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Qualidade de vida relacionada à saúde e adesão ao tratamento de indivíduos em uso de anticoagulação oral: avaliação dos seis primeiros meses de tratamento / Health-related quality of life and its adherence to treatment of individuals in use of oral anticoagulation: evaluation of the first six months of treatmentCarvalho, Ariana Rodrigues da Silva 02 June 2010 (has links)
Estudo descritivo, correlacional, de delineamento longitudinal, com 78 pacientes que iniciaram anticoagulante oral (ACO) entre abril de 2008 a junho de 2009 em três serviços de saúde de um município do oeste do Paraná. Os objetivos foram avaliar a adesão medicamentosa e comparar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e o estado global de saúde no início e com seis meses de tratamento. Os dados foram coletados por entrevistas individuais com instrumentos específicos para adesão farmacológica (Medida de Adesão ao Tratamento), QVRS (Medical Outomes Survey Short form - SF-36; Duke Anticoagulation Satisfaction Scale DASS), todos validados para o uso no Brasil, e o estado global de saúde (Escala Visual analógica EVA). Foram realizados testes de comparação de médias (Teste t de Student pareado e para amostras independentes), de correlação (coeficiente de correlação de Pearson) e de regressão linear múltipla. O nível de significância foi 0,05. Entre os sujeitos, 53,8% eram mulheres, com idade média de 56,8 anos, casados (71,8%), com baixa escolaridade e 48,7% não desempenhavam atividades remuneradas. As principais indicações para o uso do ACO foram fibrilação atrial (34,6%) e prótese cardíaca mecânica (26,9%) e o ACO mais usado foi a varfarina sódica (91%). Os resultados apontaram que após seis meses, apenas dois participantes foram classificados como não aderentes ao tratamento com ACO e que, no geral, houve melhora na QVRS avaliada por ambos os instrumentos. A avaliação pelo SF-36 mostrou que as diferenças entre os oito domínios foram estatisticamente significantes, exceto para saúde mental. Entretanto, as comparações das médias dos domínios do DASS foram estatisticamente significantes apenas para os domínios Impacto psicológico negativo e Impacto psicológico positivo. O estado global de saúde avaliado pela EVA apresentou valores médios que aumentaram da primeira para segunda avaliação, de 74 para 83, respectivamente, em um intervalo possível de zero a 100. Considerando como variável resposta a medida do DASS total, um modelo de regressão linear multivariada composto pelas variáveis idade, escolaridade, número de medicamentos em uso, indicação para o ACO, dosagem semanal do ACO, Saúde mental (domínio do SF-36), Vitalidade (domínio do SF-36) e intervalo terapêutico explicaram 39,3% da variância da medida da QVRS. Neste modelo, as variáveis com maiores valores de coeficiente beta () e estatisticamente significantes foram: idade (= - 0,317; p=0,017), número de medicamentos usados pelo indivíduo (= -0,353; p=0,005) e saúde mental (= -0,364; p=0,032). Um segundo modelo de regressão linear multivariada foi feito tendo como variável resposta a medida do estado global de saúde. As variáveis explanatórias foram: escolaridade, número de medicamentos em uso, Vitalidade, Saúde mental, Aspectos emocionais e intervalo terapêutico que explicaram 40,4% da variância desta medida. Os resultados obtidos podem subsidiar a prática dos profissionais da saúde na prevenção de fatores que possam afetar à adesão ao medicamento e a qualidade de vida dos usuários de ACO. / A descriptive, correlational design of longitudinal, with 78 patients who initiated oral anticoagulant taking (OAC) within the months of April, 2008 and June, 2009 in three health care services from a municipality of the state of Parana. The aims of this study were to evaluate the medication adherence and compare the health-related quality of life (HRQL) and the global health status in its beginning and within six months of treatment. The datas were all collected through individual interviews making use of specific instruments for pharmacological adherence (Means of Adherence to Treatment), QVRS (Medical Outcomes Survey Short form - SF-36; Duke Anticoagulation Satisfaction Scale DASS), which ones are validated to use in Brazil, and the global health status (Visual Analog Scale VAS).Comparison of average tests were applied (Students test t for paired and independent samples), of correlation (Pearsons correlation test) and of multiple linear regression. The significance level was set at 0,05. Among the subjects, 53,8% were women, at the average age of 56.8, married (71.8%), with low education and 48,7% did not performed any paid job. The main indications to the use of OAC were atrial fibrillation (34,6%) and mechanical cardiac prosthesis (26,9%) and the most used OAC was the warfarin sodium (91%). The results pointed out that after six months, only two participants were classified as not-adherent to treatment with OAC and that, by and large, there was improvement in the HRQL evaluated by both instruments. The evaluation with SF-36 showed that the differences among the eight domains were statistically significant, except for mental health. However, the average comparisons of domains of the DASS were statistically significant only to the negative psychological impact and positive psychological impact domains.The global health status evaluated by VAS presented average score increase from the first to the second evaluation, from 74 to 83, respectively, in a possible interval from zero to 100. Considering it as a variable response to the measurement of the total DASS, a model of linear regression multivariate made up by age variables, education, number of chemicals in use, indication to the OAC, weekly dose of OAC, mental health (domain of SF-36), Vitality (domain of SF-36) and interval therapy explained 39,3% of the variability of the measurement of HRQL. In this model, the variables with higher beta () coefficient scores and statistically significant, were: age (= -0,317; p=0,017), number of chemicals taken by the individual (= -0,353; p=0,005) and mental health (= -0,364; p=0,032).A second model of linear multivariate regression was done, taking into account as a variable response to the measurement of global state of health. The explanatory variables were: education, number of chemicals in use, Vitality, Mental health, Emotional functioning and interval therapy explained 40,4% of the variability of this measurement. The results obtained may subside the practice of healthcare professionals in the prevention of factors that may affect the adherence to the medication and the health-related quality of life of OAC users.
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Avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa de pacientes idosos hipertensos antes e após o desenvolvimento e uso de um Sistema Eletrônico de Uso Personalizado e Controlado de Medicamentos (SUPERMED) / Evaluation of adherence to drug therapy in elderly hypertensive patients before and after the development and the use of an Electronic System of Personal and Controlled Use of Medication (SUPERMED)Vieira, Liliana Batista 20 December 2013 (has links)
Considerando que a hipertensão arterial sistêmica tem alta prevalência, baixas taxas de controle e que o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, este estudo teve como propósito avaliar a adesão à terapêutica medicamentosa de um grupo de pacientes idosos, hipertensos e atendidos em uma Unidade Básica de Saúde do interior do estado de São Paulo, antes e após o desenvolvimento e a utilização de um Sistema Eletrônico de Uso Personalizado e Controlado de Medicamentos (SUPERMED). Com metodologia do tipo de estudo quase experimental, prospectivo e comparativo, foram acompanhados 32 idosos hipertensos, que utilizavam pelo menos quatro medicamentos diferentes continuamente, em períodos diferentes: \"antes da implantação do SUPERMED\", no \"dia da implantação\" e \"após a implantação do SUPERMED\". Para o acompanhamento dos idosos, foram utilizados os seguintes recursos do SUPERMED: as caixas organizadoras de medicamentos, identificadas com o horário correto de utilização, os sachês de doses unitárias e um relógio com alarme. A adesão foi avaliada através do Teste de Morisky e Green, aplicado antes e após o uso do SUPERMED. Durante todo o acompanhamento dos idosos, realizou-se o controle da pressão arterial, da glicemia pós-prandial, do índice de massa corporal e da circunferência abdominal. O projeto foi provado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e foi solicitado aos participantes da pesquisa o seu consentimento, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todas as análises foram conduzidas com software estatístico e com o programa Microsoft Excel ®. A média da idade dos participantes do estudo foi de 71,4 anos (DP 5,6); o predomínio foi do sexo feminino (65,6%); 18,8% eram analfabetos; a média do diagnóstico de hipertensão foi de 19,4 (DP 10,1) anos e a média de medicamentos utilizados foi de 8,0 por idoso. Além da hipertensão, 75% dos idosos apresentavam diabetes melito, 75% dislipidemia e 59,4% obesidade. Após o uso do SUPERMED, a média dos valores da pressão arterial sistólica diminuiu em 21,6 mmHg (p<0,0001) e da pressão arterial diastólica em 4,7 mmHg (p<0,0001). Os resultados do Teste de Morisky e Green mostraram uma baixa adesão dos idosos antes da implantação do SUPERMED, onde 81,2% foram considerados como \"menos aderentes\". Após a implantação do SUPERMED, 96,9% foram considerados como \"mais aderentes\" (p<0,01). O uso do SUPERMED melhorou a adesão medicamentosa e diminuiu os valores da pressão arterial, proporcionando ao idoso uma segurança e uma satisfação no que diz respeito à organização e à utilização correta de seus medicamentos / Considering that the arterial systemic hypertension has a high prevalence, low control taxes and that the risk to develop the disease increases with the aging, the objective of this study was to evaluate the adherence to the drug therapy in a group of elderly patients who have hypertension and are taken care of in a Basic Health Care Unit, in the country of São Paulo state, before and after the development and the utilization of an Electronic System of Personal and Controlled Use of Medication (SUPERMED). The study was almost experimental, prospective and comparative. 32 hypertensive elders were monitored, who used continually at least four different medications, in different periods: \"before the use of SUPERMED\", at \"the day that they started using it\" and \"after the use of SUPERMED\". To monitor the elderlies, the following SUPERMED resources were used: organizing medications boxes, identified with the suitable use time, the single dose pill packs and an alarm clock. The adherence was evaluated by the Morisky and Green Test, applied before and after the use of SUPERMED. During all the monitoring, the arterial pressure and the postprandial glycemia were controlled from the body mass index and the waist circumference. The project was approved by the Ethics Committee in Research from the College of Nursing from the University of São Paulo at Ribeirão Preto and approval from the research participants was asked, followed by the signing of the Statement of Consent. All the analysis was conducted with a statistics software application and the Microsoft Excel program. The elders´ average age in the study was 71.4 years old (DP 5.6); the female gender had the prevalence (65.6%); 18.8% were illiterate; the diagnosis average of hypertension was 19.4% (DP 10.1) years and the average of drugs used per elder was 8. Besides the hypertension, 75% of the elders showed diabetes mellitus, dyslipidemia rate was 75% and 59.4% were obese. After the use of SUPERMED, the systolic arterial pressure values\' average decreased in 21.6 mmHg (p<0.0001) and the diastolic arterial pressure in 4.7 mmHg (p<0.0001). The Morisky and Green Test results showed a low adherence before SUPERMED was implanted, where 81.2% of the elders were considered \"less adherent\". After it was implanted, 96.9% were considered \"more adherent\" (p<0.01). The use of SUPERMED improved the medication adherence and decreased the arterial pressure values, providing the elders with safety and satisfaction about the organization and the proper use of their medications
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Avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa de pacientes idosos hipertensos antes e após o desenvolvimento e uso de um Sistema Eletrônico de Uso Personalizado e Controlado de Medicamentos (SUPERMED) / Evaluation of adherence to drug therapy in elderly hypertensive patients before and after the development and the use of an Electronic System of Personal and Controlled Use of Medication (SUPERMED)Liliana Batista Vieira 20 December 2013 (has links)
Considerando que a hipertensão arterial sistêmica tem alta prevalência, baixas taxas de controle e que o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, este estudo teve como propósito avaliar a adesão à terapêutica medicamentosa de um grupo de pacientes idosos, hipertensos e atendidos em uma Unidade Básica de Saúde do interior do estado de São Paulo, antes e após o desenvolvimento e a utilização de um Sistema Eletrônico de Uso Personalizado e Controlado de Medicamentos (SUPERMED). Com metodologia do tipo de estudo quase experimental, prospectivo e comparativo, foram acompanhados 32 idosos hipertensos, que utilizavam pelo menos quatro medicamentos diferentes continuamente, em períodos diferentes: \"antes da implantação do SUPERMED\", no \"dia da implantação\" e \"após a implantação do SUPERMED\". Para o acompanhamento dos idosos, foram utilizados os seguintes recursos do SUPERMED: as caixas organizadoras de medicamentos, identificadas com o horário correto de utilização, os sachês de doses unitárias e um relógio com alarme. A adesão foi avaliada através do Teste de Morisky e Green, aplicado antes e após o uso do SUPERMED. Durante todo o acompanhamento dos idosos, realizou-se o controle da pressão arterial, da glicemia pós-prandial, do índice de massa corporal e da circunferência abdominal. O projeto foi provado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e foi solicitado aos participantes da pesquisa o seu