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Atividade e expressão gênica da α-1,4 glicosidase durante o amadurecimento da banana (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) / Activity and gene expression of α-1,4-glycosidase during maturation of banana (Musa acuminata AAA cv. Nanicão)

Vieira, Denise Perez 07 February 2006 (has links)
Dependendo da cultivar, a banana acumula entre 15 e 22% de amido de reserva, durante o desenvolvimento. Este amido é degradado durante o amadurecimento, com a síntese e acúmulo concomitantes de 12 a 20% de açúcares solúveis. Dentre as várias mudanças que a banana sofre durante o amadurecimento, esta é uma das mais complexas e ainda muito pouco conhecida. Dentre as várias enzimas possivelmente relacionadas à degradação do amido, foi detectada a atividade da α-(1,4) glicosidase em extratos de polpa de banana em amadurecimento. Neste trabalho, estudou-se a atividade da α-(1,4) glicosidase, a clonagem do seu gene e a transcrição do respectivo mRNA da α-(1,4) durante o amadurecimento da banana tratada ou não com 100 ppm de etileno. Ambas as isoformas, neutra e ácida, tiveram perfis de atividade paralela à degradação do amido, compatível com uma possível atuação sobre compostos derivados da degradação do amido. Já que nenhuma das isoformas atua sobre a maltose, parece não tratar-se de uma maltase típica. Além disso, o seqüenciamento de parte do gene da isoforma neutra mostrou alta homologia com glicosidases de outros vegetais, confirmando a sua identidade. Em amostras de banana não tratadas foi observada um aumento no nível de transcrito de α-glicosidase neutra, contudo, com alterações no perfil de atividade. Quando as amostras de banana foram tratadas com 100 ppm de etileno, foi observado um aumento nos níveis de transcrito de α-glicosidase constante durante todo o amadurecimento. / Banana fruit accumulates between 15 and 22% of reserve starch, during development, depending on the cultivar. The starch is degraded during banana ripening, in concomitance with soluble sugars accumulation (12-20%). Among the changes that banana fruit suffers during ripening, this is one of most complex and still very little known. Alpha-(1,4) glucosidase activity was already detected before in banana pulp extracts. Here we report the study of the α-(1,4) glucosidase activity, the clone of its gene and the transcription of respective mRNA of α-(1,4) during the banana (treated or not with 100 ppm of ethylene) ripening. Both isoformas, neutral and acid, had an increase in activity concomitant with starch degradation. Since both forms do not act on maltose, it is possible that they utilize oligossacharides derived from starch degradation as substrate. Moreover, a partial cDNA sequence of neutral isoform, showed high similarity with glucosidases of other vegetables. Bananas samples treated with 100 ppm of ethylene, showed an increase in the constant transcript levels of α-(1,4) glucosidase during all the ripening.
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Biossíntese de ácido L-ascórbico em plantas: estudo com supostos precursores / Biosynthesis of L-ascorbic acid in plants: study with some precursors

Soares, Anderson Demétrio Barata 21 August 2001 (has links)
Poucos trabalhos foram publicados envolvendo a biossíntese do AA em plantas desde sua descoberta em 1928. O mecanismo de biossíntese era um mistério até 1998 quando Wheeler, Jones e Smirnoff demonstraram que a L-galactose é um precursor chave desta importante vitamina. Utilizando-se açúcares marcados e frios pudemos confirmar o mecanismo Smirnoff-Wheeler de biossíntese do AA. Neste trabalho nós apresentamos os resultados alcançados usando alguns supostos precursores e alguns frutos como o morango, a goiaba e o mamão papaya, e alguns legumes como o brócolis, alguns deles ricos em AA. As técnicas de HPLC e espectrofometria UVNIS foram utilizadas na determinação do AA. Os vegetais foram mantidos em soluções dos precursores frios por 24 horas e então analisados quanto ao teor de AA. Os resultados do uso de compostos marcados foi analisado utilizando-se a cintilografia líquida (LSC). Os açúcares extraídos do brócolis, do mamão papaya e da goiaba que foram infiltrados com D-[U-14C] manose, L-[1-14C] galactose e D-[U-14C] glucose-1-P mostraram diferentes padrões de distribuição entre os açúcares envolvidos no mecanismo Smirnoff-Wheeler de biossíntese do AA. Em folhas de goiabeira encontramos altos teores de ácido desidroascórbico e pequena quantidade de AA, diferentemente do conteúdo de AA nos frutos. Nossos resultados confirmaram que a L-galactono-1 ,4-lactona é um precursor bastante eficiente do AA em frutos e proveram algumas