefficient animals in a sustainable environment. The objective of this study was to utilize a mathematical model to identify beef cows that use energy more efficiently to support maintenance requirements and calf growth based an energy efficiency index (EEI). The EEI was computed as the ratio of metabolizable energy requirements (MER) of the cow to weaning weight of the calf. Data were collected from one herd of 69 Angus crossbred cows over two consecutive years for a performance experiment. The EEI was used to rank the cows for efficiency, cows with low EEI are more efficient because they require less metabolizable energy for the same calf weaning weight. After the cows were ranked in year 1, low (n=8) and high (n=8) EEI cows were selected for an energy metabolism experiment during late lactation and late gestation in year 2. Relationships among performance and efficiency traits were computed with PROC CORR of SAS. Metabolism experiment data were analyzed as a randomized complete block design using PROC MIXED of SAS with side of barn as the random blocking factor. Correlation coefficients were considered different from zero and LSmeans were considered different at P < 0.05. The EEI was strongly negatively correlated (P < 0.05) with model predicted peak milk and calf weaning weight, and moderately, positively correlated (P < 0.05) with cow body weight in both years such that more efficient cows weaned heavier calves and had lesser body weight. Energy efficiency index was moderately, positively correlated (P < 0.05) among years indicating that those cows ranked as efficient in one year tend to be more efficient cows in subsequent years. Low EEI cows had lesser (P < 0.05) dry matter digestibility during late lactation, but not during late gestation than high EEI cows. There were no differences in energy metabolism between low and high EEI cows during late lactation or late gestation. In conclusion, more efficient cows based on EEI wean heavier calves and require less energy but the mechanism by which low EEI cows are more efficient does not appear to be differences in the energy partitioning. / Vacas de corte classificadas como eficientes utilizam menos recursos para obter o mesmo resultados que animais ineficientes em um ambiente sustentável. O objetivo do presente estudo foi a utilização de um modelo matemático para identificar vacas de corte que utilizam energia de forma mais eficiente para suportar sua exigência de mantença e a exigência de crescimento do bezerro baseado no índice de eficiência energética (IEE). O Índice de eficiência energética foi computado como a relação entre a exigência de mantença da vaca e o peso do bezerro ao desmame. Foram utilizadas 69 vacas cruzadas da raça Angus durante dois anos consecutivos para um experimento de desempenho. As vacas foram ranqueadas pelo IEE, vacas com menor IEE são mais eficientes, pois necessitam de menos energia metabolizável para o mesmo peso ao desmame de bezerros. Após os animais serem ranqueadas por eficiência no ano 1, vacas com baixo (n=8) e alto (n=8) EEI foram selecionas para um experimento de metabolismo energético durante o fim da lactação e fim da gestação no segundo ano. Foi utilizado o PROC CORR do SAS para as análises de desempenho e eficiência. As interpretações dos resultados do experimento de metabolismo foram realizadas utilizando o PROC MIXED do SAS sendo o lado da baia como efeito aleatório do bloco. Os coeficientes de correlação foram considerados diferente de zero e a medias foram consideradas diferentes quando P<0.05. O índice de eficiência energética foi negativamente correlacionado (P<0.05) com o pico de leite predito pelo modelo e com o peso do bezerro ao desmame, e teve o correlação positiva moderada (P<0.05) com o peso corporal das vacas nos dois anos de estudo, vacas mais eficientes desmamaram bezerros mais pesados e possuem menor peso corporal. Entre os anos, EEI apresentou uma correlação positiva moderada (P<0.05) indicando que as vacas consideradas eficientes tendem a ser eficientes nos próximos anos. Vacas com baixo IEE apresentaram (P<0.05) menor digestibilidade da matéria seca durante o fim da lactação em relação as vacas com alto IEE, porém, não apresentaram diferenças durante o fim da gestação. Vacas com baixo e alto IEE não apresentaram diferença estatística em relação ao metabolismo energético durante o fim da gestação e lactação. Como conclusão, vacas eficientes baseada no IEE desmamam bezerros mais pesados e necessitam de menor quantidade de energia, entretanto, o mecanismo pelo qual vacas com menor IEE se apresentam mais eficientes não se apresenta relacionado com as diferenças no particionamento de energia.
