• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 63
  • Tagged with
  • 65
  • 65
  • 28
  • 26
  • 15
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Mecanismos de correção da acidez do solo no sistema plantio direto com aplicação de calcário na superfície / Mechanisms of soil acidity neutralization by surface lime application in no-tillage system

Amaral, Antonio Sergio do January 2002 (has links)
A aplicação superficial de calcário tem se mostrado eficiente na correção da acidez do solo no sistema plantio direto no Sul do Brasil. Ao contrário do esperado, os efeitos da aplicação de calcário têm ocorrido em profundidade e em períodos de tempo relativamente curtos, apesar da sua baixa solubilidade e mobilidade no solo. Este trabalho teve por objetivos identificar os mecanismos responsáveis pela descida de calcário e avaliar as modificações químicas no perfil do solo decorrentes da calagem superficial em curto prazo. Para tal, foram conduzidos dois estudos em casa de vegetação, utilizando colunas de PVC com amostras indeformadas de solo. O solo utilizado em ambos estudos foi um Cambissolo FICImico Alumínico Léptico argiloso, conduzido há cinco anos em sistema plantio direto. No primeiro estudo, investigou-se a movimentação vertical de partículas finas de calcário da superfície e o seu efeito no perfil do solo. No segundo estudo, investigou-se a hipótese de que os resíduos vegetais podem amenizar a acidez no perfil do solo. A descida de partículas finas de calcário pode ser um mecanismo muito importante na correção da acidez do solo em profundidade. Os efeitos são rápidos, chegando à profundidade de 20 cm em 28 dias. O método da HPLC permitiu identificar os ácidos orgânicos nos resíduos utilizados. Na aveia preta predominou o trans-aconítico, na ervilhaca comum o ácido málico e no nabo forrageiro os ácidos cítrico e málico. Apesar disso, os resíduos vegetais, na dosagem utilizada (10 Mg ha-1), pouco interferem na amenização da acidez no perfil do solo, uma vez que seus efeitos, isoladamente ou em conjunto com o calcário, são restritos à camada superficial (0 — 2,5 cm) do solo até 60 dias após sua aplicação. / Surface lime application has been efficient for soil acidity neutralization in no-tillage system in southern Brazil. Although the low solubility and mobility of lime in the soil, an alleviation of soil acidity has been observed in the soil depth in a short time period. This research was carried out to identify the mechanisms responsible for lime movement down the soil profile and to evaluate the chemical modifications in the soil depth in a short term, resulted by lime applied to soil surface. Two studies were conducted in a greenhouse by using an undeformed Inceptisol soil (Haplumbrept) in columns, collected in a field experiment under no-tiliage for five years. In the first study, the vertical movement of fine (< 0.105 mm) lime particles and it effects in soil acidity parameters were evaluated in different soil layers in the columns. In the second study, the hypothesis of acidity alleviation in the soil depth by crop redidues was tested. The movement of fine lime particles down the columns can be a very important mechamism for soil acidity neutralization. The effects were fast, reaching the depth of 20 cm in 28 days. The HPLC methodology allowed the identification of organic acids in the crop residues. The trans-aconitic acid was dominant in black oat, the malic acid in common vetch, and citric acid and malic acid in oil seed radish. The crop residues, at used rate (10 Mg ha-1), were not important for acidity alleviation in the soil profile, since the effects, isolated or togheter with lime application to soil surface, were restricted to the surface (0- 2.5 cm) layer up to 60 days.
12

Biocarvões de palha de café e casca de eucalipto produzidos a 350 e 600°C como condicionadores do solo

