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Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de
3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
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Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de
3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
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