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Desempenho e estado ácido-base sanguíneo em corredores de 10 km submetidos a corridas em diferentes intensidades contantes / Performance and blood acid-base status in 10 km runners submitted to different constant loads

Lourenço, Thiago Fernando 12 May 2013 (has links)
Orientador: Denise Vaz de Macedo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-24T05:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lourenco_ThiagoFernando_D.pdf: 1624409 bytes, checksum: 54e7eba5a4bdbf1b59b89b21e0879d81 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O desempenho em corridas de 10 km (v10km) se correlaciona com velocidades pico de corrida durante um teste de VO2max (Vpico) e ao limiar ventilatório (vLV). No entanto, a relação entre a velocidade de corrida correspondente ao ponto de compensação respiratória (vPCR) e v10km ainda não está bem estabelecida. Fisiologicamente, a vPCR indica a capacidade de tamponamento sanguíneo, o que indica que exercício realizados acima da vPCR podem induzir acidose, trazendo alterações metabólicas prejudiciais ao desempenho. Porém, nenhum estudo investigou o comportamento do estado ácido-base sanguíneo em corredores submetidos à exercício em carga constante referente à vPCR. A forma com que os corredores distribuem suas velocidades ao longo da corrida também é importante para o desempenho. Em corridas de 10 km, grande parte dos estudos mostra que a estratégia adotada em eventos de longa duração se caracteriza por uma estratégia em forma de U. No entanto, nenhum trabalho comparou a estratégia de corrida com valores de vPCR. Um dos objetivos do presente estudo foi investigar o potencial da vPCR como preditor de desempenho e estratégia de corrida em 10 km e associar a estratégia de corrida adotada durante esse evento aos parâmetros ventilatórios encontrados no teste de esforço máximo (vLV, vPCR e Vpico). Paralelamente, buscamos observar a tolerância dos atletas e o comportamento de parâmetros relacionados ao estado ácido-base sanguíneo em quatro intensidades de exercício constante em esteira ergométrica. Participaram do estudo doze corredores recreacionais (R) e dezenove de elite (E) especializados em corridas de 10 km. Os corredores realizaram um teste de 10 km contra relógio em pista de 400 m para a determinação da v10km, um teste de esforço máximo para a determinação da vLV, vPCR e Vpico e um protocolo de carga constante. Todos participantes do grupo R realizaram aleatoriamente quatro corridas de, no máximo, 10 km nas intensidades vLV, vPCR, a 25% da diferença entre vPCR e Vpico (vV1) e Vpico. Os corredores do grupo E realizaram apenas uma corrida referente à vV1. No protocolo de carga constante, amostras de sangue capilar foram coletadas para análise do pH (bpH), lactato (bLac) e potássio (bK+) e HCO3- (bHCO3-) sanguíneos. Todos os protocolos foram realizadas com, pelo menos, 72 horas de recuperação. O ritmo de corrida dos atletas nos 10 km na pista correlaciona-se fortemente com vPCR (R2=0,92) e todos são capazes de completar 10 km na esteira ergométrica nessa velocidade. Todos os corredores recreacionais completaram 10 km nas intensidades vLV e vPCR, sem alterações no bpH. Na intensidade vV1, três corredores recreacionais e nove de elite foram capazes de completar 10 km sem alterações no bpH. Quedas significativa no bpH foram observadas nos corredores que não completaram 10 km em vV1 e Vpico. Em conclusão, nossos dados sugerem a manutenção do bpH como fator chave para a sustentação do exercício de 10 km em carga constante. Além disso, reforçam a vPCR como uma intensidade de exercício "segura¿ para o estratégias de corrida em 10 km / Abstract: The 10 km performance (s10km) correlates with running speeds related to VO2max (sVO2max) and ventilatory threshold (sVT). However, the relationship between running speed corresponding to the respiratory compensation point (sRCP) and v10km is not well established. Physiologically, sRCP indicates the buffering capacity of blood, which indicates that the exercise performed above sRCP can induce acidosis and decrease in motor output. However, no study has investigated the behavior of the blood acid-base status in runners undergoing constant load exercise related to sRCP. The way that runners distribute their running speeds throughout the race is also important for performance. In 10 km races, most studies show that the strategy