SILVA, R. W. 23 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:33:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9663_Ronaldo Willian da Silva.pdf: 2346348 bytes, checksum: 0792f0dd1cb8acc0cf9bf62a78801c14 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / A matéria orgânica do solo (MOS) é de grande importância na formação e manutenção de propriedades químicas, físicas e biológicas dos solos tropicais e, contribui com até 80 % de sua capacidade de troca catiônica. No entanto, em regiões tropicais, a taxa de mineralização da MOS atinge altos níveis devido a altas temperaturas, umidade e a atividade microbiana, reduzindo sua quantidade nos solos. Uma alternativa para a manutenção da MOS é a utilização de biocarvão, produto da decomposição térmica de materiais orgânicos sob baixa concentração de oxigênio e em temperaturas controladas. O biocarvão é mais resistente à degradação biológica é indicado como alternativa promissora para armazenar carbono no solo por longo tempo. Além disso, sua presença no solo pode aumentar o pH, CTC, nutrientes, retenção de água, atividade biológica do solo e o rendimento das culturas. No entanto, as características e benefícios do biocarvão estão associados com a temperatura de pirólise e a matéria prima utilizada para o seu processamento. Neste sentido, com o objetivo de avaliar o potencial de biocarvões de palha de café (PC) e casca de eucalipto (CE) produzidos a 350 e 600 ºC como condicionadores do solo, realizaram-se dois experimentos de incubação em ambiente com temperatura controlada a 25 ºC. O primeiro experimento visou avaliar a influência dos biocarvões associado ao calcário, sobre o pH e cargas negativas do solo. Os tratamentos foram compostos por biocarvões produzidos a partir de PC e CE, duas temperaturas finais de pirólise 350 e 600 ºC, quatro doses de biocarvão 5, 10, 15 e 20 t ha-1, cinco doses de CaCO3 0, 0.55, 1.1, 2.2 e 3.3 t ha-1 e um tratamento adicional sem adição de biocarvão. O segundo experimento teve como objetivo avaliar os efeitos do uso dos biocarvões nas propriedades químicas do solo. Os tratamentos foram compostos por biocarvões produzidos a partir de PC e CE, duas temperaturas finais de pirólise 350 e 600 ºC, quatro doses de biocarvão 5, 10, 15 e 20 t ha-1, um tratamento adicional sem adição de biocarvão e sete épocas de avaliação 0, 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias após a incubação. Os resultados experimentais mostram que biocarvões de PC promovem maior elevação do pH do solo. Biocarvões produzidos a 600 ºC proporcionaram maior elevação do pH do solo em relação à biocarvões produzidos a 300 ºC. O efeito neutralizante da acidez pelos biocarvões se deu na seguinte ordem crescente: CE350; PC350; CE600 e PC600, apresentando elevação no pH do solo quando comparado ao tratamento controle de 1,26; 1,46; 1,61 e 1,71 unidades respectivamente. O pH do solo foi elevado com o aumento da dose de aplicação de biocarvão. A associação de doses de biocarvão com CaCO3 apresentou interação positiva no aumento do pH do solo. No entanto, o uso em conjunto do corretivo e o condicionador, em doses mais altas elevou o pH do solo além da faixa de pH ideal para a maioria das culturas (5,5 6,0). Biocarvões proporcionaram maior carga liquida negativa do solo. Esse efeito foi maior com o uso de biocarvões de PC, e potencializado com elevação da temperatura de pirólise para 600 °C. Os biocarvões de PC proporcionaram maiores teores de P, K, Mg e maior capacidade de troca de cátions (CTC). Os tratamentos com biocarvões de CE se destacaram pela maior concentração de Ca, em média, os teores de Ca no solo foram acrescidos em 5,9 e 19,4 % para as temperaturas de 350 e 600 ºC respectivamente comparando aos biocarvões de PC nas mesmas temperaturas. Tratamentos com biocarvões produzidos em maior temperatura de pirólise (600 ºC) apresentaram maiores valores de Ca e CTC para ambos os biocarvões e, maior concentração de K com uso do biocarvão de PC. O aumento da dose de biocarvão proporcionou maior concentração de nutrientes e CTC independente do material de origem e temperatura de pirólise. Já o aumento do tempo de incubação causou redução, para todos os tratamentos, nas concentrações de nutrientes, exceto o Ca e CTC do solo. PALAVRAS-CHAVE: biochar, pirólise, acidez do solo, fertilidade do solo
13

Materiais corretivos aplicados num latossolo vermelho-escuro com cultura de citros / not available

