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Avaliação diagnóstica e prognóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pelo método de Stewart

Boniatti, Márcio Manozzo January 2010 (has links)
Este trabalho tem como objetivos verificar se o método de Stewart pode melhorar nossa capacidade diagnóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos quando comparado ao modelo tradicional. Além disso, pretende-se determinar se as variáveis ácido-básicas estão associadas à mortalidade hospitalar. Este estudo de coorte prospectivo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de fevereiro a maio de 2007. Foram incluídos 175 pacientes admitidos na UTI durante este período. Variáveis clínicas e laboratoriais foram coletadas na admissão, além de seguimento destes pacientes para verificar mortalidade na UTI e hospitalar. Na primeira parte do trabalho, comparou-se a capacidade diagnóstica dos dois métodos de avaliação de distúrbios ácido-básicos: modelo tradicional e modelo de Stewart. No modelo tradicional, acidose metabólica era diagnosticada quando Standard Base Excess (SBE) fosse ≤ -5,0 mmol/L. Pelo método de Stewart, considerou-se acidose metabólica quando Strong Ion Difference efetivo (SIDe) fosse < 38,0mmol/L ou houvesse aumento de ácidos fracos não-voláteis (por exemplo, fósforo). Entre os 68 pacientes com SBE normal, isto é, sem distúrbio metabólico pela avaliação tradicional, a maioria (n=59, 86,8%) apresentava SIDe diminuído. Entre os 103 pacientes com acidose metabólica reconhecida pela avaliação tradicional, todos também apresentavam SIDe diminuído. A comparação entre sobreviventes e não-sobreviventes no hospital mostrou uma diferença significativa para Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II, SOFA, sódio, cálcio, albumina, SBE, bicarbonato, cloro, SID aparente (SIDa), SIDe, e Strong Ion Gap (SIG). Individualmente, nenhuma dessas variáveis mostrou boa acurácia para predição de mortalidade hospitalar. O modelo de regressão logística com SOFA e idade apresentou uma área sob a curva Receiver Operating Characteristic (ROC) de 0,72. A adição das variáveis ácido-básicas evidenciou que cloro e albumina melhoravam o modelo significativamente. No modelo final, SOFA, idade e cloro associaram-se com maior mortalidade, enquanto albumina associou-se com maior sobrevida. A área sob a curva ROC para este modelo foi 0,80. A comparação entre as áreas sob a curva ROC dos dois modelos foi significativamente diferente (p = 0,01). Conclui-se que a avaliação diagnóstica de distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pode ser aprimorada pelo método de Stewart em relação ao modelo tradicional e que hipercloremia pode estar associada com maior mortalidade.
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Avaliação diagnóstica e prognóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pelo método de Stewart

Boniatti, Márcio Manozzo January 2010 (has links)
Este trabalho tem como objetivos verificar se o método de Stewart pode melhorar nossa capacidade diagnóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos quando comparado ao modelo tradicional. Além disso, pretende-se determinar se as variáveis ácido-básicas estão associadas à mortalidade hospitalar. Este estudo de coorte prospectivo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de fevereiro a maio de 2007. Foram incluídos 175 pacientes admitidos na UTI durante este período. Variáveis clínicas e laboratoriais foram coletadas na admissão, além de seguimento destes pacientes para verificar mortalidade na UTI e hospitalar. Na primeira parte do trabalho, comparou-se a capacidade diagnóstica dos dois métodos de avaliação de distúrbios ácido-básicos: modelo tradicional e modelo de Stewart. No modelo tradicional, acidose metabólica era diagnosticada quando Standard Base Excess (SBE) fosse ≤ -5,0 mmol/L. Pelo método de Stewart, considerou-se acidose metabólica quando Strong Ion Difference efetivo (SIDe) fosse < 38,0mmol/L ou houvesse aumento de ácidos fracos não-voláteis (por exemplo, fósforo). Entre os 68 pacientes com SBE normal, isto