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Consumo alimentar de açúcares de adição por adolescentes residentes no município de São Paulo / Added sugar intake among adolescents living in the city of São PauloPaternez, Ana Carolina Almada Colucci 13 May 2009 (has links)
Objetivo: Investigar o consumo alimentar de açúcares de adição em adolescentes residentes no município de São Paulo, assim como os fatores que influenciam tal consumo. Métodos: Obteve-se uma amostra probabilística de 793 adolescentes por conglomerados. Aplicou-se um recordatório alimentar de 24 horas e um segundo recordatório em uma subamostra. O consumo alimentar habitual de energia, nutrientes e alimentos foi estimado pelos métodos propostos pela Iowa State University (ISU) e pelo National Cancer Institute (NCI). Resultados: Em média, os açúcares de adição contribuíram com 12,28% da energia consumida pelos adolescentes (sem diferença entre os sexos), sendo o refrigerante o alimento que mais contribuiu para esta ingestão. A escolaridade do chefe da família e a consumo de outros macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos exceto açúcares de adição) exerceram efeito independente sobre o consumo de açúcares de adição. O aumento do consumo de calorias provenientes dos açúcares de adição determinou aumento da ingestão de gorduras e redução da ingestão de carboidratos exceto açúcares de adição e proteínas. Maior porção mediana do consumo de leite, carnes, frutas, suco industrializado, refrigerante e achocolatado em pó foi identificada entre os adolescentes com consumo excessivo de açúcares. Conclusões: A contribuição percentual dos açúcares de adição à energia consumida pelos adolescentes do município de São Paulo está acima das recomendações atuais e o consumo excessivo de açúcares exerceu efeito na ingestão e na adequação do consumo de macro e micronutrientes e no consumo de alimentos de maior densidade nutritiva. Essas evidências corroboram as recomendações nacionais e internacionais para redução do consumo de açúcares e apontam a necessidade de ações educativas sobre alimentação saudável direcionadas aos adolescentes. / Objective: To measure added sugar intake and assess the effect of this intake on the diet of adolescents living in the city of São Paulo. Methods: The study sample comprised 793 male and female adolescents selected from a population-based cross-sectional study based on a household survey conducted between March and December 2003. Food intake was assessed through 24-hour food recalls and then an adjustment approach was applied using repeat data. Food intake of energy, nutrients and foods was measured by the methods developed at Iowa State University (ISU) and National Cancer Institute (NCI). Results: Added sugars contributed on average to 12.28% of energy consumed in adolescents (no difference between males and females). Their main source was soft drinks. Family head schooling and other macronutrients intake had an independent effect on added sugar intake. Increased intake of calories from added sugars resulted in increased fat intake and decreased consumption of carbohydrates except sugars and protein. Higher median percent intake of milk, meat, fruit, processed juice, soft drink and chocolate milk was seen among adolescents with excess sugar intake. Conclusions: The percent contribution from added sugars to energy consumed among adolescents in the city of São Paulo is higher than current recommendations. Excess sugar intake had a negative effect on macronutrient and micronutrient intake and adequacy on the consumption of foods of high nutrient density. These findings corroborate Brazilian and international recommendations for reduction of sugar intake and points to the need of education actions targeting adolescents to promote healthy eating.