Casarin, Valter 09 March 1994 (has links)
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de testar a eficiência de diversos materiais corretivos da acidez do solo, de forma isolada ou associado ao gesso agrícola, no estado nutricional da planta, na qualidade e produção de frutos e na fertilidade do solo. O experimento foi realizado com oito tratamentos: testemunha, calcário calcítico, calcário magnesiano, calcário dolomítico, calcário dolomítico (70%) + gesso (30%), magnesita (25%) + calcário calcítico (75%), magnesita (15%) + calcário calcítico (85%), magnesita (15%) + gesso (85%), dispostos em blocos casualizados com cinco repetições, sendo cada parcela constituída de cinco plantas úteis,num pomar de laranjeira Pêra enxertada sobre limão Cravo, com três anos de idade, em um Latossolo Vermelho-escuro, textura média, distrófico (Led). A condução do experimento ocorreu durante o terceiro, quarto e quinto ano da instalação do pomar, respectivamente nos anos agrícolas 1990/91, 1991/92 e 1992/93. Nesse período foram feitas avaliações da análise de solo nas profundidades de 0- 20, 21-40 e 41-60 cm, da análise foliar, da análise tecnológica dos frutos e da produção. Os resultados obtidos demostraram que a utilização de corretivos aumentou o pH e praticamente anulou a saturação por alumínio nas profundidades estudadas. A utilização da magnesita na composição de corretivos proporcionou eficiente correção da acidez superficial do solo, bem corno adequado fornecimento de magnésio. A produção de frutos obtida no tratamento composto pelos produtos magnesita (15%) e gesso (85%) foi significativamente maior que a da testemunha. Por outro lado, coube ao tratamento sem aplicação de corretivos (testemunha) a menor produção de frutos por planta. A presença do gesso propiciou níveis adequados de K, Ca, Mg e S ao longo do perfil do solo. / not available
14

Variação da acidez do solo em resposta à adição de materiais orgânicos / not available

Reis, Tadeu Cavalcante 29 January 1999 (has links)
Foram conduzidos dois experimentos de incubação de amostras de terra com diferentes fontes de carbono orgânico, objetivando relacionar as possíveis variações de pH e de alumínio trocável com a natureza dos materiais orgânicos utilizados, com as variações das formas de alumínio e com a atividade microbiológica do solo. O primeiro estudo foi conduzido em casa de vegetação, utilizando o delineamento estatístico inteiramente casualizado em arranjo fatorial, incubando-se amostras de terra de dois solos com diferentes valores de pH e alumínio trocável por um período de 175 dias, com dez materiais orgânicos palha da cana, feijão de porco (Canavalia ensiformis D.C.), esterco bovino e de galinha, composto orgânico, vermicomposto, turfa, vinhaça e dois lodos de esgoto com diferentes períodos de armazenamento. Durante a incubação foram realizadas determinações periódicas de pH (H2O e CaCl2 0,01 mol L-1) e alumínio trocável, as quais permitiam verificar que os materiais orgânicos estudados com, exceção de turfa e do composto orgânico, atuaram na redução de acidez das amostras de terra. O aumento do pH e a redução do alumínio trocável notados no estudo foram basicamente atribuídos a alcalinidade prontamente reativa de alguns materiais e à ação alcalinizante ou complexante de compostos liberados durante a degradação da matéria orgânica. Além de diminuir a amplitude das variações totais de pH e alumínio trocável dos tratamentos, a incubação dos materiais orgânicos, nas amostras de terra de maior acidez, resultou numa alteração mais lenta deste atributo, que foi atribuída a maior dificuldade de decomposição dos materiais nessa condição. A determinação do alumínio complexado pela matéria orgânica, através de extração com CuCl 2, evidenciou que o processo de complexação contribuiu pouco com a redução do alumínio trocável do solo, ficando evidente que o aumento do pH foi o principal responsável pela alteração. O segundo estágio foi conduzido em câmaras de incubação com temperatura controlada, onde amostras de terra de um Cambissolo foram incubadas com cinco materiais orgânicos sob temperaturas de 20 e 30° C, por um período de 38 dias. Após este período, as temperaturas foram elevadas a 35° C e mantidas até o final do ensaio, 71 dias. Os materiais utilizados foram: feijão de porco, esterco bovino, vinhaça, turfa e um lodo de tratamento biológico de efluentes. Ao longo de todo o período de incubação foi realizado o acompanhamento do CO2 desprendido de cada tratamento e dos respectivos valores de pH, determinando-se ao final dos 38 dias de incubação os teores de alumínio trocável. Os resultados indicaram que a vinhaça foi o material que apresentou maior porcentagem de mineralização, seguido do feijão de porco, esterco bovino, lodo e turfa. Aos dados de produção de CO2 foi ajustado o modelo de cinética de primeira ordem, que permitiu o cálculo das constantes de velocidade de degradação do materiais orgânicos. As determinações de pH do solo, ao longo do período de incubação permitiram a observação de comportamentos semelhantes aos obtidos no primeiro ensaio para esse atributo, sendo que as alterações de pH resultantes da adição de vinhaça foram mais expressivas a 30° C que a 20° C e foram relacionadas à quantidade acumulada de CO2 liberado / not available
15