evidências do envolvimento da 0- manose no mecanismo de biossíntese do AA em plantas. / Since the first isolation of the Ascorbic Acid (AA) in 1928, a few papers have been published leading with the determination the AA biosynthetic pathway in plants. This pathway was a mystery until recently when in 1998 Wheeler, Jones and Smirnoff demonstrated that L-galactose is a key precursor of this important vitamin. Using radiolabeled and non-radiolabeled sugars we were capable of giving support to the Smirnoff-Wheeler pathway of AA biosynthesis. In this work we present the results reached using some putative precursors and some fruits and vegetables as strawberry, guava, papaya and broccoli some of them very rich in AA. The techniques used for the AA analysis included UVNIS spectrophotometry and HPLC methods. The fruits and vegetables were maintained in the solution of the non-radiolabeled precursors for 24 hours and then analyzed for the AA content. The results of the use of radiolabeled precursors were analyzed using liquid scintillation (LSC). The sugars extracted from broccoli , papaya and guava, that were supplied with D-[U-14C] mannose, L-[1-14C] galactose and D-[U-14C] glucose-1-P dipotassium salt were analyzed using HPLC amperometric method and LSC showed different pattern of distribution between the sugars involved in the Smirnoff-Wheeler AA biosynthesis pathway. In guava leaves we found a high content of dehydroascorbic acid and low amount of AA, unlikely of the content of AA in the fruit. Our results confirmed that L -galactono-1 ,4-lactone is a very effective precursor of AA in fruits and provided some evidence of the involvement of D-mannose in AA biosynthesis in plants.
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Atividade e expressão gênica da α-1,4 glicosidase durante o amadurecimento da banana (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) / Activity and gene expression of α-1,4-glycosidase during maturation of banana (Musa acuminata AAA cv. Nanicão)

Denise Perez Vieira 07 February 2006 (has links)
Dependendo da cultivar, a banana acumula entre 15 e 22% de amido de reserva, durante o desenvolvimento. Este amido é degradado durante o amadurecimento, com a síntese e acúmulo concomitantes de 12 a 20% de açúcares solúveis. Dentre as várias mudanças que a banana sofre durante o amadurecimento, esta é uma das mais complexas e ainda muito pouco conhecida. Dentre as várias enzimas possivelmente relacionadas à degradação do amido, foi detectada a atividade da α-(1,4) glicosidase em extratos de polpa de banana em amadurecimento. Neste trabalho, estudou-se a atividade da α-(1,4) glicosidase, a clonagem do seu gene e a transcrição do respectivo mRNA da α-(1,4) durante o amadurecimento da banana tratada ou não com 100 ppm de etileno. Ambas as isoformas, neutra e ácida, tiveram perfis de atividade paralela à degradação do amido, compatível com uma possível atuação sobre compostos derivados da degradação do amido. Já que nenhuma das isoformas atua sobre a maltose, parece não tratar-se de uma maltase típica. Além disso, o seqüenciamento de parte do gene da isoforma neutra mostrou alta homologia com glicosidases de outros vegetais, confirmando a sua identidade. Em amostras de banana não tratadas foi observada um aumento no nível de transcrito de α-glicosidase neutra, contudo, com alterações no perfil de atividade. Quando as amostras de banana foram tratadas com 100 ppm de etileno, foi observado um aumento nos níveis de transcrito de α-glicosidase constante durante todo o amadurecimento. / Banana fruit accumulates between 15 and 22% of reserve starch, during development, depending on the cultivar. The starch is degraded during banana ripening, in concomitance with soluble sugars accumulation (12-20%). Among the changes that banana fruit suffers during ripening, this is one of most complex and still very little known. Alpha-(1,4) glucosidase activity was already detected before in banana pulp extracts. Here we report the study of the α-(1,4) glucosidase activity, the clone of its gene and the transcription of respective mRNA of α-(1,4) during the banana (treated or not with 100 ppm of ethylene) ripening. Both isoformas, neutral and acid, had an increase in activity concomitant with starch degradation. Since both forms do not act on maltose, it is possible that they utilize oligossacharides derived from starch degradation as substrate. Moreover, a partial cDNA sequence of neutral isoform, showed high similarity with glucosidases of other vegetables. Bananas samples treated with 100 ppm of ethylene, showed an increase in the constant transcript levels of α-(1,4) glucosidase during all the ripening.
