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Desenvolvimento de microesferas de carbamazepina visando o prolongamento da liberação do fármaco

Zanetti, Betina Giehl January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-19T03:19:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:59:41Z : No. of bitstreams: 1 182933.pdf: 10440334 bytes, checksum: e5aab0c35fd2bc19ce2f1e0c977e7f09 (MD5) / A carbamazepina (CBZ) é um fármaco anticonvulsivante amplamente empregado no tratamento da epilepsia em doses que variam entre 600 e 1200 mg/dia, geralmente divididas em 3 ou 4 administrações. Apesar de completa, a absorção deste fármaco após administração oral é lenta e irregular conduzindo a uma ampla variabilidade nas concentrações séricas. Visando reduzir a incidência de efeitos adversos ocasionados pelas flutuações na concentração plasmática deste fármaco, o desenvolvimento de microesferas de CBZ de liberação prolongada foi realizado. As microesferas foram preparadas pela técnica de emulsificação e evaporação de um solvente volátil, empregando-se o acetobutirato de celulose para obtenção da matriz polimérica, a acetona e a vaselina líquida como fases interna e externa da emulsão, respectivamente. O potencial de utilização do polietilenoglicol (PEG) na modulação da liberação da CBZ foi verificado. Um delineamento fatorial do tipo 2x2 foi realizado para avaliar a influência dos parâmetros de formulação, peso molecular do ABC (30000 ou 70000) e a adição de PEG 1500 na fase interna da emulsão (com ou sem) sobre o diâmetro médio das partículas e a velocidade de liberação da carbamazepina. A relação fármaco:polímero foi igual a 1:2 em todas as formulações. A concentração total de polímero na fase interna da emulsão foi mantida em 5 % (p/V), e quando necessário, PEG 1500 foi adicionado, perfazendo uma relação ABC/PEG de 9:1. A eficiência de encapsulação e o teor de CBZ nas microesferas, estimados após análise por CLAE, ficaram ao redor de 60-70% e 20 mg/100 mg, respectivamente. Após medição do diâmetro de Ferret das partículas visualizadas nas fotomicrografias obtidas por MEV, foi demonstrado que o peso molecular do ABC exerce influência significativa sobre o diâmetro médio das microesferas. O aumento da porosidade da matriz polimérica, bem como a presença de cristais de CBZ na forma de dois polimorfos foram evidenciados após observação das partículas por MEV. A ausência de PEG 1500 nas microesferas foi evidenciada por DSC e FT-IR, indicando que este polímero é eliminado da fase interna da emulsão durante a etapa de evaporação do solvente, conduzindo assim a formação de poros nas partículas. Finalmente, o ensaio de dissolução da CBZ , realizado conforme preconizado pela USP XXIII, demonstrou a velocidade de liberação significativamente maior a partir das microesferas preparadas com ABC30 e adição de PEG 1500 às formulações. A liberação da CBZ a partir das microesferas preparadas com ABC70 foi lenta, podendo ter sido afetada pelo maior tamanho da partícula e menor permeabilidade da matriz polimérica. A presença de interação entre os dois fatores estudados foi observada. A integridade das partículas foi mantida após dissolução indicando que o fármaco é liberado por um fenômeno de difusão por poros. Entretanto, nas microesferas preparadas na presença de PEG 1500, a adsorção do fármaco na superfície foi maior, contribuindo igualmente na obtenção dos perfis de liberação do mesmo.

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