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Contra as invasões barbaras, a humanidade : a luta dos Arara (Karo) e dos Gavião (Ikoloehj) contra os projetos hidreletricos do Rio Machado, em Rondonia / Against the barbarian invasions, humanity : Arara (Karo) and Gavião (Ikoloehj) indigenous people agaist hydroelectric projects of Machado's River, in Rondonia, BrazilNobrega, Renata da Silva, 1982- 24 April 2008 (has links)
Orientadores: Fernando Antonio Lourenço, Arsenio Oswaldo Seva Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-11T15:49:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A dissertação trata da luta dos Arara (Karo) e dos Gavião (Ikólóéhj) contra os projetos hidrelétricos do Rio Machado, em Rondônia. Esta mobilização foi iniciada nos anos 80 contra o projeto da Usina Ji-Paraná, suspenso em 1993, e permanece até os dias atuais, com a retomada do projeto da Usina Tabajara. Frente às estratégias da ELETRONORTE para a viabilização destes projetos hidrelétricos, baseadas no mascaramento do seu potencial de destruição e no silenciamento da mobilização popular contrária às barragens, os Arara e os Gavião têm se empenhado em denunciar esta tentativa de expropriação de seu território e de violação de seus direitos. A mobilização indígena tem implicações políticas que extravasam a luta anti-barragem e se configura em uma ¿política cultural¿, tal como proposto por Alvarez, Dagnino e Escobar (2000), na medida em que os Arara e os Gavião contestam as noções dominantes de acerca do ¿desenvolvimento¿ e da ¿natureza¿ implicadas nos projetos hidrelétricos do Rio Machado e reivindicam para si uma condição de igualdade perante os brancos. Para estes povos indígenas, a luta anti-barragem tem se constituído em um espaço privilegiado de exposição de suas demandas e de questionamento da condição subalterna atribuída a eles pelos brancos, se configurando em luta por reconhecimento e autonomia, na qual o território é parte fundamental / Abstract: The dissertation deals with the struggle of Arara (Karo) and the Gavião (Ikólóéhj) indigenous people against hydroelectric projects of Machado¿s River, in Rondônia, Brazil. This mobilization was initiated in the 80¿s against the project of Usina Ji-Paraná, suspended in 1993, and remains until the present day, with the resumption of the project of Usina Tabajara. Front to ELETRONORTE strategies for enabling these hydroelectric projects, based on the masking of its potential for destruction and the silencing of the popular mobilization against the dams¿ projects, the Arara and Gavião has been determined to denounce this attempt to expropriation of its territory in violation of their rights. The mobilization indigenous policies have implications beyond the anti-dam and is configured in a "cultural policy", as proposed by Alvarez, Dagnino and Escobar (2000), to the extent that Arara and Gavião contest the dominant notions of about the "development" and "nature" involved in hydroelectric projects in Machado¿s River and claim for itself a condition of equality before the ¿whites¿. For these indigenous people, the anti-dam struggle has been made in a privileged space of exposure of their demands and of questioning the condition subordinate assigned to them by whites, are setting up in fight for recognition and autonomy, in which the territory is a fundamental part / Mestrado / Sociologia, Trabalho, Cultura e Ambiente / Mestre em Sociologia
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