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Avaliação da progressão da microbiota vaginal no período de transição em vacas leiteiras, associada com infecções uterinas / Evaluation of progress of the microbiota found in the vaginas of dairy cows during the transition period: Associations with uterine diseasesSantin, Thiago 23 February 2018 (has links)
A eficiência reprodutiva é um parâmetro de extrema importância para a indústria moderna de leite, influenciando diretamente o desempenho econômico global das fazendas leiteiras. Aproximadamente metade da população de vacas leiteiras após o parto apresentam doenças uterinas, causando alterações do útero e ovário podendo levar a infertilidade, aumentando a possibilidade de descarte, gerando grande prejuízo econômico aos produtores leiteiros. Com o intuito de minimizar tais doenças e seus prejuízos, este trabalho teve como objeto avaliar a progressão da microbiota encontrada nas vaginas de vacas leiteiras Holandesas, durante o período de transição e as diferenças na composição bacteriana e carga bacteriana total (CBT) associada a doenças uterinas e fertilidade. Para tal, foram coletados uma swabs vaginais em duplicata de 573 vacas holandesas de uma fazenda leiteira comercial, nos dias -7, 0, 3 e 7 dias relativos ao parto. O presente estudo foi dividido em dois experimentos: No primeiro, foram selecionados swabs vaginais de 111 vacas. A microbiota foi caracterizada pelo sequenciamento do gene bacteriano 16S rRNA e a CBT foi determinada por PCR quantitativa em tempo real. Os fatores de risco relacionados com doença uterina foram Proteobacteria, Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas com retenção de placenta e vacas saudáveis apresentaram CBT similar no dia do parto, mas no D7, pós-parto, as vacas com a placenta retida demonstraram uma CBT significativamente maior, principalmente pela presença de grande quantidade de Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas diagnosticadas com metrite tiveram carga significativamente maior de Proteobactérias no D-7 e no D0 e maiores cargas estimadas de Fusobacteria no D3 e D7. Além disso, a carga de Bacteroidetes no D7 pós-parto foi maior para vacas diagnosticadas com endometrite aos 35 dias pós parto. Vacas que apresentaram febre no pós-parto, primíparas e que pariram gêmeos, também apresentaram maiores cargas de Fusobacteria e Bacteroidetes. Isso sugere que a composição da microbiota e 11 CBT estão associados à conhecidos fatores de risco para doenças uterina e falhas reprodutivas no periparto aumentando o risco de doenças uterinas e falhas reprodutivas incluindo número de partos, distocia e retenção de placenta. No segundo experimento, Swabs vaginais de 573 vacas leiteiras, foram coletadas de cada vaca nos seguintes pontos: 7, 0, 3, e 7 dias referentes ao parto, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da microbiota vaginal em um meio de cultura bacteriana cromogênico (Accumaster®), para identificação do desenvolvimento de patógenos Streptococcus spp., Staphylococcus spp. e bactérias Gram-negativas (Escherichia coli). Houve diferença no crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp em todos os dias relativos ao parto, para E.coli no D-7 e D7 e (p<0,05). A quantidade de animais com crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp e E.coli aumentou no parto e pós parto Foram fatores de risco para metrite a cetose (p< 0,001), parto gemelar (p<0,05), retenção de placenta e parto na maternidade (p< 0,001). Varios fatores de risco ligados a doenças e doenças uterinas foram significativamente diferentes para as vacas que apresentaram crescimento bacteriano para E.coli no pós parto. / Reproductive efficiency is an extremely important parameter for the modern dairy industry, affecting the overall economic performance of dairy farms. Approximately half of the cows after childbirth present uterine diseases, causing changes in the uterus and ovary, leading to infertility, increasing