é, sem distúrbio metabólico pela avaliação tradicional, a maioria (n=59, 86,8%) apresentava SIDe diminuído. Entre os 103 pacientes com acidose metabólica reconhecida pela avaliação tradicional, todos também apresentavam SIDe diminuído. A comparação entre sobreviventes e não-sobreviventes no hospital mostrou uma diferença significativa para Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II, SOFA, sódio, cálcio, albumina, SBE, bicarbonato, cloro, SID aparente (SIDa), SIDe, e Strong Ion Gap (SIG). Individualmente, nenhuma dessas variáveis mostrou boa acurácia para predição de mortalidade hospitalar. O modelo de regressão logística com SOFA e idade apresentou uma área sob a curva Receiver Operating Characteristic (ROC) de 0,72. A adição das variáveis ácido-básicas evidenciou que cloro e albumina melhoravam o modelo significativamente. No modelo final, SOFA, idade e cloro associaram-se com maior mortalidade, enquanto albumina associou-se com maior sobrevida. A área sob a curva ROC para este modelo foi 0,80. A comparação entre as áreas sob a curva ROC dos dois modelos foi significativamente diferente (p = 0,01). Conclui-se que a avaliação diagnóstica de distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pode ser aprimorada pelo método de Stewart em relação ao modelo tradicional e que hipercloremia pode estar associada com maior mortalidade.
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Avaliação diagnóstica e prognóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pelo método de Stewart

Boniatti, Márcio Manozzo January 2010 (has links)
Este trabalho tem como objetivos verificar se o método de Stewart pode melhorar nossa capacidade diagnóstica dos distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos quando comparado ao modelo tradicional. Além disso, pretende-se determinar se as variáveis ácido-básicas estão associadas à mortalidade hospitalar. Este estudo de coorte prospectivo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de fevereiro a maio de 2007. Foram incluídos 175 pacientes admitidos na UTI durante este período. Variáveis clínicas e laboratoriais foram coletadas na admissão, além de seguimento destes pacientes para verificar mortalidade na UTI e hospitalar. Na primeira parte do trabalho, comparou-se a capacidade diagnóstica dos dois métodos de avaliação de distúrbios ácido-básicos: modelo tradicional e modelo de Stewart. No modelo tradicional, acidose metabólica era diagnosticada quando Standard Base Excess (SBE) fosse ≤ -5,0 mmol/L. Pelo método de Stewart, considerou-se acidose metabólica quando Strong Ion Difference efetivo (SIDe) fosse < 38,0mmol/L ou houvesse aumento de ácidos fracos não-voláteis (por exemplo, fósforo). Entre os 68 pacientes com SBE normal, isto é, sem distúrbio metabólico pela avaliação tradicional, a maioria (n=59, 86,8%) apresentava SIDe diminuído. Entre os 103 pacientes com acidose metabólica reconhecida pela avaliação tradicional, todos também apresentavam SIDe diminuído. A comparação entre sobreviventes e não-sobreviventes no hospital mostrou uma diferença significativa para Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II, SOFA, sódio, cálcio, albumina, SBE, bicarbonato, cloro, SID aparente (SIDa), SIDe, e Strong Ion Gap (SIG). Individualmente, nenhuma dessas variáveis mostrou boa acurácia para predição de mortalidade hospitalar. O modelo de regressão logística com SOFA e idade apresentou uma área sob a curva Receiver Operating Characteristic (ROC) de 0,72. A adição das variáveis ácido-básicas evidenciou que cloro e albumina melhoravam o modelo significativamente. No modelo final, SOFA, idade e cloro associaram-se com maior mortalidade, enquanto albumina associou-se com maior sobrevida. A área sob a curva ROC para este modelo foi 0,80. A comparação entre as áreas sob a curva ROC dos dois modelos foi significativamente diferente (p = 0,01). Conclui-se que a avaliação diagnóstica de distúrbios ácido-básicos em pacientes críticos pode ser aprimorada pelo método de Stewart em relação ao modelo tradicional e que hipercloremia pode estar associada com maior mortalidade.
