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ANESTESIA EPIDURAL COM ALFA 2-AGONISTAS E LIDOCAÍNA PARA REALIZAÇÃO DE OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA EM CADELAS / EPIDURAL ANESTHESIA WITH ALPHA 2-AGONISTS AND LIDOCAINE FOR OVARYHYSTERECTOMY IN BITCHESPohl, Virgínia Heinze 22 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study objective to determine the cardiorrespiratory effects and viability of the association between various alpha2-agonists and lidocaine via epidural in bitches submitted to ovaryhysterectomy. Fourty two bitches were castrated under lumbo-sacral epidural anesthesia with lidocaine 1% with vasoconstrictor (CON) or associated with 0,25 mg/kg of xylazine (XYL), 2 mg/kg of dexmedetomidine (DEX), 5 mg/kg of clonidine (CLO), 10 mg/kg of romifidine (ROM), or 30 mg/kg of detomidine (DET), with a total volume of 1ml/4kg. During the procedure, cardiac (HR) and respiratory (RR) rates, and systolic, mean and dyastolic
arterial pressures were measured before epidural and every 10 minutes after the epidural injection. Also pH and blood gases were measured before, 30 and 60 minutes after epidural injection. If the animals presented disconfort signals, they were submitted to inhalatory anesthesia with isoflurane 5%, intubated and manteined with 1,5% ETiso. The duration of epidural block and pos-operatory analgesia were also measured. All animals in CON and DEX groups, five animals in ROM and CLO, four animals in XYL and three animals in DET needed complementation with inhalatory anesthesia. All groups, except CLO, presented decrease in HR. There was increase in blood pressures, and DET presented marked hypertesion.Values of RR, blood gases and duration of epidural block were similar between groups. Post-operatory analgesia was prolonged in XYL, persisting for up to four hours. None of the protocols tested was totally efficient, but xylazine prolonged post-operatory analgesia. The second chapter of this dissertation aimed to evaluate the correlation between visual analog scale (VAS), Melbourne pain scale and Von Frey filaments in the evaluation of postoperatory pain in bitches submitted to ovaryhysterectomy. The same animals were evaluated
by two observers unaware of the protocol used, in one-hour intervals, using VAS, Melbourne pain scale and Von Frey filaments, applied around the surgical wound. A score of 50 mm in VAS or 13 points in the Melbourne pain scale were considered as the criterion for analgesic administration. VAS and Melbourne pain scale showed a good correlation, with r = 0,74. Correlation between EVA and Von Frey filaments was weak (r = -0,40). Correlation between
Melbourne pain scale and Von Frey filaments was -0,37. VAS revealed to be the most sensitive scale. VAS and Melbourne pain scale determined a good correlation degree. We
sugest a lower score in the Melbourne pain scale to be considered as criterion for analgesic administration. / Objetivou-se determinar a viabilidade e efeitos cardiorrespiratórios da associação entre diferentes agonistas a2-adrenérgicos e lidocaína via epidural para realização de
ovariossalpingohisterectomia (OSH) em cadelas. Foram castradas 42 cadelas, as quais eram mantidas sob anestesia epidural lombo-sacral com lidocaína 1% com vasoconstrictor (CON) ou em associação com 0,25 mg/kg de xilazina (XIL), 2 mg/kg de dexmedetomidina (DEX), 5 mg/kg de clonidina (CLO), 10 mg/kg de romifidina (ROM), ou 30 mg/kg de detomidina (DET), perfazendo um volume final de 1ml/4kg. Avaliaram-se as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f) e as pressões arteriais sistólica, média e diastólica antes da epidural e a cada 10 min pós-epidural e pH e gases sanguíneos antes da epidural e 30 e 60 min após. Ao menor
sinal de desconforto frente ao procedimento, os animais eram submetidos à anestesia inalatória com 5% de isofluorano, intubados e mantidos com ETiso de 1,5%. Avaliou-se o
tempo de bloqueio anestésico e analgesia pós-operatória. Todos os animais do CON e DEX, cinco animais do ROM e CLO, quatro animais do XIL e três do DET necessitaram de
complementação com isofluorano. Todos os grupos, exceto CLO, apresentaram diminuição da FC após a epidural. Houve aumento das pressões arteriais em todos os grupos, observando-se hipertensão acentuada no DET. Os valores de ¦, gases sanguíneos e tempo de bloqueio anestésico não diferiram entre grupos. A analgesia pós-operatória foi mais duradoura no XIL, persistindo por até quatro horas. Nenhum dos protocolos foi totalmente eficiente para a realização do procedimento, porém a xilazina produziu analgesia pós-operatória mais duradoura. A segunda parte desta dissertação objetivou avaliar a correlação entre a escala visual analógica (EVA), escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey, na avaliação da dor pós-operatória em cadelas submetidas à OSH. Para isso, as mesmas cadelas foram avaliadas em relação à dor pós-operatória por dois observadores cegos, em intervalos de uma hora, utilizando a EVA, a escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey, aplicados ao
redor da incisão cirúrgica. Foram considerados como critérios para administração da analgesia resgate uma pontuação de 50 mm na EVA ou de 13 pontos na escala de Melbourne. Os
valores obtidos na EVA e na escala de Melbourne determinaram boa correlação, com r = 0,74. A correlação de EVA com os filamentos de Von Frey foi fraca (r = -0,40). Já a correlação entre a escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey foi de -0.37. A EVA revelou-se a escala mais sensível. A EVA e a escala de Melbourne determinaram boa correlação, sugerindo que se considere uma pontuação menor na escala de Melbourne como critério para
administração de analgesia resgate.
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