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Influência da epilepsia na farmacocinética do enalapril e da carbamazepina em ratosCOSTA, Lellis Henrique 31 August 2016 (has links)
A Epilepsia é um conjunto de condições neurológicas que tem como característica comum a ocorrência de crises epiléticas recorrentes. A Epilepsia do Lobo Temporal (ELT) é a causa mais comum de crises resistentes a fármacos. Alguns dos modelos animais utilizados na literatura para estudo da condição epiléptica são linhagens de animais geneticamente susceptíveis à epilepsia, como os ratos WAR (Wistar Audiogenic Rats). A carbamazepina é um dos fármacos antiepilépticos mais prescritos, também utilizada em transtornos psiquiátricos. Devido ao baixo índice terapêutico, este fármaco está propenso a interações farmacológicas significativas, sendo que, pequenas mudanças na concentração plasmática podem resultar em perda da eficácia ou sinais de intoxicação. Além disso, pode ser indutor de várias enzimas hepáticas. A angiotensina II, peptídeo formado a partir da clivagem de AngI pela enzima conversora de angiotensina, tem sido considerada como sendo o principal peptídeo ativo do sistema renina-angiotensina (RAS), podendo ser considerado como um neurotransmissor/neuromodulador através de sua ação sobre os receptores AT1 e AT2 presentes em várias regiões cerebrais. O enalapril é um inibidor da enzima conversora de angiotensina e é um dos fármacos mais utilizados para tratamento da hipertensão em pacientes com epilepsia. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência de crises epilépticas induzidas em modelo experimental de epilepsia, na farmacocinética do enalapril e da carbamazepina, um conhecido anticonvulsivante, quando usados em monoterapia ou em associação. Para isto, desenvolveu-se metodologia capaz de quantificar o enalapril e a carbamazepina simultaneamente em plasma de rato e realizar avaliação da disposição cinética destes fármacos em ratos Wistar e WAR (não submetidos ao kindling). O enalapril e a carbamazepina foram analisados em plasma por cromatografia líquida de ultraperformance acoplada a espectrômetro de massas. O preparo das amostras foi feito por extração líquido-líquido. O método foi desenvolvido e validado segundo a legislação vigente (ANVISA, RDC 27/2012), sendo adequado para a aplicação em estudos farmacocinéticos. Verificou-se que, nos estudos farmacocinéticos a carbamazepina somente teve seus parâmetros modificados quando administrada a ratos WAR em associação com o enalapril, apresentando diminuição da biodisponibilidade do medicamento (AUC0-∞: 9395 vs 35796 ng.h/mL, CWA e CCA, respectivamente). Com relação ao enalapril, o background genético para a epilepsia aumentou a biodisponibilidade do fármaco quando comparado ao seu controle (AUC0-∞: 105,25 vs 273,05ng.h/mL, ECA e EWA, respectivamente), além disso, a associação com a carbamazepina fez com que houvesse a diminuição das concentrações plasmáticas de enalapril tanto nos grupos controle, quanto nos grupos WAR. / Epilepsy is a set of neurological conditions that have in common that the occurrence of recurrent seizures. The Temporal Lobe Epilepsy (TLE) is the most common cause of seizures resistant to drugs. Some of the animal models used in the literature to study the epileptic condition are genetically susceptible strains of animals with epilepsy, such as WAR rats (Wistar audiogenic Rats). Carbamazepine is one of the most commonly prescribed antiepileptic drugs also used in psychiatric disorders. Due to the low therapeutic index, this drug is prone to significant drug interactions, and small changes in plasma concentrations may result in loss of efficacy or signs of intoxication. Furthermore, it may be an inducer of various liver enzymes. Angiotensin II peptide formed from AngI cleavage by angiotensin converting enzyme, has been considered as the main active peptide of the renin-angiotensin system (RAS) may be considered as a neurotransmitter/neuromodulator through its action on AT1 and AT2 receptors present in various brain regions. Enalapril is an angiotensin converting enzyme inhibitor, and is one of the most used drugs for treating hypertension in patients with epilepsy. This study aimed to evaluate the influence of epileptic seizures induced in experimental epilepsy, on the pharmacokinetics of enalapril and carbamazepine, a known anticonvulsant, when used alone or in combination. For this, we developed methodology to quantify the enalapril and carbamazepine simultaneously in rat plasma and perform evaluation of kinetic disposition of these drugs in rats Wistar and WAR (not subject to the kindling). Enalapril and carbamazepine were analyzed in the plasma by liquid chromatography Ultra-Performance coupled to a mass spectrometer. The sample preparation was done by liquid-liquid extraction. The method was developed and validated according to current legislation (ANVISA RDC 27/2012) and is suitable for use in pharmacokinetic studies. It was found that the pharmacokinetic studies carbamazepine only had their parameters modified WAR when administered to rats in combination with enalapril, with decreased bioavailability of the drug (AUC 0-∞: 9395 vs. 35796 ng · hr / mL, CWA and CCA respectively). With respect to enalapril, the genetic background for epilepsy increased bioavailability the drug compared to its control (AUC 0-∞: 105.25 vs. 273,05ng.h / ml, ECA and EWA, respectively), moreover, the association with carbamazepine reduced the plasma concentrations of enalapril in both control groups, as in WAR groups.