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Biossíntese de ácido L-ascórbico em plantas: estudo com supostos precursores / Biosynthesis of L-ascorbic acid in plants: study with some precursors

Anderson Demétrio Barata Soares 21 August 2001 (has links)
Poucos trabalhos foram publicados envolvendo a biossíntese do AA em plantas desde sua descoberta em 1928. O mecanismo de biossíntese era um mistério até 1998 quando Wheeler, Jones e Smirnoff demonstraram que a L-galactose é um precursor chave desta importante vitamina. Utilizando-se açúcares marcados e frios pudemos confirmar o mecanismo Smirnoff-Wheeler de biossíntese do AA. Neste trabalho nós apresentamos os resultados alcançados usando alguns supostos precursores e alguns frutos como o morango, a goiaba e o mamão papaya, e alguns legumes como o brócolis, alguns deles ricos em AA. As técnicas de HPLC e espectrofometria UVNIS foram utilizadas na determinação do AA. Os vegetais foram mantidos em soluções dos precursores frios por 24 horas e então analisados quanto ao teor de AA. Os resultados do uso de compostos marcados foi analisado utilizando-se a cintilografia líquida (LSC). Os açúcares extraídos do brócolis, do mamão papaya e da goiaba que foram infiltrados com D-[U-14C] manose, L-[1-14C] galactose e D-[U-14C] glucose-1-P mostraram diferentes padrões de distribuição entre os açúcares envolvidos no mecanismo Smirnoff-Wheeler de biossíntese do AA. Em folhas de goiabeira encontramos altos teores de ácido desidroascórbico e pequena quantidade de AA, diferentemente do conteúdo de AA nos frutos. Nossos resultados confirmaram que a L-galactono-1 ,4-lactona é um precursor bastante eficiente do AA em frutos e proveram algumas evidências do envolvimento da 0- manose no mecanismo de biossíntese do AA em plantas. / Since the first isolation of the Ascorbic Acid (AA) in 1928, a few papers have been published leading with the determination the AA biosynthetic pathway in plants. This pathway was a mystery until recently when in 1998 Wheeler, Jones and Smirnoff demonstrated that L-galactose is a key precursor of this important vitamin. Using radiolabeled and non-radiolabeled sugars we were capable of giving support to the Smirnoff-Wheeler pathway of AA biosynthesis. In this work we present the results reached using some putative precursors and some fruits and vegetables as strawberry, guava, papaya and broccoli some of them very rich in AA. The techniques used for the AA analysis included UVNIS spectrophotometry and HPLC methods. The fruits and vegetables were maintained in the solution of the non-radiolabeled precursors for 24 hours and then analyzed for the AA content. The results of the use of radiolabeled precursors were analyzed using liquid scintillation (LSC). The sugars extracted from broccoli , papaya and guava, that were supplied with D-[U-14C] mannose, L-[1-14C] galactose and D-[U-14C] glucose-1-P dipotassium salt were analyzed using HPLC amperometric method and LSC showed different pattern of distribution between the sugars involved in the Smirnoff-Wheeler AA biosynthesis pathway. In guava leaves we found a high content of dehydroascorbic acid and low amount of AA, unlikely of the content of AA in the fruit. Our results confirmed that L -galactono-1 ,4-lactone is a very effective precursor of AA in fruits and provided some evidence of the involvement of D-mannose in AA biosynthesis in plants.
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Alterações pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.): atividade enzimática, identificação de contaminante e caracterização parcial do amido / Post-harvest changes in mandiqui-parsley roots (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.): enzymatic activity, contaminant identification and partial characterization of starch

Pires, Tatiana da Costa Raposo 26 August 2005 (has links)
Este trabalho teve como principais objetivos verificar as alterações na atividade de enzimas amilolíticas, pectinolíticas e celulásicas em raízes de mandioquinha-salsa durante o período pós-colheita, sob diferentes condições de armazenamento, visando avaliar os mecanismos de deterioração das raízes, bem como identificar o microrganismo possivelmente responsável pela alta perecibilidade das raízes. Além disso, foram estudadas características físico-químicas e reológicas do amido de mandioquinha extraído em laboratório. Para a detecção de atividade pectinesterásica (PE) e poligalacturonásica (PG) nas raízes, os parâmetros de extração destas enzimas foram otimizados através de metodologia de superfície de resposta (MSR). As enzimas apresentaram pH ótimo de extração de 7,5 e 4,0 para a PE e PG, respectivamente, sendo os outros parâmetros, como