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Efeitos psicofarmacológicos do óleo de krill em camundongos

Gouveia, Roberta de Araújo 04 April 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-01-30T14:52:04Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 977684 bytes, checksum: 2c0212ba73478698d80000576996a9f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T14:52:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 977684 bytes, checksum: 2c0212ba73478698d80000576996a9f2 (MD5) Previous issue date: 2016-04-04 / Epilepsy is a neurological disease characterized by long duration disorders, where the most severe episode of this disorder is associated with seizure attacks. Science has been seeking new drugs, as well as unconventional treatments to provide quality of life for individuals affected by this disease. There is scientific evidence of an association between the fatty acid content of the diet and specific changes in neurotransmission system, especially polyunsaturated fatty acids, which are able to alter neuronal excitability, act as neuroprotective, in addition to possess anticonvulsant. This study aimed to investigate the possible anticonvulsant effects of krill oil (rich in polyunsaturated fatty acids) in the central nervous system of mice, evaluating even if it interferes with locomotor and / or muscle relaxation activity, and it has effects sedatives common to anticonvulsant drugs. We used 100 male Swiss mice were divided into control group (CG) received distilled water and krill Group (GK), which received the krill oil, both by gavage and the amount administered 1ml/100g of animal weight / day, for 30 days. Behavioral changes were analyzed on the 31st day through convulsive experiments (pilocarpine, electroshock and pentylenetetrazol), anxiolytics experiments (activity monitor, open, rota-rod and the elevated plus-maze). In the electroshock test the group submitted to supplementation with krill oil presented a shorter seizure when compared to the control group. In pentylenetetrazol test (PTZ) GK obtained a higher latency to onset of first seizure in addition to the reduction in tonic seizures and tonic-clonic, when compared to the CG. In the apparatus of the open field, it was observed an increase in immobility time, reduction in input frequency in the central quarters of the krill group, plus a reduction in peripheral ambulation compared to the control group. In Activity Monitor test, animals in the supplemented group traveled a shorter distance, less uptime and lower speed when compared to the control group. The results of the entry number in both the open arms and in the closed arms of the maze as well as the time spent in the open arms was not statistically significant, it was applied to pilocarpine and the test route rod. On krill oil the above is a possible candidate for the adjunctive treatment of seizures. / A epilepsia é uma doença caracterizada por transtornos neurológicos de longa duração, onde o episódio mais grave dessa patologia está associado a crises de convulsão. A ciência vem buscando novos fármacos, assim como tratamentos não convencionais para fornecer qualidade de vida aos indivíduos acometidos por essa doença. Há evidências científicas de uma associação entre o conteúdo de ácidos graxos da dieta e mudanças específicas no sistema de neurotransmissão, com destaque para os ácidos graxos poliinsaturados, que são capazes de alterar a excitabilidade neuronal, agirem como neuroprotetores, além de possuirem ação anticonvulsivante. O presente estudo teve como objetivo investigar os possíveis efeitos anticonvulsivantes do óleo de krill (rico em ácidos graxos poliinsaturados) no sistema nervoso central de camundongos, avaliando ainda se o mesmo interfere na atividade locomotora e/ou no relaxamento muscular, bem como se possui efeitos sedativos comuns a fármacos anticonvulsivantes. Foram utilizados 100 camundongos Swiss machos, divididos em Grupo Controle (GC) que recebeu água destilada, e Grupo Krill (GK), que recebeu o óleo de krill, ambos por gavagem sendo a quantidade administrada 1mL/100g de peso do animal/dia, durante 30 dias. As alterações comportamentais foram analisadas no 31°dia por meio dos experimentos convulsivantes (pilocarpina, eletro-choque e pentilenotetrazol), experimentos ansiolíticos (monitor de atividade, campo aberto, rota-rod e o labirinto em cruz elevado). No teste do eletrochoque o grupo submetido à suplementação com óleo de krill apresentou um menor tempo de convulsão quando comparado ao grupo controle. No teste pentilenotetrazol (PTZ) o GK obteve uma maior latência para o aparecimento da primeira convulsão, além da diminuição das convulsões tônicas e tônico-clônicas,quando comparado ao GC. No aparelho do campo aberto, foi observado um aumento do tempo de imobilidade, redução na frequência de entrada nos quadrantes centrais do grupo krill, além de uma redução na ambulação periférica quando comparado ao grupo controle. No teste do monitor de atividades, os animais do grupo suplementado percorreram uma menor distância, com menor tempo de atividade e uma menor velocidade, quando comparado ao grupo controle. A análise dos resultados do número de entrada, tanto nos braços abertos quanto nos braços fechados do labirinto, bem como o tempo de permanência nos braços abertos, não demonstrou significância estatística, o mesmo foi aplicado para o teste de pilocarpina e o rota rod. Diante do exposto o óleo de krill é um possível candidato ao tratamento coadjuvante da convulsão.

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