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Consumo alimentar de açúcares de adição por adolescentes residentes no município de São Paulo / Added sugar intake among adolescents living in the city of São PauloAna Carolina Almada Colucci Paternez 13 May 2009 (has links)
Objetivo: Investigar o consumo alimentar de açúcares de adição em adolescentes residentes no município de São Paulo, assim como os fatores que influenciam tal consumo. Métodos: Obteve-se uma amostra probabilística de 793 adolescentes por conglomerados. Aplicou-se um recordatório alimentar de 24 horas e um segundo recordatório em uma subamostra. O consumo alimentar habitual de energia, nutrientes e alimentos foi estimado pelos métodos propostos pela Iowa State University (ISU) e pelo National Cancer Institute (NCI). Resultados: Em média, os açúcares de adição contribuíram com 12,28% da energia consumida pelos adolescentes (sem diferença entre os sexos), sendo o refrigerante o alimento que mais contribuiu para esta ingestão. A escolaridade do chefe da família e a consumo de outros macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos exceto açúcares de adição) exerceram efeito independente sobre o consumo de açúcares de adição. O aumento do consumo de calorias provenientes dos açúcares de adição determinou aumento da ingestão de gorduras e redução da ingestão de carboidratos exceto açúcares de adição e proteínas. Maior porção mediana do consumo de leite, carnes, frutas, suco industrializado, refrigerante e achocolatado em pó foi identificada entre os adolescentes com consumo excessivo de açúcares. Conclusões: A contribuição percentual dos açúcares de adição à energia consumida pelos adolescentes do município de São Paulo está acima das recomendações atuais e o consumo excessivo de açúcares exerceu efeito na ingestão e na adequação do consumo de macro e micronutrientes e no consumo de alimentos de maior densidade nutritiva. Essas evidências corroboram as recomendações nacionais e internacionais para redução do consumo de açúcares e apontam a necessidade de ações educativas sobre alimentação saudável direcionadas aos adolescentes. / Objective: To measure added sugar intake and assess the effect of this intake on the diet of adolescents living in the city of São Paulo. Methods: The study sample comprised 793 male and female adolescents selected from a population-based cross-sectional study based on a household survey conducted between March and December 2003. Food intake was assessed through 24-hour food recalls and then an adjustment approach was applied using repeat data. Food intake of energy, nutrients and foods was measured by the methods developed at Iowa State University (ISU) and National Cancer Institute (NCI). Results: Added sugars contributed on average to 12.28% of energy consumed in adolescents (no difference between males and females). Their main source was soft drinks. Family head schooling and other macronutrients intake had an independent effect on added sugar intake. Increased intake of calories from added sugars resulted in increased fat intake and decreased consumption of carbohydrates except sugars and protein. Higher median percent intake of milk, meat, fruit, processed juice, soft drink and chocolate milk was seen among adolescents with excess sugar intake. Conclusions: The percent contribution from added sugars to energy consumed among adolescents in the city of São Paulo is higher than current recommendations. Excess sugar intake had a negative effect on macronutrient and micronutrient intake and adequacy on the consumption of foods of high nutrient density. These findings corroborate Brazilian and international recommendations for reduction of sugar intake and points to the need of education actions targeting adolescents to promote healthy eating.
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Consumo de açúcares de adição entre adultos e idosos: inquérito populacional do município de São Paulo / Added sugar consumption in adults and elderly Population-based survey in São Paulo cityBueno, Milena Baptista 04 March 2009 (has links)
