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Os sertões e A casca da serpente: a reescritura como ressignificação

GUEDES, Rebeca Santos de Amorim 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1796_1.pdf: 1268360 bytes, checksum: 056da2c8a53aa20d68faf2b92fd2e473 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Por razão de Os sertões se firmarem como um dos livros mais importantes da cultura brasileira, sua escritura está sujeita a inúmeros retornos, sejam por meios de textos críticos ou ficcionais. Diante de revisitações, as mais variadas possíveis dentro de contextos sociais e ficcionais específicos, é preciso compreender neste movimento de leitura, ao qual um texto está sujeito, que numa perspectiva hermenêutica, além de reconstruir a ressonância deixada pelo texto nas recepções ao longo do tempo, esta latitude interpretativa não deixa de também estar atenta à manifestação de como o sentido dessa obra se constitui no leitor contemporâneo. Analisar comparativamente Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, e A casca da serpente (1989), de José J. Veiga, designa apresentar a relação intertextual entre os discursos, esclarecendo como o romance do escritor goiano ressignifica aspectos estéticos e ideológicos, colocandose como antidiscurso de um texto fundado na filosofia positivista e nas teorias científicas de raça em vigor no fim do século XIX. Pensar a reescritura como ressignificação é conceber que a natureza histórica de um texto está na atualização deste texto no percurso de suas recepções. Tratase de uma rememoração crítica atuando em favor da continuidade cultural
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UM OLHAR SOBRE A LINGUAGEM E O (DES)CAMINHO DO REAL AO IMAGINÁRIO EM A CASCA DA SERPENTE, DE JOSÉ J. VEIGA

Costa, Helena vieira da 20 February 2018 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-04-18T11:49:51Z No. of bitstreams: 1 HELENA VIEIRA DA COSTA.pdf: 770835 bytes, checksum: 6e5ae38cb01a1c37b15936bab455a795 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T11:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HELENA VIEIRA DA COSTA.pdf: 770835 bytes, checksum: 6e5ae38cb01a1c37b15936bab455a795 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / The literary work A casca da serpente, by José J. Veiga, is the object of analysis of the dissertation. The look is about the language and the (dis) way from the real to the imaginary, for they reveal the process of creation of art as enigmas in the so-called multi-meaning of words. The reader's imagination is sharpened in reading, by which he knows himself, the other, and the world. Images gain meaning in the human mind that creates forms of knowledge. There is construction of paradigms between intertextualized works. Through the system of signs, the perspective of the real dialogues with the artistic imaginary. It aims to observe the language of invention that turns to itself. It aims to analyze language as a counter-discourse. Understand the signs that intertextualize the sacred, the allegory, the imaginary and the artistic creation itself. Thus, the corpus becomes a sample of the inventive process of José J. Veiga, being the vehicle of cultural symbols of the human condition, such as the changes occurring in the central character, symbolizing a search for human improvement, in all aspects, including a idealized world construction where the participation and interaction of all are allowed. / A obra literária A casca da serpente, de José J. Veiga, é o objeto de análise da dissertação. O olhar está sobre a linguagem e o (des)caminho do real ao imaginário, por revelarem o processo de criação da arte como enigmas no dito multissignificativos das palavras. A imaginação do leitor é aguçada na leitura, pela qual conhece a si, o outro e o mundo. As imagens ganham significado na mente humana que cria formas de saberes. Há construção de paradigmas entre obras intertextualizadas. Pelo sistema de signos, a perspectiva do real dialoga com o imaginário artístico. Objetiva observar a linguagem da invenção que se volta para si própria. Visa analisar a linguagem enquanto contradiscurso. Compreender os signos que intertextualizam o sagrado, a alegoria, o imaginário e a própria criação artística. Assim, o corpus torna-se mostra do processo inventivo de José J. Veiga, sendo veículo condutor de símbolos culturais da condição humana, como as mudanças ocorridas no personagem central, simbolizando uma busca por aprimoramento humano, em todos os aspectos, inclusive com uma construção de mundo idealizado onde é permitida a participação e interação de todos.

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