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Avaliação do estado ácido-básico do sangue : um novo processo

Silva, Geruza Alves da January 1977 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do estado ácido-básico do sangue : um novo processo

Silva, Geruza Alves da January 1977 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do estado ácido-básico do sangue : um novo processo

Silva, Geruza Alves da January 1977 (has links)
Resumo não disponível
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Desempenho e estado ácido-base sanguíneo em corredores de 10 km submetidos a corridas em diferentes intensidades contantes / Performance and blood acid-base status in 10 km runners submitted to different constant loads

Lourenço, Thiago Fernando 12 May 2013 (has links)
Orientador: Denise Vaz de Macedo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-24T05:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lourenco_ThiagoFernando_D.pdf: 1624409 bytes, checksum: 54e7eba5a4bdbf1b59b89b21e0879d81 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O desempenho em corridas de 10 km (v10km) se correlaciona com velocidades pico de corrida durante um teste de VO2max (Vpico) e ao limiar ventilatório (vLV). No entanto, a relação entre a velocidade de corrida correspondente ao ponto de compensação respiratória (vPCR) e v10km ainda não está bem estabelecida. Fisiologicamente, a vPCR indica a capacidade de tamponamento sanguíneo, o que indica que exercício realizados acima da vPCR podem induzir acidose, trazendo alterações metabólicas prejudiciais ao desempenho. Porém, nenhum estudo investigou o comportamento do estado ácido-base sanguíneo em corredores submetidos à exercício em carga constante referente à vPCR. A forma com que os corredores distribuem suas velocidades ao longo da corrida também é importante para o desempenho. Em corridas de 10 km, grande parte dos estudos mostra que a estratégia adotada em eventos de longa duração se caracteriza por uma estratégia em forma de U. No entanto, nenhum trabalho comparou a estratégia de corrida com valores de vPCR. Um dos objetivos do presente estudo foi investigar o potencial da vPCR como preditor de desempenho e estratégia de corrida em 10 km e associar a estratégia de corrida adotada durante esse evento aos parâmetros ventilatórios encontrados no teste de esforço máximo (vLV, vPCR e Vpico). Paralelamente, buscamos observar a tolerância dos atletas e o comportamento de parâmetros relacionados ao estado ácido-base sanguíneo em quatro intensidades de exercício constante em esteira ergométrica. Participaram do estudo doze corredores recreacionais (R) e dezenove de elite (E) especializados em corridas de 10 km. Os corredores realizaram um teste de 10 km contra relógio em pista de 400 m para a determinação da v10km, um teste de esforço máximo para a determinação da vLV, vPCR e Vpico e um protocolo de carga constante. Todos participantes do grupo R realizaram aleatoriamente quatro corridas de, no máximo, 10 km nas intensidades vLV, vPCR, a 25% da diferença entre vPCR e Vpico (vV1) e Vpico. Os corredores do grupo E realizaram apenas uma corrida referente à vV1. No protocolo de carga constante, amostras de sangue capilar foram coletadas para análise do pH (bpH), lactato (bLac) e potássio (bK+) e HCO3- (bHCO3-) sanguíneos. Todos os protocolos foram realizadas com, pelo menos, 72 horas de recuperação. O ritmo de corrida dos atletas nos 10 km na pista correlaciona-se fortemente com vPCR (R2=0,92) e todos são capazes de completar 10 km na esteira ergométrica nessa velocidade. Todos os corredores recreacionais completaram 10 km nas intensidades vLV e vPCR, sem alterações no bpH. Na intensidade vV1, três corredores recreacionais e nove de elite foram capazes de completar 10 km sem alterações no bpH. Quedas significativa no bpH foram observadas nos corredores que não completaram 10 km em vV1 e Vpico. Em conclusão, nossos dados sugerem a manutenção do bpH como fator chave para a sustentação do exercício de 10 km em carga constante. Além disso, reforçam a vPCR como uma intensidade de exercício &quot;segura¿ para o estratégias de corrida em 10 km / Abstract: The 10 km performance (s10km) correlates with running speeds related to VO2max (sVO2max) and