consentimento, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todas as análises foram conduzidas com software estatístico e com o programa Microsoft Excel ®. A média da idade dos participantes do estudo foi de 71,4 anos (DP 5,6); o predomínio foi do sexo feminino (65,6%); 18,8% eram analfabetos; a média do diagnóstico de hipertensão foi de 19,4 (DP 10,1) anos e a média de medicamentos utilizados foi de 8,0 por idoso. Além da hipertensão, 75% dos idosos apresentavam diabetes melito, 75% dislipidemia e 59,4% obesidade. Após o uso do SUPERMED, a média dos valores da pressão arterial sistólica diminuiu em 21,6 mmHg (p<0,0001) e da pressão arterial diastólica em 4,7 mmHg (p<0,0001). Os resultados do Teste de Morisky e Green mostraram uma baixa adesão dos idosos antes da implantação do SUPERMED, onde 81,2% foram considerados como \"menos aderentes\". Após a implantação do SUPERMED, 96,9% foram considerados como \"mais aderentes\" (p<0,01). O uso do SUPERMED melhorou a adesão medicamentosa e diminuiu os valores da pressão arterial, proporcionando ao idoso uma segurança e uma satisfação no que diz respeito à organização e à utilização correta de seus medicamentos / Considering that the arterial systemic hypertension has a high prevalence, low control taxes and that the risk to develop the disease increases with the aging, the objective of this study was to evaluate the adherence to the drug therapy in a group of elderly patients who have hypertension and are taken care of in a Basic Health Care Unit, in the country of São Paulo state, before and after the development and the utilization of an Electronic System of Personal and Controlled Use of Medication (SUPERMED). The study was almost experimental, prospective and comparative. 32 hypertensive elders were monitored, who used continually at least four different medications, in different periods: \"before the use of SUPERMED\", at \"the day that they started using it\" and \"after the use of SUPERMED\". To monitor the elderlies, the following SUPERMED resources were used: organizing medications boxes, identified with the suitable use time, the single dose pill packs and an alarm clock. The adherence was evaluated by the Morisky and Green Test, applied before and after the use of SUPERMED. During all the monitoring, the arterial pressure and the postprandial glycemia were controlled from the body mass index and the waist circumference. The project was approved by the Ethics Committee in Research from the College of Nursing from the University of São Paulo at Ribeirão Preto and approval from the research participants was asked, followed by the signing of the Statement of Consent. 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The use of SUPERMED improved the medication adherence and decreased the arterial pressure values, providing the elders with safety and satisfaction about the organization and the proper use of their medications
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Adesão medicamentosa e hospitalização por eventos cardiovasculares em hipertensos no centro-oeste brasileiro / Drug adherence and hospitalization for cardiovascular diseases in hypertensive patients in the center-west of BrazilPacheco, Jade Alves de Souza 28 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-28 / Introduction: Systemic arterial hypertension is indicated as the main risk factor for cardiovascular diseases. The treatment and control are a challenge to the effective management of the hypertensive patient, even front to the vast technical and therapeutic apparatus available. In this context, a adherence is one of the main explanatory variables for the challenge of the clinical monitoring team of the hypertensive. Objective: To evaluate the relationship between hospitalization and adherence to antihypertensive therapy in patients hospitalized for cardiovascular diseases in hospital units in the city of Jataí (GO). Methods: This was a controlled, observational, cross - sectional study developed in Jataí, a small city in the state of Goiás. The study included hypertensive patients hospitalized for cardiovascular causes in hospital units (hospital network) and by hypertensive patients undergoing clinical follow up in primary care (primary care). The data were obtained between September and December of 2017, with the use of a data collection instrument and the Informed Consent Term to the eligible patients. For the evaluation of adhesion, the Morisky Levine Green Test (TMG) was applied. The analysis was performed through the SPSS IBM software version 23.0; Variables were analyzed using the Kolmogorov Smirnof test, for comparing the means with the Student's T-test for independent samples and the Mann Whitney test for comparison of medians, where it was not parametric. The categorical