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Efeito de recurso floral na composição qualitativa de apitoxinaLomele, Renata Leonardo [UNESP] 13 June 2014 (has links) (PDF)
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000775857.pdf: 960836 bytes, checksum: 8e683a2cad5b9e5d051eb153e3f065d0 (MD5) / As características migratórias e defensivas das abelhas Apis mellifera africanizadas e seu contato com a população podem ocasionar acidentes, em que o tratamento muitas vezes é ineficiente, ressaltando a necessidade do desenvolvimento de um soro antiveneno eficaz e abrangente. Para isso, os fatores que podem resultar em possíveis alterações qualitativas na apitoxina precisam ser avaliados, como é o caso da fonte alimentar das abelhas. Neste estudo verificamos diferenças nas médias da quantidade e intensidade dos picos estudados gerados pela análise da apitoxina por CLAE/FR, proveniente de colmeias mantidas em diferentes recursos florais. A alimentação proveniente da florada de Citrus sp., gerou picos correspondentes a apamina, fosfolipase, isoforma da fosfolipase e melitina com maiores intensidade e maior quantidade total de picos (44); porém, duas amostras não apresentaram a isoforma da melitina, fato este que pode estar associado a genética do enxame. Diferentemente, as abelhas mantidas em vegetação de Eucalyptus sp. apresentaram a apitoxina com menores intensidades para os picos correspondentes a estes compostos, e menor quantidade total de picos (33). A apitoxina das abelhas mantidas em vegetação silvestre associada à alimentação artificial teve a maior intensidade do pico correspondente a isoforma da melitina e aquela proveniente apenas da vegetação silvestre não apresentou picos dominantes. Estas variações sugerem a influência da alimentação na composição da apitoxina, porém as pesquisas precisam ser aprofundadas considerando diferentes recursos florais disponíveis em outras regiões. Estas informações podem contribuir para o futuro desenvolvimento de um soro antiveneno representativo, específico e seguro para o tratamento de ferroadas de abelhas. / The migratory and highly defensive behavior of the africanized honeybees and their close contact with human populations can result in accidents, where treatment is often inefficient, emphasizing the need for the development of an effective honeybee antivenom. For this, the factors that may cause possible qualitative changes in apitoxin need to be evaluated, such as the food source of bees. In this study we verify differences in the mean number and intensity of the studied peaks generated by the HPLC/RF analysis of apitoxin, from hives kept in different floral sources. The feed from the flowering of Citrus sp., generated peaks corresponding to apamin, phospholipase, melittin and phospholipase isoform with higher intensity and higher total amount of peaks, but two samples not presented melittin isoform, a fact that can be associated to the genetic hive. Differently, the bees maintained in the area of Eucalyptus sp. showed the apitoxin with lower intensities for the peaks corresponding to these compounds, and also lower the total amount of peaks. The apitoxin of bees maintained in wild vegetation associated with artificial feeding had the highest peak intensity corresponding to melittin isoform and that originates from wild vegetation showed no dominant peaks. This variations suggest the diet influence in the composition of apitoxin, however the researches need to be deepened considering different floral resources available in other regions. This information can contribute to the future development of a representative, specific and safe antivenom for the treatment of bee’s stings.
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Efeito de recurso floral na composição qualitativa de apitoxina /Lomele, Renata Leonardo, 1987- January 2014 (has links)
Orientador: Ricardo de Oliveira Orsi / Coorientador: Rui Seabra Ferreira Junior / Banca: Daniel Nicodemo / Banca: Nabor Veiga / Resumo: As características migratórias e defensivas das abelhas Apis mellifera africanizadas e seu contato com a população podem ocasionar acidentes, em que o tratamento muitas vezes é ineficiente, ressaltando a necessidade do desenvolvimento de um soro antiveneno eficaz e abrangente. Para isso, os fatores que podem resultar em possíveis alterações qualitativas na apitoxina precisam ser avaliados, como é o caso da fonte alimentar das abelhas. Neste estudo verificamos diferenças nas médias da quantidade e intensidade dos picos estudados gerados pela análise da apitoxina por CLAE/FR, proveniente de colmeias mantidas em diferentes recursos florais. A alimentação proveniente da florada de Citrus sp., gerou picos correspondentes a apamina, fosfolipase, isoforma da fosfolipase e melitina com maiores intensidade e maior quantidade total de picos (44); porém, duas amostras não apresentaram a isoforma da melitina, fato este que pode estar associado a genética do enxame. Diferentemente, as abelhas mantidas em vegetação de Eucalyptus sp. apresentaram a apitoxina com menores intensidades para os picos correspondentes a estes compostos, e menor quantidade total de picos (33). A apitoxina das abelhas mantidas em vegetação silvestre associada à alimentação artificial teve a maior intensidade do pico correspondente a isoforma da melitina e aquela proveniente apenas da vegetação silvestre não apresentou picos dominantes. Estas variações sugerem a influência da alimentação na composição da apitoxina, porém as pesquisas precisam ser aprofundadas considerando diferentes recursos florais disponíveis em outras regiões. Estas informações podem contribuir para o futuro desenvolvimento de um soro antiveneno representativo, específico e seguro para o tratamento de ferroadas de abelhas. / Abstract: The migratory and highly defensive behavior of the africanized honeybees and their close contact with human populations can result in accidents, where treatment is often inefficient, emphasizing the need for the development of an effective honeybee antivenom. For this, the factors that may cause possible qualitative changes in apitoxin need to be evaluated, such as the food source of bees. In this study we verify differences in the mean number and intensity of the studied peaks generated by the HPLC/RF analysis of apitoxin, from hives kept in different floral sources. The feed from the flowering of Citrus sp., generated peaks corresponding to apamin, phospholipase, melittin and phospholipase isoform with higher intensity and higher total amount of peaks, but two samples not presented melittin isoform, a fact that can be associated to the genetic hive. Differently, the bees maintained in the area of Eucalyptus sp. showed the apitoxin with lower intensities for the peaks corresponding to these compounds, and also lower the total amount of peaks. The apitoxin of bees maintained in wild vegetation associated with artificial feeding had the highest peak intensity corresponding to melittin isoform and that originates from wild vegetation showed no dominant peaks. This variations suggest the diet influence in the composition of apitoxin, however the researches need to be deepened considering different floral resources available in other regions. This information can contribute to the future development of a representative, specific and safe antivenom for the treatment of bee's stings. / Mestre
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