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REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Oliveira, Juliana Prudente de 30 April 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Prudente de Oliveira.pdf: 482098 bytes, checksum: a871d790897a16627e43b2139cf602b7 (MD5) Previous issue date: 2002-04-30 / This research was developed with the purpose of knowing the social representations on violence at school. This study involved 31 adolescents, students of a State school of Goiânia and 28 parents. The results show that for adolescents violence is connected to their life experiences and it s a phenomenon that takes part in school life daily. Violence at school is shown through fights and arguments as a way to dominate and clear up interpessoais conflicts. Drugs come as an element able to cause the violence as well as the interference of external groups - " the gangs "- at school, promote vandalism acts, robberies, fights and drugs traffics. There is a tendency of violence banalization as it becomes a manifestation of the self-assertion. In relation to parents, a difference between the feminine and masculine genders is observed. Mothers ignore violence at school and for fathers it is result of structural violence. Parents reaffirm the violence banalization when they justify those acts as children games manifestations. Therefore, the results allow to affirm that adolescents, for finding themselves close to the object, they have a functional representation nature about violence at school. Otherwise, parents have a normative representation nature of violence, because they are far from the object. / Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de conhecer as representações sociais sobre a violência na escola. Participaram deste estudo 31 adolescentes, alunos de uma escola Estadual de Goiânia, e 28 pais. Os resultados indicam que para os adolescentes a violência está vinculada às sua experiências de vida e é um fenômeno presente no cotidiano da escola. A violência na escola se manifesta através de agressões físicas e verbais, como uma forma de dominação para resolver conflitos interpessoais. A droga aparece com um elemento capaz de causar a violência, assim também a interferência de grupos externos, as gangues , na escola promovem atos de vandalismo, roubos, agressões e tráficos de drogas. Há uma tendência à banalização da violência à medida que a mesma torna-se uma manifestação da auto-afirmação. Quanto aos pais, observa-se uma diferença entre o gênero feminino e masculino. As mães desconhecem a violência na escola e para os pais a violência é fruto da violência estrutural. Os pais reafirmam a banalização da mesma quando justificam esses atos como manifestações de brincadeiras de crianças. Sendo assim, os resultados permitem afirmar que os adolescentes, por encontrarem-se próximos ao objeto, possuem uma representação de natureza funcional da violência na escola. Os pais, por outro lado, possuem uma representação de natureza normativa da mesma, pois encontram-se distantes do objeto.
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A construção da identidade na autobiografia: Feia, de Constance Briscoe

Guerra, Ana Paula Drumond 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Drumond Guerra.pdf: 948043 bytes, checksum: fc6433f98f2a477a9bf51eaf3e157fc4 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / The aim of this study is to analyze the constitution of identity in Ugly, autobiography of the British writer Constance Briscoe and the establishment with the reader of the autobiographical pact, as theorized by Philippe Lejeune. This study examined the use of rhetorical resources, through theorists such as Aristoteles and Heinrich Lausberg, and the question of identity, from the theories of Mikhail Bakhtin and Anthony Giddens. After analysis was verified that the character's identity is fluid, balancing between the past suffering by constant verbal abuses and its overcoming in the present. / O objetivo deste trabalho é analisar a constituição da identidade em Feia, autobiografia da autora inglesa Constance Briscoe, e o estabelecimento com o leitor do pacto autobiográfico, conforme teorizado por Philippe Lejeune. Para tanto, este estudo analisou a utilização dos recursos retóricos na narrativa autobiográfica com base nas premissas de Aristóteles e Heinrich Lausberg, bem como a questão identitária, a partir das teorias de Mikhail Bakhtin e Anthony Giddens. Concluiu-se, após a análise, que a identidade da personagem é fluida e equilibra-se entre os sofrimentos passados, devido a constantes agressões verbais, e sua superação no presente.

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