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Sustentabilidade de sistemas de produção em sucessão entre hortaliças e plantas medicinais / Sustainability of succession systems between vegetables and medicinal plants

Oliveira, Sthefani Gonçalves de 06 November 2017 (has links)
Submitted by Sthefani Gonçalves de Oliveira null (sthefanigoncalves@hotmail.com) on 2017-12-08T16:14:04Z No. of bitstreams: 1 Tese Sthefani - Completo.pdf: 1720487 bytes, checksum: 65dca9ce1a6bd515a6b04ca6a2e4e6ce (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Lucia Martins Frederico null (mlucia@fca.unesp.br) on 2017-12-11T12:29:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_sg_dr_bot_int..pdf: 1720487 bytes, checksum: 65dca9ce1a6bd515a6b04ca6a2e4e6ce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-11T12:29:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_sg_dr_bot_int..pdf: 1720487 bytes, checksum: 65dca9ce1a6bd515a6b04ca6a2e4e6ce (MD5) Previous issue date: 2017-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A sucessão de culturas em curto período de tempo é comum entre os produtores de hortaliça, cujo objetivo é otimizar o uso da área. As espécies em sucessão podem contribuir para a redução de pragas, doenças e aumentar a produtividade das culturas, validando os sistemas diversificados. Assim, com este trabalho objetivou-se avaliar a sustentabilidade dos sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais por meio do desenvolvimento do Índice de Eficiência de Sucessão das culturas (IES), bem como avaliar o potencial de sucessão das culturas antecessoras à alface, e análise do ciclo de vida (ACV). O potencial da sucessão de hortaliças e plantas medicinais foi realizado em condições de campo na Fazenda Experimental São Manuel, FCA/UNESP, Campus Botucatu. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos consistiram na sucessão de alfaces em áreas de cultivo de beterraba (T1), calêndula (T2), ervilha-torta (T3), rúcula (T4), manjericão (T5) e alface (T6). As características foram avaliadas aproximadamente 30 dias após o transplante das mudas de alface em campo, sendo massa da parte aérea fresca (g), diâmetro das plantas (cm) e produtividade (kg ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, no software ASSISTAT 7.7 Beta. Nesta tese, foi proposto o desenvolvimento do Índice de Eficiência da Sucessão das culturas (IES). Esse se baseia no favorecimento ou não da produtividade das culturas em sucessão. Após a coleta dos dados de produtividade das culturas, foi realizado a aplicação do índice de eficiência da sucessão das culturas e posterior interpretação dos resultados e validação da eficiência dos sistemas de cultivo com as demais características analisadas. Propõe-se que para calcular o IES, utiliza-se a fórmula: IES = ((As/Ass) + (Bs/Bss))/N. Em que, As é a produtividade da cultura “A” em sucessão; Bs é a produtividade da cultura “B” em sucessão; Ass, a produtividade da cultura “A” sem sucessão e; Bss, a produtividade da cultura “B” sem sucessão e; N o número de espécies envolvidas na sucessão. A sucessão é eficiente quando o IES for maior que 1,0, tendendo a 2,0, prejudicial quando inferior a 1,0, tendendo a zero e quanto mais próximo a 1,0 significa que o sistema de sucessão foi neutro. Ao final do experiemnto, foi realizada a Análise de Ciclo de Vida (ACV), no departamento de Ciência Agrária da Universidade de Bolonha-Italia. A análise foi realizada utilizando o softwase SimaPro 8.3.0.0. Pode-se concluir que a beterraba e a rúcula foram eficientes como antecessoras e como sucessoras da cultura da alface, a ervilha-torta e calêndula não se mostraram eficientes nesse sistema de cultivo. O IES se apresentou eficiente, uma vez que teve coerência com os dados fitotécnicos das culturas estudadas. Nos sistemas de cultivo culturas antecessoras o fator insumo foi o que mais afetou o impacto ambiental e em cultivo alface em sucessão e culturas em sucessão foi o viveiro de mudas o que mais afetou.
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Sustentabilidade de sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais / Sustainability of succession systems between vegetables and medicinal plants

Oliveira, Sthefani Gonçalves 06 November 2017 (has links)
Submitted by Sthefani Gonçalves de Oliveira null (sthefanigoncalves@hotmail.com) on 2017-12-20T19:38:31Z No. of bitstreams: 1 Tese Sthefani1.pdf: 1584747 bytes, checksum: f956308fdc2baf0a29a412f0800d720b (MD5) / Submitted by Sthefani Gonçalves de Oliveira null (sthefanigoncalves@hotmail.com) on 2017-12-21T12:31:26Z No. of bitstreams: 1 Tese Sthefani1.pdf: 1584747 bytes, checksum: f956308fdc2baf0a29a412f0800d720b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Lucia Martins Frederico null (mlucia@fca.unesp.br) on 2018-01-26T15:59:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Sthefani1.pdf: 1584747 bytes, checksum: f956308fdc2baf0a29a412f0800d720b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-26T15:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Sthefani1.pdf: 