tempo de extração e concentração de NaCI, considerados como não-significativos pelo modelo. As enzimas pectinolíticas parecem estar relacionadas à deterioração das raízes durante o armazenamento, associadas ao amolecimento das raízes. Devido à alta produção de gás, sob condições de temperatura e embalagem, a presença de bactérias produtoras de enzimas pécticas e causadoras de podridão-mole pode ser uma das principais causas da alta perecibilidade das raízes. A atividade amilolítica apresenta um importante papel na deterioração da mandioquinha uma vez os açúcares redutores provenientes da hidrólise do amido podem vir a ser substrato para o ataque de microrganismos oportunistas. Representa um dos principais aspectos metabólicos em um tubérculo rico em amido. A atividade celulásica foi praticamente nula durante o armazenamento. A melhor forma de conservação das raízes ocorreu à temperatura de refrigeração, sob acondicionamento a vácuo. O microrganismo isolado das raízes foi identificado através de provas bioquímicas como Erwinia carotovora subsp. odorífera. Em relação às características físico-químicas, o amido de mandioquinha apresentou um teor de amilose abaixo dos valores determinados para cereais e raízes convencionais (12,1 %) e uma boa estabilidade durante a cocção, analisada através da determinação de viscosidade. A turbidez das suspensões de amido também apresentou estabilidade durante o armazenamento, assim como a sinerese, que.em condições ótimas de preparação do gel apresentou 2,53 % de expulsão de água. Ainda sobre a relação água/gel, o pH da solução e a concentração de amido influenciam significativamente a capacidade de retenção de água, enquanto a temperatura de formação do gel não se mostrou um parâmetro significativo. A textura das preparações de amido foi influenciada significativamente pela temperatura de formação do gel e pela concentração de amido utilizada na preparação. O conhecimento de algumas características reológicas e de propriedades físico-químicas do amido de mandioquinha, visando a aplicação como ingrediente alimentício, pode ser uma alternativa a utilização das raízes in natura, principalmente no que diz respeito ao excedente de safra e ao aproveitamento de raízes com baixo valor comercial. / The aim of this work was to verify the changes in amylolytic, pectinolytic and cellulasic activity in Peruvian carrot roots after harvest, under different storage conditions, in order to evaluate the deteriorative mechanisms of the roots, as well as to identify the microorganism possible responsible to its low conservation time. In addition, physico-chemical and rheological characteristics of Peruvian carrot starch were studied. For pectinesterase (PE) and poligalacturonase (PG) detection on the roots, the extraction parameters of both enzymes were optimized by response surface methodology. The enzymes presented the optimum pH values at 7.5 and 4.0 for PE and PG, respectively. Extraction time and NaCI concentration were considered non-significant by the model. Pectic enzymes seams to be related to the deterioration process of Peruvian carrot, that is associated to the root softening. Considering the high volume of gas under specific packing and temperature, the presence of microorganisms soft rot promoters could be the main cause of the high perecibility of the roots. The amylolytic enzymes present an important role on Peruvian carrot deterioration related to the starch hydrolysis and the releasing of reducing sugars, substrate for opportunistic microorganisms. The cellulasic activity was not significant during storage time. Best conditions for roots conservation occurred at 4°C and under vacuum package. The bacteria isolated from the roots were identified by biochemical reactions as Erwinia carotovora subsp. odorifera. Peruvian carrot starch presented low values of amylose content (12.1 %) in comparison to other starch sources and a good stability during cooking, analyzed by viscoamylogram Brabender. The turbidity of starch suspensions presented good stability during storage, as well as water holding capacity, which presented 2.53% in optimal conditions of gel preparation. Syneresis is positively influenced by the pH of past solution and starch concentration whereas temperature of gel formation was not significant. Texture of starch preparations was significant influenced by temperature of gel formation as well as starch concentration. The knowledge of some rheological and physico-chemical properties of Peruvian carrot starch can be useful focusing its use as a food ingredient, which can be an alternative to the consumption of the roots in nature, especially considering crop excesses and low commercial value roots.