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Toxicidade e alterações morfofuncionais em Pacu (Piaractus mesopotamicus) exposto ao herbicida Roundup ReadyShiogiri, Natália Sayuri 01 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-01 / Universidade Federal de Minas Gerais / The water body contamination by agrochemical residues is one of the main concerns on the preservation of aquatic biota. The glyphosate is one of the most used herbicides and the Roundup® Ready (RR) formulation has been recently introduced in the market and needs to be evaluated in relation to the possible effects to the aquatic biota. Thus, the aim of this study was to evaluate the toxicity of the herbicide glyphosate in the Roundup® Ready formulation, determining the LC 50;48h and the effects of acute and chronic exposure over the hematologic variables, morphofunctional alterations in gills and liver and responses of the antioxidant defense system in the liver of pacu, Piaractus mesopotamicus. The LC 50;48h of glyphosate in this formulation was estimated in 3,74 mg.L-1, with inferior limit of 3,54 mg.L-1 and superior limit of 3,95 mg.L-1. According to LC 50;48h values, it were defined the quotients stipulating concentrations to be used in the chronic toxicity test. The analyzed alterations in liver of pacus allowed the estimation of the Index of histopathological alterations (IAH), wich ranged between 1,69 to 135,84 in acute test; and between 2,07 to 55,43 in chronic test. In the fishes gills submitted to both tests, acute and chronic, there were no severe alterations. The IAH on gills ranged between 0,29 to 2,07 and no changes were observed in the normal function of the organ. The NKA activity of fishes submitted to both tests presented a medium increase, however it was not significant. Fishes presented a decrease of total number of erythrocytes (RBC) in relation to control, however, hemoglobin concentration, mean cell volume (MCV), mean corpuscular hemoglobin (MCH) and mean corpuscular hemoglobin concentration (MCHC) increased significantly on fishes submitted to glyphosate exposure in relation to control (p<0,05). The antioxidant enzyme activity of fishes submitted to chronic toxicity test showed a decrease in the specific activity of liver superoxide dismutase and catalase and there was no change in the activity of liver glutathione peroxidase. An increase in the liver lipidic peroxidation was observed after glyphosate exposure. The specific activity of acetylcholinesterase decreased in the brain, but not in the muscle. It was not observed changes in plasma ions concentration. In conclusion, the results of this study shows toxicity of the glyphosate, in the Roundup® Ready formulation, to P. mesopotamicus, which alterations in the animal can compromise the process of detoxification and tissue repair, which may lead the animal to death. / A contaminação dos corpos hídricos por resíduos de agrotóxicos é uma das principais preocupações na preservação da biota aquática. O glifosato é um dos herbicidas mais utilizados e, a formulação Roundup® Ready (RR), foi recentemente introduzida no mercado e necessita de avaliações em relação aos possíveis efeitos para a biota aquática. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda (CL(I)50;48h) do herbicida glifosato na formulação Roundup® Ready e os efeitos da exposição aguda e crônica sobre as variáveis hematológicas, as alterações morfofuncionais em brânquias e fígado e as respostas do sistema de defesa antioxidantes no fígado de pacu, Piaractus mesopotamicus. A CL(I)50;48h do glifosato foi estimada em 3,74 mg.L-1, com limite inferior de 3,54 mg.L-1 e limite superior de 3,95 mg.L-1. A partir dessa CL (I) 50;48h, foram definidos os quocientes estipulando concentrações de trabalho para a realização do teste de toxicidade crônica. As alterações analisadas no fígado do pacu permitiram o cálculo do Índice de Alterações Histopatológicas (IAH), que no ensaio agudo variaram entre 1,69 a 135,84 e no crônico foram calculados entre 2,07 a 55,43. Nas brânquias dos peixes submetidos aos dois testes, o agudo e o crônico não ocorreram alterações severas. Os IAH nas brânquias variaram de 0,29 a 2,07 e indicaram que não ocorreu alteração no funcionamento do órgão. A atividade da NKA dos peixes submetidos aos dois testes apresentou aumento médio não significativo. Os peixes apresentaram diminuição do número total de eritrócitos (RBC) em relação ao controle. A concentração de hemoglobina, o volume corpuscular médio (VCM), a hemoglobina corpuscular média (HCM) e a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) aumentaram significativamente nos peixes submetidos ao glifosato em relação ao controle (p<0,05). A atividade das enzimas antioxidantes dos peixes submetidos ao teste de toxicidade crônica mostrou diminuição da atividade específica da superóxido dismutase e da catalase e não ocorreu alteração na atividade da glutationa peroxidase. A peroxidação lipídica hepática aumentou após exposição ao glifosato. A atividade específica da acetilcolinesterase diminuíu no cérebro, mas não no músculo. Não foram observados alterações da concentração de íons plasmáticos. Em conclusão, os resultados evidenciam toxicidade do glifosato, na formulação Roundup® Ready, para P. mesopotamicus, e as alterações podem comprometer o processo de desintoxicação e reparo do tecido e levar o animal à morte.