1584747 bytes, checksum: f956308fdc2baf0a29a412f0800d720b (MD5) Previous issue date: 2017-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A sucessão de culturas em curto período de tempo é comum entre os produtores de hortaliça, cujo objetivo é otimizar o uso da área. As espécies em sucessão podem contribuir para a redução de pragas, doenças e aumentar a produtividade das culturas, validando os sistemas diversificados. Assim, com este trabalho objetivou-se avaliar a sustentabilidade dos sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais por meio do desenvolvimento do Índice de Eficiência de Sucessão das culturas (IES), bem como avaliar o potencial de sucessão das culturas antecessoras à alface, e análise do ciclo de vida (ACV). O potencial da sucessão de hortaliças e plantas medicinais foi realizado em condições de campo na Fazenda Experimental São Manuel, FCA/UNESP, Campus Botucatu. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos consistiram na sucessão de alfaces em áreas de cultivo de beterraba (T1), calêndula (T2), ervilha-torta (T3), rúcula (T4), manjericão (T5) e alface (T6). As características foram avaliadas aproximadamente 30 dias após o transplante das mudas de alface em campo, sendo massa da parte aérea fresca (g), diâmetro das plantas (cm) e produtividade (kg ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, no software ASSISTAT 7.7 Beta. Nesta tese, foi proposto o desenvolvimento do Índice de Eficiência da Sucessão das culturas (IES). Esse se baseia no favorecimento ou não da produtividade das culturas em sucessão. Após a coleta dos dados de produtividade das culturas, foi realizado a aplicação do índice de eficiência da sucessão das culturas e posterior interpretação dos resultados e validação da eficiência dos sistemas de cultivo com as demais características analisadas. Propõe-se que para calcular o IES, utiliza-se a fórmula: IES = ((As/Ass) + (Bs/Bss))/N. Em que, As é a produtividade da cultura “A” em sucessão; Bs é a produtividade da cultura “B” em sucessão; Ass, a produtividade da cultura “A” sem sucessão e; Bss, a produtividade da cultura “B” sem sucessão e; N o número de espécies envolvidas na sucessão. A sucessão é eficiente quando o IES for maior que 1,0, tendendo a 2,0, prejudicial quando inferior a 1,0, tendendo a zero e quanto mais próximo a 1,0 significa que o sistema de sucessão foi neutro. Ao final do experiemnto, foi realizada a Análise de Ciclo de Vida (ACV), no departamento de Ciência Agrária da Universidade de Bolonha-Italia. A análise foi realizada utilizando o softwase SimaPro 8.3.0.0. Pode-se concluir que a beterraba e a rúcula foram eficientes como antecessoras e como sucessoras da cultura da alface, a ervilha-torta e calêndula não se mostraram eficientes nesse sistema de cultivo. O IES se apresentou eficiente, uma vez que teve coerência com os dados fitotécnicos das culturas estudadas. Nos sistemas de cultivo culturas antecessoras o fator insumo foi o que mais afetou o impacto ambiental e em cultivo alface em sucessão e culturas em sucessão foi o viveiro de mudas o que mais afetou.
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Sustentabilidade de sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais /

Oliveira, Sthefani Gonçalves January 2017 (has links)
Orientador: Filipe Pereira Giardini Bonfim / Resumo: A sucessão de culturas em curto período de tempo é comum entre os produtores de hortaliça, cujo objetivo é otimizar o uso da área. As espécies em sucessão podem contribuir para a redução de pragas, doenças e aumentar a produtividade das culturas, validando os sistemas diversificados. Assim, com este trabalho objetivou-se avaliar a sustentabilidade dos sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais por meio do desenvolvimento do Índice de Eficiência de Sucessão das culturas (IES), bem como avaliar o potencial de sucessão das culturas antecessoras à alface, e análise do ciclo de vida (ACV). O potencial da sucessão de hortaliças e plantas medicinais foi realizado em condições de campo na Fazenda Experimental São Manuel, FCA/UNESP, Campus Botucatu. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos consistiram na sucessão de alfaces em áreas de cultivo de beterraba (T1), calêndula (T2), ervilha-torta (T3), rúcula (T4), manjericão (T5) e alface (T6). As características foram avaliadas aproximadamente 30 dias após o transplante das mudas de alface em campo, sendo massa da parte aérea fresca (g), diâmetro das plantas (cm) e produtividade (kg ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, no software ASSISTAT 7.7 Beta. Nesta tese, foi proposto o desenvolvimento do Índice de Eficiência da Sucessão das culturas (IES). Esse se baseia no favore... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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\"Influência genotípica na absorção, utilização e na toxidez de manganês na soja\" / Genotypic influence on the absorption, use and toxicity of manganese by soybean.