ventilatory threshold (sVT). However, the relationship between running speed corresponding to the respiratory compensation point (sRCP) and v10km is not well established. Physiologically, sRCP indicates the buffering capacity of blood, which indicates that the exercise performed above sRCP can induce acidosis and decrease in motor output. However, no study has investigated the behavior of the blood acid-base status in runners undergoing constant load exercise related to sRCP. The way that runners distribute their running speeds throughout the race is also important for performance. In 10 km races, most studies show that the strategy adopted in is characterized by a U-shaped strategy. However, no study compared the running strategy to sRCP values. One objective of this study was to investigate the potential of sRCP as a predictor of 10 km performance, linking race strategy adopted during the 10 Km race to ventilatory parameters found in maximal exercise test (sVT, sRCP and sVO2max). In parallel, we would like to observe the tolerance of athletes and the behavior of blood acid-base status in four fixed exercise intensities. Twelve recreational runners (R) and nineteen elite runners (E) specialized in races of 10 km participated in this study. The runners performed a 10 km time trial on the track 400 m to determine the s10km, a maximal incremental exercise test to determine the sVT, sRCP and sVO2max and constant load protocol. All participants in the R group performed randomly four races at most 10 km in intensities related to sVT, sRCP, 25 % of the difference between sRCP and sVO2max (S1) and sVO2max. The E group underwent only a race related to S1. In the constant load protocol, capillary blood samples were collected for analysis of blood pH (bpH), lactate (bLac), potassium (bK+) and HCO3- (HCO3-). All protocols were performed at least with 72 hours recovery. The athletes race pace in 10 km on the track were strongly correlated with sRCP (R2=0.92) and all runners are able to complete 10 km on the treadmill at this intensity. All recreational runners completed 10 km in the intensities related to sVT and sRCP with no changes in bpH. At S1 intensity, three recreational and nine elite runners were able to complete 10 km with no changes in bpH. The bpH decreased significantly in in runners who have not completed 10 km in S1 and sVO2max. In conclusion, our data suggest the maintenance of bpH as a key factor for sustaining 10 km and indicate the sRCP as a ¿safe" exercise intensity for 10 km race strategies / Doutorado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Doutor em Educação Física
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Considerações anestésicas no paciente diabético: avaliação dos distúrbios do equilíbrio ácido-base em cães submetidos à facoemulsificação / Anesthetic considerations in the diabetic patient: evaluation of disorders of acid-base balance in dogs undergoing phacoemulsification

Pacheco, Paula Finkensieper 11 December 2013 (has links)
A diabetes mellitus é uma das endocrinopatias mais frequente em cães e sabe-se que esses pacientes são mais propensos a desenvolver complicações anestésicas quando comparados aos não-diabéticos. Desta forma, objetivou-se avaliar, durante o período perioperatório, as possíveis alterações no equilíbrio ácido-base e complicações anestésicas em cães diabéticos submetidos a facoemulsificação. Foram incluídos 30 cães, sendo 15 diabéticos e 15 não portadores da afecção. Foram determinados o pH, bicarbonato e déficit de base, além de eletrólitos plasmáticos (sódio, cloro, potássio). Adicionalmente, foram avaliadas as variáveis cardiorrespiratórias no período trans-anestésico. Com relação aos distúrbios ácido-base, os pacientes não apresentaram alterações compatíveis com acidose metabólica, apenas discreta acidemia após 30 minutos de anestesia. Apesar dos pacientes diabéticos apresentarem valores de bicarbonato inferiores ao grupo controle, estes permaneceram dentro dos valores de referência. A distribuição dos valores de eletrólitos foi diferente entre os grupos, exceto os valores de cloro. Nos pacientes diabéticos, a hiponatremia ocorreu em seis animais ao término do procedimento cirúrgico e 73% dos cães apresentaram hipercalemia