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Alterações pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.): atividade enzimática, identificação de contaminante e caracterização parcial do amido / Post-harvest changes in mandiqui-parsley roots (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.): enzymatic activity, contaminant identification and partial characterization of starch

Tatiana da Costa Raposo Pires 26 August 2005 (has links)
Este trabalho teve como principais objetivos verificar as alterações na atividade de enzimas amilolíticas, pectinolíticas e celulásicas em raízes de mandioquinha-salsa durante o período pós-colheita, sob diferentes condições de armazenamento, visando avaliar os mecanismos de deterioração das raízes, bem como identificar o microrganismo possivelmente responsável pela alta perecibilidade das raízes. Além disso, foram estudadas características físico-químicas e reológicas do amido de mandioquinha extraído em laboratório. Para a detecção de atividade pectinesterásica (PE) e poligalacturonásica (PG) nas raízes, os parâmetros de extração destas enzimas foram otimizados através de metodologia de superfície de resposta (MSR). As enzimas apresentaram pH ótimo de extração de 7,5 e 4,0 para a PE e PG, respectivamente, sendo os outros parâmetros, como tempo de extração e concentração de NaCI, considerados como não-significativos pelo modelo. As enzimas pectinolíticas parecem estar relacionadas à deterioração das raízes durante o armazenamento, associadas ao amolecimento das raízes. Devido à alta produção de gás, sob condições de temperatura e embalagem, a presença de bactérias produtoras de enzimas pécticas e causadoras de podridão-mole pode ser uma das principais causas da alta perecibilidade das raízes. A atividade amilolítica apresenta um importante papel na deterioração da mandioquinha uma vez os açúcares redutores provenientes da hidrólise do amido podem vir a ser substrato para o ataque de microrganismos oportunistas. Representa um dos principais aspectos metabólicos em um tubérculo rico em amido. A atividade celulásica foi praticamente nula durante o armazenamento. A melhor forma de conservação das raízes ocorreu à temperatura de refrigeração, sob acondicionamento a vácuo. O microrganismo isolado das raízes foi identificado através de provas bioquímicas como Erwinia carotovora subsp. odorífera. Em relação às características físico-químicas, o amido de mandioquinha apresentou um teor de amilose abaixo dos valores determinados para cereais e raízes convencionais (12,1 %) e uma boa estabilidade durante a cocção, analisada através da determinação de viscosidade. A turbidez das suspensões de amido também apresentou estabilidade durante o armazenamento, assim como a sinerese, que.em condições ótimas de preparação do gel apresentou 2,53 % de expulsão de água. Ainda sobre a relação água/gel, o pH da solução e a concentração de amido influenciam significativamente a capacidade de retenção de água, enquanto a temperatura de formação do gel não se mostrou um parâmetro significativo. A textura das preparações de amido foi influenciada significativamente pela temperatura de formação do gel e pela concentração de amido utilizada na preparação. O conhecimento de algumas características reológicas e de propriedades físico-químicas do amido de mandioquinha, visando a aplicação como ingrediente alimentício, pode ser uma alternativa a utilização das raízes in natura, principalmente no que diz respeito ao excedente de safra e ao aproveitamento de raízes com baixo valor comercial. / The aim of this work was to verify the changes in amylolytic, pectinolytic and cellulasic activity in Peruvian carrot roots after harvest, under different storage conditions, in order to evaluate the deteriorative mechanisms of the roots, as well as to identify the microorganism possible responsible to its low conservation time. In addition, physico-chemical and rheological characteristics of Peruvian carrot starch were studied. For pectinesterase (PE) and poligalacturonase (PG) detection on the roots, the extraction parameters of both enzymes were optimized by response surface methodology. The enzymes presented the optimum pH values at 7.5 and 4.0 for PE and PG, respectively. Extraction time and NaCI concentration were considered non-significant by the model. Pectic enzymes seams to be related to the deterioration process of Peruvian carrot, that is associated to the root softening. Considering the high volume of gas under specific packing and temperature, the presence of microorganisms soft rot promoters could be the main cause of the high perecibility of the roots. The amylolytic enzymes present an important role on Peruvian carrot deterioration related to the starch hydrolysis and the releasing of reducing sugars, substrate for opportunistic microorganisms. The cellulasic activity was not significant during storage time. Best conditions for roots conservation occurred at 4°C and under vacuum package. The bacteria isolated from the roots were identified by biochemical reactions as Erwinia carotovora subsp. odorifera. Peruvian carrot starch presented low values of amylose content (12.1 %) in comparison to other starch sources and a good stability during cooking, analyzed by viscoamylogram Brabender. The turbidity of starch suspensions presented good stability during storage, as well as water holding capacity, which presented 2.53% in optimal conditions of gel preparation. Syneresis is positively influenced by the pH of past solution and starch concentration whereas temperature of gel formation was not significant. Texture of starch preparations was significant influenced by temperature of gel formation as well as starch concentration. The knowledge of some rheological and physico-chemical properties of Peruvian carrot starch can be useful focusing its use as a food ingredient, which can be an alternative to the consumption of the roots in nature, especially considering crop excesses and low commercial value roots.