Lavres Junior, José 28 February 2007 (has links)
Enquanto a toxidez de manganês (Mn) pode ser um problema comum nas regiões tropicais com predominância de solos ácidos, a deficiência deste nutriente, relatada em diversas espécies vegetais, tem sido atribuída principalmente ao uso excessivo de calcário. O estudo foi desenvolvido em casa-de-vegetação e teve como objetivo avaliar as causas de maior tolerância à toxidez de manganês e susceptibilidade à deficiência. Os cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] Santa Rosa, IAC-15 e IAC-Foscarin 31 foram desenvolvidos em solução nutritiva (pH 4,97) com cinco níveis de Mn (0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 10,0 µmol/L), nos experimentos de eficiência de absorção e de uso (experimento 1), enquanto que para o estudo de tolerância ao excesso (experimento 2), as doses foram de 2,0; 100,0; 150,0; 200,0 e 250,0 µmol/L. Para as observações de anatomia e ultraestrutura (experimento 3), foram utilizadas três concentrações de Mn na solução nutritiva: 0,5; 2,0 (controle) e 200,0 µmol/L. O delineamento estatístico foi o de blocos completos ao acaso em esquema fatorial 5x3 (cinco doses de Mn e três cultivares), com três repetições. No experimento 1, os sintomas visuais de deficiência manifestaram-se, nos três cultivares, a partir do décimo dia após o início dos tratamentos, no estádio V3. Na condição do fornecimento das duas mais baixas doses, tanto as folhas inferiores quanto as superiores exibiram os sintomas de carência. As faixas de valores de concentração de Mn no tecido associadas à deficiência variaram entre 9 a 16 mg/kg nas folhas superiores e entre 15 a 26 mg/kg nas folhas inferiores. Ocorreu interação significativa entre as doses de Mn e os cultivares de soja para as produções de massa seca da parte aérea, de raízes e total. Para a produção de grãos e pericarpos constatou-se significância para as doses de Mn somente para IAC-15 e Santa Rosa. O cultivar IAC-Foscarin 31 não apresentou resposta às doses de Mn fornecidas, porém, mostrou-se eficiente na utilização de Mn para a produção de grãos. Os índices de eficiência de produção de grãos (IEP) calculados para IAC-Foscarin 31 (Mn-eficiente IEP>1,0), IAC-15 e Santa Rosa (Mn-pouco eficiente 0,5<IEP<1,0) foram, respectivamente, de 1,41; 0,78 e 0,66. Apesar do menor comprimento e superfície total de raízes produzidos pelo cultivar IAC-Foscarin 31, na condição de baixo suprimento de Mn, o acúmulo de Mn nas raízes, nos grãos e nas plantas foi superior ao dos demais cultivares. Os cultivares apresentaram comportamentos distintos na absorção de Mn, sendo o IAC-Foscarin 31 o mais eficiente na absorção (maior Vmax e menores valores de Km e Cmin) e o Santa Rosa o menos eficiente (menor valor de Vmax e maiores valores de Km e Cmin). No experimento 2, os cultivares IAC-15 e Santa Rosa exibiram sintomas visuais de toxidez de Mn. Os teores de Mn nas folhas associados ao excesso foram de 1.000,0 mg/kg. Entretanto, o IAC-15 apresentou maior produção de grãos e de massa seca da parte aérea, acompanhado pelo IAC-Foscarin 31 (intermediário) e o Santa Rosa (menor produção). O maior comprimento total de raízes, as maiores produções de massa seca de raízes e acúmulo de Mn neste tecido conferiram ao IAC-Foscarin 31 maior tolerância ao excesso de Mn na solução. A taxa de crescimento absoluto do sistema radicular, no início do desenvolvimento das plantas, pode conferir maior eficiência de absorção e maior tolerância ao excesso do elemento. As quantidades de Mn absorvidas no simplasto e apoplasto variaram entre os cultivares. A organização das células do mesófilo foliar (células parenquimáticas), do córtex radicular e das ultraestruturas celulares, como os cloroplastos, grãos de amido e glóbulos de lipídios é afetada pelas desordens nutricionais em Mn, principalmente, no cultivar IAC-15 e Santa Rosa. Há evidencias nas diferenças genotípicas entre os cultivares e que vários mecanismos atuam conjuntamente tanto na eficiência de absorção do Mn, em condição de baixa disponibilidade no substrato, quanto na capacidade de tolerar níveis excessivos do metal. / Manganese (Mn) toxicity may be a major constraint for crop production in acid soils of tropical countries. Nevertheless, deficiency has been recognized as a worldwide nutritional disorder frequently related to excessive lime. A greenhouse experiment was carried out with the objective of evaluating the efficiency of uptake of manganese and use in three-soybean cultivars [Glycine max (L.) Merrill] as well as their tolerance to manganese excess. Cultivars (Santa Rosa, IAC-15 and IAC-Foscarin 31) were evaluated under five rates of Mn (0.5; 1.0; 2.0; 4.0 and 10.0 µmol/L) in the nutrient solution (pH = 4.97) with respect to efficiency of uptake and of use. Other experiment was carried out with the objective of evaluating tolerance to manganese in the same cultivars when grown at five doses (2.0; 100.0; 150.0; 200.0 and 250.0 µmol/L). For anatomical and ultrastructures studies the Mn doses tested were 0.5; 2.0 (control) and 200.0 µmol/L. The experimental design was a 5x3 factorial of five Mn doses and three cultivars, set in a randomized block, with three replications. In experiment 1, visual symptoms of Mn deficiency (in both upper and lower leaves at the two lowest rates), started at the 10th day after transplanting of the three cultivars, at the V3 vegetative growth stage. The average of Mn concentration in the deficient upper leaves was close to 9 to 16 mg/kg, ranging from 15 to 26 mg/kg in the lower ones. Results showed significant interaction of Mn rates and cultivars with the dry matter of the tops, roots and total. Mn rates promoted increase in grain and pericarps yield only on IAC-15 and Santa Rosa cultivars. IAC-Foscarin 31 did not show grain yield responses to Mn supply. However, the indices (grain yield efficiency index) calculated for IAC-Foscarin 31, IAC-15 and Santa Rosa were, respectively, of 1.41; 0.78 and 0.66. They were therefore classified as Mn-Efficient (IEP>1.0) and of Mn-intermediate efficiency use (0.5<IEP<1.0). Although IAC-Foscarin 31 presented the lowest total root length and total root surface of the three cultivars even at low Mn doses, it had higher amount of Mn in roots, grains and whole plant than the other cultivars. The cultivars had distinct behavior in absorption of Mn. IAC-Foscarin 31 was more efficient. It showed higher Vmax and lower Km and Cmin than Santa Rosa and IAC-15. In experiment 2, IAC-15 and Santa Rosa leaves showed visual symptoms of Mn toxicity. The average Mn concentration in these leaf blades was close to 1,000.0 mg/kg. Nevertheless, IAC-15 had grain and dry matter in tops higher than IAC-Foscarin 31 (intermediate yield) and Santa Rosa. The highest total root length and root dry matter yield as well as root Mn content in IAC-Foscarin 31 contributes to explain differences in tolerance to Mn excess. The root absolute growth rate, at beginning of vegetative growth, may confer Mn uptake efficiency and tolerance as well. Total, symplastic and apoplastic Mn absorption varied among the three soybean genotypes. The effects of manganese deficiency and toxicity on the morphology of the roots (cortex, stele and vascular cylinder) and leaves (mesophyll tissues) and ultrastructure, like chloroplasts and its starch grains and lipid globules showed distinct degrees for the cultivars, being IAC-15 and Santa Rosa more affected. There are clear evidences of genotypics differences among the cultivars and that joint mechanisms are involved in the efficiency of absorption of low Mn, in the substrate, as well as in the tolerance to high levels.
