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Koenukunoe emo'u : a lingua dos indios Kinikinau / Koenukunoe emo'u : the language of the Kinikinau indiansSouza, Ilda de 26 February 2008 (has links)
Orientador: Maria Filomena Spatti Sandalo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T22:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma descrição da língua kinikinau, pertencente à família Aruak, falada por um reduzido número de índios da mesma denominação. Nesta descrição, apresento um capítulo com dados históricos e etnográficos sobre esse pequeno grupo indígena, pelo fato de ser pouco conhecido e de estarem povo e língua em vias de extinção. Apresento aspectos da fonologia, da morfologia de nomes e verbos, bem como da estrutura sintática. Os Kinikinau vivem na aldeia São João, região da Serra da Bodoquena, próximo à cidade de Bonito, MS, região Centro Oeste do Brasil. A terra pertence aos índios Kadiwéu, com quem os Kinikinau se relacionam em situação de vassalagem desde os mais remotos documentos históricos, quando viviam no Chaco paraguaio. Devido ao contato prolongado, havia hipótese sobre a língua, que possivelmente teria sido substituída pela língua do dominador. Outra hipótese é que a língua, em contato com as línguas kadiwéu, terena e portuguesa, teria crioulizado. E, ainda, uma terceira hipótese, que a língua falada pelos Kinikinau seria a língua terena. Esta língua não foi anteriormente descrita, porque foi dada como uma língua extinta desde o Handbook of South American Indians (1946). O resultado desta pesquisa refuta as três hipóteses e vem afirmar que existe uma língua kinikinau, muito semelhante ao terena, conforme foi percebido por Sanchez Labrador (1910), porém com diferenças em aspectos gramaticais relevantes. Se os Kinikinau falaram, um dia, terena, o contato se encarregou de a transformar. Este estudo pode contribuir para teorias sobre contato lingüístico / Abstract: The goal of this work is a first grammar of Kinikinau, a language spoken in Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brazil. The Kinikinaus have been slaves of the Kadiwéu people for more than 500 years. The language has been pointed out as extinct (Mason 1946), and there are no previous studies. Some authors have pointed out that the Kinikinaus speak a native language, but some have suggested that this language would be Kadiwéu or Terena, and others pointed out that this language could be a Creole language given its intense contact with Kadiwéu, Terena, and Portuguese. This work attempts to show that Kinikinau is an Aruakan language, very similar to Terena, but there are significant grammatical differences when compared to Terena that can support a classification as an independent language / Doutorado / Linguas Indigenas / Mestre em Linguística
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De Chané-Guaná a Kinikinau = da construção da etnia ao embate ente o desaparecimento e a persistência / From Chané-Guaná to Kinikinau : from the ethnic construction to the struggle between disapperance and persistenceCastro, Iára Quelho de 18 August 2018 (has links)
Orientador: John Manuel Monteiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-18T05:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Este trabalho apresenta como objeto de estudo o grupo indígena Guaná-Aruák, denominado Kinikinau, que hoje vive na Aldeia de São João, em Mato Grosso do Sul, e que não obstante ter sido considerado extinto na primeira metade do século XX prossegue com a sua existência. Defende a tese de que essa persistência se deve à existência de uma estrutura geral de tendências e disposições apresentadas pelos povos Chané-Guaná, a que pertencem, materializadas nas situações sócio-históricas do contato, que concorreu para a sua continuidade ao longo do tempo e para a sua inserção na historia do extremo-oeste brasileiro, dada a forma como conceberam e construíram suas relações com o seu entorno. Pretende, também, demonstrar que o "desaparecimento" do grupo constituiu-se como um produto histórico e teórico que se esfacelou frente à presença viva do grupo na sociedade brasileira que invalidou todos os prognósticos pessimistas quanto à sua permanência, revelando uma maneira de se ser índio nestes dias propícios, embora difíceis, as reafirmações dos povos indígenas no Brasil. Trata-se, especificamente, de se historiar a constituição dos Kinikinau enquanto uma formação sócio-indígena, identificando-se os lugares e espaços a partir dos quais se deu aquele processo, e as percepções daquele grupo em relação aos eventos que os envolveram no interior de uma sociedade mais ampla. Do ponto de vista da construção teórica e metodológica, o texto usufrui de renovadas concepções, tais como as de cultura, habitus e apropriação que tem sido utilizadas nas contemporâneas abordagens dos povos indígenas, que incluem as suas percepções e adotam uma perspectiva histórica, permitindo uma reconstrução que escapa da historia vista sob uma única perspectiva e voz. Espera-se ter incluído os Kinikinau nesse tipo de narrativa, considerando-se o tempo da longa duração, mostrando algumas dimensões sócio-históricas e políticas da articulação que construíram com a sociedade envolvente, sob a forma que e intrinsicamente significativa para eles. A pesquisa é baseada em fontes escritas e em relatos dos Kinikinau da Aldeia de São João coletados entre maio de 2009 e setembro de 2010. Os dados obtidos sugerem a permanência de uma estrutura geral de tendências e princípios que orientam as praticas sociais do grupo, traduzidas em uma política de aliança e de convívio com a sociedade envolvente. A contribuição geral pretendida neste trabalho é a de ter oferecido uma fração de conhecimento sobre a história dos antepassados dos Kinikinau e do presente embate que travam para serem plenamente reconhecidos pela sociedade brasileira, que possa servir ao estabelecimento de relações mais generosas com esse grupo que historicamente recorre à aliança com a sociedade mais ampla visando a sua continuidade / Abstract: The Brazilian indigenous group Guaná-Aruák called Kinikinau, in Sao Joao village, Mato Grosso do Sul, were considered extinct in the first half of the XX century. This thesis shows that the group's "disappearance", which became a historic and theoretical product, shattered, in face of its live presence among the Brazilian society. Thus, invalidating all pessimistic prognoses as to its permanence and revealed an indigenous way of being in these favorable days, although difficult, as to self-determination of the Brazilian indigenous people. The paper defends that the Chane- Guana's people perseverance is due to the existence of general framework of the tendencies and dispositions between them and materialized through the social-historic situations of contact. These contacts occurred as a result of the way these relations were conceived and contributed around them, in order to permit its endurance along the time and its insertion in the history of Brazil's extreme-west region. It deals specifically with the Kinikinau constitution of its historical, social-indigenous formation, identifying the spaces and places in which the process occurred, and the group awareness of the events that involved them within a broader society. The theoretical foundation is drawn from updated conceptions such as culture, habitus andappropriation used in the contemporary approaches of the indigenous people, which include their perceptions and adopts a historical perspective that allows its reconstruction beyond the one way view and voice of history. These theoretical perceptions permit including the Kinikinau in this kind of narrative, considering the length of time, and also showing the social-historical and political articulation that they built with the surrounding society, which is intrinsically meaningful to them. The research is based on written documents and on accounts given by the Kinikinau from Sao Joao collected from May 2009 to September 2010. The data suggests the permanency of a general structure of tendencies and principals which orientates their social practice, that is, a policy of alliance and relationships with other groups. Eventually, the overall contribution that we wish to propose is to have offered a fraction of knowledge about the history of the forefathers of Kinikinau and their present endeavor to be fully recognized by the Brazilian society. May it also serve to establish a more generous relation with this group, who have strived to continuity historically by referred to an alliance with the larger society / Doutorado / Etnologia Indigena / Doutor em Ciências Sociais
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