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Caracterização dos méis monoflorais de eucalipto e laranja do Estado de São Paulo pela análise polínica e físico-química / Characterization of monofloral eucalyptus honey and orange of the State of São Paulo by pollen analysis and physicochemical

Cano, Cristiane Bonaldi 05 April 2002 (has links)
A caracterização dos méis monoflorais tomou-se uma tendência mundial. Sendo assim, este trabalho apresenta o desenvolvimento e otimização de metodologias para as análises de carboidratos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), para o tipo de montagem da lâmina para a realização do espectro polínico e para a determinação do conteúdo de umidade, com o intuito de caracterizar as amostras de méis monoflorais de eucalipto e laranja de algumas regiões do Estado de São Paulo. Na análise polínica foi empregado o método modificado de Iwama e Melhem (1979) para limpeza dos grãos de pólen, e para a montagem da lâmina foi realizado um estudo de comparação entre o método de Iwama e Melhem (1979) e o método proposto (Louveaux modificado, 1978), através de um teste de duas proporções. No conteúdo de umidade foi realizada a comparação de dois métodos oficiais (AOAC e EHC) através de um planejamento fatorial e um estudo da variabilidade empregando-se um planejamento hierárquico. Para a análise do conteúdo de carboidratos realizou-se a otimização das condições de análise por CLAE, empregando-se um planejamento de misturas e uma análise de regressão linear para curvas de calibração, um teste-t para estudo da recuperação e uma análise de variância (ANOVA) para comparar os conteúdos de carboidratos das duas floradas. Na análise polínica pode se observar que o método proposto (Louveaux modificado) era o mais adequado visto que este apresentava uma maior distribuição das famílias de menor freqüência. Com os espectro polínicos (pólen dominante) das amostras de méis coletadas pode-se classificar os méis como monoflorais de eucalipto e laranja. Através da análise do espectro polínico completo pode-se observar que os méis monoflorais de laranja possuem uma diversificação maior de famílias em relação aos méis monoflorais de eucalipto, sugerindo que estes méis possuem uma maior variação de néctares e grãos de pólen na sua formação, sendo que este fato pode estar relacionado às regiões de cultivo. O planejamento fatorial 22 no conteúdo de umidade sugeriu que as amostras cristalizadas interferem na medida do índice de refração. O emprego do pré-tratamento da amostra (EHC) permitiu uma diminuição nos conteúdos de umidade das amostras cristalizadas. Quando este pré-tratamento foi usado para amostras líquidas não se observaram diferenças significativas no teor de umidade. Pode-se então sugerir que o método refratométrico da Comunidade Européia de Mel (EHC) seria os mais adequados para ser usada nas amostras líquidas e cristalizada. O estudo da variabilidade dos conteúdos de umidade realizado através de um planejamento hierárquico e análise de variância (ANOVA) indicaram que existem diferenças significativas entre as fontes florais e entre as amostras de méis. Foram escolhidas como melhores condições experimentais para a determinação dos carboidratos no mel por CLAE, o uso de coluna de aminopropil de tamanho menor (15,0cm x 4,5cm), e uma temperatura de 32°C na coluna e de 35,5°C para o detector de índice de refração e uma vazão de fluxo de 1,2 mL/min. Para a fase móvel o planejamento em misturas realizado, indicou como melhor fase móvel a mistura 50:10:40(acetonitrila; água; acetato de etila). Ao realizar as curvas de calibração dos carboidratos (glicose, frutose, sacarose, turanose e maltose) pode-se observar que estas eram lineares, com R2ajust altos e precisão aceitáveis para a quantificação dos carboidratos. Foi determinada a capacidade de detecção (0,2 - 0,4%) e capacidade de quantificação (0,7 - 1,3%) para a sacarose, turanose e maltose. O estudo de recuperação média dos carboidratos sugeriu que curvas de calibração poderiam ser utilizadas com confiança para determinar os conteúdos de carboidratos. A avaliação entre as concentrações médias dos carboidratos individuais pela ANOVA e pelo teste-t ao nível de 95% de confiança dos méis monoflorais de eucalipto e laranja, sugeriu que existem diferenças significativas nas concentrações de glicose, sacarose e turanose nas amostras de méis. Desta forma pode-se classificar os méis monoflorais de eucalipto e laranja através do espectro polínico. Conclui-se que as determinações do conteúdo de umidade e carboidratos (glicose, sacarose e turanose) podem se empregados para caracterizar a origem botânica dos méis monoflorais de eucalipto e laranja. / Considering the characterization of monofloral honeys as a worldwide tendency, this study presents the development and optimization of methodologies for carbohydrate analysis by HPLC, the kind of standardization for lamina preparations for pollen analysis and the determination of moisture content in order to characterize eucalyptus and orange monofloral honey samples from some regions in São Paulo State. The modified method of Iwama and Melhem (1979) was employed for pollen analysis pollen cleaning. For lamina preparation it a comparison study was made between the Iwana and Melhem (1979) method and the proposed method (Louveaux modified) through two proportion tests. A comparison for moisture content was made between two official methods (AOAC and EHC) through a factorial desing and a study of variability through hierarchical desings. For the carbohydrate content analysis an optimization of analysis conditions for HPLC was made using mixture desing and a linear regression analysis for calibration curves, a t-test for a recovery study and a variance analysis (ANOVA) to compare the carbohydrate contents of both floral origins. In pollen analysis one can observe that the proposed Louveaux modified method was the most adequate since it showed a bigger distribution of less frequently occcoring families. With the pollen spectrum (dominant pollen) from honey samples, the