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Exposição ocupacional aos fármacos antineoplásicos: desenvolvimento de método para aplicação no monitoramento de superfíciesSILVA, Carla Brigagão Pacheco da 28 July 2015 (has links)
O presente estudo objetivou desenvolver um método para determinação simultânea de fármacos antineoplásicos por cromatografia líquida de ultra performance acoplada ao espectrômetro de massas em tandem (UHPLC-MS/MS), para ser aplicado no monitoramento de superfícies de trabalho, em locais de manipulação dessas substâncias químicas. Os compostos alvos foram a ciclofosfamida (CP), a doxorrubicina (DOXO), o docetaxel (DOC) e a 5-fluoruracila (5-FU), escolhidos em função do seu uso e/ou considerados indicadores de exposição aos antineoplásicos. O metotrexato (MTX) também foi avaliado, todavia não foram obtidos resultados satisfatórios para esse composto, nas condições otimizadas para os outros analitos. As análises foram realizadas no modo de ionização positivo, exceto para a 5-FU, e monitoramento de reação múltipla (MRM). A separação cromatográfica foi realizada em 15 minutos, utilizando coluna Shim-pack® XR-ODS C18 (100 x 3,0 mm, 2,2 μm) e uma pré-coluna similar, gradiente de eluição, para a fase móvel, ácido fórmico 0,1% em água e acetonitrila, em uma vazão de 0,3 mL min-¹. As transições de massa, utilizadas para quantificação, seletivamente monitoradas para cada composto, foram: 261,0 > 140,0 m/z para CP; 830,3 > 304,0 m/z para DOC; 544,1 > 396,9 m/z para DOXO e 129,1 > 42,1 m/z para o 5-FU. O método analítico validado foi linear, apresentando r² ≥ 0,9939, no intervalo avaliado de 5 a 300 μg L-¹, para CP e de 10 a 300 μg L-¹, para DOC, DOXO e 5-FU; preciso, com valores de desvios-padrão relativos menores que 15%, para todas as concentrações e todos os analitos estudados. Os limites de detecção e de quantificação foram determinados entre 0,5-1,3 ng mL-¹ e 1,7-4,3 ng mL-¹, respectivamente. Após análise de 54 superfícies, adicionadas com os analitos, em uma quantidade de 150, 250 e 500 ng, as recuperações médias obtidas foram entre 59,9-104,8%, com erros-padrão relativos de até ±6%. Os resultados obtidos, no presente estudo, sugerem que o método desenvolvido é adequado para identificar, simultaneamente, quatro, dos cinco, antineoplásicos estudados, constituindo uma promissora e importante ferramenta analítica para o monitoramento da exposição ocupacional a tais fármacos. / The present study aimed to develop a method for simultaneous determination of antineoplastic drugs by ultra performance liquid chromatography coupled to tandem mass spectrometer (UHPLC-MS/MS), to be applied in monitoring work surfaces, in handling locations of these chemicals. The targed compounds were the cyclophosphamide (CP), the docetaxel (DOC), the doxorrubicin (DOXO) and the 5-fluorouracil (5-FU), chosen according to their use and/or considered exposure indicators to antineoplastics. The methotrexate (MTX) was also evaluated, but satisfactory results were not obtained for this compound, under optimized conditions for other analytes. The analyses were carried out in the positive ionization mode, except for the 5-FU, and multiple reaction monitoring (MRM). The chromatographic separation was performed in 15 minutes using Shim-pack® XR-ODS C18 column (100 x 3,0 mm, 2,2 ƒÊm) and a similar pre-column, gradient elution, to the mobile phase, formic acid 0,1% and acetonitrile, at a flow rate of 0,3 mL min-¹. The mass transitions used to quantify selectively monitored for each compound, were: m/z 261,0 > 140,0 for CP; m/z 830,3 > 304,0 for DOC; m/z 544,1 > 396,9 for DOXO and m/z 129,1 > 42,1 for 5-FU. The validated analytical method was linear, with r² . 0,9939, in the assessed range of 5 to 300 ng mL-¹, for CP and of 10 to 300 ng mL-¹, for DOC, DOXO and 5-FU; accurate, with relative standard deviations lower than 15%, for all concentrations and all studied analytes. The limits of detection and quantification were determined from 0,5-1,3 ng mL-1 and 1,7-4,3 ng mL-¹, respectively. After analysis of 54 surfaces, spiked with the analytes, in a quantity of 150, 250 and 500 ng, the obtained mean recoveries were between 59,9-104,8%, with relative standard errors of up to ±6%. The obtained results, in this study, suggest that the developed method is suitable to identify, simultaneously, four, of the five, studied antineoplastics, becoming a promising and important analytical tool for the occupational exposure monitoring to these drugs. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Investigação dos efeitos protetores do selenito de sódio sobre a neurotoxicidade do metilmercúrio em diferentes períodos de desenvolvimento de ratos wistarSANTOS, Nilton Barreto dos 28 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A exposição a compostos mercuriais resulta em danos oxidativos, afetando gravemente o sistema nervoso central, como observado em humanos e em modelos experimentais. Este trabalho utilizou ratos Wistar em diferentes períodos do neuro-desenvolvimento a fim de investigar possíveis efeitos protetores do selênio (selenito de sódio) em um modelo in vivo de exposição ao metilmercúrio (MeHg). Os sujeitos (grupos de idades P1 e P21) receberam por amamentação ou via oral: veículo, Selênio (5ppm), MeHg (10ppm) ou Selênio (5ppm) mais MeHg (10ppm) durante 20 e 10 dias respectivamente (n = 8 por grupo). Após o tratamento, os ratos foram submetidos aos testes de campo aberto e labirinto aquático a fim de analisar déficits motores e de memória/aprendizagem, respectivamente. Para fins de análise histológica, foi realizada perfusão e imunohistoquimica para Neu-N. Com o objetivo de aferir possíveis efeitos deletérios sobre populações neuronais, foi feita contagem estereológica dos neurônios do hipocampo (camada polimórfica do giro denteado). Como resultado, foi observada redução significativa na atividade locomotora de neonatos (P1) mediante exposição ao MeHg. Além disso, nos grupos expostos ao MeHg (isoladamente ou associado ao selênio) verificou-se déficits de aprendizagem e memória. Já os animais P21 expostos ao MeHg apresentaram aumento na atividade locomotora, efeito abolido pela administração concomitante de selênio. Quando submetidos ao labirinto aquático, observou-se redução do tempo de latência apenas no grupo controle e naqueles animais expostos ao selênio. Como resultado das contagens estereológicas, observou-se diminuição do número de neurônios no hipocampo somente nos animais P21 expostos ao mercúrio. Os resultados obtidos sob estas condições experimentais mostraram que a exposição ao MeHg resultou em efeitos comportamentais diversos dependentes da idade dos sujeitos. A administração de selênio só foi capaz de interferir positivamente nos déficits locomotores observados em animais mais velhos. Além disso, foi observado que a administração de selênio não interferiu nos distúrbios comportamentais de memória/aprendizagem, tampouco na morte neuronal induzida por MeHg. Possíveis mecanismos associados a este padrão de proteção parcial por selênio, especialmente em estágios mais avançados de desenvolvimento neural ainda necessitam ser elucidados. / Exposure to mercury compounds results in oxidative damages, seriously affecting the central nervous system both in humans and in experimental models. We used Wistar rats at different stages of neuro-development in order to investigate potential protective effects of selenium (sodium selenite) in an in vivo model of exposure to methylmercury (MeHg). Subjects (age groups P1 and P21) were given lactational and orally, respectively: vehicle, Selenium (5ppm), MeHg (10 ppm) or selenium (5 ppm) plus MeHg (10 ppm) for 20 and 10 days respectively (n = 8 per group). After treatment, the rats were submitted to the following behavioral tests: open field and Morris water maze to examine motor deficits and memory/learning, respectively. After intracardiac perfusion we performed immunohistochemistry for Neu-N. In order to evaluate possible deleterious effects in neuronal populations, we counted neurons in the hippocampus (polymorphic layer). As a result, we found significant reduction in locomotor activity of neonates (P1) when exposed to MeHg. Besides, groups exposed to MeHg (alone or in association with selenium) showed learning/memory deficits. P21 animals treated with MeHg showed increase in locomotor activity, effect abolished by concomitant administration of selenium. When submitted to water maze, only subjects in the control and selenium groups showed reduction of the time latency. As assessed by stereological counting, we noticed reduction in the number of hippocampal neurons only in P21 animals exposed to MeHg. Combined, our results showed that MeHg exposure produces age-dependent behavioral effects. Also, despite other findings in the literature, under our experimental conditions administration of selenium was only able to interfere with motor deficits in older animals, besides not being able to interfere with memory/learning deficits nor the MeHg-induced neuronal death. Possible mechanisms associated with these partial protective properties of selenium in the later stages of neural development have yet to be elucidated.