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Sustentabilidade de sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais /

Oliveira, Sthefani Gonçalves de, 1988. January 2017 (has links)
Orientador: Filipe Pereira Giardini Bonfim / Banca: Gabriela Granghelli Gonçalves / Banca: Santino Seabra Junior / Banca: Anastácia Fontanetti / Banca: Isabela Cristina Gomes Honório / Resumo: A sucessão de culturas em curto período de tempo é comum entre os produtores de hortaliça, cujo objetivo é otimizar o uso da área. As espécies em sucessão podem contribuir para a redução de pragas, doenças e aumentar a produtividade das culturas, validando os sistemas diversificados. Assim, com este trabalho objetivou-se avaliar a sustentabilidade dos sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais por meio do desenvolvimento do Índice de Eficiência de Sucessão das culturas (IES), bem como avaliar o potencial de sucessão das culturas antecessoras à alface, e análise do ciclo de vida (ACV). O potencial da sucessão de hortaliças e plantas medicinais foi realizado em condições de campo na Fazenda Experimental São Manuel, FCA/UNESP, Campus Botucatu. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos consistiram na sucessão de alfaces em áreas de cultivo de beterraba (T1), calêndula (T2), ervilha-torta (T3), rúcula (T4), manjericão (T5) e alface (T6). As características foram avaliadas aproximadamente 30 dias após o transplante das mudas de alface em campo, sendo massa da parte aérea fresca (g), diâmetro das plantas (cm) e produtividade (kg ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, no software ASSISTAT 7.7 Beta. Nesta tese, foi proposto o desenvolvimento do Índice de Eficiência da Sucessão das culturas (IES). Esse se baseia no favore... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The succession of crops in a short period of time is common among vegetable growers, whose objective is to optimize the use of the area. Species in succession may contribute to pest reduction, disease and increase crop productivity, validating diversified systems. The objective of this work was to evaluate the sustainability of the succession systems between vegetables and medicinal plants through the development of the Succession Efficiency Index of crops (IES), as well as to evaluate the succession potential of the predecessor crops to lettuce, and life cycle analysis (LCA). The potential of the succession of vegetables and medicinal plants was carried out under field conditions at the Experimental Farm São Manuel, FCA / UNESP, Campus Botucatu. The experimental design was in randomized blocks, with six treatments and four blocks. The treatments consisted in the succession of lettuces in beet (T1), marigold (T2), pea (T3), arugula (T4), basil (T5) and lettuce (T6). The characteristics were evaluated approximately 30 days after the transplanting of lettuce seedlings in the field, being the fresh aerial part (g), plant diameter (cm) and productivity (kg ha-1). The data were submitted to analysis of variance and the means were compared by the Tukey test at 5% probability in the ASSISTAT 7.7 Beta software. In this thesis, it was proposed the development of the Efficiency Index of the Succession of Cultures (IES). This is based on favoring or not the productivity of crops in succession. After the crop yield data were collected, the efficiency index of the succession of the crops and subsequent interpretation of the results and validation of the efficiency of the cropping systems were applied with the ... / Doutor
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\"Influência genotípica na absorção, utilização e na toxidez de manganês na soja\" / Genotypic influence on the absorption, use and toxicity of manganese by soybean.

