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Farelo de castanha de caju e farelo de coco na alimentaÃÃo de codornas de corte / Cashew nut meal and coconut meal in the feeding of meat quailsDanilo Rodrigues Fernandes 22 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos do nÃvel de inclusÃo do farelo de castanha de caju (FCC) e do farelo de coco (FCO) na raÃÃo de codornas de corte sobre a digestibilidade dos nutrientes, desempenho e caracterÃsticas de carcaÃa, assim como a viabilidade econÃmica. Para isso, foram realizados dois experimentos. Em cada experimento foram utilizadas 432 codornas de corte com 7 dias de idade, distribuÃdas em um delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e nove repetiÃÃes de oito aves cada. No primeiro experimento, os tratamentos foram obtidos com a inclusÃo do FCC nos nÃveis de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% e observou-se que houve uma reduÃÃo linear no coeficiente de digestibilidade da matÃria seca e na energia metabolizÃvel da raÃÃo, aumento linear no consumo de raÃÃo e prejuÃzo linear na conversÃo alimentar, sem influenciar o ganho de peso e as caracterÃsticas de carcaÃa. TambÃm se observou reduÃÃo linear no gasto com alimentaÃÃo por quilograma do ganho de peso e melhora linear nos Ãndices de eficiÃncia econÃmica e Ãndice de custo. No segundo experimento, os tratamentos foram obtidos com a inclusÃo do FCO nos nÃveis de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% e observou-se uma reduÃÃo linear na digestibilidade da matÃria seca e da energia bruta e efeito quadrÃtico na digestibilidade do nitrogÃnio e valores de energia metabolizÃvel. NÃo houve efeito significativo dos tratamentos sobre o desempenho nas diferentes fases de criaÃÃo e sobre as caracterÃsticas de carcaÃa, entretanto, a inclusÃo do FCO melhorou linearmente a viabilidade econÃmica. Diante dos resultados, pode-se afirmar que tanto o farelo de castanha de caju quanto o farelo de coco podem ser incluÃdos em raÃÃes para codornas de corte nos nÃveis de atà 25%. / This research was conducted to evaluate the effects of the level of inclusion of cashew nut meal (CNM) and coconut meal (COM) in the ration of meat quails on nutrient digestibility, performance and carcass characteristics of meat quails, as well as economic viability. For this, two experiments were conducted. In each experiment we used 432 type quail with 7 days old, distributed in a completely randomized design with six treatments and nine replicates of eight birds each. In the first experiment, treatments were obtained with inclusion of CNM at levels of 0, 5, 10, 15, 20 and 25% and there was a linear reduction in digestibility of dry matter and metabolizable energy of the ration, a linear increase in feed intake and a linear injury in feed conversion without influencing weight gain and carcass characteristics. We also observed a linear reduction in food expense per kilogram of weight gain and a linear improvement in the economic efficiency index and cost index. In the second experiment, treatments were obtained with inclusion of COM at levels of 0, 5, 10, 15, 20 and 25% and there was a linear reduction in digestibility of dry matter and crude energy and quadratic effect on nitrogen digestibility and metabolizable energy. There was insignificant effect of treatments on performance at various phases of creation and on carcass characteristics, however, the inclusion of COM promoted a linear improvement the economic viability. Considering the results, it can be inferred that cashew nut meal and coconut meal can be used as feed for meat quails at levels up to 25%.
