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Regime de memória romano: imagens do herói Héracles nos escritos de Luciano de Samósata (século II d.C.) / THE ROMAN MEMORY REGIME: IMAGES OF HERACLES, THE HERO IN THE WRITINGS OF LUCIAN OF SAMOSATA (II CENTURY A.D.)

ARANTES JÚNIOR, Edson 28 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:17:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao edson jr historia.pdf: 586704 bytes, checksum: 824151347cf48e3c208eb9b3a87c0dec (MD5) Previous issue date: 2008-02-28 / Based on literature and on the analysis of texts by Lucian of Samosata, who was a Syrian author from the second century of the Christian era, the present essay aims to pose a few questions about a very influent historiographic construct: the idealization of the antonine era. To elucidate the problem, we have elaborated the concept of memory regime, which seeks to encompass the metanarrative limits that are necessary for the construction of the discourses. For such, we debated the ways in which the elite of the Roman Empire built an imperial culture, based on dialogue with the dominated cultures hence this paper debates the notion of Romanization. We have also pointed out the ways in which the discourses are validated by historical agents and some processes that involved the art of memory, a knowledge deeply rooted in the heart of roman aristocracy. We blended similar theoretical constructions with one clear example: the myth of Heracles and its diverse representations in Lucian of Samosata s writings, a mythical element whose analysis is fundamental, since the imperial propaganda of the antonine era is permeated with it. Therefore, this paper strives to show how this golden era of roman history presents conflicts even if they are in the form of representation / Com base na leitura e na análise dos textos de Luciano de Samósata, autor sírio do segundo século da era cristã, objetiva-se na presente dissertação objetiva encaminhar alguns questionamentos sobre um construto historiográfico muito influente: a idealização do século dos antoninos. Para elucidar o problema, elaboramos o conceito de regime de memória, que visa compreender os limites metanarrativos necessários para a construção dos discursos. Para tal, debatemos as maneiras como a elite do Império Romano construiu uma cultura imperial, a partir do diálogo com as populações dominadas por isso o trabalho debate a noção de romanização. Salientamos também as maneiras como os discursos são validados pelos agentes históricos e alguns processos que envolviam a arte da memória, um saber fortemente arraigado no seio da aristocracia romana. Matizamos semelhantes construções teóricas com um exemplo claro: o mito do herói Héracles e suas mais diversas representações nos escritos de Luciano de Samósata, um elemento mítico cuja análise é fundamental, já que a propaganda imperial do período dos antoninos está permeada por ele. Por conseguinte, este trabalho enseja mostrar como esta era áurea da história romana apresenta conflitos mesmo que esteja na ordem das representações

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