the possibility of discarding, causing great economic harm to dairy farmers. The objective of this work was to evaluate the microbiota found in Holstein dairy cows during the transition period and the differences in bacterial composition and total bacterial load (CBT) associated with diseases and fertility. The present study was divided into two experiments: first, vaginal swabs from 111 Dutch cows from a commercial dairy farm were collected on days 7, 0, 3 and 7 days of delivery. The microbiota was characterized by the sequencing of the bacterial 16S rRNA gene and the CBT was determined by quantitative realtime PCR. The risk factors related to uterine disease were Proteobacteria, Fusobacteria and Bacteroidetes. Cows with retained placenta and healthy cows presented similar CBT on the day of calving, but in D7, postpartum cows with retained placenta demonstrated a significantly higher CBT, mainly due to the presence of large amounts of Fusobacteria and Bacteroidetes. Cows diagnosed with metritis had significantly higher burden of D-7 and D0 Proteobacteria and higher estimated Fusobacteria loads on D3 and D7. In addition, Bacteroidetes load in postpartum D7 was higher for cows diagnosed with endometritis at 35 days postpartum. Cows that presented postpartum fever, primiparous and who gave birth twins, also presented higher loads of Fusobacteria and Bacteroidetes. This suggests that the composition of the microbiota and CBT are associated with known risk factors for uterine diseases and peripartum reproductive failures, increasing the risk of uterine diseases and reproductive failures including number of deliveries, dystocia and retained placenta. In the second experiment, vaginal swabs from 573 dairy cows were collected from each cow at the following points: -7, 0, 3, and 7 days of delivery, with the objective of monitoring the development of the vaginal microbiota in a chromogenic culture medium (Accumaster®) to identify the development of pathogens (Streptococcus spp., Staphylococcus spp. And Gram-negative bacteria). (E. coli) on the D-7 and D7, and on the other hand, the presence of E. coli in E. coli (p <0.05). The number of animals with bacterial growth for Sthaphyloccus spp and E.coli increased at delivery and postpartum were risk factors for ketosis metritis (p <0.001), twin birth (p <0, 05), placenta retention and childbirth in the maternity ward (p <0.001). Several risk factors related to uterine diseases and diseases were significantly different for cows that presented bacterial growth for E. coli in the postpartum period.
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Efeitos das condições metabólicas de vacas leiteiras durante o período de transição e início de lactação sobre a saúde e fertilidade no inverno e no verão / Effects of metabolic conditions of dairy cows during transition period and early lactation in winter and summer on health and fertilityMaturana Filho, Milton 16 December 2013 (has links)
O presente estudo teve como objetivo verificar as associações entre variáveis plasmáticas ligadas ao metabolismo energético, com outras ligadas ao metabolismo protéico, hepático e renal, em vacas leiteiras durante o período de transição, como também durante o início de lactação no inverno e no verão, de modo que algumas destas variáveis possa ser utilizadas como preditoras da saúde e da fertilidade em vacas leiteiras nos três primeiros serviços. O experimento foi realizado em uma granja leiteira Comercial (Fazenda Colorado, município de Araras SP) com 245 vacas leiteiras, multíparas da raça Holandesa. Os animais foram distribuídos, de forma retrospectiva, de acordo com a produção média durante o pico de lactação (45,9 Kg/ leite/ dia). Posteriormente, as vacas foram alocadas dentro dos grupos experimentais (Alta Produção (AP), ≥ 45,9 até 65 kg/leite no Pico de lactação; média Produção (MP), entre 30 e 45,8 kg/leite no Pico de lactação). As vacas eram alocadas para o galpão a partir de 35 dias