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Os significados e sentidos atribuídos ao papel do psicólogo escolar, por parte daqueles que atuam na APAE: uma construção cercada de equívocos / Significant and sense attributed by the educational psychologist who works at the Associations for the Helping Exceptional Children (APAE): a role that is built surrounded by mistakesSaquetto, Danielle Juvat 10 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the present research is to identify the sense and significant attributed to the role of educational psychologists by those working at APAEs, institutions which offer educational services for people who carry mental or multiple deficiencies. The theory which oriented such study was the socio-historical one, followed by a qualitative research method. Two psychologists who work at one APAE located in a city of the state of São Paulo were invited to participate in the systematic investigation answering a questionnaire in order to identify their social, cultural and economical level, as well as an interview whose goal was to identify the sense and significant that they attributed to their professional activity. Also, both participants were observed during a one whole working day, in order to be better acquainted with the context they were to talk about. The results pointed out that the academic training received by psychologists who are willing to work in the educational field does not prepare them to deal with handicapped people. For this reason, their performance has been based mostly in their empirical experiences, without support of any theoretical thought. As a consequence, APAEs psychologists professional practices are full of mistakes and misconceptions, some of which lead them to believe that they have to exert a clinical role in educational institutions, to evaluate children, to label them and even to act as magicians, in transforming the children. In this context, many psychologists become vulnerable professionals, who end up adopting distorted roles and postures, often pathological and fragmented ones, which only lead to inefficiency and frustration, since they are in constant conflict with the desired professional performance, which can be highlighted as follow: a) to stimulate a critical mindset about APAEs reality, therefore to identify its restrictions and advantages; b) to see handicapped people as humans beings that are socio-culturally constructed, who deserve to have their pedagogical needs better fulfilled through an interdisciplinary and holistic perspective / A presente pesquisa busca identificar os significados e sentidos atribuídos à atuação do psicólogo escolar na APAE, instituição que oferece atendimento especializado a pessoas com deficiência mental ou múltipla, por parte dos próprios psicólogos que nela atuam. Para tanto, o referencial teórico-metodológico adotado foi o da Psicologia Sócio-histórica, fazendo-se uso de uma abordagem qualitativa de pesquisa. Para tanto, duas psicólogas que atuavam em uma APAE situada em uma cidade do interior do estado de São Paulo (SP) foram convidadas para participar da pesquisa, respondendo a um questionário que buscava identificar seus respectivos níveis sócio-econômicos e culturais e a uma entrevista, cuja meta era apreender os significados e sentidos que atribuíam a sua prática profissional. Além disso, ambas foram observadas durante um dia de trabalho, a fim de conhecer melhor a realidade sobre a qual falavam. A análise dos dados revelou que a formação acadêmica do psicólogo que atua nesta área não parece fornecer as devidas informações acerca da temática relativa às pessoas com deficiências. Por isso, a atuação desses profissionais tem sido baseada em suas experiências cotidianas, sem ser acompanhada da devida reflexão teórica. A conseqüência disso tem sido a de que a prática dos psicólogos apeanos é marcada por constantes equívocos, sendo ora entendida como uma prática médica-clínica, ora como avaliativa, ora como rotuladora ou até mesmo como algo mágicos, para transformarem as crianças. Neste contexto, muitos psicólogos tornam-se vulneráveis e acabam assumindo papéis e posturas distorcidas, por vezes patologizantes, fragmentadas, ineficazes e frustrantes, que se chocam frontalmente com a que almeja: a) estimular uma consciência crítica acerca da realidade vivida nas APAEs, identificando suas restrições e seus méritos; b) encarar os indivíduos com deficiências enquanto seres sócio-históricos, que serão mais bem atendidos em suas necessidades a partir de uma perspectiva interdisciplinar e integral
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