Evidências científicas apontam para os efeitos indesejáveis do açúcares de adição na saúde, especialmente, cáries e a associação com consumo excessivo de energia e, conseqüentemente, com o ganho de peso e diluição de outros nutrientes. A Organização Mundial da Saúde recomenda limitar o consumo em 10% do valor energético total (VET). Apesar do Brasil ser um dos principais produtores mundiais de açúcares proveniente de cana, não há estudos populacionais que investiguem o consumo de açúcares nesta população. Este trabalho apresenta três artigos relacionados ao consumo de açúcares de adição obtido por inquérito populacional domiciliar entre adultos e idosos residentes do município de São Paulo. Os objetivos foram: analisar a associação entre variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida e consumo de açúcares de adição; investigar o consumo de açúcares de adição e sua relação com o consumo de energia e nutrientes; identificar a relação entre consumo de refrigerantes, como uma das principais fontes de açúcares de adição, e variáveis de estilo de vida, antropométricas e sociodemográficas. Obteve-se uma amostra probabilística de 1311 indivíduos (689 adultos e 622 idosos) por conglomerados. Aplicou-se um recordatório alimentar de 24 horas e um segundo recordatório em uma subamostra. O consumo alimentar habitual de energia, nutrientes e alimentos foi estimado pelos métodos propostos pela Iowa State University (ISU) e pelo National Cancer Institute (NCI). A média do percentual do VET proveniente de açúcares de adição foi de 9,13% (IC95%: 8,88; 9,37) entre adultos e 8,42% (IC95%: 8,16; 8,67) entre idosos (p<0,05). O percentual de indivíduos que ingere açúcares de adição acima de 10% do VET foi de 38,0% e 25,4% entre adultos e idosos, respectivamente. Mulheres consomem açúcares em maior quantidade do que homens (p<0,05). Faixa etária e número de bens duráveis estiveram associados à adequação do consumo de açúcares entre adultos enquanto que entre idosos observou-se associação para escolaridade. O maior consumo de açúcares associou-se ao menor consumo de alguns nutrientes, como proteína, fibras, zinco, ferro, magnésio, potássio, vitamina B6 e folato. A participação do refrigerante na contribuição de açúcares de adição foi entre 13,83% (mulheres idosas) a 38,1% (homens adultos). O consumo de refrigerantes foi maior entre os mais jovens, do sexo masculino e não subrelatores do consumo energético. Somente entre adultos, o índice de massa corporal associou-se ao consumo de refrigerantes (b=0,09; p=0,034). Medidas de saúde pública para limitar o consumo de açúcares e refrigerantes poderiam beneficiar a população na promoção da saúde. / Scientific evidences point to the undesirable effects of the added sugar in the health, such as: dental caries, excess of energy intake and, consequently, weight gain and dilution of nutrients. The World Health Organization recommends to limit the consumption in 10 % of the energetic intake (EI) from added sugar. In spite of Brazil is one of the principal world-wide producers of sugar from cane, there are no survey that investigate the consumption of sugars in this population. This thesis presents three papers related to added sugar consumption obtained by population-based survey between adult and elderly in Sao Paulo. The objectives were: to analyze the association between demographic, socioeconomics and life style variables and added sugar consumption; to investigate the consumption of added sugar and his relation with the energy and nutrients intake; to identify the relation between consumption of soft drinks, like one of the main source of added sugar, and demographic, socioeconomics, nutritional state and life style variables. The probabilistic sample of 1,311 individuals (689 adults and 622 elderly) was obtained using multistage cluster samples. Data was collected through 24-hour food recall, including a second round of data collection in a subsample. Usual intakes of energy, nutrients and food were estimated by Iowa State University (ISU) and National Cancer Institute (NCI) methods. Mean contribution of added sugars to total energy intake was 9.13% (95% CI: 8.88; 9.37) between adults and 8.42% (95% CI: 8.16; 8.67) between elderly (p<0.05). The frequency of individuals that ingests added sugars above 10% of EI was 38.0% and 25.4% between adult and elderly, respectively. Women consume more sugars than men (p <0.05). Age and number of durable goods were associated to the recommendation of added sugars consumption between adults whereas between elderly association was observed for schooling. The highest sugar consumption was associated with the lower nutrients intake, like proteins, fibers, zinc, iron, magnesium, potassium, vitamin B6 and folate. Soft drink contributed 13.83% (elderly women) to 38.1 % (adult men) for added sugar. The consumption of soft drinks is higher between younger, male and not consumption underreported. Only in adults, the body mass index was associated with consumption of soft drinks (b = 0.09; p=0.034). Measures of public health to limit the consumption of sugars and soft drinks might benefit the population in the promotion of the health.