variables were compared with the chi-square test. All tests were true for a significance level of 5% and 95% confidence interval. Results: In the analysis between the groups there was a lower tendency in the group of patients of the hospital network, but without significance; a rate of adherence in the hospital was 38.1% and primary care 51.2%. An intentionality of non-adherence between the groups was similar. Compared with the primary care group, patients in the hospital had higher blood pressure levels. Pressure control, when analyzed between groups, had the lowest frequency (p = 0.038) among the patients in the hospital network. The mean frequency found was 76.8% with the previous diagnosis, with women recording a higher proportion; 63.4% had uncontrolled blood pressure and 74.4% of patients had multimorbidities. The frequency of previous hospitalizations among hospital patients was significantly higher. The hypertensive crisis was the main cause of hospital admission, being more prevalent among women (p = 0.016). Stroke was a third major cause of hospitalization, presenting greater importance among men. Conclusion: the study is not related to the statistically significant progression between treatment and hospitalization for cardiovascular disease. However, patients with sedentarism, previous hospitalization and multimorbity presented more risk about hospitalization for cardiovascular disease. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é apontada como o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento e controle pressórico continuam sendo um desafio para o cuidado efetivo do paciente hipertenso, mesmo frente a um vasto aparato tecnológico e terapêutico disponível. Nesse contexto, a adesão ao tratamento consiste como a principal variável explicativa para tal desafio a equipe de saúde responsável pelo acompanhamento clínico do hipertenso. Objetivo: Avaliar a associação entre hospitalização e a adesão ao tratamento anti-hipertensivo em pacientes internados por causas cardiovasculares em unidades hospitalares no município de Jataí (GO). Métodos: Estudo observacional transversal analítico controlado, desenvolvido em Jataí, município de pequeno porte do estado de Goiás. Participaram do estudo hipertensos internados por causas cardiovasculares nas unidades hospitalares selecionadas (grupo rede hospitalar) e também por hipertensos em acompanhamento clínico na atenção primária (grupo atenção primária). Os dados foram coletados entre setembro e dezembro de 2017, por meio de visitas diárias às unidades participantes, com aplicação de instrumento de coleta de dados e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos pacientes elegíveis. Para a avaliação da adesão, foi aplicado o Teste de Morisky Green Levine (TMG). Foi realizada análise por meio do programa SPSS IBM versão 23.0; a análise da distribuição das variáveis categóricas foi feita com aplicação do teste de Kolmogorov Smirnof, para comparação das médias foi utilizado o teste T- Student para amostras independentes e o teste U de Mann Whitney para comparação de medianas, quando distribuição não paramétrica. A comparação da distribuição entre as variáveis categóricas foi feita com aplicação do teste qui-quadrado. Todos os testes foram realizados considerando um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Na análise entre os grupos houve uma tendência a menor adesão no grupo de pacientes da rede hospitalar, porém sem significância estatística; a taxa de adesão na rede hospitalar foi 38,1% e na atenção primária 51,2%. A intencionalidade da não adesão mostrou-se semelhante entre os grupos. Em comparação com o grupo da atenção primária, os pacientes da rede hospitalar apresentaram níveis pressóricos mais elevados. O controle pressórico, quando analisado entre os grupos, apresentou frequência inferior (p=0,038), entre os pacientes da rede hospitalar. Na população internada foi encontrada frequência de 76,8% com diagnóstico prévio, com as mulheres apresentando maior proporção; 63,4% estavam com a pressão arterial não controlada e 74,4% dos pacientes apresentavam multimorbidades. A frequência de internações prévias entre os pacientes da rede hospitalar foi significantemente superior. A crise hipertensiva foi a principal causa de hospitalização identificada, sendo mais prevalente entre as mulheres (p=0,016). O acidente vascular cerebral foi a terceira maior causa de hospitalização, apresentando maior proporção entre os homens. Conclusão: o estudo não encontrou relação estatisticamente significativa entre adesão ao tratamento e hospitalização por doença cardiovascular. Porém estiveram associados ao maior risco de hospitalização por doenças cardiovascular, o sedentarismo, o histórico de hospitalização prévia e presença de multimorbidades.
