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Biopolíticas e práticas institucionais: percursos de jovens com experiência de institucionalização prolongada. / Biopolítica y práctica institucional:recorrido de los jóvenes una larga experiencia de institucionalización

ROCHA, Francisca Helena January 2012 (has links)
ROCHA, Francisca Helena. Biopolíticas e práticas institucionais: percursos de jovens com experiência de institucionalização prolongada. 2012. 150f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-12T13:19:51Z No. of bitstreams: 1 2012-TESE-FHROCHA.pdf: 962656 bytes, checksum: 4b447832b98355403053979c8fa4712f (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-12T13:58:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-TESE-FHROCHA.pdf: 962656 bytes, checksum: 4b447832b98355403053979c8fa4712f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-12T13:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-TESE-FHROCHA.pdf: 962656 bytes, checksum: 4b447832b98355403053979c8fa4712f (MD5) Previous issue date: 2012 / Este estudo aborda a política de assistência social, especificamente a medida de proteção social a partir da prática de acolhimento institucional de crianças e adolescentes em “situação de risco”. Sob a perspectiva da biopolítica, direciona o foco de análise para uma pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional na cidade de Fortaleza-CE, com jovens que, após terem vivenciado uma experiência de institucionalização prolongada, ainda permanecem na entidade. Procura problematizar o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob essa situação, engendrando condições de inclusão/exclusão que lhes permite ultrapassar as experiências e os limites institucionais. Esse processo reflexivo, objetiva apreender quais e como se relacionam os saberes (regimes de verdades) que circulam na prática do acolhimento institucional (estratégia biopolítica) e os modos de subjetividade que essa engrenagem produz nesses jovens que vivem sob a política de proteção social. Retrata a trajetória das políticas de assistência social direcionadas à população pobre e à infância portadora de risco social por meio de um traçado genealógico, como forma de constituição de um saber histórico voltado para o entendimento do contexto atual, fazendo um recuo à época do Brasil-Colônia. Fundamenta-se nas trilhas abertas pelo referencial analítico de Michel Foucault e na ressonância de seu pensamento no direcionamento tomado por outros autores que, também, se debruçaram sobre a perspectiva do caráter biopolítico das instituições contemporâneas, dentre eles Agamben, que formula a tese da vida nua. O resultado da pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional constata que os jovens pesquisados representam os indivíduos que as políticas de inclusão normalizaram. O estatuto de vida de menor valia, vida nua, “nascido vivo” (sic), seres vivos apenas como seres viventes confirma o sentido biopolítico dos saberes e das práticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeição institucional o que, consequentemente, impossibilita o exercício da liberdade de acordo com a literatura utilizada, condição que pode, ainda, nos ajudar a realizar uma reflexão sobre a dimensão da limitação da liberdade que se apresenta diante de todo ser humano inserido em uma sociedade de controle em que a vida ocupa o cerne da biopolítica e da governamentalidade neoliberal contemporânea como a nossa. / Este estudio retrata la política de la asistencia social, específicamente a la medida de la protección social desde el abrigo institucional de niños y jóvenes en “situación de riesgo”. Bajo la perspectiva de la biopolítica, dirige el foco del análisis para una investigación cualitativa realizada en una entidad de abrigo institucional en la ciudad de Fortaleza-CE, con jóvenes que, después de haber vivido una larga experiencia de institucionalización todavía están en la entidad.Busque la problemática del estatuto de la vida que constituye los sujetos que se encuentran bajo la situación, produciendo condiciones de inclusión/exclusión que permite que excedan las experiencias y los límites institucionales. Este proceso reflexivo tiene como reto aprender cuales y como se relacionan los saberes (regímenes de verdades) que circulan en la práctica del acogimiento institucional (estrategia del biopolítica) y los modos de subjetividad que este engranaje produce en estos jóvenes que viven bajo la política de la protección social. Demuestra la trayectoria de las políticas de asistencia social dirigida a la población pobre a la infancia portadora de riesgo social por medio de un trazo genealógico, como forma de constitución de un saber histórico dirigido para el entendimiento del contexto actual, haciendo un regreso a la época de la Brasil-Colonia. Se basa en las pistas abiertas por el referencial analítico de Michel Foucault y en la resonancia de su pensamiento en el objetivo tomado para otros actores que, también se inclinaron bajo la perspectiva del carácter del biopolítico de las instituciones contemporáneas, dentre ellos Agamben, que formula la tesis de la vida desnuda. El resultado de la investigación cualitativa realizada en una entidad del abrigo institucional descubre que los jóvenes investigados representan los individuos que la política de la inclusión había normalizado. El estatuto de la vida de menor valia, de la vida desnuda, “nacido vivo” (sic), de los seres vivos a penas como seres vivientes confirma el sentido biopolítico de los saberes y de las prácticas vividas por los jóvenes recibidos; subjetividades marcadas por el sometimiento institucional que, consecuentemente, inhabilita el ejercicio de la libertad de acuerdo a la literatura usada, condición que puede, todavía, ayudarnos a realizar una reflexión en la dimensión de la limitación de la libertad que se presenta ante todo ser humano inserido en una sociedad de control donde la vida ocupa el cerne de la biopolítica y la governamentalidad neoliberal contemporánea como la nuestra.

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