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Acurácia do Peptídeo Aβ1-42 no diagnóstico da doença de Alzheimer : revisão sistemática e metanálisePerucchi, Josmar Luiz January 2014 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A Doença de Alzheimer (DA), descrita em 1906 pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer caracterizando a doença como uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, com aparecimento insidioso, ou seja, muito lento, e que leva a perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. O biomarcador ideal para diagnóstico da DA não deve ser capaz apenas de detectar uma característica fundamental da neuropatologia da DA, mas também deve detectar DA no início de seu curso e distingui-la de outras formas de demência. Foi realizada uma revisão sistemática e metanálise para estimar a acurácia do Aβ1-42 no líquido cefalorraquidiano para o diagnóstico de DA. As bases de dados pesquisadas foram: Cochrane Library, MEDLINE, LILACS, Grey literature e EMBASE. Os artigos pesquisados foram publicados a partir de janeiro de 1990 a agosto de 2013. Os bancos de dados foram pesquisados utilizando-se os seguintes termos: "Doença de Alzheimer”, "DA", “β-amilóide", “AB1–42”. Foram incluídos estudos caso-controle, transversais, prospectivos e retrospectivos, que avaliaram o nível de Aβ1-42 na doença de Alzheimer. A análise estatística foi realizada utilizando os softwares RevMan 5.2, Meta Disc e Stata 11.0. Um total de 804 citações foi identificado pela estratégia de busca, e 41 estudos foram incluídos na revisão sistemática. A metanálise mostrou uma sensibilidade de 84,3% (95% IC: 85,6% - 81%) e especificidade de 79,4 % (95% IC: 77,6 % - 81,1%). A DOR foi de 28,9 (95% IC: 21,2 - 39,5). Há uma redução de cerca de 50% no nível do peptídeo Aβ1-42 no LCR de pacientes com DA vs controles. A razão para os baixos níveis de Aβ não é clara, mas foi colocada a hipótese de ser o resultado de sequestro de Aβ1-42 no tecido cerebral. Nosso estudo demonstrou que Aβ1-42 pode discriminar a doença de Alzheimer com boa sensibilidade e especificidade.
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Avaliação do efeito do disseleneto de difenila em modelo de doença de Alzheimer no nematódeo Caernorhabditis elegans / Evaluation of diphenyl disselenide effect in the nematode Caernorhabditis elegans Alzheimer disease modelZamberlan, Daniele Coradini 21 February 2014 (has links)
Alzheimer s (DA) is a neurodegenerative disease evidenced by cognitive disorders and attention deficit and learning, and is the main cause of dementia in the elderly. The amyloid hypothesis posits that extracellular amyloid-β (Aβ) deposits are the fundamental etiological factor of the disease. However, the AD etiology has yet to be fully understood and common treatments remain largely non-efficacious. Caernorhabditis elegans transgenic strains expressing toxic Aβ has been employed as AD in vivo model in order to elucidate mechanisms and verifying the effectiveness of pharmacological compounds. The organoselenium compound tested in this study, Diphenyl-diselenide (PhSe)2, has shown efficacy in ameliorate several parametres in neurodegenerative disease models. In the present study, we analyzed the effects of (PhSe)2 chronic treatment on Aβ peptide-induced toxicity in C. elegans. This data shows that chronic exposure to (PhSe)2 attenuated oxidative stress induced by Aβ with concomitant recovery of associative learning memory in worms. In addition, (PhSe)2 decreased Aβ transgene expression, suppressing the Aβ peptide and down-regulating hsp-16.2 by reducing the need of this chaperone under Aβ toxicity. This observations suggest that (PhSe)2 plays an important role in protection against oxidative stress-induced toxicity, this representing a promising potential pharmaceutical modality by attenuating Aβ expression. / A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa evidenciada por distúrbios cognitivos e déficit de atenção e aprendizagem, sendo a principal causa de demência em idosos. A Hipótese Amilóide postula o acúmulo de depósitos extracelulares do peptídio β-amilóide (Aβ) no cérebro como o principal fator da doença. Entretanto, sua etiologia ainda não está completamente elucidada e seu tratamento visa apenas a melhora dos sintomas. Cepas transgênicas do nematódeo Caernorhabditis elegans que expressam as espécies tóxicas Aβ, têm sido utilizadas como modelos in vivo de DA para elucidar mecanismos e verificar a eficácia de novas moleculas. O disseleneto de difenila ((PhSe)2), composto orgânico de selênio utilizado nesse estudo, tem demonstrado eficácia em melhorar diversos parâmetros em modelos de doenças neurodegenerativas. No presente estudo foram analisados os efeitos do tratamento crônico com (PhSe)2 na toxicidade induzida pela Aβ em C. elegans. Os resultados mostraram que a exposição crônica ao (PhSe)2 atenuou o estresse oxidativo induzido pela Aβ, além de recuperar a memória associativa no nematódeo. Além disso, o (PhSe)2 diminuiu a expressão do gene Aβ, levando a supressão do peptídio Aβ e reduzindo a expressão do gene hsp-16.2, por diminuir a necessidade desta chaperona frente a toxicidade Aβ. Estes dados sugerem que o (PhSe)2 desempenha um importante papel na proteção contra a toxicidade induzida por estresse oxidativo, além de representar um promissor agente farmacológico por atenuar a expressão do Aβ.
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