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Enzimas fibrolíticas de Humicola grisea [manuscrito]: produção, caracterização e seus efeitos sobre a digestibilidade in vitro do capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton 85 e forragem de milho / Fibrolytic enzymes of Humicola grisea: Production, characterization and its effects on the in vitro digestibility of Marandu grass, soybean hulls, Tifton 85 hay and maize forageCYSNEIROS, Cristine dos Santos Settimi 03 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-03 / The objective of this work was to produce and characterize four multi enzyme complexes from the fungus Humicola grisea var. thermoidea, maintained for 96 hours at 42oC in growth media containing different carbon sources: Marandu grass; soybean seedcoats; Tifton 85 hay; and corn forage. Different amounts of cellulase, xylanase and -glucosidase enzymes were obtained depending on the different carbon sources. Cellulase presented increased activity in temperatures between 40ºC and 50ºC. The observed optimum temperature range for xylanase and β-glycosidase was from 50ºC and 60ºC. Optimum pH for cellulase activity was 6.0 when fungus growth occurred in Tifton hay, corn forage, and soybean seedcoats. When the enzyme was obtained from medium containing Marandu grass, optimum enzyme activity occurred at pH 5.5. Regardless of the carbon source, xylanase activity was higher at pH 6.0. As for β-glucosidase, optimum activity was observed at pH 5.5 for Tifton media as compared to pH 6.5 for corn and soybean containing media. For grass Marandu, the activity of the enzyme was maximum in the range 5.5 to 6.5. Cellulase produced from all growth media were maintained stable after incubation for 60 minutes at 39°C. Xylanase presented thermal stability during 240 minute incubation period at 50°C. Activity stability of β-glycosidase varied according to carbon source and presented 66.7 to 125.75% activity at 50°C for 240 minutes. / Enzimas fibrolíticas exógenas são produzidas por cultura específica de bactérias ou fungos. São essenciais aos animais por estarem envolvidas na hidrólise dos componentes complexos das dietas em moléculas orgânicas mais simples como glicose, celobiose, xilose, aminoácidos, ácidos graxos, que são então usadas pelos microrganismos do rúmen e/ou pelo animal. Melhoras no desempenho dos ruminantes devido ao uso de enzimas fibrolíticas são atribuídas principalmente à maior degradação da fibra no rúmen, o que resulta em aumento da ingestão de energia disponível pelos animais. Os objetivos deste trabalho foram os de produzir e caracterizar quatro soluções enzimáticas, utilizando o fungo Humicola grisea var. thermoidea e avaliar seus efeitos por meio da digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca de quatro substratos: capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton-85 e forragem de milho. As soluções enzimáticas foram produzidas a partir de quatro meios de culturas diferentes, contendo a fonte de carbono específica, durante 96 horas de cultivo, a 42°C. Foi observado que o fungo produziu as enzimas celulases, xilanase e -glicosidase em diferentes concentrações, o que foi dependente da fonte de carbono. A caracterização bioquímica mostrou que a celulase produzida apresentou maior atividade em temperatura entre 40ºC e 50°C. A temperatura ótima de xilanase e β-glicosidase foi entre 50 e 60°C. O pH ótimo da enzima celulase foi 6,0, quando o fungo cresceu em feno de Tifton, forragem de milho e casquinha de soja. Para o capim Marandu, a enzima apresentou atividade ótima em pH 5,5. Para as quatro fontes de carbono, a xilanase produzida apresentou pH ótimo de 6,0. Em relação a β-glicosidase, a atividade enzimática foi maior em pH 5,5, no meio com feno de Tifton. Para capim Marandu, a atividade da enzima foi máxima na faixa de 5,5 a 6,5. Quanto à forragem de milho e casquinha de soja, a enzima exibiu maior atividade em pH 6,5. A celulase produzida, nas quatro fontes de carbono, permaneceu estável após a incubação por 60 minutos, a 39°C. Xilanase produzida apresentou estabilidade térmica durante 240 minutos de incubação, a 50°C. A β-glicosidase, dependendo da fonte de carbono, manteve de 66,7 a 125,75% de sua atividade, a 50°C, durante 240 minutos. Para avaliar o potencial das soluções enzimáticas sobre a digestibilidade in vitro dos substratos, 2,5; 5,0 e 10 mL de cada solução foram aplicados, por aspersão, em 17 g dos seus respectivos substratos, moídos em peneira com malha de 1 mm de diâmetro. Após aspersão, as enzimas ficaram em contato com os substratos por 2 e 24 h (tempo de reação enzima-substrato), antes de serem incubados no rúmen. A digestibilidade in vitro da MS foi avaliada em líquido ruminal tamponado, durante o período de 12, 24, 48 e 96 h. Para cada substrato, foram incubados 34 sacos (4 níveis de enzimas x 4 períodos de incubação x 2 repetições x 1 branco x 1 testemunha). As soluções enzimáticas, em qualquer nível de enzimas, quando comparados aos tratamentos controle, aumentaram a digestibilidade da MS dos substratos, nos tempos de reação enzima-substrato e período de incubação no rúmen. Este estudo mostrou que enzimas fibrolíticas exógenas produzidas por H. grisea tem potencial para uso como aditivo em dietas de ruminantes
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