após a administração da medicação pré-anestésica. A complicação anestésica mais comum foi a hipotensão arterial, sendo que 80% dos animais diabéticos apresentaram pressão arterial média inferior a 60 mmHg após indução anestésica. Concluindo, houve variação discreta do equilíbrio ácido-base nos cães diabéticos. Tendo em vista que a acidemia foi verificada em ambos os grupos, sugere-se que a mesma esteja relacionada ao procedimento anestésico. Os pacientes diabéticos submetidos à anestesia geral são mais propensos à hipotensão arterial, sendo que essa alteração merece maiores investigações / Diabetes mellitus is one of the most common endocrinopathies in dogs and it is know that these patients are more likely to develop anesthetic complications when compared to non-diabetics. Thus, this study aimed to evaluate potential changes in acid-base balance and anesthetic complications in diabetic dogs undergoing phacoemulsification during the perioperative period. Thirty dogs were included, fifteen diabetic and fifteen non-carriers of the disease and were analyzed for pH, bicarbonate, blood gas and plasma electrolytes (sodium, chloride, potassium). Additionally, we evaluate the cardiorespiratory variables in the peri-anesthetic period. With respect to acid-base disturbances, patients showed no changes consistent with metabolic acidosis, but a mild acidemia after 30 minutes of anesthesia. Although diabetic patients showed values of bicarbonate below the control group, these were within the reference values. The distribution of the electrolyte was different between groups, except for the amounts of chlorine. In diabetic patients, hyponatremia occurred in six animals at the end of the surgical procedure and 73% of dogs showed hyperkalemia after administration of premedication. The most common anesthetic complication was hypotension, and 80% of diabetic animals showed mean arterial pressure below 60 mmHg after induction of anesthesia. In conclusion, there was a slight variation of the acid-base balance in diabetic dog. Given that acidemia was observed in both groups, it is suggested that it is related to the anesthetic procedure. Diabetic patients undergoing general anesthesia are more prone to hypotension, and this change deserves further investigation
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Considerações anestésicas no paciente diabético: avaliação dos distúrbios do equilíbrio ácido-base em cães submetidos à facoemulsificação / Anesthetic considerations in the diabetic patient: evaluation of disorders of acid-base balance in dogs undergoing phacoemulsification

Paula Finkensieper Pacheco 11 December 2013 (has links)
A diabetes mellitus é uma das endocrinopatias mais frequente em cães e sabe-se que esses pacientes são mais propensos a desenvolver complicações anestésicas quando comparados aos não-diabéticos. Desta forma, objetivou-se avaliar, durante o período perioperatório, as possíveis alterações no equilíbrio ácido-base e complicações anestésicas em cães diabéticos submetidos a facoemulsificação. Foram incluídos 30 cães, sendo 15 diabéticos e 15 não portadores da afecção. Foram determinados o pH, bicarbonato e déficit de base, além de eletrólitos plasmáticos (sódio, cloro, potássio). Adicionalmente, foram avaliadas as variáveis cardiorrespiratórias no período trans-anestésico. Com relação aos distúrbios ácido-base, os pacientes não apresentaram alterações compatíveis com acidose metabólica, apenas discreta acidemia após 30 minutos de anestesia. Apesar dos pacientes diabéticos apresentarem valores de bicarbonato inferiores ao grupo controle, estes permaneceram dentro dos valores de referência. A distribuição dos valores de eletrólitos foi diferente entre os grupos, exceto os valores de cloro. Nos pacientes diabéticos, a hiponatremia ocorreu em seis animais ao término do procedimento cirúrgico e 73% dos cães apresentaram hipercalemia após a administração da medicação pré-anestésica. A complicação anestésica mais comum foi a hipotensão arterial, sendo que 80% dos animais diabéticos apresentaram pressão arterial média inferior a 60 mmHg após indução anestésica. Concluindo, houve variação discreta do equilíbrio ácido-base nos cães diabéticos. Tendo em vista que a acidemia foi