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O mito nos programas políticos de PT e PSDB nas eleições presidenciais de 2006 / The myth in the politicians programs of 2006 presidential electionSantos, Leon Rosa da Silva 15 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work has as objective to analyze the possible similarity between speeches of the candidates to the Presidency of the Republic, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) and Geraldo Alckmin (PSDB) in the 2006 elections. It mentions to the presence of `myths' verified in the government programs, under the optics of Roland Barthes concepts. In parallel, it will treat to locate diversities in this standardization and to understand the reason of the differences. The specific corpus of the research is constituted by the texts of the government projects, presented in the websites of political factions of the candidates. The work raises the hypothesis of that the related speeches are resembled for the superficiality. In a country that has a lot of problems, as Brazil, it becomes easy to mount a program that brings the solutions for the yearnings of the population, that they are notified daily in the media. The work will also question the myth and simulacrum concepts, according to Roland Barthes and Jean Baudrillard, respectively; with the objective to show that the superficiality in the programs is intentional and intending to deceive the electors. Moreover, the definitions of Ideology and Politic Marketing will be studied, claiming to understand what these two terms treat in the current context of the Brazilian politics. About Ideology , It will be used the critiques of authors as Slavoj Zizek and Terry Eagleton, that possess a crossing with the Myth concept, considered by Barthes. The focus of this work is, therefore, the identification of the mythical elements that had occurred in the 2006 election, as well observing how the marketing politician intervenes with the ideological process. Through studies on this theme it is possible to identify, how the marketing became the main tool in the elective process, when it unites itself with the advertising, as producing of myths. Together, they construct realities that start to exist from the moment, where a speech of maintenance of the status quo becomes predominant, in relation other contrary voices of its institution / Este trabalho tem como objetivo analisar a possível semelhança entre os discursos dos candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), nas eleições de 2006. Ele se refere à presença de mitos verificados nos programas de governo, vistos sob a ótica dos conceitos barthesianos. Em paralelo, ele tratará de localizar diversidades nessa padronização e entender a razão das diferenças.
O corpus específico da pesquisa é constituído pelos textos dos programas de governo, apresentados nos websites dos partidos políticos dos candidatos. O trabalho levanta a hipótese de que os referidos discursos assemelham-se pela superficialidade. Em um país que possui diversos problemas, como o Brasil, torna-se fácil montar um programa que traga as soluções para os anseios da população, que são noticiados diariamente nos meios de comunicação.
O trabalho ainda questionará os conceitos de mito e simulacro, segundo Roland Barthes e Jean Baudrillard, respectivamente, com o objetivo de mostrar que a superficialidade nos programas é intencional, com vistas a ludibriar o eleitor. Além disso, serão estudadas as definições sobre Ideologia e Marketing Político, visando compreender o que esses dois termos tratam, no contexto atual da política brasileira. Sobre Ideologia , serão utilizadas as críticas de autores como Slavoj Zizek e Terry Eagleton, que possuem um cruzamento com o conceito de Mito proposto por Barthes.
O foco deste trabalho é, pois, a identificação dos elementos míticos que ocorreram na eleição de 2006, bem como observar de que modo o marketing político interfere no processo ideológico. Através de estudos sobre o tema é possível identificar de que modo o marketing tornou-se a principal ferramenta nos processos eletivos, uma vez que se alia à publicidade, como produtores de mitos. Juntos, constroem realidades que passam a existir, a partir do momento em que um discurso de manutenção do status quo torna-se predominante em relação a outras vozes contrárias à sua instituição
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