adopted in is characterized by a U-shaped strategy. However, no study compared the running strategy to sRCP values. One objective of this study was to investigate the potential of sRCP as a predictor of 10 km performance, linking race strategy adopted during the 10 Km race to ventilatory parameters found in maximal exercise test (sVT, sRCP and sVO2max). In parallel, we would like to observe the tolerance of athletes and the behavior of blood acid-base status in four fixed exercise intensities. Twelve recreational runners (R) and nineteen elite runners (E) specialized in races of 10 km participated in this study. The runners performed a 10 km time trial on the track 400 m to determine the s10km, a maximal incremental exercise test to determine the sVT, sRCP and sVO2max and constant load protocol. All participants in the R group performed randomly four races at most 10 km in intensities related to sVT, sRCP, 25 % of the difference between sRCP and sVO2max (S1) and sVO2max. The E group underwent only a race related to S1. In the constant load protocol, capillary blood samples were collected for analysis of blood pH (bpH), lactate (bLac), potassium (bK+) and HCO3- (HCO3-). All protocols were performed at least with 72 hours recovery. The athletes race pace in 10 km on the track were strongly correlated with sRCP (R2=0.92) and all runners are able to complete 10 km on the treadmill at this intensity. All recreational runners completed 10 km in the intensities related to sVT and sRCP with no changes in bpH. At S1 intensity, three recreational and nine elite runners were able to complete 10 km with no changes in bpH. The bpH decreased significantly in in runners who have not completed 10 km in S1 and sVO2max. In conclusion, our data suggest the maintenance of bpH as a key factor for sustaining 10 km and indicate the sRCP as a ¿safe" exercise intensity for 10 km race strategies / Doutorado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Doutor em Educação Física
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Avaliação clínico-laboratorial da obstrução uretral em felinos domésticos

Schaefer, Gabriela da Cruz January 2017 (has links)
A obstrução uretral é uma condição clínica comum em gatos, caracterizada por alterações metabólicas e do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico que são potencialmente fatais. Dentre as causas de obstrução uretral, a cistite idiopática é a mais frequentemente observada em diversos estudos. Outras causas incluem urolitíase, tampões uretrais e infecção do trato urinário. Em muitos casos, os gatos encontram-se em estado crítico e a morte pode ocorrer em decorrência de alterações metabólicas, como estado urêmico avançado e hipercalemia. As principais alterações eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico relatadas são hipercalemia, acidose metabólica, hiponatremia e hipocalcemia ionizada. Embora a obstrução uretral seja muito frequente na rotina clínica, estudos para caracterizar a população de gatos acometida ainda são escassos no Brasil. Características relacionadas ao manejo, dieta e perfil dos tutores podem influenciar na manifestação da doença. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os parâmetros clínicos e as alterações hematológicas, bioquímicas, urinárias, eletrolíticas e ácido-básicas presentes em gatos com obstrução uretral e a associação entre estas variáveis. Além disso, objetivou-se conhecer as principais causas de obstrução uretral nos gatos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para isso, foram incluídos no estudo 28 gatos com diagnóstico de obstrução uretral no período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Foram obtidos dados referentes ao histórico, exame físico, coletados sangue e urina, além da realização de exames de imagem (radiografia e ultrassonografia abdominal). Em todos os gatos foram realizados hemograma, bioquímica sérica, análise de pH, gases e eletrólitos sanguíneos, urinálise e urocultura. Após, todos os pacientes foram tratados de acordo com um protocolo pré-estabelecido. A causa mais comum de obstrução uretral neste estudo foi a cistite idiopática, que ocorreu em mais de 60% dos casos, seguida de tampões uretrais e infecção do trato urinário. Nenhum caso de urolitíase foi diagnosticado, o que pode ser explicado por fatores como idade, ambiente e estilo de vida dos animais. A maioria dos gatos obstruídos apresentou múltiplos