verificada em ambos os grupos, sugere-se que a mesma esteja relacionada ao procedimento anestésico. Os pacientes diabéticos submetidos à anestesia geral são mais propensos à hipotensão arterial, sendo que essa alteração merece maiores investigações / Diabetes mellitus is one of the most common endocrinopathies in dogs and it is know that these patients are more likely to develop anesthetic complications when compared to non-diabetics. Thus, this study aimed to evaluate potential changes in acid-base balance and anesthetic complications in diabetic dogs undergoing phacoemulsification during the perioperative period. Thirty dogs were included, fifteen diabetic and fifteen non-carriers of the disease and were analyzed for pH, bicarbonate, blood gas and plasma electrolytes (sodium, chloride, potassium). Additionally, we evaluate the cardiorespiratory variables in the peri-anesthetic period. With respect to acid-base disturbances, patients showed no changes consistent with metabolic acidosis, but a mild acidemia after 30 minutes of anesthesia. Although diabetic patients showed values of bicarbonate below the control group, these were within the reference values. The distribution of the electrolyte was different between groups, except for the amounts of chlorine. In diabetic patients, hyponatremia occurred in six animals at the end of the surgical procedure and 73% of dogs showed hyperkalemia after administration of premedication. The most common anesthetic complication was hypotension, and 80% of diabetic animals showed mean arterial pressure below 60 mmHg after induction of anesthesia. In conclusion, there was a slight variation of the acid-base balance in diabetic dog. Given that acidemia was observed in both groups, it is suggested that it is related to the anesthetic procedure. Diabetic patients undergoing general anesthesia are more prone to hypotension, and this change deserves further investigation
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Perfil metabólico de vacas receptoras e de bezerros da raça Nelore produzidos por fertilização in vitro (FIV) / Metabolic profile of recipient cows and Nelore calves produced by in vitro fertilization (IVF)

Paiola, Igor Augusto Andreta 17 September 2018 (has links)
A biotecnologia de fertilização in vitro (FIV) de embriões aplicadas a reprodução em bovinos permitiu grandes avanços genéticos para a pecuária mundial, particularmente no Brasil. A massificação do uso comercial da FIV no Brasil se deve, em parte, ao predomínio da raça Nelore na pecuária de corte nacional, devido às características da fisiologia reprodutiva. Entretanto as condições sub-ótimas no ambiente embrionário in vitro, geram distúrbios no desenvolvimento do embrião, da placenta e do feto, resultando em morte embrionária, abortamentos e falhas na adaptação neonatal a vida extrauterina. Distúrbios cardio-respiratórios com hipóxia, hipercapnia e acidose, hipoglicemia e hipotermia associados a macrossomia são frequentemente diagnosticados nesses neonatos. Para caracterizar as diferenças do metabolismo energético de bezerros da raça Nelore produzidos por fertilização in vitro daqueles produzidos por inseminação artificial (IA); as possíveis repercussões da hipóxia sobre o metabolismo energético no final da gestação; da macrossomia sobre o metabolismo energético materno no final da gestação; documentar o controle glicêmico dos fetos e das vacas durante o último mês de gestação; a determinação da existência ou não de resistência à insulina nos bezerros recém-nascidos de FIV, o presente projeto compreendeu: No primeiro experimento, avaliar o último mês de gestação de 8 vacas receptoras de embriões de FIV da raça Nelore e 12 vacas Nelores com gestações por IA submetidas a cesariana sendo colhido amostras de sangue venoso em 5 momentos (270, 280 dias de gestação, antes da indução do parto, 12 horas após a indução do parto e 24 horas após a indução, antes da cesariana), para determinação dos teores séricos de ureia, creatinina, proteína, albumina, &gamma;-glutamil transferase, colesterol, triglicérides, BHB, NEFA, teores plasmáticos de glicose e lactato. Nos respectivos bezerros obtidos por cesariana foram avaliados e colhidos sangue venoso em 11 momentos (0, 3, 6, 12,24, 48, 