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Intoxicação crônica experimental com alumínio: padrões degenerativos, comportamentais e terapia experimental com magnésio após lesão hipocampalSILVA JÚNIOR, Ademir Ferreira da 17 January 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-23T18:00:55Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Evidências experimentais sugerem que o alumínio é um agente neurotóxico com ações deletérias sobre os processos cognitivos. Neste estudo, investigou-se os efeitos comportamentais, histopatológicos e bioquímicos da intoxicação crônica com citrato de alumínio sobre o hipocampo de ratos adultos, e ao mesmo tempo aplicou-se uma terapia experimental de tratamento com magnésio para a reversão das alterações neuropatológicas encontradas. Utilizou-se 70 ratos Wistar machos de 200-250 g, divididos em grupos da seguinte maneira: controle, citrato de sódio (CNa), citrato de alumínio (CAl), citrato de alumínio + sulfato de magnésio (CAl+Mg), citrato de sódio + sulfato de magnésio (CNa+Mg). A dose usada de citrato de alumínio foi de 100 mg/kg e sulfato de magnésio 250 mg/kg durante 30 dias. Os animais foram submetidos aos testes comportamentais do campo aberto, Rota rod, Reconhecimento social e Labirinto em T elevado (LTE), análise bioquímica, histopatológica e imunoistoquímica para GFAP. Além disso, foram verificados os níveis de alumínio no plasma e no hipocampo dos animais em espectrômetro de absorção atômica em forno de grafite (GF AAS). Os resultados obtidos mostraram que o grupo CAl apresentou um aumento da atividade locomotora no teste do campo aberto em comparação ao grupo controle e já o grupo CAl+Mg apresentou uma diminuição (P<0.001). Nos testes de memória do LTE e de Reconhecimento social, os animais do grupo CAl apresentaram déficits no cognitivos em relação aos demais grupos enquanto os animais do grupo CAl+Mg apresentaram um bom desempenho nos teste (P<0.001). Os níveis de alumínio encontrados no hipocampo do grupo CAl foram consideravelmente elevados e nos demais grupos os níveis ficaram abaixo do limite de detecção. Na análise histopatológica e imunoistoquímica, os animais do grupo CAl apresentaram diminuição da densidade celular e reatividade astrocitária nas camadas CA1, CA3 e hilo do hipocampo. Estes resultados sugerem que a intoxicação experimental com citrato de alumínio induz déficits de aprendizado e memória e que a administração de sulfato de magnésio pode ter a capacidade de minimizar os danos causados pelo metal no hipocampo de animais intoxicados. / Experimental evidence suggests that aluminum is a neurotoxic agent with harmful effects on cognitive processes. In this study, we investigated the behavioral, biochemical and histopathological effects of chronic intoxication with aluminum citrate on the hippocampus of adult rats, in the same time investigated experimental therapy treatment with magnesium for reversing the neuropathological changes. We used 70 male Wistar rats of 200-250 g that were divided in groups as follows: control, sodium citrate (CNa), aluminum citrate (CAl), aluminum citrate + magnesium sulphate (CAl+Mg), sodium citrate + sulfate magnesium (Mg+CNa). The dose used of aluminum citrate was 100 mg/kg and 250 mg/kg of magnesium sulfate. The neurotoxic compound was taken orally for 30 days. The animals were subjected to behavioral tests of open field, Rota Rod, social recognition and the elevated T maze (LTE). Furthermore, aluminum levels in plasma and hippocampus of animals was found by atomic absorption spectrometer graphite furnace (GF AAS), biochemical analysis, histopathology and immunohistochemistry for GFAP. It was found that the CAl group showed increase locomotor activity in the open field test compared to the control group, and CAl+Mg group showed a decrease (P <0.001). In memory tests of LTE and social Recognition, the CAl group showed cognitive deficits in relation to other groups, and CAl+Mg group performed well in the test (P <0.001). Aluminum levels found in the hippocampus of CAl group were considerably higher but in the other groups the levels were below to the detection limit of the equipment. Histopathology and imunistochemistry analysis in CAl group showed decreased in cell density and astrocytic reactivity in layers CA1, CA3 and hilus of the hippocampus. These results suggest that the experimental poisoning with aluminum citrate induce deficits of learning and memory and that the administration of magnesium sulphate may have the ability to minimize the damage caused by metal in the hippocampus of intoxicated animals.