da data de parto prevista, para adaptação prévia de 15 dias antes do período de avaliação e também na eventualidade de algum parto ser antecipado. As dietas foram formuladas de acordo com o NRC (2001). As coletas de amostra de sangue e as avaliações foram realizadas durante o período de transição e durante os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. As variações nos teores de globulinas (GLOB) durante o período de transição foram mais evidentes e significativas nas vacas que desenvolveram metrite, como também nas vacas que não ficaram prenhez após três serviços. Aumentos das concentrações da enzima creatina quinase (CK), foram observados para todos os grupos experimentais durante o pico de lactação. Ainda em relação as variações das enzimas medidas, as vacas do grupo de alta produção de ambos os períodos (API e APV), tiveram valores de Superóxido dismutase (SOD) mais elevados do que as vacas de média produção (MPI e MPV), sendo essas mudanças significativas a para as vacas do grupo AP a partir de 7 dias antes do parto, se mantendo mais elevada até os 104 dias de lactação. Foram observados maiores teores de glicose entre as vacas prenhes no primeiro serviço (menores teores) e aquelas vazias depois da terceira inseminação. As diferenças no perfil lipídico, foram observadas tanto no modelo animal de grupo de produção, como também no modelo animal baseado na prenhez para a maioria das variáveis avaliadas, destacando principalmente as mudanças nos teores de AGNE. Para esta variável, houve de grupo de produção (P <0,001), dia (P <0,001) e interações entre dia x estação (P<0,001) e entre grupo x dia x estação do ano (P=0,009). Nas analises baseadas no modelo de prenhez, houve somente efeito de dias (P<0,001) para as variações das concentrações de AGNE. As vacas APV tiveram valores mais elevados, bem como um padrão de variação de uréia diferente dos demais grupos até os 100 dias em lactação (DEL). De acordo com o modelo de prenhez, as vacas vazias do período de verão tiveram valores mais elevado de uréia, enquanto que no pico de lactação foram as do inverno. Não foi observada diferença na incidência de doenças entre as vacas de alta ou média produção leiteira, ou entre os períodos (P>0,05). Houve somente tendência para a incidência de retenção de placenta (P=0,09) e de metrite (P=0,07). Houve tendência para a antecipação do parto (P=0,1), peso da cria (P=0,07) e metrite no período de verão (P=0,08). Baseado no modelo de prenhez, foram observadas, diferenças significativas para as variáveis: antecipação do parto (P=0,03), auxilio parto (P=0,05), retenção de placenta (P=0,009), metrite (P=0,04) e tendências de efeito nas variáveis peso da cria (P=0,07), deslocamento de abomaso (P=0,06), cetose (P=0,08) e endometrite (P=0,08). Baixas concentrações de glicose (por volta de 45 mg/dL), aliadas a altas concentrações de AGNE (>0,4 mmol/L) no pré-parto, foram características das vacas que tiveram distocia, retenção de placenta e metrite, além disso, essas vacas tiveram uma pior taxa de prenhez no primeiro serviço. Os teores de AGNE (0,4 mmol/L) e BHBA (0,7 mmol/L) foram altamente correlacionados com a ocorrência de doenças uterinas. Foi verificado tanto nas vacas com cetose, como nas vacas com deslocamento de abomaso altos teores de AST (por volta de 128 U/L), no pré parto. No presente estudo, as variáveis: glicose, AGNE, são importantes preditoras da fertilidade, podendo ser mensuradas no D21 pós parto ou no dia da inseminação artificial (P<0,05). De acordo com os resultados obtidos, pode se concluir que a produção leiteira não foi um fator de risco para as vacas permanecerem vazias após os três primeiros serviços. / The present study aimed to examine the associations between plasma variables related to energy metabolism, with other related to the protein, hepatic and kidney metabolism in dairy cows during the transition period, and during early lactation in winter and summer. So these variables can be used as