Rizóbios, para Lotus spp, resistentes à acidez e a salinidade do solo / Rhizobia, for Lotus spp, resistant acid and salinity soil

Martins, Adriana Ferreira January 2010 (has links)
Espécies com potencial forrageiro adaptadas aos solos do Rio Grande do Sul, como L.corniculatus, L.glaber, L.subbiflorus e L.uliginosus, se destacam pela capacidade de fixação simbiótica de nitrogênio, boa produção e tolerância à acidez e baixa fertilidade dos solos. A seleção de rizóbios para Lotus, resistentes a baixo pH, a alumínio tóxico e à salinidade é fundamental para a implantação e aumento da produção destas leguminosas no estado. Foram avaliados 52 rizóbios da coleção de culturas da UFRGS quanto à resistência a pH 4,2 e a 50μM de alumínio tóxico em meio mínimo de Wood e Cooper (MWC) modificado e quanto à resistência a diferentes concentrações de NaCl e KCl em meio Levedura-Manitol (LM) a pH 6,8. A diversidade genética de rizóbios de Lotus spp foi avaliada usando-se PCR com os oligonucleotídeos iniciadores BOX A1-R, ERIC e RISA, sendo o perfil eletroforético dos produtos da amplificação do DNA genômico de cada rizóbio analisado e construído um dendrograma de similaridade. Entre os isolados resistentes a pH 4,2 e a 50μM de Al3+, sete foram avaliados quanto à eficiência simbiótica com plantas em casa de vegetação. Entre os rizóbios estudados, 16 foram resistentes a pH 4,2 e a 50μM de alumínio, 11 foram resistentes até concentrações de 12gL-1 de NaCl e seis foram resistentes até a 20gL-1 de KCl. Foram selecionados rizóbios para Lotus spp resistentes à acidez e ao estresse salino. Observou-se alta diversidade genética, indicando que os rizóbios estudados não são reisolamentos de estirpes utilizadas em inoculantes para as espécies de Lotus estudadas. / Species with forage potential adapted to the soils from the state of Rio Grande do Sul, such as L.corniculatus, L.glaber, L.subbiflorus and L.uliginosus, stand out for their capacity of symbiotic nitrogen fixation, good production and tolerance to acid and low-fertility soils. Selection of rhizobia that are resistant a low pH, aluminum toxicity and salinity, is fundamental to establishing and increasing the production of to Lotus legumes in this state. In the present research, 52 rhizobia, from the culture collection of UFRGS, were assessed for resistance to pH 4.2 and 50μM of aluminum in modified minimal Wood and Cooper medium (MWC), and for resistance to different concentrations of NaCl and KCl in yeast mannitol medium (LM) at pH 6.8. The genetic diversity of Lotus spp rhizobia was assessed by using PCR with the primers BOX-A1 R, ERIC and RISA. The electrophoretic profile of the PCR products from each rhizobium was analyzed and a dendrogram of similarity was built. Among the isolates that were resistant to pH 4.2 and 50μM of Al3+, seven were assessed for symbiotic efficiency with plants in the greenhouse. Among the studied rhizobia, 16 were resistant to pH 4.2 and 50μM of aluminum, 11 were resistant to concentrations of 12gL-1 NaCl and six were resistant to the 20gL-1 KCl. It was possible to select Lotus spp rhizobia resistant to acidity and salinity stress. A high genetic diversity was observed, indicating that the studied rhizobia were not reisolations of strains used in inoculants for Lotus species.
16

Melhoramento genético de Lotus corniculatus visando tolerância à toxidez por alumínio / Lotus corniculatus breeding for tolerance to aluminum toxicity

