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Avaliação de indicadores do estresse oxidativo e da atividade da enzima acetilcolinesterase sangüínea em pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico / Avaliation of markers of oxidative stress and of enzyme acetylcholinesterase in whole blood from patients diagnosed with ischemic strokeCorrêa, Maísa de Carvalho 29 September 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In ischemic stroke, damage to the brain is caused by a reduction or complete blockage of blood flow to parts of the brain, resulting in glucose and oxygen deficiency. It is a leading cause of mortality and disability particularly in the elderly. The majority of strokes are not fatal and survivors are at a high risk of subsequent vascular complications and new vascular accidents. Hypertension is the most important risk factor in strokes, being that it is present in 70% of all cases. Oxidative stress is believed to be one of the mechanisms taking part in neuronal damage in stroke. The key role the cholinergic system plays in normal brain functions and in memory disturbances of several pathological processes, such as in cerebral blood flow regulation, has been well documented. This study investigated the oxidative status and acetylcholinesterase (AChE) activity in whole blood in patients diagnosed with the acute and chronic stage of ischemia, as well as with hypertension. We determined the catalase activity in the blood, reduced glutathione (GSH) in erythrocytes, and TBARS and protein carbonyl content from serum samples. The oxidative profile of lipids and proteins represented by MDA levels and protein carbonylation content, respectively, showed increased levels both in the acute ischemic group and in the hypertensive group, when compared to the control. Catalase activity and GSH levels in the acute group also were higher than in the hypertensive and control groups. No difference was found between the catalase activity of the chronic ischemic group and the hypertensive group (p< 0.05). The activity of AChE in acute ischemic patients was significantly higher than that presented by the control, hypertensive and chronic ischemic patients (p<0.05). No significant difference was observed between the chronic and control groups. The hypertensive group presented AChE activity significantly lower than the other groups. The results suggest increased antioxidant defense as a compensatory mechanism in consequence of the overproduction of reactive oxygen species (ROS) after acute stroke. This sudy also demonstrated that hypertension, in and of itself, acts as a prevalent risk factor of stroke, contributing to oxidative cellular damage. Futhermore, the results revealed that ischemia exerted a modulator effect on AChE activity in erythrocytes, in an attempt to maintain adequate levels of the neurotransmitter acetylcholine (ACh), as a response to the differents phases following neurological injury caused by ischemia. The ischemic event, in spite of having a defined location, results in a systemic disorder that induces changes, which can be detect by mesuring the peripheral markers of oxidative stress and AChE activity in erytrocytes. / No acidente vascular isquêmico, o dano ao encéfalo é causado por uma redução ou um bloqueio completo do fluxo sangüíneo resultando em liberação deficiente de glicose e oxigênio. É uma das principais causas de mortalidade e incapacitação entre os idosos. Em sua maioria não são fatais e os sobreviventes têm alto risco de complicações vasculares subseqüentes. A hipertensão é o mais importante fator de risco para o acidente vascular cerebral, presente em 70% de todos os casos. Acredita-se que o estresse oxidativo é um dos mecanismos associados ao dano neuronal após o evento isquêmico. O papel chave que o sistema colinérgico desempenha nas funções normais do encéfalo e distúrbios de memória de vários processos patológicos assim como no controle do fluxo sanguíneo cerebral vem sendo bem documentado. Este trabalho investigou o perfil oxidativo e a atividade da enzima acetilcolinesterase sangüínea em pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico, na fase aguda e crônica assim como a influência da hipertensão em tal patologia. Determinou-se a atividade da catalase em sangue total, os níveis de glutationa reduzida em eritrócitos, TBARS e o conteúdo de proteína carbonil em amostras de soro da população estudada. O perfil oxidativo de lipídeos e proteínas, representado pelos níveis de MDA e conteúdo de proteína carbonil mostrou-se aumentado na fase aguda do evento isquêmico e no grupo hipertenso quando comparado com o controle. A atividade da catalase e os níveis de glutationa reduzida nos pacientes pertencentes ao estágio agudo encontraram-se aumentadas em relação aos grupos hipertenso e controle. Nenhuma diferença na atividade da catalase foi encontrada entre pacientes do estágio crônico da isquemia carebral e aqueles do grupo hipertenso (p<0,05). A atividade da AChE sangüínea durante a fase aguda do acidente vascular isquêmico foi aumentada em relação àquela apresentada pelos grupos controle, hipertenso e crônico (p< 0,05). Também, nenhuma diferença foi observada entre o grupo crônico e o controle. O grupo hipertenso apresentou atividade da AChE significativamente menor que os outros grupos. Os resultados sugerem que o aumento da defesa antioxidante age como um mecanismo compensatório como consequência da superprodução de espécies reativas de oxigênio (EROs) após o evento isquêmico agudo. Este estudo também demonstrou que a hipertensão atua como um fator de risco prevalente para o acidente vascular isquêmico, contribuindo para o dano oxidativo celular. Os resultados também revelaram que a isquemia exerce efeito modulador na atividade da AChE em eritrócitos, a fim de manter adequados níveis do neurotransmissor acetilcolina (ACh) em resposta as diferentes fases da injúria neurológica causada pela isquemia. Conclui-se então que o evento isquêmico, apesar de ter localização definida, resulta em uma desordem sistêmica, induzindo mudanças, as quais podem ser detectadas pela medida de marcadores periféricos do estresse oxidativo e atividade da AChE sangüínea.
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