predictors of health and fertility for dairy cows in the first three services. The experiment was conducted on a dairy farm Commercial (Fazenda Colorado, Araras - SP) with 235 dairy cows, multiparous, Holstein. The animals were divided, retrospectively, according to the average production during peak lactation (45.9 kg / milk / day). Thereafter, the cows allocated within the experimental groups (High Production (AP), ≥ 45.9 to 65 kg / milk at peak lactation; Medium production (MP), between 30 and 45.8 kg / milk at peak lactation). The cows were allocated to the shed from 35 days from the date of delivery provided , prior to 15 days before the adaptation period of assessment and also in the event of any delivery be anticipated. Diets were formulated according to NRC (2001). Blood samples and evaluations ocurred during the transition period and during the protocols for artificial insemination. Variations in levels of globulins (GLOB) during the transition period were more evident and significant in cows that developed metrits, as well as in cows that were not pregnancy after three services. Increases in concentrations of the enzyme creatine kinase (CK) were observed for all experimental groups during peak lactation. Variations of the enzymes measures , the cows of the group of high production of both periods ( API and APV), had higher levels of superoxide dismutase (SOD) than cows of medium production (MPI and MPV), with these significant changes to the cows in the AP group from 7 days before calving and remained higher until 104 days of lactation. Higher glucose levels between pregnant cows at first service (lower levels) and those empty after the third insemination were observed. The differences in lipid profile were observed in both the animal model of group production, as well as in the animal model based on pregnancy rates for most variables, particularly highlighting the changes in the levels of NEFA. To this variable, there was a production group ( P < 0.001 ), day ( P < 0.001 ) and day x season interactions ( P < 0.001) and between group x day x season ( P = 0.009 ). In analyzes based on the model of pregnancy, affected only days (P < 0.001) for changes in NEFA concentrations. The APV cows had higher values, as well as a variation pattern of urea different from the other groups until 100 days in milk (DEL). According to the model of pregnancy, the pregnant cows of the summer had higher values of urea; while at the peak of lactation were the winter. No difference in the incidence of disease among the cows of high or average milk production, or between periods (P > 0.05). There was only trend in the incidence of retained placenta (P = 0.09) and metritis (P = 0.07). There was a tendency for earlier calving (P = 0.1), calf weight (P = 0.07) and metritis in the summer period (P = 0.08). Earlier calving ( P = 0.03 ) , dystocia ( P = 0.05 ), retained placenta ( P = 0.009 ), metritis ( P = 0,04) : Based on pregnancy model , significant differences were observed for the variables 04 ) and tendencies in effect creates weight (P = 0.07) , displaced abomasum (P = 0.06), ketosis (P = 0.08) and endometrits (P=0.08) variables. Low glucose concentrations (about 45 mg / dL), allied to high NEFA concentrations (> 0.4 mmol / L) before calving, and were characteristic of cows with dystocia, retained placenta and metritis in addition these cows had a poor pregnancy rate in the first service. The levels of NEFA (0.4 mmol / L) and BHBA (0.7 mmol / L) were highly correlated with the occurrence of uterine diseases. Was observed both in cows with ketosis, as in cows with abomasal displacement high levels of AST (around 128 U / L) pre calving. In this study, the variables: glucose, NEFA, are important predictors of fertility, can be measured in D21 postpartum or the day of insemination (P < 0.05). According to the results obtained, concluded that milk production was not a risk factor for cows remain empty after the first three services.