Santos, Armando Martins dos January 2009 (has links)
Solos ácidos com toxidez por Al são comuns, sendo geralmente destinados à pecuária. A utilização de leguminosas forrageiras adaptadas a esta situação minimizaria o uso de correção de acidez e ainda possibilitaria um aporte de N ao sistema via fixação biológica. A caracterização e a identificação de mecanismos de tolerância ao Al tóxico são os passos iniciais em um programa de seleção e melhoramento visando maior adaptação a esta condição de estresse. Este trabalho objetivou: (i) caracterizar genótipos de cornichão (L. corniculatus), espécies diplóides, inclusive da espécie modelo L. japonicus e linhas endogâmicas recombinantes (LER) de Lotus, quanto à tolerância ao Al tóxico; (ii) identificar o acúmulo de Al e exsudação radicular de ácidos orgânicos nas espécies cultivadas; e (iii) selecionar genótipos com respostas contrastantes ao Al tóxico, comparando-os através de caracteristicas agronômicas e moleculares. Os resultados da caracterização mostraram que as espécies modelo diplóides MG-20 e GIFU, a população UFRGS, e as cvs. San Gabriel e São Gabriel foram as mais produtivas de maneira geral. A população UFRGS apresentou ainda uma grande superioridade em situações de moderada acidez do solo (22,2% de Al), demonstrando um potencial de utilização em regiões onde se realize correção parcial do solo. Das 180 LERs testadas, 24 foram superiores e 39 foram inferiores a espécie modelo GIFU. Com relação à exsudação radicular de ácidos orgânicos, na ausência de Al observaram-se baixos níveis de exudação para todos os genótipos. Já na presença do Al, os resultados mostraram que o genótipo UFRGS, selecionado para tolerância ao Al (UF-T2), apresentou aumento significativo (pelo menos 50% superior) da exudação de ácido oxálico em relação aos demais genótipos, assim como a população UFRGS mostrou-se superior à cv. Draco em todas as avaliações. O resultado de dois ciclos de seleção massal visando tolerância ao Al mostrou incrementos na produção de matéria seca em todas as concentrações de Al testadas, enquanto que a seleção para sensibilidade ao Al pareceu estar relacionada com o baixo vigor das plantas, uma vez que na ausência de Al estes genótipos apresentaram menor acúmulo de matéria seca em relação às populações originais. A grande diversidade observada nos genótipos avaliados pode indicar que mecanismos de tolerância ao Al possam atuar em diferentes intensidades. A exudação de ácido oxálico parece ser um mecanismo que permite a manutenção do crescimento do cornichão em condições de Al tóxico, sendo que a seleção de um genótipo mais tolerante ao Al proporcionou aumentos significativos neste mecanismo de defesa. / Acid soils with aluminum (Al) toxicity are common, being generally destined for cattle livestock. The utilization of forage legumes adapted to this situation would minimize the use of agricultural liming materials and still allow a nitrogen input to the system via biological fixation. The characterization and identification of tolerance mechanisms to toxic Al are the initial steps in a selection and breeding program aiming a greater adaptation to this stress condition. This work was aimed to: (i) characterize cultivated populations of birdsfoot trefoil (tetraploid), model species (diploid) and recombinant inbred lines (RIL) of Lotus, regarding toxic Al tolerance; (ii) identify the accumulation of Al and root exudation of organic acids in the cultivated species; and (iii) select genotypes with contrasting responses to the toxic Al, comparing their morphological and molecular characteristics. The results of the characterization showed that the diploid genotypes, MG-20 and GIFU, and the cultivated UFRGS genotypes, San Gabriel and São Gabriel were the most productive in a general matter. The UFRGS genotype also presented a great superiority in situations of moderate soil acidity (22,2% of Al), demonstrating a utilization potential in regions where partial soil amelioration is done. Of the180 RILs tested, 24 were superior and 39 were inferior to the GIFU genotype. Regarding root exudation of organic acids, in the absence of aluminum, low levels of exudation were observed for all genotypes. However, in the presence of aluminum, the results showed that the UFRGS genotype selected for Al tolerance presented a significant increase (at least 50% higher) of oxalic acid exudation compared to the other genotypes, and the UFRGS genotype proved superior to the Draco genotype in all evaluations. The result of two mass selection cycles aiming Al tolerance showed increments in dry matter production in all of the toxic aluminum concentrations tested, while the selection for Al sensibility seemed to be related to the plants’ low vigor, since in the absence of Al these genotypes presented a lower accumulation of dry matter compared to the original populations. The great diversity observed in the evaluated genotypes may indicate that the Al tolerance mechanisms may act in different intensities. The exudation of oxalic acid is apparently a mechanism that permits the maintenance of the birdsfoot trefoil growth in different conditions of toxic Al, as well as the selection of a more tolerant genotype to aluminum permitted a significant increase in this defense mechanism.
17