José Lavres Junior 28 February 2007 (has links)
Enquanto a toxidez de manganês (Mn) pode ser um problema comum nas regiões tropicais com predominância de solos ácidos, a deficiência deste nutriente, relatada em diversas espécies vegetais, tem sido atribuída principalmente ao uso excessivo de calcário. O estudo foi desenvolvido em casa-de-vegetação e teve como objetivo avaliar as causas de maior tolerância à toxidez de manganês e susceptibilidade à deficiência. Os cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] Santa Rosa, IAC-15 e IAC-Foscarin 31 foram desenvolvidos em solução nutritiva (pH 4,97) com cinco níveis de Mn (0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 10,0 µmol/L), nos experimentos de eficiência de absorção e de uso (experimento 1), enquanto que para o estudo de tolerância ao excesso (experimento 2), as doses foram de 2,0; 100,0; 150,0; 200,0 e 250,0 µmol/L. Para as observações de anatomia e ultraestrutura (experimento 3), foram utilizadas três concentrações de Mn na solução nutritiva: 0,5; 2,0 (controle) e 200,0 µmol/L. O delineamento estatístico foi o de blocos completos ao acaso em esquema fatorial 5x3 (cinco doses de Mn e três cultivares), com três repetições. No experimento 1, os sintomas visuais de deficiência manifestaram-se, nos três cultivares, a partir do décimo dia após o início dos tratamentos, no estádio V3. Na condição do fornecimento das duas mais baixas doses, tanto as folhas inferiores quanto as superiores exibiram os sintomas de carência. As faixas de valores de concentração de Mn no tecido associadas à deficiência variaram entre 9 a 16 mg/kg nas folhas superiores e entre 15 a 26 mg/kg nas folhas inferiores. Ocorreu interação significativa entre as doses de Mn e os cultivares de soja para as produções de massa seca da parte aérea, de raízes e total. Para a produção de grãos e pericarpos constatou-se significância para as doses de Mn somente para IAC-15 e Santa Rosa. O cultivar IAC-Foscarin 31 não apresentou resposta às doses de Mn fornecidas, porém, mostrou-se eficiente na utilização de Mn para a produção de grãos. Os índices de eficiência de produção de grãos (IEP) calculados para IAC-Foscarin 31 (Mn-eficiente IEP>1,0), IAC-15 e Santa Rosa (Mn-pouco eficiente 0,5<IEP<1,0) foram, respectivamente, de 1,41; 0,78 e 0,66. Apesar do menor comprimento e superfície total de raízes produzidos pelo cultivar IAC-Foscarin 31, na condição de baixo suprimento de Mn, o acúmulo de Mn nas raízes, nos grãos e nas plantas foi superior ao dos demais cultivares. Os cultivares apresentaram comportamentos distintos na absorção de Mn, sendo o IAC-Foscarin 31 o mais eficiente na absorção (maior Vmax e menores valores de Km e Cmin) e o Santa Rosa o menos eficiente (menor valor de Vmax e maiores valores de Km e Cmin). No experimento 2, os cultivares IAC-15 e Santa Rosa exibiram sintomas visuais de toxidez de Mn. Os teores de Mn nas folhas associados ao excesso foram de 1.000,0 mg/kg. Entretanto, o IAC-15 apresentou maior produção de grãos e de massa seca da parte aérea, acompanhado pelo IAC-Foscarin 31 (intermediário) e o Santa Rosa (menor produção). O maior comprimento total de raízes, as maiores produções de massa seca de raízes e acúmulo de Mn neste tecido conferiram ao IAC-Foscarin 31 maior tolerância ao excesso de Mn na solução. A taxa de crescimento absoluto do sistema radicular, no início do desenvolvimento das plantas, pode conferir maior eficiência de absorção e maior tolerância ao excesso do elemento. As quantidades de Mn absorvidas no simplasto e apoplasto variaram entre os cultivares. A organização das células do mesófilo foliar (células parenquimáticas), do córtex radicular e das ultraestruturas celulares, como os cloroplastos, grãos de amido e glóbulos de lipídios é afetada pelas desordens nutricionais em Mn, principalmente, no cultivar IAC-15 e Santa Rosa. Há evidencias nas diferenças genotípicas entre os cultivares e que vários mecanismos atuam conjuntamente tanto na eficiência de absorção do Mn, em condição de baixa disponibilidade no substrato, quanto na capacidade de tolerar níveis excessivos do metal. / Manganese (Mn) toxicity may be a major constraint for crop production in acid soils of tropical countries. Nevertheless, deficiency has been recognized as a worldwide nutritional disorder frequently related to excessive lime. A greenhouse experiment was carried out with the objective of evaluating the efficiency of uptake of manganese and use in three-soybean cultivars [Glycine max (L.) Merrill] as well as their tolerance to manganese excess. Cultivars (Santa Rosa, IAC-15 and IAC-Foscarin 31) were evaluated under five rates of Mn (0.5; 1.0; 2.0; 4.0 and 10.0 µmol/L) in the nutrient solution (pH = 4.97) with respect to efficiency of uptake and of use. Other experiment was carried out with the objective of evaluating tolerance to manganese in the same cultivars when grown at five doses (2.0; 100.0; 150.0; 200.0 and 250.0 µmol/L). For anatomical and ultrastructures studies the Mn doses tested were 0.5; 2.0 (control) and 200.0 µmol/L. The experimental design was a 5x3 factorial of five Mn doses and three cultivars, set in a randomized block, with three replications. In experiment 1, visual symptoms of Mn deficiency (in both upper and lower leaves at the two lowest rates), started at the 10th day after transplanting of the three cultivars, at the V3 vegetative growth stage. The average of Mn concentration in the deficient upper leaves was close to 9 to 16 mg/kg, ranging from 15 to 26 mg/kg in the lower ones. Results showed significant interaction of Mn rates and cultivars with the dry matter of the tops, roots and total. Mn rates promoted increase in grain and pericarps yield only on IAC-15 and Santa Rosa cultivars. IAC-Foscarin 31 did not show grain yield responses to Mn supply. However, the indices (grain yield efficiency index) calculated for IAC-Foscarin 31, IAC-15 and Santa Rosa were, respectively, of 1.41; 0.78 and 0.66. They were therefore classified as Mn-Efficient (IEP>1.0) and of Mn-intermediate efficiency use (0.5<IEP<1.0). Although IAC-Foscarin 31 presented the lowest total root length and