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Daniel Munduruku: o índio-autor na Aldeia GlobalNavarro, Marco Aurélio 13 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-13 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The Brazilian Indigenous Literature can be understood as an attempt at self realization in the face of centuries of colonization which left in the mind of the western society stereotypes which have disqualified the native culture. As a tool of resistance, the Indigenous Literature has been able to give visibility to minor ethnical groups in a national scope, thanks to the weariless work of indigenous authors who have fought for not letting their legends and myths become just folklore or something belonging to a distant past in the Brazilian History. Among them, Daniel Munduruku stands out as a significant leadership in this political and literary movement which developed at the end of the 20th century. His effort is to show readers the richness and wisdom of the indigenous culture in Brazil, so as they can better understand its importance for the ethnic formation of the country. Daniel Munduruku culturally hybrid goes from the village to the city, from the sacred to the profane, recognizes himself locally, however, does not deny the urgency to live with the Global Village, markedly technological and capitalist. Thus, this current work intends to present him as author with a postmodern identity, whose works mix various discursive genres, which makes them literally hybrid. For this, we have selected narratives which deal with recurring themes, like the ancestral memory (myths and legends), the personal memory, the indigenous religiosity and some works which show his critical posture in the face of postmodern times. / A Literatura Indígena brasileira pode ser entendida como um esforço de autoafirmação diante de séculos de colonização que deixaram no imaginário da sociedade ocidental estereótipos que desqualificaram a cultura nativa. Como instrumento de resistência, a Literatura Indígena tem conseguido dar visibilidade às minorias étnicas no âmbito nacional, graças ao trabalho incansável de autores indígenas que lutam para que suas lendas e mitos não sejam apenas folclore ou algo pertencente a um passado distante da História brasileira. Dentre eles, destaca-se Daniel Munduruku como uma liderança representativa nesse movimento político e literário que se desenvolveu a partir do final do século XX. Seu esforço é o de mostrar aos leitores a riqueza e a sabedoria da cultura indígena no Brasil, para que possam compreender melhor a sua importância para a formação do país. Daniel Munduruku culturalmente híbrido - transita entre a aldeia e a cidade, entre o sagrado e o profano, reconhece-se no local, mas sem negar a urgência de conviver com a Aldeia Global, marcadamente tecnológica e capitalista. Dessa forma, o presente trabalho pretende apresentá-lo como um autor de identidade pós-moderna, cuja obra mescla variados gêneros discursivos, o que a torna literariamente híbrida. Para tal, reunimos narrativas que tratam de temas recorrentes em sua obra, como a memória ancestral (os mitos e as lendas), a memória pessoal, a religiosidade indígena e algumas obras que mostram a sua postura crítica diante dos tempos pós-modernos.
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