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O uso da percepção subjetiva do esforço da sessão no controle da progressão da carga do treinamento de força: uma alternativa ao modelo tradicional / The use of session rating of perceived exertion to control progression of strength training load: an alternative to the traditional modelGomes, Rodrigo Leite 15 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar se a progressão da carga do treinamento de força (TF) de acordo com a monitoração da percepção subjetiva do esforço da sessão (PSE da sessão) pode ser mais eficaz no desenvolvimento da força motora e hipertrofia muscular em relação ao modelo tradicional de prescrição do TF baseado apenas na carga externa do treinamento. Métodos: Vinte sujeitos do sexo masculino com experiência prévia em treinamento de força (5,4± 4,1 anos) foram submetidos a seis semanas de TF no exercício agachamento (2x/sem.). Os sujeitos foram separados em dois grupos: i) grupo progressão linear da carga de treinamento (PL, n=10), que seguiu um modelo pré-determinado de progressão da carga do TF, com incrementos realizados a cada duas semanas de treino, partindo do protocolo A em direção ao protocolo C (protocolo A= 2x12-15RM; protocolo B= 4x8-10RM e protocolo C= 6x4-6RM) e; ii) grupo PSE (PSE, n=10), que progrediu a carga do TF de acordo com os escores da PSE da sessão partindo do protocolo A, na primeira sessão de treino, com incremento de carga (i.e., do protocolo A para protocolo B ou do protocolo B em direção ao protocolo C) quando os escores de PSE da sessão estivessem abaixo de 6 (i.e., <=5). Mantendo o protocolo do próximo treino caso os escores da PSE da sessão estivessem entre 6 e 8 e diminuindo em uma série o protocolo da sessão seguinte caso os escores da PSE da sessão estivessem por duas vezes consecutivas acima de 8 (i.e., >=9) até que a resposta perceptiva voltasse as classificações entre 6 e 8. As avaliações de força máxima dinâmica (1-RM) e de área de secção transversa muscular (ASTM) foram realizadas antes (pré) a pós o período experimental (pós). Resultados: Ambos os grupos aumentaram de forma semelhante os valores de 1-RM (PL: p<0,0001 e PSE: p<0,0001) a ASTM (PL: p<0,0001 e PSE: p=0,0032). Entretanto, o grupo PSE chegou a estes resultados realizando um número menor de sessões nos protocolos com cargas de treinamento mais altas (protocolos B: p=0,0028 e C: p=0,004) ao mesmo tempo em que realizaram um número maior de sessões no protocolo de treinamento com cargas mais baixas (i.e., protocolo A) (p<0,0001) quando comparado ao grupo PL. De forma interessante, o subgrupo composto (a posteriori) pelos indivíduos do grupo PSE que não progrediram a carga do TF além do protocolo A (SubPSE, n =6), obtiveram ganhos de força motora e hipertrofia muscular semelhantes àqueles observados no grupo PL (1-RM p=0,0003; ASTM: p=0,0212 respectivamente) realizando de um volume total menor de treinamento (p=0,0258). Conclusão: O controle da progressão da carga do TF por meio da PSE da sessão proporcionou ajustes mais eficientes da carga de treinamento possibilitando aumentos de força motora e hipertrofia muscular similares aos obtidos através do modelo de progressão tradicional por meio de protocolos de treinamento menos intensos e de menor volume. Adicionalmente, quando considerados os dados do subgrupo SubPSE, observou-se as mesmas adaptações funcionais e morfológicas por meio de um menor volume total de treinamento / The present study aimed to investigate whether the progression of the load in a strength training (ST) protocol, according to the Session Rating of Perceived Exertion (session RPE), may be more effective to the development of motor strength and muscle hypertrophy compared to the traditional model of ST prescription based only on external training load. Methods: Twenty male subjects with previous experience in strength training (5.4 ± 4.1 years) participated in six weeks of ST in the squat exercise (2x/wk.). The subjects were divided into two groups: group i) linear progression of the training load (LP, N = 10) that followed a predetermined model of progression of ST load, where