total root surface of the three cultivars even at low Mn doses, it had higher amount of Mn in roots, grains and whole plant than the other cultivars. The cultivars had distinct behavior in absorption of Mn. IAC-Foscarin 31 was more efficient. It showed higher Vmax and lower Km and Cmin than Santa Rosa and IAC-15. In experiment 2, IAC-15 and Santa Rosa leaves showed visual symptoms of Mn toxicity. The average Mn concentration in these leaf blades was close to 1,000.0 mg/kg. Nevertheless, IAC-15 had grain and dry matter in tops higher than IAC-Foscarin 31 (intermediate yield) and Santa Rosa. The highest total root length and root dry matter yield as well as root Mn content in IAC-Foscarin 31 contributes to explain differences in tolerance to Mn excess. The root absolute growth rate, at beginning of vegetative growth, may confer Mn uptake efficiency and tolerance as well. Total, symplastic and apoplastic Mn absorption varied among the three soybean genotypes. The effects of manganese deficiency and toxicity on the morphology of the roots (cortex, stele and vascular cylinder) and leaves (mesophyll tissues) and ultrastructure, like chloroplasts and its starch grains and lipid globules showed distinct degrees for the cultivars, being IAC-15 and Santa Rosa more affected. There are clear evidences of genotypics differences among the cultivars and that joint mechanisms are involved in the efficiency of absorption of low Mn, in the substrate, as well as in the tolerance to high levels.
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Pesquisa e desenvolvimento como ferramenta das políticas públicas nacionais de ciência e tecnologia : Um estudo de caso da eficiência da Lei de Informática na Zona Franca de Manaus por meio da análise envoltória de dados

Cavalcante, Marcelo Clinger Vieira, 92-98156-0115 07 December 2017 (has links)
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In the literature, it is observed that the efficiency of Asian national systems related to R&D activities is obtained by using Data Envelopment Analysis (DEA). Therefore, the objective of this research was to analyze the efficiency of R&D activities coming under Law No. 8,387 using DEA. Amount invested, project duration and staff worked hours are considered input indicators while the amount of articles, patents and the development or improvement of products, processes or computer programs were the output indicators. Based on the input-oriented model developed by Chorner, Banker and Cooper (BCC), the average efficiency was 31.29% for 311 projects executed between 2011 and 2013, of which only 5.8% were efficient. These values indicate a low efficiency of R&D activities coming from Informatics Law in the Western Amazon. It was observed that projects totally executed by the companies were more efficient than the projects carried out by accredited institutions (in full or in part) and the projects that generated articles were more efficient than the other output possibilities. In General, it was observed that investments derived from the counterpart of Law No. 8,387/1991 generated few outputs and results in the majority of them low technical and scientific impact, with emphasis on nontechnological innovations, a result not intended by Law. Therefore, such findings are concerning for a public policy in place for more than 25 years. In order to obtain effective results, the State, as an S&T strategy in the Western Amazon, can redirect the actions of the private initiative so that the objectives pursued by the legislation are achieved. / Por meio das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), pode-se realizar o estudo de novos fenômenos bem como desenvolver inovações tecnológicas. Por causa desta última característica, tais atividades são um dos principais mecanismos das políticas públicas de Ciência e Tecnologia que visam o desenvolvimento econômico. Nacionalmente, pode-se destacar a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, que concede incentivos fiscais às empresas fabricantes de bens de informática instaladas na Zona Franca de Manaus desde que executem atividades de P&D na Amazônia Ocidental. Uma das principais lacunas no entendimento deste tipo de política pública é a eficiência na qual os recursos utilizados como insumos geram os resultados esperados de C&T. Na literatura, observa-se que a eficiência de sistemas nacionais asiáticos relacionados à P&D é obtida por meio da Análise Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis – DEA). Diante disso, o objetivo da pesquisa foi analisar a eficiência das atividades de P&D provenientes da Lei nº 8.387/1991 utilizando a DEA. Valor investido, duração do projeto e horas trabalhadas do pessoal foram considerados os indicadores de entrada enquanto que a quantidade de artigos, patentes bem como o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos, processos ou programas de computador foram os indicadores de saída. A partir do modelo desenvolvido por Banker, Chorner e Cooper (BCC) orientado às entradas, chegou-se à eficiência média de 31,29% para 311 projetos executados entre 2011 e 2013, dos quais apenas 5,8% foram eficientes. Estes valores indicam uma baixa eficiência das atividades de P&D provenientes da Lei de Informática na Amazônia Ocidental. Foi observado que projetos totalmente executados pelas empresas beneficiárias foram mais eficientes que os projetos executados por instituições credenciadas (integral ou parcialmente) e que os projetos que geraram artigos foram mais eficientes que as demais possibilidades de saída. No geral, observou-se que os investimentos oriundos da contrapartida da Lei nº 8.387/1991 geraram poucas saídas e resultados em sua maioria de baixo impacto técnico-científico, com destaque para inovações não tecnológicas, resultado não pretendido pela Lei. Tais achados são, portanto, preocupantes para uma política pública em vigor há mais de 25 anos. Para obter resultados efetivos, o Estado, ao atualizar as diretrizes estratégicas de C&T da Amazônia Ocidental, pode redirecionar as ações da iniciativa privada para que os objetivos pretendidos pela legislação sejam alcançados.