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Níveis de mercúrio, prolactina e interleucina 10 em mulheres em idade reprodutiva e puérperas dos municípios de Itaituba e Ananindeua, ParáJESUS, Iracina Maura de 02 May 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-12-04T17:53:11Z
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Previous issue date: 2012 / Ao mercúrio tem sido atribuída a capacidade de interferir nos sistemas orgânicos imunológico e hormonal, além dos sistemas nervoso e renal frequentemente atingidos por esse agente tóxico. Mulheres em idade fértil ou grávidas constituem um grupo vulnerável a esses efeitos, em relação a si mesmas e seus conceptos. Foi avaliada a exposição ao mercúrio (Hg) e os níveis de prolactina (PRL) e interleucina-10 (IL-10) em 144 mulheres (no pós-parto e cerca de um ano depois) de Itaituba, área sob impacto ambiental do mercúrio e em mulheres de municípios da área metropolitana de Belém, sobretudo Ananindeua, área sem impacto conhecido do mercúrio (156 puérperas e 156 não puérperas). As análises de mercúrio total (Hg-t) em sangue foram feitas por Espectrometria de Absorção Atômica por Vapor Frio. As análises séricas de PRL foram feitas por Ensaio Imunoenzimático com detecção final em fluorescência e as determinações de IL-10 foram realizadas por Ensaio Imunoenzimático de Fase Sólida. Dados demográficos e epidemiológicos foram obtidos através de questionário semi-estruturado. As puérperas de Itaituba apresentaram média de Hg-t, PRL e IL-10 de 13,93 μg/l, 276,20 ng/ml e 39,54 pg/ml, respectivamente. Nas puérperas de Ananindeua as respectivas médias foram 3,67 μg/l, 337,70 ng/ml e 4,90 pg/ml. As mulheres não puérperas de Itaituba apresentaram média de Hg-t de 12,68 μg/l, média de PRL de 30,75 ng/ml e média de IL-10 de 14,20 pg/ml. As médias de Hg-t, PRL e IL-10 das mulheres de Ananindeua foram 2,73 μg/l, 17,07 ng/ml e 1,49 pg/ml, respectivamente. Os níveis de Hg-t, PRL e IL-10 foram maiores em Itaituba (p<0,0001), exceto em relação à PRL das puérperas, maior em Ananindeua. Os níveis semelhantes de Hg-t nas duas avaliações das mulheres de Itaituba (p=0,7056) e a correlação moderada sugerem continuidade da exposição (r=0,4736, p<0,0001). A principal variável preditora dos níveis de mercúrio foi o consumo de peixe nos modelos de regressão múltipla linear e logística. A paridade e os níveis de IL-10 apresentaram associação positiva com a PRL nas puérperas de Itaituba e o peso do recém-nascido e a IL-10, associação positiva com a PRL em puérperas de Ananindeua. A IL-10 apresentou associação negativa com a PRL nas mulheres não puérperas de Itaituba (p=0,0270) e positiva nas mulheres de Ananindeua (p=0,0266). Os níveis de Hg-t estavam associados negativamente com a PRL nas puérperas (p=0,0460) e positivamente com o trabalho em garimpo (p=0,0173) (este também importante para as não puérperas) em Itaituba, segundo os modelos logísticos. A IL-10 esteve associada positivamente à morbidade recente nas puérperas de Itaituba (p=0,0210), negativamente ao consumo de bebida alcoólica (p=0,0178) e positivamente ao trabalho em garimpo nas mulheres não puérperas (p=0,0199). A exposição crônica ao Hg das mulheres de Itaituba, a diferença nos níveis dos fatores imunoendócrinos avaliados em relação às mulheres não expostas e a associação com variáveis epidemiológicas relevantes, sugerem a possibilidade de impactos da exposição no perfil imunoendócrino das mulheres de Itaituba, chamando atenção para a importância da vigilância da saúde dessa população e o possível uso de bioindicadores como a PRL em sua avaliação. / The ability of interfering in the immunological and endocrine organic systems has been attributed to the mercury (Hg), besides the nervous and renal systems frequently affected by this toxicant agent. Women in fertile age or pregnant constitute a vulnerable group for those effects, in relation to themselves and their fetus. The mercury exposure was assessed as well as the prolactin (PRL) and interleukin-10 (IL-10) levels in 144 women (in the post-partum and about one year later) of Itaituba, area under environmental Hg impact and in women of the metropolitan area of Belém, most of all from Ananindeua, area without known Hg impact (156 puerperal women and 156 non-puerperal). Total Hg (Hg-t) analyses in whole blood were carried out by Atomic Absorption Spectrometry Cold Vapor. Serum analyses of PRL were made by Enzyme Immunoassay with final detection by fluorescence and IL-10 serum analyses were accomplished by Enzyme Immunoassay of Solid Phase. Demographic and epidemiological data were obtained through semi-structured questionnaire. Puerperal women of Itaituba presented average of Hg-t, PRL and IL-10 of 13.93 μg/l, 276.20 ng/ml and 39.54 pg/ml, respectively. Puerperal women of Ananindeua presented respective Hg-t, PRL and IL-10 averages of 3.76 μg/l, 337.70 ng/ml and 4.90 pg/ml. Non-puerperal women of Itaituba presented Hg-t mean of 12.68 μg/l, PRL mean of 30.75 ng/ml and IL-10 mean of 14.20 pg/ml. Mean of Hg-t, PRL and IL-10 in non-puerperal women from Ananindeua were of 2.73 μg/l, 17.07 ng/ml and 1.49 pg/ml, respectively. Levels of Hg-t, PRL and IL-10 were higher in Itaituba (p<0.0001), except in PRL levels of puerperal women, higher in Ananindeua. Similar Hg levels in women of Itaituba in two assessment (p=0.7056) and positive correlation suggest continuity of exposure (r=0.4736, p<0.0001). The main predictor variable of mercury levels was the fish consumption in the linear and logistic multiple regression models. Parity and IL-10 levels were positively associated with PRL in puerperal women of Itaituba while newborn weight and IL-10 levels presented positive association with PRL in puerperal women of Ananindeua. IL-10 was negatively associated with PRL in non-puerperal women from Itaituba (p=0.0270) and positive association in Ananindeua (p=0.0266). Levels of Hg-t showed negative association with PRL in puerperal women and positive association with working in garimpo (p=0.0173) (the last one was also important for non-puerperal women) in Itaituba, according logistic models. IL-10 was positively associated with recent morbidity in puerperal women of Itaituba (p=0.0210), negatively with ingestion of alcoholic beverages (p=0.0178) and positively with working in garimpo in non-puerperal women (p=0.0199). The chronic Hg exposure of women from Itaituba, difference among the Hg, PRL and IL-10 levels in exposed women compared with non exposed group and association with relevant epidemiological variables, suggest the possibility of Hg impacts in the women's immunoendocrine system in Itaituba, calling attention for the health surveillance of this population and the possible use of assessment biomarkers as PRL.