monoflorals of eucalyptus and orange, can be classified. And by complete pollen spectrum analysis one can observe that orange monofloral honeys contain more diversified families relative to eucalyptus monofloral honeys, suggesting these honeys have a bigger variation of nectars and pollen grains in their formation. This fact can be related to regions of plantation. The factorial desing 22 in moisture content suggests that the crystallized samples interfere in refractive index measurements. The (EHC) sample pre-treatment led to lower moisture contents of crystallized samples. When this pre-treatment was used for liquid samples no significant differences were observed concerning moisture content. Therefore it can be suggested that the EHC refractrometric method is more appropriate to use for liquid and crystallized samples. The study of moisture content variability through hierarchical desing and variance analysis indicates significant differences among floral sources and moisture content of honey samples. The use of a aminopropil column of smaller size (15,0 cm x 4,5 cm) and a temperature of 32 ° C in the column and 35,5 ° C for the refractive index detector and a flow rate of 1.2 ml/min were the best experimental conditions chosen to determine the carbohydrates in honey by HPLC. For the mobile phase the mixture desing indicated that the best combination was 50: 10: 40( acetonitrile, water, ethyl acetate). The calibration curves of the carbohydrates (glucose, fructose, sucrose, turanose, maltose) were linear, with high R2 and had acceptable accuracy for carbohydrate quantification. 80th the detection capacity and quantification capacities were determined the former being (0.2 - 0.4%) and the latter (0.7 - 1.3 %) for sucrose, turanose and maltose. The mean recovery study of carbohydrates suggested that the calibration curves are reliable to determine carbohydrate contents. The evaluation among the mean concentrations of individual carbohydrates by ANOVA and t-test at the 95% confidence level of eucalyptus and orange monofloral honeys suggested that there are significant differences in glucose, sucrose and turanose concentration in these honey samples. In this way eucalyptus and orange monofloral honeys can be classified by the pollen spectrum. Therefore, it was concluded that the eucalyptus and orange monofloral honeys can be classified by moisture content determination and/or carbohydrate (glucose, sucrose and turanose) determination.
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Ácido elágico em alimentos regionais brasileiros / Ellagic acid in Brazilian regional foods

Abe-Matsumoto, Lucile Tiemi 21 January 2008 (has links)
O ácido elágico é um composto fenólico responsável por diversas atividades biológicas tais como antioxidante e/ou anticarcinogênica e está presente algumas frutas e nas nozes. As bagas, mais conhecidas como berries e a romã são as fontes mais conhecidas de ácido elágico, porém, não são alimentos usualmente consumidos na dieta brasileira. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um screening em frutas e sementes em relação aos seus teores de ácido elágico e a partir do screening, selecionar uma fruta para estudo dos teores de ácido elágico durante sua maturação. Um total de 35 variedades de frutas (21 famílias botânicas) e 11 tipos de sementes (9 famílias botânicas) foram avaliadas por CLAE quanto ao teor de ácido elágico livre e total. O ácido elágico total foi quantificado após hidrólise dos elagitaninos utilizando TFA 2N a 120ºC por 90 minutos. O ácido elágico foi encontrado em 10 das 35 variedades de frutas e em 3 das 11 variedades de sementes avaliadas. Em frutas, seus teores variaram entre 0,28 e 8,5 mg/100 g b.u. de ácido elágico livre e entre 21,5 e 311 mg/100 g b.u. de ácido elágico total, sendo a jabuticaba, a grumixama e o cambuci (família Myrtaceae) as frutas que apresentaram os maiores teores. Entre as sementes, 3 amostras apresentaram entre 0,37 e 41 mg/100 g e entre 149 e 823 mg/100 g respectivamente de ácido elágico livre e total, sendo as nozes e a pecan (família Juglandaceae), as principais fontes. Em frutas que apresentaram ácido elágico, realizou-se ainda uma caracterização quanto aos teores de fenólicos totais, vitamina C e capacidade antioxidante. A partir destes resultados, a jabuticaba foi a fruta selecionada para estudo dos teores de ácido elágico em função dos estágios de maturação, onde se observou em todas as porções casca, polpa e semente, decréscimo nos seus teores com a maturação. / Ellagic acid is a phenolic compound present in fruis and nuts which acts as potent anti-oxidant and anti-carcinogenic. Berries and pomegranate are the main sources of ellagic acid, however, these fruits are not commonly consummed in the Brazilian diet. Thus, the objective of this work was screened fruits and nuts for content of ellagic acid and according to this, one fruit was selected for studing the ellagic acid content during maturation. Thirty five varieties of fruits (21 bothanical families) and eleven nut samples (9 bothanical families) were evaluated for content of ellagic acid by HPLC. Total ellagic acid content was quantified after ellagitannins hydrolysis using 2N TFA 120ºC for 90 min. Ellagic acid was detected in 10 of 35 fruits and in 3 of 11 nuts. The content of free ellagic acid in fruits varied from 0.28 to 8.5 mg/100 g (FW) and the total ellagic acid varied from 21.5 to 311 mg/100g (FW), whereas jabuticaba, grumixama and cambuci (Myrtaceae family) showed higher ellagic acid content. Among nuts, three samples showed free and total ellagic acid content ranging from 0.37 to 41 and from 149 to 823 mg/100 g (FW) respectively. Among them, walnut and pecan (Juglandaceae family) were the main sources. Total phenolic content, antioxidant capacity and ascorbic acid content were also evaluated in fruits which contained ellagic acid. According these results, jabuticaba was selected for determine the content of ellagic acid during maturation and it was observed decreasing in all parts - skin, pulp and seed - during maturation.