sinais sistêmicos, assim como alterações metabólicas, eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico, principalmente azotemia, hiperlactatemia, acidose metabólica, hipercalemia e hipocalcemia ionizada. Hipotermia, depressão do estado mental, bradicardia e desidratação foram os parâmetros clínicos que tiveram maior quantidade de associação com as alterações metabólicas e podem ser considerados bons preditores clínicos destas desordens. Por outro lado, o lactato não foi considerado um bom preditor de alterações clínicas e laboratoriais neste estudo. / Urethral obstruction is a common and potentially life-threatening condition, characterized by severe metabolic, electrolyte and acid-base disturbances. Among the causes of urethral obstruction, idiopathic cystitis is the most frequent in several studies. Other causes include urolithiasis, urethral plugs and urinary tract infection. In many cases, cats are critically ill and death may occur due to metabolic alterations, such as advanced uremic status and hyperkalemia. The main electrolyte and acid-base balance disorders reported are hyperkalemia, metabolic acidosis, hyponatremia and ionized hypocalcemia. Although urethral obstruction is a very common condition, there are few studies characterizing the population affected by the disease in Brazil. Characteristics related to management, diet and owner’s profile can influence the manifestation of the disease. The aim of the present study was to evaluate the association of clinical, haematological, biochemical, urinary, hydroelectrolyte and acid-base parameters in male cats with urethral obstruction. In addition, the objective was to determine the causes of urethral obstruction in male cats admitted to the Veterinary Teaching Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul. Twenty-eight cats diagnosed with urethral obstruction were included in the study between December 2015 and December 2016. Data regarding medical history and physical examination were obtained. Blood and urine were collected, and imaging tests were performed (abdominal radiography and ultrasonography). Complete blood count, serum chemistry, blood pH, gas and electrolyte, urinalysis and urine culture were performed. All patients were treated accordingly to a previous established protocol. The most common cause of urethral obstruction in this study was idiopathic cystitis, which occurred in more than 60% of cases, followed by urethral plugs and urinary tract infection. No diagnosis of urolithiasis was achieved which could be explained by factors like age, environment and life style of cats. Most of obstructed cats presented with multiple systemic clinical signs, as well as, metabolic, electrolyte and acid-base alterations. The main disorders found were azotemia, hyperlactatemia, metabolic acidosis, hyperkalemia and ionized hypocalcemia. Hypothermia, depressed mental status, bradycardia and dehydration were the clinical parameters with the greatest amount of associations with the metabolic alterations and can be considered as good predictors of metabolic disorders. On the other hand, lactate was not considered a good predictor of clinical and laboratory abnormalities in this study.
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Avaliação clínico-laboratorial da obstrução uretral em felinos domésticos

Schaefer, Gabriela da Cruz January 2017 (has links)
A obstrução uretral é uma condição clínica comum em gatos, caracterizada por alterações metabólicas e do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico que são potencialmente fatais. Dentre as causas de obstrução uretral, a cistite idiopática é a mais frequentemente observada em diversos estudos. Outras causas incluem urolitíase, tampões uretrais e infecção do trato urinário. Em muitos casos, os gatos encontram-se em estado crítico e a morte pode ocorrer em decorrência de alterações metabólicas, como estado urêmico avançado e hipercalemia. As principais alterações eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico relatadas são hipercalemia, acidose metabólica, hiponatremia e hipocalcemia ionizada. Embora a obstrução uretral seja muito frequente na rotina clínica, estudos para caracterizar a população de gatos acometida ainda são escassos no Brasil. Características relacionadas ao manejo, dieta e perfil dos tutores podem influenciar na manifestação da doença. