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Abordagens de saúde em livros didáticos de biologia: reflexoes sobre a saúde da população negraTorres, Camile 12 April 2018 (has links)
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camile.pdf: 2589338 bytes, checksum: 179691582ede4197e02f23de7ce09a5f (MD5) / Os livros didáticos de biologia, ainda na atualidade, tendem a enfatizar a saúde em
oposição à doença mantendo a tradicional abordagem biomédica de saúde. Dentre as
possibilidades, e olhares mais amplos no tratar a saúde destaca-se a abordagem
socioecológica de saúde, que tenta integrar aspectos sociais, éticos, econômicos político
e ambientais para a interpretação sobre as questões em saúde. Desta forma,
condicionantes sociais de saúde como idade, gênero e a raça/cor são incluídos nas
práticas e discursos na área. Muito embora a saúde seja adotada como transversal na
educação básica nacional desde a década de 1980, pouca atenção vem sendo dada a
determinadas áreas como a saúde da população negra. Os recentes avanços no olhar
para a saúde da população negra são fruto de um longo percurso de lutas por direitos dentro e fora dos sistemas governamentais. Frente ao exposto, esta análise do conteúdo
de 27 livros de biologia para o ensino médio, buscou categorizar e analisar as abordagens de saúde em temas de relevância epidemiológica na população negra. Foram
elaboradas categorias analíticas para agrupar tanto texto com imagens, dentro das
abordagens; biomédica, comportamental e socioecológica de saúde. Por ser um trabalho
voltado a temas em saúde com relevância epidemiológica junto ao povo negro adotamos
categorias voltadas à análise das referencias a raça/cor nestes livros. Por meio desta
investigação foi possível corroborar com a literatura no que se refere ao predomínio da
abordagem biomédica de saúde nos livros didáticos de biologia. Há um destaque tanto
nos textos (45%) quanto nas imagens (53%) de aspectos a doença e da fisiopatologia.
Esta forma de apresentar a saúde no livro didático deixa em segundo plano, aspectos
sociais como o racismo e suas ramificações como agente nos processos de saúde e
adoecimento. Reflexões a respeito das implicações de aspectos políticos e econômicos também são pormenorizadas o que minimiza suas presenças em debates na abordagem pedagógica. No texto apenas 8% dos conteúdos e nas imagens (29%) fizeram referencia ao aspecto social da saúde raça/cor. Ao tratar as questões da saúde da população negra os debates não podem restringir-se a apresentar quadros epidemiológicos de origem no
continente africano, como ainda é observado nas obras. Estas obras poderiam apresentar
elementos mais explícitos para estimular os estudantes a refletir sobre a saúde como um
bem inserido num tempo histórico e em um meio social heterogêneo com contradições que interferem também na saúde a nível individual e coletivo. / ABSTRACT - Biological textbooks, even today, tend to emphasize health in the face of disease, while maintaining a traditional biomedical approach to health. The possibilities, the broader views on health care stand out in the socio-ecological approach to health, which are social, ethical, economic, political and environmental for the interpretation on health issues. In this way, conditioning health histories such as age, gender and race are included in the practices and discourses in the area. Although health has been adopted as a cross-cutting issue in the national basic policy since the 1980s, the health areas of the black population have been given. Recent advances in the control of the health of the black population are the fruit of a long journey of rights struggles inside and outside government systems. In view of the above, this analysis of the article of 27 biology books for the teaching medium, sought to categorize and analyze how the health guidelines on topics of epidemiological prominence in the black population. Analytical categories have been developed to group both text and images within the approaches; biomedical, behavioral and socioecological health. Because it is a work focused on health issues with epidemiological relevance to black people, we adopt categories aimed at analyzing the references to race / color in these books. Through this research it was possible to corroborate with the literature regarding the predominance of the biomedical approach of health in the textbooks of biology. There is a prominence in both the texts (45%) and in the images (53%) of disease and pathophysiology aspects. This way of presenting health in the textbook leaves in the background, social aspects such as racism and its ramifications as agent in the processes of health and illness. Reflections on the implications of political and economic aspects are also detailed which minimizes their presence in debates on the pedagogical approach. In the text, only 8% of the contents and images (29%) referred to the social aspect of race / color health. In discussing the health issues of the black population, debates can’t be confined to presenting epidemiological charts of origin in the African continent, as is still observed in the works. These works could bring more explicit elements to stimulate students to reflect on health as a well inserted in a historical time and in a heterogeneous social environment with contradictions that also interfere in the health at individual and collective level.
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Abordagens da saúde em livros didáticos de biologia: análise crítica e proposta de mudançaMartins, Liziane 21 November 2016 (has links)
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Tese_Liziane Martins.pdf: 6399808 bytes, checksum: a701f5c76b7409f819b9d9c8dca81576 (MD5) / No campo educacional, a abordagem biomédica, na qual saúde é entendida principalmente como ausência de doença, traz limitações importantes. Uma alternativa poderia ser a substituição da abordagem biomédica por outra, como a socioecológica, que percebe a saúde de uma perspectiva mais abrangente, considerando suas dimensões epistemológicas, antropológicas, históricas, sociais, culturais, ambientais e comportamentais, e não somente biológicas. A compreensão de tais abordagens se deu a partir de um estudo de revisão crítica de indicadores teóricos e práticos que diferenciaram as abordagens da saúde a partir de um levantamento bibliográfico em quatro bases de dados. Estas abordagens estão presentes em vários componentes envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem, a exemplo dos livros didáticos. Ele é um recurso pedagógico de grande circulação que, geralmente, constitui-se no único material dos professores e estudantes. Buscamos, então, analisar os livros didáticos de Biologia aprovados no PNLD/2012, por meio da análise de conteúdo. Percebemos que há ainda o predomínio da abordagem biomédica da saúde nestes materiais, mesmo a abordagem socioecológica tendo despontado nos últimos anos como a mais adequada. A partir disso, associado a outras pesquisas em Educação em Saúde, vemos a necessidade de usarmos ferramentas pedagógicas capazes de viabilizar a abordagem socioecológica de saúde, contextualizando com a realidade dos estudantes e com questões sociais, econômicas, ambientais, culturais e biológicas relacionadas à saúde. Buscamos, então, mostrar como a saúde pode ser abordada no Ensino Médio de uma perspectiva socioecológica por meio de uma proposta de ensino baseada em Questão Sociocientífica (QSC). A QSC elaborada versa sobre doenças de grande visibilidade no contexto atual, transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Por meio de uma validação por pares, discutimos como a ferramenta construída possibilita o empoderamento dos estudantes, uma vez que incorpora diversas dimensões nas discussões sobre saúde e doença, além de abarcar vários pressupostos teóricos que legitimam uma QSC. Ademais, ela supera uma limitação importante dos livros didáticos no que diz respeito ao tratamento de conteúdos de saúde, por não se restringir a uma abordagem biomédica.
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