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Efeitos das condições metabólicas de vacas leiteiras durante o período de transição e início de lactação sobre a saúde e fertilidade no inverno e no verão / Effects of metabolic conditions of dairy cows during transition period and early lactation in winter and summer on health and fertilityMilton Maturana Filho 16 December 2013 (has links)
O presente estudo teve como objetivo verificar as associações entre variáveis plasmáticas ligadas ao metabolismo energético, com outras ligadas ao metabolismo protéico, hepático e renal, em vacas leiteiras durante o período de transição, como também durante o início de lactação no inverno e no verão, de modo que algumas destas variáveis possa ser utilizadas como preditoras da saúde e da fertilidade em vacas leiteiras nos três primeiros serviços. O experimento foi realizado em uma granja leiteira Comercial (Fazenda Colorado, município de Araras SP) com 245 vacas leiteiras, multíparas da raça Holandesa. Os animais foram distribuídos, de forma retrospectiva, de acordo com a produção média durante o pico de lactação (45,9 Kg/ leite/ dia). Posteriormente, as vacas foram alocadas dentro dos grupos experimentais (Alta Produção (AP), ≥ 45,9 até 65 kg/leite no Pico de lactação; média Produção (MP), entre 30 e 45,8 kg/leite no Pico de lactação). As vacas eram alocadas para o galpão a partir de 35 dias da data de parto prevista, para adaptação prévia de 15 dias antes do período de avaliação e também na eventualidade de algum parto ser antecipado. As dietas foram formuladas de acordo com o NRC (2001). As coletas de amostra de sangue e as avaliações foram realizadas durante o período de transição e durante os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. As variações nos teores de globulinas (GLOB) durante o período de transição foram mais evidentes e significativas nas vacas que desenvolveram metrite, como também nas vacas que não ficaram prenhez após três serviços. Aumentos das concentrações da enzima creatina quinase (CK), foram observados para todos os grupos experimentais durante o pico de lactação. Ainda em relação as variações das enzimas medidas, as vacas do grupo de alta produção de ambos os períodos (API e APV), tiveram valores de Superóxido dismutase (SOD) mais elevados do que as vacas de média produção (MPI e MPV), sendo essas mudanças significativas a para as vacas do grupo AP a partir de 7 dias antes do parto, se mantendo mais elevada até os 104 dias de lactação. Foram observados maiores teores de glicose entre as vacas prenhes no primeiro serviço (menores teores) e aquelas vazias depois da terceira inseminação. As diferenças no perfil lipídico, foram observadas tanto no modelo animal de grupo de produção, como também no modelo animal baseado na prenhez para a maioria das variáveis avaliadas, destacando principalmente as mudanças nos teores de AGNE. Para esta variável, houve de grupo de produção (P <0,001), dia (P <0,001) e interações entre dia x estação (P<0,001) e entre grupo x dia x estação do ano (P=0,009). Nas analises baseadas no modelo de prenhez, houve somente efeito de dias (P<0,001) para as variações das concentrações de AGNE. As vacas APV tiveram valores mais elevados, bem como um padrão de variação de uréia diferente dos demais grupos até os 100 dias em lactação (DEL). De acordo com o modelo de prenhez, as vacas vazias do período de verão tiveram valores mais elevado de uréia, enquanto que no pico de lactação foram as do inverno. Não foi observada diferença na incidência de doenças entre as vacas de alta ou média produção leiteira, ou entre os períodos (P>0,05). Houve somente tendência para a incidência de retenção de placenta (P=0,09) e de metrite (P=0,07). Houve tendência para a antecipação do parto (P=0,1), peso da cria (P=0,07) e metrite no período de verão (P=0,08). Baseado no modelo de prenhez, foram observadas, diferenças significativas para as variáveis: antecipação do parto (P=0,03), auxilio parto (P=0,05), retenção de placenta (P=0,009), metrite (P=0,04) e tendências de efeito nas variáveis peso da cria (P=0,07), deslocamento de abomaso (P=0,06), cetose (P=0,08) e endometrite (P=0,08). Baixas concentrações de glicose (por volta de 45 mg/dL), aliadas a altas concentrações de AGNE (>0,4 mmol/L) no pré-parto, foram características das vacas que tiveram distocia, retenção de placenta e metrite, além disso, essas vacas tiveram uma pior taxa de prenhez no primeiro serviço. Os teores de AGNE (0,4 mmol/L) e BHBA (0,7 mmol/L) foram altamente correlacionados com a ocorrência de doenças uterinas. Foi verificado tanto nas vacas com cetose, como nas vacas com deslocamento de abomaso altos teores de AST (por volta de 128 