Materiais corretivos aplicados num latossolo vermelho-escuro com cultura de citros / not available

Valter Casarin 09 March 1994 (has links)
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de testar a eficiência de diversos materiais corretivos da acidez do solo, de forma isolada ou associado ao gesso agrícola, no estado nutricional da planta, na qualidade e produção de frutos e na fertilidade do solo. O experimento foi realizado com oito tratamentos: testemunha, calcário calcítico, calcário magnesiano, calcário dolomítico, calcário dolomítico (70%) + gesso (30%), magnesita (25%) + calcário calcítico (75%), magnesita (15%) + calcário calcítico (85%), magnesita (15%) + gesso (85%), dispostos em blocos casualizados com cinco repetições, sendo cada parcela constituída de cinco plantas úteis,num pomar de laranjeira Pêra enxertada sobre limão Cravo, com três anos de idade, em um Latossolo Vermelho-escuro, textura média, distrófico (Led). A condução do experimento ocorreu durante o terceiro, quarto e quinto ano da instalação do pomar, respectivamente nos anos agrícolas 1990/91, 1991/92 e 1992/93. Nesse período foram feitas avaliações da análise de solo nas profundidades de 0- 20, 21-40 e 41-60 cm, da análise foliar, da análise tecnológica dos frutos e da produção. Os resultados obtidos demostraram que a utilização de corretivos aumentou o pH e praticamente anulou a saturação por alumínio nas profundidades estudadas. A utilização da magnesita na composição de corretivos proporcionou eficiente correção da acidez superficial do solo, bem corno adequado fornecimento de magnésio. A produção de frutos obtida no tratamento composto pelos produtos magnesita (15%) e gesso (85%) foi significativamente maior que a da testemunha. Por outro lado, coube ao tratamento sem aplicação de corretivos (testemunha) a menor produção de frutos por planta. A presença do gesso propiciou níveis adequados de K, Ca, Mg e S ao longo do perfil do solo. / not available
18

Variação da acidez do solo em resposta à adição de materiais orgânicos / not available

Tadeu Cavalcante Reis 29 January 1999 (has links)
Foram conduzidos dois experimentos de incubação de amostras de terra com diferentes fontes de carbono orgânico, objetivando relacionar as possíveis variações de pH e de alumínio trocável com a natureza dos materiais orgânicos utilizados, com as variações das formas de alumínio e com a atividade microbiológica do solo. O primeiro estudo foi conduzido em casa de vegetação, utilizando o delineamento estatístico inteiramente casualizado em arranjo fatorial, incubando-se amostras de terra de dois solos com diferentes valores de pH e alumínio trocável por um período de 175 dias, com dez materiais orgânicos palha da cana, feijão de porco (Canavalia ensiformis D.C.), esterco bovino e de galinha, composto orgânico, vermicomposto, turfa, vinhaça e dois lodos de esgoto com diferentes períodos de armazenamento. Durante a incubação foram realizadas determinações periódicas de pH (H2O e CaCl2 0,01 mol L-1) e alumínio trocável, as quais permitiam verificar que os materiais orgânicos estudados com, exceção de turfa e do composto orgânico, atuaram na redução de acidez das amostras de terra. O aumento do pH e a redução do alumínio trocável notados no estudo foram basicamente atribuídos a alcalinidade prontamente reativa de alguns materiais e à ação alcalinizante ou complexante de compostos liberados durante a degradação da matéria orgânica. Além de diminuir a amplitude das variações totais de pH e alumínio trocável dos tratamentos, a incubação dos materiais orgânicos, nas amostras de terra de maior acidez, resultou numa alteração mais lenta deste atributo, que foi atribuída a maior dificuldade de decomposição dos materiais nessa condição. A determinação do alumínio complexado pela matéria orgânica, através de extração com CuCl 2, evidenciou que o processo de complexação contribuiu pouco com a redução do alumínio trocável do solo, ficando evidente que o aumento do pH foi o principal responsável pela alteração. O segundo estágio foi conduzido em câmaras de incubação com temperatura controlada, onde amostras de terra de um Cambissolo foram incubadas com cinco materiais orgânicos sob temperaturas de 20 e 30° C, por um período de 38 dias. Após este período, as temperaturas foram elevadas a 35° C e mantidas até o final do ensaio, 71 dias. Os materiais utilizados foram: feijão de porco, esterco bovino, vinhaça, turfa e um lodo de tratamento biológico de efluentes. Ao longo de todo o período de incubação foi realizado o acompanhamento do CO2 desprendido de cada tratamento e dos respectivos valores de pH, determinando-se ao final dos 38 dias de incubação os teores de alumínio trocável. Os resultados indicaram que a vinhaça foi o material que apresentou maior porcentagem de mineralização, seguido do feijão de porco, esterco bovino, lodo e turfa. Aos dados de produção de CO2 foi ajustado o modelo de cinética de primeira ordem, que permitiu o cálculo das constantes de velocidade de degradação do materiais orgânicos. As determinações de pH do solo, ao longo do período de incubação permitiram a observação de comportamentos semelhantes aos obtidos no primeiro ensaio para esse atributo, sendo que as alterações de pH resultantes da adição de vinhaça foram mais expressivas a 30° C que a 20° C e foram relacionadas à quantidade acumulada de CO2 liberado / not available
19