increments were performed every two weeks of training, starting from the A protocol towards the C protocol (protocol A = 2x12-15RM; protocol B= 4x8-10RM and protocol C = 6x4-6RM) and; ii) RPE Group (RPE, n = 10) which progressed ST load according with session RPE scores. All subjects in RPE group started the training period with the A protocol. In short, training load was increased (i.e., the A protocol to protocol B or B protocol into the C protocol) whenever the RPE scores was below 6, maintained for session RPE scores between 6 to 8 and, reduced if session RPE scores was above 8 twice in a row. Maximum dynamic strength (1-RM) and muscle cross-sectional area (MCSA) were measured before (pre) and after the intervention period (post). Results: Both groups showed similar increases in 1-RM values (LP: p<0.0001 and RPE: p< 0.0001) and MCSA (LP: p<0.0001 and RPE: p=0.0032). However, the RPE group reached these results with a smaller number of sessions in protocols with higher training loads (B protocols: p=0.028, and C: p=0.004) at the same time that performed a greater number of sessions in training protocol with lower loads (i.e., A protocol) (p<0.0001) when compared with the LP group. Interestingly, the subgroup analyses (a posteriori), composed only by individuals of the RPE group that did not progress the training load beyond the A protocol (SubRPE, n= 6), showed similar increases in motor strength and muscle hypertrophy as compared to the LP group (1-RM p=0.0003; MCSA p=0.0212, respectively) even though have performed a lower total training volume (p=0.0258). Conclusion: The control of ST load progression by session RPE provided more effective adjustment of training load enabling similar increases in motor strength and muscle hypertrophy to traditional progression model even though have performed less intense training protocols and lower volume. Additionally, when the data of the subgroup SubRPE was considered, we observed the same functional and morphological adaptations through a lower total training volume
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O uso da percepção subjetiva do esforço da sessão no controle da progressão da carga do treinamento de força: uma alternativa ao modelo tradicional / The use of session rating of perceived exertion to control progression of strength training load: an alternative to the traditional modelRodrigo Leite Gomes 15 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar se a progressão da carga do treinamento de força (TF) de acordo com a monitoração da percepção subjetiva do esforço da sessão (PSE da sessão) pode ser mais eficaz no desenvolvimento da força motora e hipertrofia muscular em relação ao modelo tradicional de prescrição do TF baseado apenas na carga externa do treinamento. Métodos: Vinte sujeitos do sexo masculino com experiência prévia em treinamento de força (5,4± 4,1 anos) foram submetidos a seis semanas de TF no exercício agachamento (2x/sem.). Os sujeitos foram separados em dois grupos: i) grupo progressão linear da carga de treinamento (PL, n=10), que seguiu um modelo pré-determinado de progressão da carga do TF, com incrementos realizados a cada duas semanas de treino, partindo do protocolo A em direção ao protocolo C (protocolo A= 2x12-15RM; protocolo B= 4x8-10RM e protocolo C= 6x4-6RM) e; ii) grupo PSE (PSE, n=10), que progrediu a carga do TF de acordo com os escores da PSE da sessão partindo do protocolo A, na primeira sessão de treino, com incremento de carga (i.e., do protocolo A para protocolo B ou do protocolo B em direção ao protocolo C) quando os escores de PSE da sessão estivessem abaixo de 6 (i.e., <=5). Mantendo o protocolo do próximo treino caso os escores da PSE da sessão estivessem entre 6 e 8 e diminuindo em uma série o protocolo da sessão seguinte caso os escores da PSE da sessão estivessem por duas vezes consecutivas acima de 8 (i.e., >=9) até que a resposta perceptiva voltasse as classificações entre 6 e 8. As avaliações de força máxima dinâmica (1-RM) e de área de secção transversa muscular (ASTM) foram realizadas antes (pré) a pós o período experimental (pós). Resultados: Ambos