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Etnobotânica dos índios Fulni-ô (Pernambuco, Nordeste do Brasil)SILVA, Valdeline Atanazio da January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Este estudo sobre os índios Fulni-ô (Águas Belas PE), dá continuidade às pesquisas
etnobotânicas iniciadas em Pernambuco com os índios Xucuru. Os objetivos desta análise
foram: aprimorar o Índice de Significado Cultural (ISC) na análise da importância das
espécies vegetais; definir a importância das espécies para os Fulni-ô empregando o ISC e o
valor de uso (VU); definir os padrões de conhecimento sobre o uso de recursos vegetais;
caracterizar o papel das espécies nativas e exóticas na farmacopéia Fulni-ô. A pesquisa foi
realizada através de entrevistas semi-estruturadas com 84 informantes (23 homens e 61
mulheres) nos anos de 2001 a 2003. Na análise da nova proposta de ISC foram modificados
os valores das variáveis e agregado um fator de correção (consenso do informante). Os
valores de ISC apresentados variaram de 0,02 a 85,2 destacando-se Syagrus coronata
(Mart.) Becc., importante planta para a prática do artesanato Fulni-ô. O estudo dos padrões
de conhecimento, através de análise multivariada, indicou não haver padronização no saber
Fulni-ô, sendo o mesmo o resultado da junção das competências individuais. Quanto ao uso
de recursos medicinais dentre as 91 espécies citadas 40 eram nativas e 51 exóticas e
ruderais, todas bem adaptadas à sua cultura. As seguintes espécies destacam-se quanto à
sua importância relativa: Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. Allemão (2), Hyptis
mutabilis Briq. (1,29), Amburana cearensis (Arr. Câm.) A. C. Smith (1,25), Croton
rhaminifolius Kunth (1,24), Mentha sp. (1,13), Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.)
T. D. Penn. (1,13), Anacardium occidentale L. (1,07), Lippia alba (Mill.) Brown (1,07) e
Lippia sp. (1,02). A caatinga é fonte de diferentes recursos para os índios Fulni-ô, da qual
obtém espécies utilizadas principalmente na produção artesanal e no preparo de seus
remédios. Quanto ao ISC as espécies de maior significado cultural para este grupo são em
sua maioria nativas, em geral de porte arbóreo e de uso medicinal para diferentes sistemas de saúde, excetuando-se Syagrus coronata (Mart.) Becc. Os elevados ISC de Syagrus
coronata (Mart.) Becc., Myracroduon urundeuva (Engl.) Fr. All., Lippia sp., Amburana
cearensis (Arr. Câm.) A. C. Smith., Aspidosperma pyrifolium Mart., Syderoxylon
obtusifolium (Roem. & Schult.) T. D. Penn., Maytenus rigida Mart., Hyptis mutabilis Briq.
e Ziziphus joazeiro Mart. revelam a importância das espécies da caatinga na sobrevivência
cultural e biológica dos Fulni-ô
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É terra indígena porque é sagrada : Santuário dos Pajés – Brasília/DFBrayner, Thais Nogueira 19 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais,
Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2013. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-11-19T12:06:50Z
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2013_ThaisNogueiraBrayner_Parcial.pdf: 3057554 bytes, checksum: fe93c29c23f2b4ae2e3906b98cd1d763 (MD5) / O presente trabalho trata sobre a relação entre a cidade de Brasília e o Santuário dos Pajés, território criado e mantido por indígenas desde a fundação da capital, mas que enfrenta disputa judicial para conseguir se manter no local, devido à criação de um novo bairro, chamado Setor Noroeste, cujas terras se aproximam e em alguns pontos se sobrepõem a ele. Demandam o reconhecimento como Terra Indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) baseado na ocupação que data da vinda dos primeiros índios Fulni-ô para a cidade no final dos anos de 1950. O bairro em questão está envolto em uma série de controvérsias e em um pesado “marketing verde” para conseguir legitimar, a seus potenciais compradores, um empreendimento ecologicamente correto numa das últimas áreas de cerrado da cidade. Desse modo, por meio de pesquisa documental e entrevistas, buscamos traçar a relação entre a cidade e o santuário indígena, como também buscamos mostrar a forma como a ocupação de terra é feita historicamente no Distrito Federal e suas implicações com o caso do Santuário dos Pajés. Os índios permanecem no local e conseguem construir uma rede de apoiadores não indígenas, que os ajuda a resistir fisicamente às invasões e ameaças físicas, bem como os ajudam a desenvolver uma rede de informações para poderem contar sua versão sobre os acontecimentos no Santuário. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This Master´s thesis deals with the relations between Brasília (the Federal capital of Brazil) and the Santuário dos Pajés (Shrine of the Shamans), a territory created and maintained by Amerindians since the capital was founded. The Amerindians who live there face legal disputes to remain on the site due to the creation of a new suburb known as Northwest Sector; this new suburb is close to and at some points overlaps the Santuário dos Pajés lands. The Amerindians demand the recognition of the site as an Indigenous protected area by the Fundação Nacional do Índio (The National Indian Foundation), based upon the date of arrival of the first Fulni-ô Amerindians to the city during the late 1950s. This suburb is on one of the last remaining areas of cerrado in Brasília, is involved in a series of controversies and has a heavy 'green marketing' appeal in order to obtain legitimacy to its potential buyers and to appear to be a green enterprise. Through research and interviews the relationship between the city and the indigenous shrine is outlined . Also it is aimed to show the historical process of the way that the occupation of land has been made in the Brazilian Federal District and the implications of this for the Shrine of the Shamans case. The indigenous people remain at the place and have non-amerindians supporters who help them to resist to the intrusions and physical threats; they also help them to develop an information network intending to tell their version of the events.
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