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Avaliação das medidas faringométricas em pacientes com apneia obstrutiva do sonoVITORINO, Paulo Augusto 13 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-13 / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é definida como a presença de episódios recorrentes de
obstrução das vias aéreas superiores durante o sono e apresenta-se como uma cessação (apneia)
ou redução (hipopneia) do fluxo aéreo, apesar da manutenção dos esforços inspiratórios. Sua
patogênese ainda é desconhecida, sendo descrita como multifatorial. Como forma de avaliação
alternativa à polissonografia (PSG), o uso da faringometria acústica como diagnóstico
complementar da apneia obstrutiva do sono tem sido proposto.A faringometria acústica tem por
função verificar a geometria da cavidade orofaríngea, apresentando-se como um exame
potencialmente útil para localização de possíveis pontos de obstrução das vias aéreas superiores
nos casos de apneia obstrutiva do sono. O presente estudo teve como objetivo avaliar as curvas
faringométricas em pacientes com AOS e correlacionar a gravidade e sintomas da doença com
estas variáveis faringométricas. Foram avaliados vinte pacientes submetidos à polissonografia,
classificados em sujeitos sem e com OSA leve (grupo 1) e com OSA moderado e grave (grupo
2). Os sujeitos foram triados do Ambulatório de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas.
Foram obtidas informações sobre sexo, idade, peso, escala de ronco de Stanford e da
polissonografia. Posteriormente, foram submetidos à faringometria acústica. Para testar a
normalidade e homogeneidade dos dados, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e Levene,
respectivamente. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para
verificar a correlação entre as variáveis, foi usado o coeficiente de correlação de Spearman. Os
resultados estão mostrados em mediana (valor mínimo - valor máximo) e diferenças
significantes foram assumidas quando p<0,05. Foram encontrados valores menores da área
média faríngea [1,9cm² (1,3-4,4 cm²) vs. 2,8cm² (2,4-4,9 cm²)] e da área laríngea [2,2cm² (1,42,8
cm²) vs. 3,1cm² (1,1-4,6 cm²)] no grupo 2 quando comparados com o grupo 1,
respectivamente. Na correlação entre o índice de apneia e hipopneia e a área média da faringe
(r=-0,607) e volume faríngeo (r=-0,523) foram observadas correlações negativas moderadas.
De acordo com os resultados do presente trabalho, a gravidade da AOS parece induzir
alterações na geometria da faringe, mais especificamente promovendo redução na área média e
no volume da faringe. / Obstructive sleep apnea (OSA) is defined as the presence of recurrent episodes of obstruction
of the upper airway during sleep and is presented as a cessation (apnea) or reduction (hypopnea)
of airflow, despite continued inspiratory effort. Its pathogenesis is still unknown, being
described as multifactorial. As an alternative assessment to polysomnography (PSG), the use
of acoustic pharyngometry as complementary diagnosis of obstructive sleep apnea has been
proposto.A acoustic pharyngometry has the function to check the geometry of the
oropharyngeal cavity, presenting itself as a potentially useful test for location of possible points
of obstruction of the upper airway in cases of obstructive sleep apnea. This study aimed to
compare the faringométricas curves in different rates of apnea / hypopnea and correlate the
severity of OSA with faringométricas variables. We evaluated twenty patients undergoing
polysomnography, classified into subjects without and with mild OSA (group 1) and with
moderate and severe OSA (group 2). The subjects were screened from the Clinic of
Pneumology Hospital Otavio de Freitas. Sex information was obtained, age, weight, snoring
scale of Stanford and polysomnography. Subsequently they underwent acoustic
pharyngometry. To test the normality and homogeneity of the data, the Shapiro-Wilk and
Levene tests were used, respectively. To compare the groups, the Mann-Whitney test. To verify
the correlation between the variables, we used the Spearman correlation coefficient. The results
are mostradoas median (minimum - maximum) and significant differences were assumed when
p <0.05. They found lower values of the mean pharyngeal area [1,9cm² (1.3 to 4.4 cm²) vs.
2,8cm² (2.4 to 4.9 cm²)] and Laryngeal area [2,2cm² (1.4-2.8 cm²) vs. 3,1cm² (1.1 to 4.6 cm²)]
in group 2 compared to group 1, respectively. The correlation between the apnea-hypopnea
index and the average area of the pharynx (r = -0.607) and pharyngeal volume (r = -0.523)
moderate negative correlations were observed. According to the results of this study, its severity
appear to induce changes in the geometry of the pharynx, more specifically promoting a
reduction in the average size and the volume of the pharynx.
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