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Eficiência de fontes, dinâmica do magnésio no solo sob a cultura do café no Brasil e comparação da análise de K, Ca e Mg em solos do Arkansas-EUA seco em estufa e úmido de campo / Sources efficiency, soil magnesium dynamics under the Brazil coffee crop and analysis comparison of K, Ca and Mg in Arkansas-US field-moist and oven-dry soil

Martins, Priscila Oliveira 05 February 2016 (has links)
A cultura do café no Brasil tem apresentado frequente deficiência de magnésio (Mg) limitando sua produtividade, portanto faz-se necessário o estudo de fontes que contenham Mg para essa cultura. Por outro lado, o estudo das metodologias de análise de K, Ca e Mg no solo é um outro ponto que precisa ser estudado para melhor manejo da fertilidade do solo e recomendação de adubações. Objetivou-se com o primeiro experimento avaliar a eficiência de fontes de magnésio para a cultura do café e a dinâmica deste nutriente no perfil do solo. E com o experimento desenvolvido em Arkansas-EUA, avaliar as correlações entre as concentrações de nutrientes do solo seco em estufa e úmido de campo extraídos com Mehlich-3 e 1 mol L-1 NH4OAc. Observou-se que o óxido e oxissulfato de Mg elevaram os valores de pH e CTC e diminuíram a concentração de H + Al do solo. As fontes diminuíram a disponibilidade de K e Ca, e aumentaram o Mg no solo. Na planta, óxido e sulfato de Mg proporcionaram maior concentração de Mg foliar. Apenas no segundo ano de avaliação houve aumento de produtividade do café. Os fertilizantes óxido e oxissulfato de Mg obtiveram o maior índice de eficiência agronômica em relação ao carbonato de Mg. No segundo experimento, K, Ca e Mg extraíveis com Mehlich-3 e NH4OAc foram altamente correlacionados (r2> 0,95) tanto para solo úmido de campo quanto para o seco em estufa. A relação entre as concentrações de K no solo seco em estufa e úmido de campo para Mehlich-3 e NH4OAc foram muito semelhantes e altamente correlacionados (r2 = 0,92). A secagem do solo em estufa teve efeito mínimo sobre as concentrações de Ca e reduziu a concentração de Mg tanto para Mehlich-3 quanto para NH4OAc. Entre os nutrientes estudados, a concentração de K foi a mais afetada pela secagem em estufa, necessitando de pesquisas de campo para correlacionar e calibrar novas recomendações agronômicas. / Brazilian coffee crop has often presented magnesium (Mg) deficiency limiting its productivity, so it is necessary to study sources containing Mg for this crop. On the other hand, the study of K, Ca and Mg soil analysis methodologies are another point that needs to be study to better management of soil fertility and fertilizer recommendation. The purpose of the first experiment was to evaluate Mg sources efficiency for coffee crop and nutrient dynamics in the soil profile. The second experiment objective, developed in Arkansas-US, was to evaluate the correlation between field-moist and oven-dry soil nutrient concentrations extracted with Mehlich- 3 and 1 mol L-1 NH4OAc. It was observed that the oxide and Mg oxysulfate increased pH and CEC values and decreased H + Al concentration. Mg sources declined K and Ca availability, and increased soil Mg. In the plant, oxide and Mg sulfate provided higher leaf Mg. Only in the second year there was increase coffee productivity. Oxide and Mg oxysulfate fertilizers had the highest agronomic efficiency index relative to Mg carbonate. In the second experiment, Mehlich-3 and NH4OAc extractable K, Ca, and Mg concentrations were highly correlated (r2 > 0.95) for both field-moist and oven-dry soil. The relation between oven-dry and field-moist K concentrations for Mehlich-3 and NH4OAc was very similar and highly correlated (r2 = 0.92). Oven drying had minimal effect on Ca concentrations and decreased Mg concentrations for both Mehlich-3 and NH4OAc. Among the Mehlich-3 extractable nutrients that are used to make fertilization decisions, K concentration was most affected by ovendrying and requires field research to correlate and calibrate new agronomic recommendations.

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