Indicadores para tomada de decisão para a calagem no sistema plantio direto

Nicolodi, Margarete January 2003 (has links)
As recomendações de calagem utilizadas no sistema plantio direto (SPD) foram desenvolvidas no sistema convencional (SC), tendo como base o pH do solo. No SPD ocorrem alterações nas características do solo, como dinâmica diferenciada do alumínio e aumento dos teores de fósforo e cálcio na camada superficial, que provocam uma menor resposta à calagem. A Comissão de Química e Fertilidade do Solo NRS/SBCS alterou, em 2000, o valor do pH do solo de 6,0 para 5,5 e acrescentou a saturação por bases de 60 % para a tomada de decisão para a aplicação de calcário no SPD. Há, ainda, a necessidade de sua validação em áreas de lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns indicadores para a tomada de decisão para a aplicação de calcário no SPD em áreas de lavoura. Foram utilizados 7 cultivos em 6 lavouras no SPD consolidado em Latossolo Vermelho distrófico, sem adição de tratamentos, onde foram coletadas amostras de solo e de tecido vegetal e avaliado o rendimento de grãos. Os coeficientes de determinação, entre o rendimento de grãos e os indicadores de acidez foram superiores com alumínio trocável, a saturação por alumínio e Al/Ca+Mg comparado ao pH em água e a saturação por bases, sendo estes os indicadores de tomada de decisão adotados pela Comissão... a partir de 2000. Os valores de referência de 0,3 cmolc dm-3 de alumínio trocável ou 5 % de saturação por alumínio podem ser utilizados como critérios adicionais ao pH em água de 5,5 e/ou saturação por bases de 65 %, para a tomada de decisão para a calagem no sistema plantio direto consolidado. A combinação de um grupo de indicadores de acidez e de fertilidade do solo não contribuiu para a melhoria do processo de tomada de decisão.
20

Melhoramento genético de Lotus corniculatus visando tolerância à toxidez por alumínio / Lotus corniculatus breeding for tolerance to aluminum toxicity

