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Avaliação ecotoxicológica do antibiótico amoxicilina considerando sua presença no ambiente aquático / Ecotoxicological evaluation of antibiotic amoxicillin considering its presence in aquatic environmentBrito, Lara Barroso 23 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Pharmaceuticals can be introduced directly into the environmental by household disposal or
pharmaceutical industry waste and indirectly through the excretion of humans and animals.
Antibiotics are considered emerging contaminants because they are typically present at very low
levels in the environmental and their human or ecological health effects are unclear. β-lactams
represent more than 70% of antibiotics consumed in Brazil. Thus, in this context, this work
evaluated the environmental impact of antibiotic amoxicillin (AMX) in different organisms,
considering its presence in water. For that, we used the phytotoxicity test with seeds of tomato
(Lycopersicon esculentum), cucumber (Cucumis sativus) and lettuce (Lactuca sativa), brine shrimp
toxicity assay (Artemia salina), and embryo-larval toxicity test zebrafish (D. rerio), considering the
lethal and sublethal effects and biomarkers determinations. AMX showed no toxicity to seeds of
tomato, cucumber and lettuce in relation to seed germination and root elongation endpoints. For
microcrustacean A. salina, AMX did not induce significant mortality after 24 h and 48 h exposure
(LC50 > 100 mg/L) and it was classified as non-toxic (not categorized) according to the Globally
Harmonized System (GHS). AMX also did not cause significant mortality in embryos and larvae
zebrafish during 168 h of exposure. It had no significant effect on embryos hatching and larvae
equilibrium. However, AMX significantly increased the larvae size at 6.25, 12.5 and 25 mg/L.
Catalase (CAT), glutathione S-transferase (GST) and lactate dehydrogenase (LDH) activities in
embryos and larvae of zebrafish were inhibited at 12.5 mg/L of AMX, 6.25, 12.5, 25, 50 and 100
mg/L of AMX and 1.5, 3.0, 6.25 and 12.5 mg/L of AMX, respectively. Therefore, AMX showed
no significant acute toxicity to tested organisms, but it induced sublethal effects on larvae zebrafish
in concentrations greater than those found in the aquatic environment, indicating that long-term
chronic exposures must be investigated. / Os fármacos e insumos farmacêuticos podem ser introduzidos no ambiente de forma direta,
ou seja, através do descarte doméstico ou por efluentes da indústria farmacêutica, e ainda
indiretamente, por meio da excreção humana e animal. Os antibióticos são considerados
contaminantes emergentes, uma vez que são detectados em concentrações muito baixas no
ambiente e seus efeitos sobre o ambiente e saúde humana permanecem incertos. Os β-
lactâmicos representam mais de 70% dos antibióticos consumidos no Brasil. Assim, dentro
deste contexto, este trabalho propôs avaliar o impacto ambiental do antibiótico amoxicilina (AMX) em diferentes organismos, considerando a sua presença nos recursos hídricos. Para
tanto foram utilizados os ensaios de fitotoxicidade com sementes de tomate (Lycopersicon
esculentum), pepino (Cucumis sativus) e alface (Lactuca sativa) e de toxicidade aguda com
Artemia salina, assim como o teste com o estágio embriolarval de zebrafish (Danio rerio),
considerando os efeitos letais, subletais e atividade de biomarcadores enzimáticos. A AMX não
foi tóxica para as sementes de tomate, pepino e alface, não apresentando diferenças
estatísticas significativas para os parâmetros de germinação das sementes e do
desenvolvimento das raízes. Para o microcrustáceo A. salina, a AMX não induziu mortalidade
significativa com valores de CL50 maior que 100 mg/L para 24 h e 48 h de exposição, sendo
classificada como não tóxica (não categorizada) de acordo com o Globally Harmonized System
(GHS). A AMX não provocou mortalidade significante nos embriões e larvas de zebrafish
durante as 168 h de exposição, assim como não alterou significativamente a eclosão dos
embriões e o equilíbrio de larvas de zebrafish. Entretanto, o antibiótico aumentou
significativamente o tamanho das larvas desse peixe nas concentrações de 6,25; 12,5 e 25
mg/L. As atividades da catalase (CAT), da glutationa Stransferase (GST) e da lactato
desidrogenase (LDH) de embriões e larvas de peixezebra foram inibidas significativamente
nas exposições à 12,5 mg/L de AMX, 6,25; 12,5; 25; 50 e 100 mg/L de AMX e 1,5; 3,0; 6,25
e 12,5 mg/L de AMX, respectivamente. Portanto, o antibiótico AMX não apresenta toxicidade
aguda relevante para os organismos testados, mas causa alguns efeitos subletais em larvas
de zebrafish em concentrações superiores às encontradas no ambiente aquático, o que indica
a necessidade de se investigar exposições a esse composto a longo prazo.
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