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os parâmetros clínicos e as alterações hematológicas, bioquímicas, urinárias, eletrolíticas e ácido-básicas presentes em gatos com obstrução uretral e a associação entre estas variáveis. Além disso, objetivou-se conhecer as principais causas de obstrução uretral nos gatos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para isso, foram incluídos no estudo 28 gatos com diagnóstico de obstrução uretral no período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Foram obtidos dados referentes ao histórico, exame físico, coletados sangue e urina, além da realização de exames de imagem (radiografia e ultrassonografia abdominal). Em todos os gatos foram realizados hemograma, bioquímica sérica, análise de pH, gases e eletrólitos sanguíneos, urinálise e urocultura. Após, todos os pacientes foram tratados de acordo com um protocolo pré-estabelecido. A causa mais comum de obstrução uretral neste estudo foi a cistite idiopática, que ocorreu em mais de 60% dos casos, seguida de tampões uretrais e infecção do trato urinário. Nenhum caso de urolitíase foi diagnosticado, o que pode ser explicado por fatores como idade, ambiente e estilo de vida dos animais. A maioria dos gatos obstruídos apresentou múltiplos sinais sistêmicos, assim como alterações metabólicas, eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico, principalmente azotemia, hiperlactatemia, acidose metabólica, hipercalemia e hipocalcemia ionizada. Hipotermia, depressão do estado mental, bradicardia e desidratação foram os parâmetros clínicos que tiveram maior quantidade de associação com as alterações metabólicas e podem ser considerados bons preditores clínicos destas desordens. Por outro lado, o lactato não foi considerado um bom preditor de alterações clínicas e laboratoriais neste estudo. / Urethral obstruction is a common and potentially life-threatening condition, characterized by severe metabolic, electrolyte and acid-base disturbances. Among the causes of urethral obstruction, idiopathic cystitis is the most frequent in several studies. Other causes include urolithiasis, urethral plugs and urinary tract infection. In many cases, cats are critically ill and death may occur due to metabolic alterations, such as advanced uremic status and hyperkalemia. The main electrolyte and acid-base balance disorders reported are hyperkalemia, metabolic acidosis, hyponatremia and ionized hypocalcemia. Although urethral obstruction is a very common condition, there are few studies characterizing the population affected by the disease in Brazil. Characteristics related to management, diet and owner’s profile can influence the manifestation of the disease. The aim of the present study was to evaluate the association of clinical, haematological, biochemical, urinary, hydroelectrolyte and acid-base parameters in male cats with urethral obstruction. In addition, the objective was to determine the causes of urethral obstruction in male cats admitted to the Veterinary Teaching Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul. Twenty-eight cats diagnosed with urethral obstruction were included in the study between December 2015 and December 2016. Data regarding medical history and physical examination were obtained. Blood and urine were collected, and imaging tests were performed (abdominal radiography and ultrasonography). Complete blood count, serum chemistry, blood pH, gas and electrolyte, urinalysis and urine culture were performed. All patients were treated accordingly to a previous established protocol. The most common cause of urethral obstruction in this study was idiopathic cystitis, which occurred in more than 60% of cases, followed by urethral plugs and urinary tract infection. No diagnosis of urolithiasis was achieved which could be explained by factors like age, environment and life style of cats. Most of obstructed cats presented with multiple systemic clinical signs, as well as, metabolic, electrolyte and acid-base alterations. The main disorders found were azotemia, hyperlactatemia, metabolic acidosis, hyperkalemia and ionized hypocalcemia. Hypothermia, depressed mental status, bradycardia and dehydration were the clinical parameters with the greatest amount of associations with the metabolic alterations and can be considered as good predictors of metabolic disorders. On the other hand, lactate was not considered a good predictor of clinical and laboratory abnormalities in this study.