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Consumo de açúcares de adição entre adultos e idosos: inquérito populacional do município de São Paulo / Added sugar consumption in adults and elderly Population-based survey in São Paulo cityMilena Baptista Bueno 04 March 2009 (has links)
Evidências científicas apontam para os efeitos indesejáveis do açúcares de adição na saúde, especialmente, cáries e a associação com consumo excessivo de energia e, conseqüentemente, com o ganho de peso e diluição de outros nutrientes. A Organização Mundial da Saúde recomenda limitar o consumo em 10% do valor energético total (VET). Apesar do Brasil ser um dos principais produtores mundiais de açúcares proveniente de cana, não há estudos populacionais que investiguem o consumo de açúcares nesta população. Este trabalho apresenta três artigos relacionados ao consumo de açúcares de adição obtido por inquérito populacional domiciliar entre adultos e idosos residentes do município de São Paulo. Os objetivos foram: analisar a associação entre variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida e consumo de açúcares de adição; investigar o consumo de açúcares de adição e sua relação com o consumo de energia e nutrientes; identificar a relação entre consumo de refrigerantes, como uma das principais fontes de açúcares de adição, e variáveis de estilo de vida, antropométricas e sociodemográficas. Obteve-se uma amostra probabilística de 1311 indivíduos (689 adultos e 622 idosos) por conglomerados. Aplicou-se um recordatório alimentar de 24 horas e um segundo recordatório em uma subamostra. O consumo alimentar habitual de energia, nutrientes e alimentos foi estimado pelos métodos propostos pela Iowa State University (ISU) e pelo National Cancer Institute (NCI). A média do percentual do VET proveniente de açúcares de adição foi de 9,13% (IC95%: 8,88; 9,37) entre adultos e 8,42% (IC95%: 8,16; 8,67) entre idosos (p<0,05). O percentual de indivíduos que ingere açúcares de adição acima de 10% do VET foi de 38,0% e 25,4% entre adultos e idosos, respectivamente. Mulheres consomem açúcares em maior quantidade do que homens (p<0,05). Faixa etária e número de bens duráveis estiveram associados à adequação do consumo de açúcares entre adultos enquanto que entre idosos observou-se associação para escolaridade. O maior consumo de açúcares associou-se ao menor consumo de alguns nutrientes, como proteína, fibras, zinco, ferro, magnésio, potássio, vitamina B6 e folato. A participação do refrigerante na contribuição de açúcares de adição foi entre 13,83% (mulheres idosas) a 38,1% (homens adultos). O consumo de refrigerantes foi maior entre os mais jovens, do sexo masculino e não subrelatores do consumo energético. Somente entre adultos, o índice de massa corporal associou-se ao consumo de refrigerantes (b=0,09; p=0,034). Medidas de saúde pública para limitar o consumo de açúcares e refrigerantes poderiam beneficiar a população na promoção da saúde. / Scientific evidences point to the undesirable effects of the added sugar in the health, such as: dental caries, excess of energy intake and, consequently, weight gain and dilution of nutrients. The World Health Organization recommends to limit the consumption in 10 % of the energetic intake (EI) from added sugar. In spite of Brazil is one of the principal world-wide producers of sugar from cane, there are no survey that investigate the consumption of sugars in this population. This thesis presents three papers related to added sugar consumption obtained by population-based survey between adult and elderly in Sao Paulo. The objectives were: to analyze the association between demographic, socioeconomics and life style variables and added sugar consumption; to investigate the consumption of added sugar and his relation with the energy and nutrients intake; to identify the relation between consumption of soft drinks, like one of the main source of added sugar, and demographic, socioeconomics, nutritional state and life style variables. The probabilistic sample of 1,311 individuals (689 adults and 622 elderly) was obtained using multistage cluster samples. Data was collected through 24-hour food recall, including a second round of data collection in a subsample. Usual intakes of energy, nutrients and food were estimated by Iowa State University (ISU) and National Cancer Institute (NCI) methods. Mean contribution of added sugars to total energy intake was 9.13% (95% CI: 8.88; 9.37) between adults and 8.42% (95% CI: 8.16; 8.67) between elderly (p<0.05). The frequency of individuals that ingests added sugars above 10% of EI was 38.0% and 25.4% between adult and elderly, respectively. Women consume more sugars than men (p <0.05). Age and number of durable goods were associated to the recommendation of added sugars consumption between adults whereas between elderly association was observed for schooling. The highest sugar consumption was associated with the lower nutrients intake, like proteins, fibers, zinc, iron, magnesium, potassium, vitamin B6 and folate. Soft drink contributed 13.83% (elderly women) to 38.1 % (adult men) for added sugar. The consumption of soft drinks is higher between younger, male and not consumption underreported. Only in adults, the body mass index was associated with consumption of soft drinks (b = 0.09; p=0.034). Measures of public health to limit the consumption of sugars and soft drinks might benefit the population in the promotion of the health.
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