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Modelo in vitro de parkinsonismo experimental induzido por rotenona: investigação de mecanismos de ação, neuroproteção e morte celularMARTINS FILHO, Arnaldo Jorge 29 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Evidências crescentes na literatura têm sugerido papel importante para os fatores ambientais, como a exposição a pesticidas, na patogênese da doença de Parkinson. Em animais experimentais, a exposição à rotenona, um pesticida e piscicida de uso comum, induz características de parkinsonismo através da inibição do complexo I mitocondrial. O objetivo deste estudo foi investigar a morte de neurônios induzida por rotenona utilizando culturas primárias mistas neurônio/glia derivadas de hipocampo e de mesencéfalo ventral de ratos, bem como o papel do Ca2+ na neste modelo experimental e a utilização de extrato
aquoso de folhas de mogno com substâncias com alto poder antioxidante. A perda neuronal
foi analisada com ensaios colorimétricos (MTT e LDH). Nossos resultados mostraram
significativa redução na viabilidade celular após exposição à rotenona de maneira
dependente de concentração, mas não dependente de tempo. Foi observada igual e elevada suscetibilidade em culturas mistas neurônio/glia derivadas de hipocampo e de mesencéfalo ventral ao agente neurotóxico. Em termos mecanicísticos, nossos resultados mostraram um papel discreto desempenhado pelo Ca2+ mitocondrial na neurodegeneração induzida por rotenona. Além disso, neste paradigma utilizado, verificamos que o extrato aquoso de folhas de mogno não promoveu proteção contra a toxicidade da rotenona, na concentração testada; ainda, promoveu efeito sinérgico em associação com rotenona. Verificou-se ainda que a rotenona, bem como o extrato de mogno promoveu indução de morte celular tanto
por necrose quanto por apoptose, nas concentrações utilizadas. Os resultados deste estudo devem avançar nosso conhecimento sobre o mecanismo de ação de fatores ambientais na patogênese da doença de Parkinson. / Increasing evidence has suggested a role for environmental factors, such as
exposure to pesticides, in the pathogenesis of Parkinson’s disease. In experimental animals
the exposure to rotenone, a common herbicide and piscicide, induces features of
parkinsonism by inhibiting the activity of mitochondrial complex I. Here we propose to
investigate rotenone-induced death of neurons by using primary neuron-enriched and
neuron-glia cultures from the rat hippocampus and ventral mesencephalon. The neuronal
loss was evaluated with the colorimetric MTT assay. Our results showed significant
reduction in the cell viability after exposure to rotenone in a dose- but not in a timedependent
manner. We also discovered a remarkable feature of rotenone-induced
degeneration of cultured neurons. The higher susceptibility was observed in neuron-glia
cultures from the ventral mesencephalon, suggesting that the presence of glia, especially
microglia, is an important factor contributing to neurodegeneration. Also, as showed by
immunohistochemistry, this type of culture presented the higher density of tirosinahidroxilase
(TH)-positive neurons. Mechanistically, our results with calcium blockers
showed a minimal role played by external calcium, and an important synergistic influence
of the ions from the internal stores in the rotenone-induced neurodegeneration. Indeed, in
this study, we report that aqueous extract of mahogany leaves didn’t protect against the
rotenone-induced toxicity, in the used concentration; and promoted a synergistic effect
when associated with rotenona. Finally, the mahogany leaves extract induced celular death
both necrosis and apoptosis. The results of this study should advance our understanding of
the mechanism of action for environmental factors in the pathogenesis of Parkinson’s
disease.
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Intoxica??es natural e experimental por salinomicina em coelhos no Estado do Rio de Janeiro. / Spontaneous and experimental poisoning by salinomycin in rabbits in Rio de Janeiro State.Nogueira, Vivian de Assun??o 20 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-20 / Funda??o Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / An outbreak of salinomycin poisoning in rabbits is described. From a total of 2000 rabbits, at
least 27 died after coccidiostatic sulfaquinoxalin was substituted by salinomycin treatment. In
the ration fed to the rabbits 26.9 ppm of salinomycin were detected. Clinical signs included
anorexia, apathy and slowness with evolution to incoordination and recumbency. Gross
lesions consisted of pale areas in the skeletal muscles. Histopathological findings were severe
degenerative-necrotic myopathy associated with infiltration of neutrophils and macrophages.