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Avaliação clínico-laboratorial da obstrução uretral em felinos domésticos

Schaefer, Gabriela da Cruz January 2017 (has links)
A obstrução uretral é uma condição clínica comum em gatos, caracterizada por alterações metabólicas e do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico que são potencialmente fatais. Dentre as causas de obstrução uretral, a cistite idiopática é a mais frequentemente observada em diversos estudos. Outras causas incluem urolitíase, tampões uretrais e infecção do trato urinário. Em muitos casos, os gatos encontram-se em estado crítico e a morte pode ocorrer em decorrência de alterações metabólicas, como estado urêmico avançado e hipercalemia. As principais alterações eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico relatadas são hipercalemia, acidose metabólica, hiponatremia e hipocalcemia ionizada. Embora a obstrução uretral seja muito frequente na rotina clínica, estudos para caracterizar a população de gatos acometida ainda são escassos no Brasil. Características relacionadas ao manejo, dieta e perfil dos tutores podem influenciar na manifestação da doença. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os parâmetros clínicos e as alterações hematológicas, bioquímicas, urinárias, eletrolíticas e ácido-básicas presentes em gatos com obstrução uretral e a associação entre estas variáveis. Além disso, objetivou-se conhecer as principais causas de obstrução uretral nos gatos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para isso, foram incluídos no estudo 28 gatos com diagnóstico de obstrução uretral no período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Foram obtidos dados referentes ao histórico, exame físico, coletados sangue e urina, além da realização de exames de imagem (radiografia e ultrassonografia abdominal). Em todos os gatos foram realizados hemograma, bioquímica sérica, análise de pH, gases e eletrólitos sanguíneos, urinálise e urocultura. Após, todos os pacientes foram tratados de acordo com um protocolo pré-estabelecido. A causa mais comum de obstrução uretral neste estudo foi a cistite idiopática, que ocorreu em mais de 60% dos casos, seguida de tampões uretrais e infecção do trato urinário. Nenhum caso de urolitíase foi diagnosticado, o que pode ser explicado por fatores como idade, ambiente e estilo de vida dos animais. A maioria dos gatos obstruídos apresentou múltiplos sinais sistêmicos, assim como alterações metabólicas, eletrolíticas e do equilíbrio ácido-básico, principalmente azotemia, hiperlactatemia, acidose metabólica, hipercalemia e hipocalcemia ionizada. Hipotermia, depressão do estado mental, bradicardia e desidratação foram os parâmetros clínicos que tiveram maior quantidade de associação com as alterações metabólicas e podem ser considerados bons preditores clínicos destas desordens. Por outro lado, o lactato não foi considerado um bom preditor de alterações clínicas e laboratoriais neste estudo. / Urethral obstruction is a common and potentially life-threatening condition, characterized by severe metabolic, electrolyte and acid-base disturbances. Among the causes of urethral obstruction, idiopathic cystitis is the most frequent in several studies. Other causes include urolithiasis, urethral plugs and urinary tract infection. In many cases, cats are critically ill and death may occur due to metabolic alterations, such as advanced uremic status and hyperkalemia. The main electrolyte and acid-base balance disorders reported are hyperkalemia, metabolic acidosis, hyponatremia and ionized hypocalcemia. Although urethral obstruction is a very common condition, there are few studies characterizing the population affected by the disease in Brazil. Characteristics related to management, diet and owner’s profile can influence the manifestation of the disease. The aim of the present study was to evaluate the association of clinical, haematological, biochemical, urinary, hydroelectrolyte and acid-base parameters in male cats with urethral obstruction. In addition, the objective was to determine the causes of urethral obstruction in male cats admitted to the Veterinary Teaching Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul. Twenty-eight cats diagnosed with urethral obstruction were included in the study between December 2015 and December 2016. Data regarding medical history and physical examination were obtained. Blood and urine were collected, and imaging tests were performed (abdominal radiography and ultrasonography). Complete blood count, serum chemistry, blood pH, gas and electrolyte, urinalysis and urine culture were performed. All patients were treated accordingly to a previous established protocol. The most common cause of urethral obstruction in this study was idiopathic cystitis, which occurred in more than 60% of cases, followed by urethral plugs and urinary tract infection. No diagnosis of urolithiasis was achieved which could be explained by factors like age, environment and life style of cats. Most of obstructed cats presented with multiple systemic clinical signs, as well as, metabolic, electrolyte and acid-base alterations. The main disorders found were azotemia, hyperlactatemia, metabolic acidosis, hyperkalemia and ionized hypocalcemia. Hypothermia, depressed mental status, bradycardia and dehydration were the clinical parameters with the greatest amount of associations with the metabolic alterations and can be considered as good predictors of metabolic disorders. On the other hand, lactate was not considered a good predictor of clinical and laboratory abnormalities in this study.

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