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Qualidade de vida relacionada à saúde e adesão ao tratamento de indivíduos em uso de anticoagulação oral: avaliação dos seis primeiros meses de tratamento / Health-related quality of life and its adherence to treatment of individuals in use of oral anticoagulation: evaluation of the first six months of treatmentAriana Rodrigues da Silva Carvalho 02 June 2010 (has links)
Estudo descritivo, correlacional, de delineamento longitudinal, com 78 pacientes que iniciaram anticoagulante oral (ACO) entre abril de 2008 a junho de 2009 em três serviços de saúde de um município do oeste do Paraná. Os objetivos foram avaliar a adesão medicamentosa e comparar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e o estado global de saúde no início e com seis meses de tratamento. Os dados foram coletados por entrevistas individuais com instrumentos específicos para adesão farmacológica (Medida de Adesão ao Tratamento), QVRS (Medical Outomes Survey Short form - SF-36; Duke Anticoagulation Satisfaction Scale DASS), todos validados para o uso no Brasil, e o estado global de saúde (Escala Visual analógica EVA). Foram realizados testes de comparação de médias (Teste t de Student pareado e para amostras independentes), de correlação (coeficiente de correlação de Pearson) e de regressão linear múltipla. O nível de significância foi 0,05. Entre os sujeitos, 53,8% eram mulheres, com idade média de 56,8 anos, casados (71,8%), com baixa escolaridade e 48,7% não desempenhavam atividades remuneradas. As principais indicações para o uso do ACO foram fibrilação atrial (34,6%) e prótese cardíaca mecânica (26,9%) e o ACO mais usado foi a varfarina sódica (91%). Os resultados apontaram que após seis meses, apenas dois participantes foram classificados como não aderentes ao tratamento com ACO e que, no geral, houve melhora na QVRS avaliada por ambos os instrumentos. A avaliação pelo SF-36 mostrou que as diferenças entre os oito domínios foram estatisticamente significantes, exceto para saúde mental. Entretanto, as comparações das médias dos domínios do DASS foram estatisticamente significantes apenas para os domínios Impacto psicológico negativo e Impacto psicológico positivo. O estado global de saúde avaliado pela EVA apresentou valores médios que aumentaram da primeira para segunda avaliação, de 74 para 83, respectivamente, em um intervalo possível de zero a 100. Considerando como variável resposta a medida do DASS total, um modelo de regressão linear multivariada composto pelas variáveis idade, escolaridade, número de medicamentos em uso, indicação para o ACO, dosagem semanal do ACO, Saúde mental (domínio do SF-36), Vitalidade (domínio do SF-36) e intervalo terapêutico explicaram 39,3% da variância da medida da QVRS. Neste modelo, as variáveis com maiores valores de coeficiente beta () e estatisticamente significantes foram: idade (= - 0,317; p=0,017), número de medicamentos usados pelo indivíduo (= -0,353; p=0,005) e saúde mental (= -0,364; p=0,032). Um segundo modelo de regressão linear multivariada foi feito tendo como variável resposta a medida do estado global de saúde. As variáveis explanatórias foram: escolaridade, número de medicamentos em uso, Vitalidade, Saúde mental, Aspectos emocionais e intervalo terapêutico que explicaram 40,4% da variância desta medida. Os resultados obtidos podem subsidiar a prática dos profissionais da saúde na prevenção de fatores que possam afetar à adesão ao medicamento e a qualidade de vida dos usuários de ACO. / A descriptive, correlational design of longitudinal, with 78 patients who initiated oral anticoagulant taking (OAC) within the months of April, 2008 and June, 2009 in three health care services from a municipality of the state of Parana. The aims of this study were to evaluate the medication adherence and compare the health-related quality of life (HRQL) and the global health status in its beginning and within six months of treatment. The datas were all collected through individual interviews making use of specific instruments for pharmacological adherence (Means of Adherence to Treatment), QVRS (Medical Outcomes Survey Short form - SF-36; Duke Anticoagulation Satisfaction Scale DASS), which ones are validated to use in Brazil, and the global health status (Visual Analog Scale VAS).Comparison of average tests were applied (Students test t for paired and independent samples), of correlation (Pearsons correlation test) and of multiple linear regression. The significance level was set at 0,05. Among the subjects, 53,8% were women, at the average age of 56.8, married (71.8%), with low education and 48,7% did not performed any paid job. The main indications to the use of OAC were atrial fibrillation (34,6%) and mechanical cardiac prosthesis (26,9%) and the most used OAC was the warfarin sodium (91%). The results pointed out that after six months, only two participants were classified as not-adherent to treatment with OAC and that, by and large, there was improvement in the HRQL evaluated by both instruments. The evaluation with SF-36 showed that the differences among the eight domains were statistically significant, except for mental health. However, the average comparisons of domains of the DASS were statistically significant only to the negative psychological impact and positive psychological impact domains.The global health status evaluated by VAS presented average score increase from the first to the second evaluation, from 74 to 83, respectively, in a possible interval from zero to 100. Considering it as a variable response to the measurement of the total DASS, a model of linear regression multivariate made up by age variables, education, number of chemicals in use, indication to the OAC, weekly dose of OAC, mental health (domain of SF-36), Vitality (domain of SF-36) and interval therapy explained 39,3% of the variability of the measurement of HRQL. In this model, the variables with higher beta () coefficient scores and statistically significant, were: age (= -0,317; p=0,017), number of chemicals taken by the individual (= -0,353; p=0,005) and mental health (= -0,364; p=0,032).A second model of linear multivariate regression was done, taking into account as a variable response to the measurement of global state of health. The explanatory variables were: education, number of chemicals in use, Vitality, Mental health, Emotional functioning and interval therapy explained 40,4% of the variability of this measurement. The results obtained may subside the practice of healthcare professionals in the prevention of factors that may affect the adherence to the medication and the health-related quality of life of OAC users.
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Adesão ao tratamento na doença renal crônicaMagacho, Edson José de Carvalho 25 January 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T17:33:39Z
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Previous issue date: 2010-01-25 / Trata da avaliação da adesão medicamentosa em pessoas que desenvolveram a doença renal crônica já que favorece a ocorrência de desfechos clínicos desfavoráveis. O uso irregular das medicações pode impactar desfavoravelmente o curso da doença renal crônica (DRC), relativamente à progressão da doença e ocorrência de morbimortalidade cardiovascular. O presente estudo objetivou identificar os fatores associados à adesão medicamentosa em pacientes com doenças renais, acompanhados num ambulatório de nefrologia de atendimento multidisciplinar. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, realizado por um ano a partir de outubro de 2007, envolvendo 149 pacientes, convidados a participar do estudo no momento do seu comparecimento para consulta. A adesão medicamentosa foi avaliada pelo método do autorrelato em entrevista no início da pesquisa (período basal) e 12 meses após. Foi avaliada a adesão às classes medicamentosas de anti-hipertensivos betabloqueadores (BB), inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), bloqueador de receptor da angiotensina (BRA), bloqueadores de canais de cálcio (BcCa), diuréticos, às estatinas e ao ácido acetil salicílico. Foi considerado aderente o paciente que relatou os medicamentos e respectivas quantidades de comprimidos em uso prescrito na consulta que antecedeu a entrevista. O teste Minimental