Santos, Armando Martins dos January 2009 (has links)
Solos ácidos com toxidez por Al são comuns, sendo geralmente destinados à pecuária. A utilização de leguminosas forrageiras adaptadas a esta situação minimizaria o uso de correção de acidez e ainda possibilitaria um aporte de N ao sistema via fixação biológica. A caracterização e a identificação de mecanismos de tolerância ao Al tóxico são os passos iniciais em um programa de seleção e melhoramento visando maior adaptação a esta condição de estresse. Este trabalho objetivou: (i) caracterizar genótipos de cornichão (L. corniculatus), espécies diplóides, inclusive da espécie modelo L. japonicus e linhas endogâmicas recombinantes (LER) de Lotus, quanto à tolerância ao Al tóxico; (ii) identificar o acúmulo de Al e exsudação radicular de ácidos orgânicos nas espécies cultivadas; e (iii) selecionar genótipos com respostas contrastantes ao Al tóxico, comparando-os através de caracteristicas agronômicas e moleculares. Os resultados da caracterização mostraram que as espécies modelo diplóides MG-20 e GIFU, a população UFRGS, e as cvs. San Gabriel e São Gabriel foram as mais produtivas de maneira geral. A população UFRGS apresentou ainda uma grande superioridade em situações de moderada acidez do solo (22,2% de Al), demonstrando um potencial de utilização em regiões onde se realize correção parcial do solo. Das 180 LERs testadas, 24 foram superiores e 39 foram inferiores a espécie modelo GIFU. Com relação à exsudação radicular de ácidos orgânicos, na ausência de Al observaram-se baixos níveis de exudação para todos os genótipos. Já na presença do Al, os resultados mostraram que o genótipo UFRGS, selecionado para tolerância ao Al (UF-T2), apresentou aumento significativo (pelo menos 50% superior) da exudação de ácido oxálico em relação aos demais genótipos, assim como a população UFRGS mostrou-se superior à cv. Draco em todas as avaliações. O resultado de dois ciclos de seleção massal visando tolerância ao Al mostrou incrementos na produção de matéria seca em todas as concentrações de Al testadas, enquanto que a seleção para sensibilidade ao Al pareceu estar relacionada com o baixo vigor das plantas, uma vez que na ausência de Al estes genótipos apresentaram menor acúmulo de matéria seca em relação às populações originais. A grande diversidade observada nos genótipos avaliados pode indicar que mecanismos de tolerância ao Al possam atuar em diferentes intensidades. A exudação de ácido oxálico parece ser um mecanismo que permite a manutenção do crescimento do cornichão em condições de Al tóxico, sendo que a seleção de um genótipo mais tolerante ao Al proporcionou aumentos significativos neste mecanismo de defesa. / Acid soils with aluminum (Al) toxicity are common, being generally destined for cattle livestock. The utilization of forage legumes adapted to this situation would minimize the use of agricultural liming materials and still allow a nitrogen input to the system via biological fixation. The characterization and identification of tolerance mechanisms to toxic Al are the initial steps in a selection and breeding program aiming a greater adaptation to this stress condition. This work was aimed to: (i) characterize cultivated populations of birdsfoot trefoil (tetraploid), model species (diploid) and recombinant inbred lines (RIL) of Lotus, regarding toxic Al tolerance; (ii) identify the accumulation of Al and root exudation of organic acids in the cultivated species; and (iii) select genotypes with contrasting responses to the toxic Al, comparing their morphological and molecular characteristics. The results of the characterization showed that the diploid genotypes, MG-20 and GIFU, and the cultivated UFRGS genotypes, San Gabriel and São Gabriel were the most productive in a general matter. The UFRGS genotype also presented a great superiority in situations of moderate soil acidity (22,2% of Al), demonstrating a utilization potential in regions where partial soil amelioration is done. Of the180 RILs tested, 24 were superior and 39 were inferior to the GIFU genotype. Regarding root exudation of organic acids, in the absence of aluminum, low levels of exudation were observed for all genotypes. However, in the presence of aluminum, the results showed that the UFRGS genotype selected for Al tolerance presented a significant increase (at least 50% higher) of oxalic acid exudation compared to the other genotypes, and the UFRGS genotype proved superior to the Draco genotype in all evaluations. The result of two mass selection cycles aiming Al tolerance showed increments in dry matter production in all of the toxic aluminum concentrations tested, while the selection for Al sensibility seemed to be related to the plants’ low vigor, since in the absence of Al these genotypes presented a lower accumulation of dry matter compared to the original populations. The great diversity observed in the evaluated genotypes may indicate that the Al tolerance mechanisms may act in different intensities. The exudation of oxalic acid is apparently a mechanism that permits the maintenance of the birdsfoot trefoil growth in different conditions of toxic Al, as well as the selection of a more tolerant genotype to aluminum permitted a significant increase in this defense mechanism.

Page generated in 0.0785 seconds