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IMINÊNCIAS POÉTICAS: MANOEL DE BARROS E ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO POR UMA POÉTICA DA RECOMPOSIÇÃO DE INUTILIDADES E DO ACRIANÇAMENTO. / Poetic Eminences: Manoel de Barros and Arthur Bispo do Rosário - by the poetic recovery of the useless and childlike.Fernandes, Janice Aparecida de Azevedo 17 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-17 / This research aimed to study post-modern artistic phenomenas, such as poetry
made based on what would be dismissed as non-poetic or as consensual garbage.
The proposal of the thematic is characterized as an exploratory bibliographic and
phenomenological research, understanding on how the reframed resources used, the
re-semanticizing given to the words and objects and the observation of a poetic self
about such raw materials have certain linguistic, literary and poetic similarity. The
research is justified by its degree of support for being a source for new researches on
the subject which is now built. The authors analyzed for the study of this research
were Manoel de Barros and Arthur Bispo do Rosário, the first, a poet and the second
one an artist. The results found point to the fact that in both studied objects, it was
observed the construction of their poetic linguistics for the deconstruction of art as a
classic element and also of the ressignification that authors worked with, such as
words and raw material throughout the re-composition of what is to be useless. It
was able to point out how scientific contribution, the perception that although there
are similarities between the studied authors, one has to consider what make them
distant of each other, in this case, it´s their existential condition. Manoel de Barros
simulated a poetic self totally childish that dazzles in front of the semantic
possibilities of a word and it creates its own language, its Manoelês , marked by
arquissemas . Poet that denatures the Pantanal, throughout poetic recomposition of
the useless, creates a work in which language is the great theme , the great
character . Arthur Bispo do Rosário was a schizophrenic on the sidelines of
consumerism, invent the world on behalf of God, from a psychotic episode sending
him to his own Divine Being. Theopoetics is the support of his work, a cataloged work
as the world´s inventor. The research, " Poetic Eminences: Manoel de Barros and
Arthur Bispo do Rosário - by the poetic recovery of the useless and childlike" was
made possible by the financial support of the Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Goiás (FAPEG). / A pesquisa, Iminências poéticas: Manoel de Barros e Arthur Bispo do Rosário por
uma poética da recomposição de inutilidades e do acriançamento viabilizada com o
apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG),
desenvolveu-se a partir da observação sobre fenômenos artísticos da pósmodernidade,
como o caso de poéticas construídas a partir do que seria descartado
como apoético ou como lixo. Assim, a presente proposta caracteriza-se como
pesquisa exploratória de caráter bibliográfico e fenomenológico. Os autores que
formam o corpus da pesquisa são Manoel de Barros e Arthur Bispo do Rosário, o
primeiro poeta e o segundo, artista plástico. Em ambos, observou-se a construção
de suas poéticas por um viés de desconstrução da arte como elemento clássico e
também da ressignificação que os autores operaram em palavras e matéria-prima
pela via da recomposição de inutilidades. Embora haja similaridades entre os
autores pesquisados, há de se considerar também o que os distancia, nesse caso,
sua condição existencial. Manoel de Barros simulou um eu poético totalmente
acriançado que se deslumbra frente às possibilidades semânticas de uma palavra e
para isso cria seu próprio idioma, seu manoelês, marcado por arquissemas. Poeta
pantaneiro que desnaturaliza o Pantanal, por meio da poética de recomposição de
inutilidades, cria uma obra em que a linguagem é o grande tema, a grande
personagem. Arthur Bispo do Rosário, esquizofrênico, à margem da sociedade de
consumo, inventaria o mundo, a mando de Deus, a partir de um surto psicótico, para
entregá-lo ao próprio Ser Divino. A Teopoética é a sustentação de sua obra, uma
obra catalogada como um inventário do mundo.
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