One rabbit presented similar myocardial changes. Mineralization was seen in affected skeletal
muscles of some cases. Twenty rabbits were divided into five groups that received doses of
10, 25, 50, 75 and 100 ppm of salinomycin for reproduction of the suspected poisoning. The
administration of doses from 50 ppm on resulted in clinical signs seen in the spontaneous
outbreak. It was concluded that an error of the dosage for treatment was the cause of the
rabbit deaths described. / Relata-se, pela primeira vez, um surto de intoxica??o por salinomicina em coelhos. De 2000
animais, no m?nimo 27 morreram ap?s troca do coccidiost?tico sulfaquinoxalina pela
salinomicina. A an?lise de parte da ra??o detectou 26,9 ppm de salinomicina. Os sinais
cl?nicos observados foram anorexia, apatia e lentid?o com evolu??o para incoordena??o dos
movimentos e dec?bito. As les?es macrosc?picas consistiram de ?reas p?lidas na musculatura
esquel?tica. O exame histopatol?gico evidenciou miopatia degenerativo-necr?tica
coagulativa. Adicionalmente, verificou-se rea??o inflamat?ria constitu?da por neutr?filos e
macr?fagos. Um coelho apresentou les?es similares no mioc?rdio. Em alguns casos,
mineraliza??o estava presente nos m?sculos esquel?ticos afetados. Vinte coelhos
experimentais foram divididos em 5 grupos que receberam 10, 25, 50, 75 e 100 ppm de
salinomicina por via oral, com a finalidade de reproduzir a intoxica??o. Os animais que
receberam a partir de 50 ppm de salinomicina apresentaram sinais cl?nicos semelhantes aos
observados no surto espont?neo. Nossos resultados indicam que, provavelmente, erro na
mistura da subst?ncia ? ra??o causou a morte dos coelhos.
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Influência da duloxetina e amitriptilina na farmacocinética e efeito biológico da pregabalina para tratamento da dor crônica em animaisRODRIGUES, Rafaela Figueiredo 28 July 2016 (has links)
Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional. A dor pode ser classificada temporalmente como aguda e crônica, que inclui a dor neuropática. A dor neuropática é mais complexa devido principalmente à sua resistência aos analgésicos comuns. Sendo assim, o Ministério da Saúde preconizou o tratamento para este tipo de dor, em humanos, tendo como medicamentos de primeira escolha pregabalina, amitriptilina e duloxetina. O objetivo do presente estudo é analisar a farmacocinética da pregabalina e efeito biológico das monoterapias e suas associações em animais e verificar qual perfil medicamentoso é mais eficaz. A avaliação do efeito biológico foi realizada em seis grupos: animais Wistar (220-250g, n=12 para cada grupo), que utilizaram pregabalina (PREG) (10mg/kg V.O); pregabalina (10mg/kg V.O) + amitriptilina (1 mg/kg V.O) (PREG+AMITRIP); pregabalina (10mg/kg V.O) + duloxetina (30 mg/kg V.O) (PREG+DULOX); amitriptilina (1mg/kg V.O) (AMITRIP); duloxetina (30 mg/kg V.O) (DULOX) e veículo (água ultrapura V.O) (VEH). O modelo para indução de dor neuropática crônica foi a constrição do nervo ciático por ligadura e a avaliação da nocicepção foi feita pelo teste de von Frey de filamentos. A farmacocinética da pregabalina foi avaliada em monoterapia ou associação nas mesmas doses descritas anteriormente (n=6 perfis por tratamento). O sangue foi coletado de 0-24h e o plasma utilizado para análise cromatográfica. Após preparo de amostra, a pregabalina foi analisada por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massas. Para detecção e quantificação da pregabalina e do diazepam (padrão interno) foram utilizadas as transições massa/carga 158,00 > 140,80; 158,00 > 123,00; 158,00 > 95,20 e 285,00 > 154,05; 285,00 > 192,90; 285 > 222,10 respectivamente. O método desenvolvido foi validado de acordo com a RDC 27/2012 e se mostrou linear, preciso e exato. Para avaliação dos dados de efeito biológico e disposição cinética foram realizados testes estatísticos específicos. Os resultados mostraram que os grupos operados PREG, PREG+AMITRIP e PREG+DULOX apresentaram melhor efeito antinociceptivo quando comparados com o grupo VEH. Quando comparada à PREG, apenas o grupo PREG+AMITRIP foi estatisticamente diferente do grupo PREG, apresentando efeito prolongado e mais eficaz. A monoterapia dos adjuvantes, AMITRIP e DULOX não mostrou efeito antinociceptivo ou hipoalgésico. A disposição cinética da PREG foi alterada na associação PREG+AMITRIP, com redução de clearance total aparente e consequente aumento de biodisponibilidade, podendo este achado estar associado ao prolongamento do efeito biológico da associação entre PREG+AMITRIP. / Pain is an unpleasant sensory and emotional experience that occurs in different degrees of intensity, which can result in nerve stimulation due to injury, illness or emotional disturbance. The pain can be classified temporally as acute and chronic pain, including neuropathic. Neuropathic pain is more complex due to its resistance to common analgesics. This way, the Ministry of Health advocated for treating this type of pain, in humans, as first choices: pregabalin, duloxetine and amitriptyline. The aim of this study is to analyze the pharmacokinetics of pregabalin and biological effect of monotherapies and their combinations in animals and find what medication profile is more effective. The evaluation of the biologic effect was carried out in six groups: Wistar (220-250g, n = 12 for each group), who used pregabalin (PREG) (10mg/kg P.O); pregabalin (10mg/kg P.O) + amitriptyline (1 mg/kg P.O) (AMITRIP+PREG); pregabalin (10mg/kg P.O) + duloxetine (30 mg/kg P.O) (PREG+DULOX); amitriptyline (1mg/kg P.O) (AMITRIP); duloxetine (30 mg/kg P.O) (DULOX) and vehicle (pure water V.O) (VEH). The model for chronic neuropathic pain was induced by chonic constriction of the sciatic nerve and assessment of nociception was realized by von Frey hair test. Pregabalin pharmacokinetics was evaluated as monotherapy or combination at the same doses described above (n = 6 profiles per treatment). Blood was collected from 0-24h and the plasma used for chromatographic analysis. After sample preparation, pregabalin was analyzed by ultra-efficiency liquid chromatography