U/L), no pré parto. No presente estudo, as variáveis: glicose, AGNE, são importantes preditoras da fertilidade, podendo ser mensuradas no D21 pós parto ou no dia da inseminação artificial (P<0,05). De acordo com os resultados obtidos, pode se concluir que a produção leiteira não foi um fator de risco para as vacas permanecerem vazias após os três primeiros serviços. / The present study aimed to examine the associations between plasma variables related to energy metabolism, with other related to the protein, hepatic and kidney metabolism in dairy cows during the transition period, and during early lactation in winter and summer. So these variables can be used as predictors of health and fertility for dairy cows in the first three services. The experiment was conducted on a dairy farm Commercial (Fazenda Colorado, Araras - SP) with 235 dairy cows, multiparous, Holstein. The animals were divided, retrospectively, according to the average production during peak lactation (45.9 kg / milk / day). Thereafter, the cows allocated within the experimental groups (High Production (AP), ≥ 45.9 to 65 kg / milk at peak lactation; Medium production (MP), between 30 and 45.8 kg / milk at peak lactation). The cows were allocated to the shed from 35 days from the date of delivery provided , prior to 15 days before the adaptation period of assessment and also in the event of any delivery be anticipated. Diets were formulated according to NRC (2001). Blood samples and evaluations ocurred during the transition period and during the protocols for artificial insemination. Variations in levels of globulins (GLOB) during the transition period were more evident and significant in cows that developed metrits, as well as in cows that were not pregnancy after three services. Increases in concentrations of the enzyme creatine kinase (CK) were observed for all experimental groups during peak lactation. Variations of the enzymes measures , the cows of the group of high production of both periods ( API and APV), had higher levels of superoxide dismutase (SOD) than cows of medium production (MPI and MPV), with these significant changes to the cows in the AP group from 7 days before calving and remained higher until 104 days of lactation. Higher glucose levels between pregnant cows at first service (lower levels) and those empty after the third insemination were observed. The differences in lipid profile were observed in both the animal model of group production, as well as in the animal model based on pregnancy rates for most variables, particularly highlighting the changes in the levels of NEFA. To this variable, there was a production group ( P < 0.001 ), day ( P < 0.001 ) and day x season interactions ( P < 0.001) and between group x day x season ( P = 0.009 ). In analyzes based on the model of pregnancy, affected only days (P < 0.001) for changes in NEFA concentrations. The APV cows had higher values, as well as a variation pattern of urea different from the other groups until 100 days in milk (DEL). According to the model of pregnancy, the pregnant cows of the summer had higher values of urea; while at the peak of lactation were the winter. No difference in the incidence of disease among the cows of high or average milk production, or between periods (P > 0.05). There was only trend in the incidence of retained placenta (P = 0.09) and metritis (P = 0.07). There was a tendency for earlier calving (P = 0.1), calf weight (P = 0.07) and metritis in the summer period (P = 0.08). Earlier calving ( P = 0.03 ) , dystocia ( P = 0.05 ), retained placenta ( P = 0.009 ), metritis ( P = 0,04) : Based on pregnancy model , significant differences were observed for the variables 04 ) and tendencies in effect creates weight (P = 0.07) , displaced abomasum (P = 0.06), ketosis (P = 0.08) and endometrits (P=0.08) variables. Low glucose concentrations (about 45 mg / dL), allied to high NEFA concentrations (> 0.4 mmol / L) before calving, and were characteristic of cows with dystocia, retained placenta and metritis in addition these cows had a poor pregnancy rate in the first service. The levels of NEFA (0.4 mmol / L) and BHBA (0.7 mmol / L) were highly correlated with the occurrence of uterine diseases. Was observed both in cows with ketosis, as in cows with abomasal displacement high levels of AST (around 128 U / L) pre calving. In this study, the variables: glucose, NEFA, are important predictors of fertility, can be measured in D21 postpartum or the day of insemination (P < 0.05). According to the results obtained, concluded that milk production was not a risk factor for cows remain empty after the first three services.
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