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Elementos e processos da montagem na arte pernambucana: a obra de Montez MagnoAZEVEDO, Guilherme 23 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-23 / CNPq / O presente estudo de caso discute os reflexos da técnica da montagem vanguardista, tal como
Peter Bürger teorizou, e a sua aplicabilidade na produção artística de Montez Magno.
Segundo Bürger, principal teórico da vanguarda, a montagem teria sido a técnica por meio da
qual artistas do princípio do século XX intencionaram o fim da instituição arte e, por
conseguinte, o fim da autonomia da arte e seu retorno à práxis vital. Em Pernambuco, Montez
Magno, que iniciara seus trabalhos em 1957, posterior aos anos de maior influência da
vanguarda europeia, refletia, a seu modo, os preceitos defendidos pelos artistas europeus que
se propagavam pelo mundo inteiro. Esta dissertação utiliza como base para seu referencial
teórico o livro Teoria da Vanguarda, de Peter Bürger, e analisa cinco obras de Montez Magno,
selecionadas, a saber: Caixas (1967), Conservas (1972), a Série Mondrian (1994), Catedral
(2001) e a Série Buchas (2015). A pesquisa, de abordagem qualitativa, se propõe a investigar
as semelhanças e as diferenças da arte de Montez com a vanguarda europeia a partir do debate
sobre o grau de aderência da montagem realizada pelo artista àquela empregada e preconizada
pelos artistas da vanguarda na Europa. O trabalho sugere uma ambiguidade na obra do artista,
pois o mesmo apresenta características que ora o aproximam e ora o distanciam dos ideais
vanguardistas, e expõe as principais diferenças valendo-se do que foi chamado de
Contemplação Ativa, um objetivo do artista na produção de sua arte. Um traço marcante nas
obras analisadas que resultavam na tentativa de Montez Magno em atingir o interior daquele a
quem se destina a sua obra. / This case study discusses the technique of reflections of avant-garde assembly, as Peter
Bürger theorized, and its applicability in artistic production of Montez Magno. According to
Bürger, the main theorist of the avant-garde, the assembly would have been the technique
through which artists of the early twentieth century aimed the end of art as an institution and
therefore the end of the autonomy of art and his return to life praxis. In Pernambuco, Montez
Magno, which started his work in 1957, after the years of greatest influence of European
avant-garde, reflected in its own way, the precepts defended by European artists who
propagated worldwide. This work uses as a basis for their theoretical reference, the book
Theory of Avant-Garde, by Peter Bürger, and analyzes five works of Montez Magno, selected
from 588 observed, namely: Caixas (1967), Conservas (1972), Mondrian Series (1994 ),
Catedral (2001) and Buchas Series (2015). The research with a qualitative approach is
suposed to investigate the similarities and differences of Montez Magno Art with the
European avant-garde from the debate on the state of the appication degree of the assembly
made by Moontez Magno and that one helded and defended by the artists of the avant-garde
in Europe. The work suggests an ambiguity in the artist's work, because it has characteristics
that sometimes approaches and sometimes apart it from the ideal avant-garde, and outlines
main differences making use of what was called Active Contemplation, a goal of the artist in
his Art production. A striking feature in the analyzed works that resulted in an attempt of
Montez Magno to reach the interior of the one whom is his work to.
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