coupled to mass spectrometry. For detection and quantification of pregabalin and diazepam (internal standard) were used m/z transitions 158.00> 140.80; 158.00> 123.00; 158.00> 95.20 and 285.00> 154.05; 285.00> 192.90; 285> 222.10 respectively. The developed method was validated according to RDC 27/2012 and was linear, precise and accurate. To evaluate biological effect and kinetic disposition specific statistical tests were performed. The results showed that the groups operated PREG, PREG+AMITRIP and PREG+DULOX showed better analgesic effect compared to VEH group. When compared to PREG, only the PREG+AMITRIP group was statistically different from the PREG group, presenting prolonged and more effective results. Monotherapy adjuvants, AMITRIP and DULOX showed no antinociceptive or hypoalgesic effect. The kinetic disposition of PREG was changed in PREG+AMITRIP association with reduction of apparent total clearance and consequently increase in bioavailability, this finding could be associated with prolongation of the biological effect of the association between PREG + AMITRIP. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Toxicidade in vitro e in vivo do ortobenzamol, análogo do paracetamol / Toxicity in vitro and in vivo of ortobenzamol, analog paracetamolQUEIROZ, Luana Melo Diogo de 23 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O paracetamol (PAR) é um dos medicamentos de venda livre mais utilizado em todo o mundo. Entretanto, doses elevadas do PAR produzem toxicidade hepática e/ou renal. No intuito de minimizar a toxicidade do PAR e obter melhor atividade analgésica e anti-inflamatória, um estudo prévio realizou modificações na estrutura química do PAR por modelagem molecular, dando origem ao ortobenzamol (OBZ) – análogo do PAR. Assim, o OBZ foi sintetizado e avaliado em modelos de nocicepção e inflamação em animais. O estudo demonstrou atividade analgésica central do OBZ, com potência superior ao PAR. Além disso, nos testes de inflamação, essa droga apresentou inibição significativa no processo inflamatório. Entretanto, para que o OBZ possa ser considerado uma alternativa terapêutica nova e importante para o tratamento da dor e/ou da inflamação é necessário determinar sua toxicidade. Assim, este estudo objetivou avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do OBZ e, compará-la com a do PAR. Para isso, a neurotoxicidade foi avaliada in vitro em culturas primárias de neurônios corticais, através de ensaios de viabilidade celular, determinação dos níveis de glutationa total e reduzida, assim como a possível capacidade neuroprotetora frente ao estresse oxidativo. Foram realizados estudos in vivo em camundongos, iniciados pela determinação da dose efetiva mediana (DE50) do PAR, a fim de compará-la com a do OBZ nos modelos de toxicidade estudados. Determinou-se o estresse oxidativo hepático e cerebral pela análise dos níveis de peroxidação lipídica e nitritos. A possível disfunção hepática e renal foi determinada, por meio da análise dos níveis plasmáticos das enzimas aspartato aminotransferase (AST), de alanina aminotransferase (ALT), gama glutamiltransferase (GGT) e, da creatinina no sangue. Avaliaram-se alterações nos parâmetros clínicos através do hemograma, leucograma e plaquetograma e, realizou-se a determinação da toxicidade aguda. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que o ortobenzamol é mais seguro que o paracetamol. Registrou-se ao ortobenzamol ausência de neurotoxicidade, menor potencial hepatotóxico e hematotóxico, ausência de nefrotoxicidade e, ainda, foi classificado como um xenobiótico de baixa toxicidade após a avaliação da toxicidade aguda. Portanto, o ortobenzamol pode ser considerado como uma futura alternativa terapêutica segura ao paracetamol, no tratamento da dor e inflamação. / Paracetamol (PAR) is the non-prescription medicine most used worldwide. However, high doses of PAR produce hepatic and/or renal toxicity. In order to minimize the toxicity of PAR and get better analgesic and anti-inflammatory activity, a previous study conducted by modifying the chemical structure of PAR through molecular modeling, gave rise to ortobenzamol (OBZ) – analog of PAR. Thus, the OBZ was synthesized and evaluated in models of nociception and inflammation in animals. The study showed central analgesic activity of OBZ, with superior potency when compared to PAR. In addition, tests showed a significant inhibition in the inflammatory process. However, to the OBZ be able to be considered as an important new therapeutic option for the treatment of pain and/or inflammation is necessary to determine its toxicity. Given that, this study aimed to evaluate the toxicity in vitro and in vivo OBZ and compare it with the PAR. For this purpose, in vitro neurotoxicity was evaluated in primary cultures of cortical neurons through cell viability assays, determination of the levels of total and reduced glutathione, as well as the possible neuroprotective capacity against oxidative stress. In vivo studies were performed in mice, initiated by determining the median effective dose (ED50) of PAR in order to compare it with the OBZ at toxicity models studied. It was determined the liver and brain oxidative stress by analyzing the levels of lipid peroxidation and nitrites. The possible hepatic and renal dysfunction was determined by analyzing plasma enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), gamma glutamyl transferase (GGT) levels and creatinine in the blood. We evaluated changes in clinical parameters through the CBC, WBC and platelet parameters and was held to determine the acute toxicity. The results of this study showed that in the tested doses, ortobenzamol is safer than paracetamol. The ortobenzamol displayed absence of neurotoxicity, less hepatotoxic and hematotoxic potential, absence of nephrotoxicity and also was rated as a xenobiotic with low toxicity after evaluation of acute toxicity. Therefore, the ortobenzamol can be considered as a safer alternative to the treatment of pain and inflammation when compared to paracetamol.
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