72 horas após o nascimento, 5, 7, 15 e 30 dias após o nascimento) para determinação dos teores séricos de ureia, creatinina, proteína, albumina, &gamma;-glutamil transferase, colesterol, triglicérides, BHB, NEFA e, teores plasmáticos de glicose e lactato, frutosamina ao nascimento e insulina sérica nos momentos (0, 12, 24 horas e 7 dias após o nascimento) . No segundo experimento foram avaliadas 17 e 16 vacas receptoras de embriões de FIV da raça Nelore com bezerros de peso padrão e de peso elevado, respectivamente e 16 vacas Nelores com gestações por IA com parto natural e colhido amostras de sangue venoso em 2 momentos (288 dias de gestação e após o parto), sendo realizado as determinações supracitadas das vacas do experimento 1. Nos respectivos bezerros nascidos naturalmente foram avaliados e colhidos sangue venoso em 2 momentos (até 6 horas de vida e entre 24 a 36 horas de vida) para realização das determinações dos teores séricos de ureia, creatinina, proteína, albumina, &gamma;-glutamil transferase, colesterol, triglicérides, BHB, NEFA, insulina e teores plasmáticos de glicose e lactato. / The objective of this study was to evaluate the effects of giant calf syndrome (macrossomia) on the metabolic profile and glycemic control of IVF recipients or AI pregnant cows and their calves. This investigation includes four experiments in which venous blood was collected from all animals to determine serum levels of urea, creatinine, protein, albumin, GGT, cholesterol, triglycerides, &beta;-HBO, NEFA, glucose and lactate. In the first experiment Nelore embryo recipient cows were used for IVF (n = 8) and AI pregnant Nelore cows submitted to cesarean section (n = 12). Five moments were evaluated: 270, 280 gestation days, before labor induction, 12 and 24 hours after induction. In the second experiment the cesarean section obtained calves were evaluated in 11 moments: 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 hours and 5, 7, 15 and 30 days after birth. Besides the birth measured fruitosamine and serum insulin at the moments: 0, 12, 24 hours and 7 days after birth. In the third experiment, Nelore IVF embryo recipient cows were evaluated for standard weight calves (n = 17), high weight (n = 16) and natural calving AI gestation Nelore cows (n = 16) as control group. The evaluated moments were 288 gestation days and up to 6 hours after the natural calving. Two moments were determined: 288 gestation days and after calving. In the fourth experiment, newborn Nelore calves (n = 76) were used, divided in three groups: Nelore calves by term AI (n=27), Nelore calves by term IVF with standard breed weight (n = 32) and Nelore calves by term with macrosomia (n = 17, weight&gt;45 kg). The evaluated moments were up to 6 hours and between 24 and 36 hours of life. In addition to the fruitosamine measured at the first moment. For statistical analysis in experiments 1 and 2, Tukey\'s test was used for time and Student for treatment effect, in experiments 3 and 4, Tukey\'s test was used for treatment effect and Paired t-test for time effect, using the statistical program Sigma Stat 3.5. IVF calves with macrosomia were 33% (16/48). Regarding the urea of the IVF recipient or AI pregnant cows, there was statistical difference between the treatments within each time (cesarean section). Regarding kidney function, there was a statistical difference between urea and creatinine in the first and fourth experiment, respectively. In the evaluation of energy metabolism there was a difference in cholesterol, triglycerides and plasma glucose among the animals of the first and second experiments. Also, in the penultimate there was statistical relevance of the non-esterified fatty acid. In the comparison between the third experiment animals there was difference for cholesterol and triglycerides. In the fourth experiment, there was a difference in cholesterol and plasma lactate (P &lt;0.05). Therefore, it is suggested that the renal and metabolic profile are similar between IVF recipient and AI pregnant cows, as well as among their calves. In addition, it is recommended to monitor IVF calves during the first week of life due to hypoglycaemia and hyperinsulinemia.

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