State Examination (MMSE) foi utilizado para excluir pacientes com declínio cognitivo. Na análise univariada realizada no período basal, os pacientes aderentes (82,6%) diferiram dos não aderentes (17,4%) por apresentar menor média de idade (49 ± 16,8 vs 59 ± 14,1, p=0,006), fazer uso de menor número de comprimidos por dia (6,3 ± 3,9 vs 8,5 ± 4,3, p=0,008), apresentar menor média de creatinina sérica (1,84 ± 0,91 vs 2,32 ± 1,25, p=0,030), maior média de filtração glomerular (52,1 ± 29,31 vs 35,24 ± 19,03, p=0,01), não apresentar a doença coronariana (0R=0,295,IC95%=[0,096-0,902],p=0,037) como comorbidade mais frequente, e não depender de cuidador na administração dos seus medicamentos (0R=4,163,IC95%=[1,688-10,269],p=0,003). Após ajuste do modelo de regressão logística, permaneceram como fatores significativamente associados à não adesão o uso de mais que cinco comprimidos por dia (IC95%=[0,99-7,41],p=0,052) e a administração da medicação feita por terceiros (OR=3,53,IC95%=[1,39-8,89],p=0,007). Na avaliação longitudinal foi observado que o percentual de não aderência aumenta com o tempo, quando se compara o período basal com a avaliação final aos 12 meses (17% VS 27%, p= 0,04). Conclusão: Na população estudada, a não aderência foi identificada em 17,8% de pacientes e apresentou associação significativa com o maior número de comprimidos em uso por dia e à administração dos medicamentos por terceiros e aumenta com o passar do tempo. / Introduction: Non-adherence to drug therapy favors the occurrence of adverse clinical outcomes in chronic diseases. Irregular use of medications can adversely impact the course of chronic kidney disease (CKD), regarding disease progression and occurrence of cardiovascular morbidity and mortality. This study aimed at identifying factors associated with drug therapy in patients with kidney disease, followed in an outpatient nephrology clinic of interdisciplinary care. Methods: This is a prospective cohort study which was conducted over a year from October 2007, involving 149 patients invited to participate in the study at the time of their visit. Adherence to drug therapy was evaluated by a self-report method in an interview at baseline and 12 months later. We evaluated adherence to drug classes of antihypertensive beta-blockers (BB), angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs), angiotensin receptor blockers (ARB), calcium channel blockers (CCB), diuretics, statins, and acetylsalicylic acid. The patient that reported the drugs and the respective number of prescribed pills in use in the visit that preceded the interview was considered adherent. Test Minimental State Examination (MMSE) was used to identify patients with cognitive decline, in which the assessment was done with their caregivers. Results: The univariate analysis performed at baseline showed that adherent patients (82.6%) differed from non-adherent (17.4%) due to their lower mean age (49 ± 16.8 vs 59 ± 14.1, p=0.006), use of fewer pills per day (6.3 ± 3.9 vs 8.5 ± 4.3, p=0.008), lower mean serum creatinine (1.84 ± 0.91 vs 2 32 ± 1.25, p=0.030), higher mean glomerular filtration rate (52.1 ± 29.31 vs 35.24 ± 19.03, p=0.01), absence of coronary artery disease (OR, 0.295; 95% CI, 0,096-0,902, p=0.037), such as more frequent comorbidity, and non reliance on caregivers for the administration of their medications (OR, 4.163, 95%, 1,688-10,269, p=0.003). After adjusting the logistic regression model, the factors that remained significantly associated with non-adherence were daily use of more than five pills (OR, 2.71, 95%, 0,99-7,41, p=0.052) and drug administration made by caregivers (OR, 3.53, 95%, 1,39-8,89, p=0.007). The longitudinal evaluation showed that the percentage of non-adherence increases with time, when comparing the baseline period with the final evaluation at 12 months (17% vs 27%, p=0.04). Conclusion: In the studied population, non-adherence was identified in 17.8% of the patients and significantly associated with the greatest number of pills used per day, drug administration by third parties, and with increase over the disease course.
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