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Assim falou Zaratustra: aprendizagem experimental e nomadismo estÃtico / Thus Spake Zarathustra: experiential learning and aesthetic nomadismFrancisca RosÃlia Silva Menezes 31 August 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Pretendeu-se, com esta tese, em primeiro lugar apresentar uma anÃlise interpretativa da obra
Assim falou Zaratustra, do filÃsofo alemÃo F. W. Nietzsche. Nossa intenÃÃo à detectar na
obra, as possibilidades de encontro e transbordamentos possÃveis entre arte e filosofia como
procedimento estÃtico de composiÃÃo prÃprio do filosofar nietzschiano. Em Zaratustra,
Nietzsche pÃe em relevo seus conceitos mais fundamentais, sendo que, estes conceitos nÃo
sÃo conduzidos de modo sistemÃtico e argumentativo, modelo instituÃdo pela tradiÃÃo
ocidental de pensamento. Nietzsche aciona em Zaratustra, um jogo de estratÃgias e
procedimentos estilÃsticos que transforma a obra numa composiÃÃo artÃstica em conceitos.
Partindo dessa perspectiva, foi possÃvel dar inÃcio as correspondÃncias entre os mÃltiplos
eixos que a obra se filia. A obra à rica em possibilidades de interpretaÃÃo, mas o que
percebemos em primeira mÃo foi seu indiscutÃvel potencial cÃnico. Os conceitos Morte de
Deus, Niilismo, AlÃm-do-homem, Vontade de poder e Eterno retorno, sÃo, segundo o viÃs
interpretativo que nos filiamos nesta tese, expostos atravÃs de uma composiÃÃo cÃnica que
revela um traÃado lÃdico entre os mesmos. Desse modo, Nietzsche realiza sua estÃtica
nÃmade, quando embaralha as linhas rÃgidas que separam arte e filosofia, conduzindo seus
conceitos por via de uma arquitetura cÃnica. Nesse sentido, Nietzsche, atravÃs de seu
Zaratustra compÃe uma obra que imbrica sem elos subordinativos, materiais cÃnicos e
conceituais. Ã o que pretendemos demonstrar ao apresentar cada um de seus conceitos como
mÃscara que perpassa todos os campos situacionais dispostos na obra. Os conceitos nÃo estÃo
centrados exclusivamente na aÃÃo narrativa do protagonista, mas em eixos mÃltiplos que se
interligam. Os discursos do personagem central, os lugares geogrÃficos, a dimensÃo histÃrica
e psicolÃgica, sÃo todos componentes de uma cena que manifesta uma Ãcida crÃtica do
filÃsofo à dimensÃo cultural-valorativa da civilizaÃÃo ocidental, ao mesmo tempo em que
formam a urdidura estÃtico-conceitual da obra. Essas constataÃÃes que aconteceram no
decorrer da pesquisa tornou possÃvel realizar aquilo que denominamos de Aprendizagem experimental, esta se concretizou atravÃs de um recorte cÃnico, intitulado Entreatos.
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Assim falou Zaratustra – aprendizagem experimental e nomadismo estético / Thus Spake Zarathustra: experiential learning and aesthetic nomadismMENEZES, Francisca Rosália Silva January 2011 (has links)
MENEZES, Francisca Rosália Silva. Assim falou Zaratustra – aprendizagem experimental e nomadismo estético. 2011. 198f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T10:58:53Z
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Previous issue date: 2011 / Pretendeu-se, com esta tese, em primeiro lugar apresentar uma análise interpretativa da obra Assim falou Zaratustra, do filósofo alemão F. W. Nietzsche. Nossa intenção é detectar na obra, as possibilidades de encontro e transbordamentos possíveis entre arte e filosofia como procedimento estético de composição próprio do filosofar nietzschiano. Em Zaratustra, Nietzsche põe em relevo seus conceitos mais fundamentais, sendo que, estes conceitos não são conduzidos de modo sistemático e argumentativo, modelo instituído pela tradição ocidental de pensamento. Nietzsche aciona em Zaratustra, um jogo de estratégias e procedimentos estilísticos que transforma a obra numa composição artística em conceitos. Partindo dessa perspectiva, foi possível dar início as correspondências entre os múltiplos eixos que a obra se filia. A obra é rica em possibilidades de interpretação, mas o que percebemos em primeira mão foi seu indiscutível potencial cênico. Os conceitos Morte de Deus, Niilismo, Além-do-homem, Vontade de poder e Eterno retorno, são, segundo o viés interpretativo que nos filiamos nesta tese, expostos através de uma composição cênica que revela um traçado lúdico entre os mesmos. Desse modo, Nietzsche realiza sua estética nômade, quando embaralha as linhas rígidas que separam arte e filosofia, conduzindo seus conceitos por via de uma arquitetura cênica. Nesse sentido, Nietzsche, através de seu Zaratustra compõe uma obra que imbrica sem elos subordinativos, materiais cênicos e conceituais. É o que pretendemos demonstrar ao apresentar cada um de seus conceitos como máscara que perpassa todos os campos situacionais dispostos na obra. Os conceitos não estão centrados exclusivamente na ação narrativa do protagonista, mas em eixos múltiplos que se interligam. Os discursos do personagem central, os lugares geográficos, a dimensão histórica e psicológica, são todos componentes de uma cena que manifesta uma ácida crítica do filósofo à dimensão cultural-valorativa da civilização ocidental, ao mesmo tempo em que formam a urdidura estético-conceitual da obra. Essas constatações que aconteceram no decorrer da pesquisa tornou possível realizar aquilo que denominamos de Aprendizagem experimental, esta se concretizou através de um recorte cênico, intitulado Entreatos.
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