os grupos aumentaram de forma semelhante os valores de 1-RM (PL: p<0,0001 e PSE: p<0,0001) a ASTM (PL: p<0,0001 e PSE: p=0,0032). Entretanto, o grupo PSE chegou a estes resultados realizando um número menor de sessões nos protocolos com cargas de treinamento mais altas (protocolos B: p=0,0028 e C: p=0,004) ao mesmo tempo em que realizaram um número maior de sessões no protocolo de treinamento com cargas mais baixas (i.e., protocolo A) (p<0,0001) quando comparado ao grupo PL. De forma interessante, o subgrupo composto (a posteriori) pelos indivíduos do grupo PSE que não progrediram a carga do TF além do protocolo A (SubPSE, n =6), obtiveram ganhos de força motora e hipertrofia muscular semelhantes àqueles observados no grupo PL (1-RM p=0,0003; ASTM: p=0,0212 respectivamente) realizando de um volume total menor de treinamento (p=0,0258). Conclusão: O controle da progressão da carga do TF por meio da PSE da sessão proporcionou ajustes mais eficientes da carga de treinamento possibilitando aumentos de força motora e hipertrofia muscular similares aos obtidos através do modelo de progressão tradicional por meio de protocolos de treinamento menos intensos e de menor volume. Adicionalmente, quando considerados os dados do subgrupo SubPSE, observou-se as mesmas adaptações funcionais e morfológicas por meio de um menor volume total de treinamento / The present study aimed to investigate whether the progression of the load in a strength training (ST) protocol, according to the Session Rating of Perceived Exertion (session RPE), may be more effective to the development of motor strength and muscle hypertrophy compared to the traditional model of ST prescription based only on external training load. Methods: Twenty male subjects with previous experience in strength training (5.4 ± 4.1 years) participated in six weeks of ST in the squat exercise (2x/wk.). The subjects were divided into two groups: group i) linear progression of the training load (LP, N = 10) that followed a predetermined model of progression of ST load, where increments were performed every two weeks of training, starting from the A protocol towards the C protocol (protocol A = 2x12-15RM; protocol B= 4x8-10RM and protocol C = 6x4-6RM) and; ii) RPE Group (RPE, n = 10) which progressed ST load according with session RPE scores. All subjects in RPE group started the training period with the A protocol. In short, training load was increased (i.e., the A protocol to protocol B or B protocol into the C protocol) whenever the RPE scores was below 6, maintained for session RPE scores between 6 to 8 and, reduced if session RPE scores was above 8 twice in a row. Maximum dynamic strength (1-RM) and muscle cross-sectional area (MCSA) were measured before (pre) and after the intervention period (post). Results: Both groups showed similar increases in 1-RM values (LP: p<0.0001 and RPE: p< 0.0001) and MCSA (LP: p<0.0001 and RPE: p=0.0032). However, the RPE group reached these results with a smaller number of sessions in protocols with higher training loads (B protocols: p=0.028, and C: p=0.004) at the same time that performed a greater number of sessions in training protocol with lower loads (i.e., A protocol) (p<0.0001) when compared with the LP group. Interestingly, the subgroup analyses (a posteriori), composed only by individuals of the RPE group that did not progress the training load beyond the A protocol (SubRPE, n= 6), showed similar increases in motor strength and muscle hypertrophy as compared to the LP group (1-RM p=0.0003; MCSA p=0.0212, respectively) even though have performed a lower total training volume (p=0.0258). Conclusion: The control of ST load progression by session RPE provided more effective adjustment of training load enabling similar increases in motor strength and muscle hypertrophy to traditional progression model even though have performed less intense training protocols and lower volume. Additionally, when the data of the subgroup SubRPE was considered, we observed the same functional and morphological adaptations through a lower total training volume
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