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A representação do trágico em La vida es sueño, de Pedro Calderón de La BarcaRodrigues, Grygena dos Santos Targino 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work analyses the representation of the tragic in Pedro Calderon de La Barca s Life is a dream, written in Spain in the 17th century. Searching for the elements which constitute the basis for the dramatic art in the author s historical context, we started by a systematic analysis of the theory of drama, using Aristotle s Poetics and Horace s The Art of Poetry. In doing so, we have reviewed the discussions about basic terms, recollected by theatre and drama studies. These discussions are focused, among other categories, on the elements which compose the tragic action, as well as on the concepts of mimesis and katharsis. The choice of this subject and interest in developing the research came from the study of various Western theories, such as the ones from Aristotle, Horace, Hegel and Szondi, to name a few. Those concepts also served as our initial parameter to the historical contextualization of the dramatic genre, since Calderon de la Barca s play is defined as a baroque tragedy which maintains, in its form, elements from Greek tragedy. This way, we also discuss dramatic modernity, using, mainly, Hegel s considerations, which deal with the dialectical aspect of the dramatic conflict and problematizes the differences between Greek and modern tragic conflicts. Moreover, we proceeded to the analysis of the main characteristics of the so-called Spanish Golden Age, which comprehended 16th, 17th and 18th centuries, proposing reflections about baroque literature and culture. To achieve this purpose, we have gathered contributions from various writers, such as Maravall, Regalado, Morón and Benjamim. By accomplishing this analysis, we intended not only to emphasize the historical and literary background of the play, but also to highlight its philosophical aspect. / Esta dissertação tem por objeto de estudo a representação do trágico em La vida es sueño de Pedro Calderón de la Barca, obra escrita na Espanha no século XVII. Tendo como base os elementos que fundamentam a arte dramática no contexto histórico o qual situa o autor, fizemos, em uma primeira instância, uma análise sistemática da teoria do drama, partindo do estudo da Poética de Aristóteles e da Arte Poética de Horácio. Dessa maneira, retomamos as discussões sobre termos básicos que são recordados pela tradição de estudos em torno da dramaturgia e do teatro focalizando, dentre outras categorias, a mimesis, os elementos que compõem a ação trágica e a katharsis. A escolha do tema e o interesse pelo desenvolvimento do texto afloraram do estudo de diversas teorias ocidentais, tais como as de Aristóteles, Horácio, Hegel e Szondi, entre outros. A partir dos conceitos aristotélicos temos a base para a compreensão e composição das tragédias, por isso, foi esse o nosso parâmetro inicial para a contextualização histórica do gênero dramático, visto que a obra em questão é uma tragédia barroca que mantem na sua forma elementos da tragédia grega. Neste sentido, discutimos também sobre a modernidade dramática, utilizando, principalmente, considerações de Hegel, autor que reflete sobre a dialética do conflito dramático e que problematiza as diferenças de abordagem entre os conflitos trágicos grego e moderno. Ademais, também procedemos a uma análise das principais linhas de força constitutivas do chamado Século de Ouro Espanhol, que alonga pelos séculos XVI, XVII e XVIII, propondo reflexões acerca da cultura e da literatura barrocas. Para isto, utilizamos as teorizações de diversos escritores, tais como Maravall, Regalado, Morón e Benjamin. Ao tecer essa análise, não somente enfatizamos o teor histórico-literário da peça, mas ressaltamos também o seu caráter filosófico.
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