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Caracterização dos méis monoflorais de eucalipto e laranja do Estado de São Paulo pela análise polínica e físico-química / Characterization of monofloral eucalyptus honey and orange of the State of São Paulo by pollen analysis and physicochemical

Cristiane Bonaldi Cano 05 April 2002 (has links)
A caracterização dos méis monoflorais tomou-se uma tendência mundial. Sendo assim, este trabalho apresenta o desenvolvimento e otimização de metodologias para as análises de carboidratos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), para o tipo de montagem da lâmina para a realização do espectro polínico e para a determinação do conteúdo de umidade, com o intuito de caracterizar as amostras de méis monoflorais de eucalipto e laranja de algumas regiões do Estado de São Paulo. Na análise polínica foi empregado o método modificado de Iwama e Melhem (1979) para limpeza dos grãos de pólen, e para a montagem da lâmina foi realizado um estudo de comparação entre o método de Iwama e Melhem (1979) e o método proposto (Louveaux modificado, 1978), através de um teste de duas proporções. No conteúdo de umidade foi realizada a comparação de dois métodos oficiais (AOAC e EHC) através de um planejamento fatorial e um estudo da variabilidade empregando-se um planejamento hierárquico. Para a análise do conteúdo de carboidratos realizou-se a otimização das condições de análise por CLAE, empregando-se um planejamento de misturas e uma análise de regressão linear para curvas de calibração, um teste-t para estudo da recuperação e uma análise de variância (ANOVA) para comparar os conteúdos de carboidratos das duas floradas. Na análise polínica pode se observar que o método proposto (Louveaux modificado) era o mais adequado visto que este apresentava uma maior distribuição das famílias de menor freqüência. Com os espectro polínicos (pólen dominante) das amostras de méis coletadas pode-se classificar os méis como monoflorais de eucalipto e laranja. Através da análise do espectro polínico completo pode-se observar que os méis monoflorais de laranja possuem uma diversificação maior de famílias em relação aos méis monoflorais de eucalipto, sugerindo que estes méis possuem uma maior variação de néctares e grãos de pólen na sua formação, sendo que este fato pode estar relacionado às regiões de cultivo. O planejamento fatorial 22 no conteúdo de umidade sugeriu que as amostras cristalizadas interferem na medida do índice de refração. O emprego do pré-tratamento da amostra (EHC) permitiu uma diminuição nos conteúdos de umidade das amostras cristalizadas. Quando este pré-tratamento foi usado para amostras líquidas não se observaram diferenças significativas no teor de umidade. Pode-se então sugerir que o método refratométrico da Comunidade Européia de Mel (EHC) seria os mais adequados para ser usada nas amostras líquidas e cristalizada. O estudo da variabilidade dos conteúdos de umidade realizado através de um planejamento hierárquico e análise de variância (ANOVA) indicaram que existem diferenças significativas entre as fontes florais e entre as amostras de méis. Foram escolhidas como melhores condições experimentais para a determinação dos carboidratos no mel por CLAE, o uso de coluna de aminopropil de tamanho menor (15,0cm x 4,5cm), e uma temperatura de 32°C na coluna e de 35,5°C para o detector de índice de refração e uma vazão de fluxo de 1,2 mL/min. Para a fase móvel o planejamento em misturas realizado, indicou como melhor fase móvel a mistura 50:10:40(acetonitrila; água; acetato de etila). Ao realizar as curvas de calibração dos carboidratos (glicose, frutose, sacarose, turanose e maltose) pode-se observar que estas eram lineares, com R2ajust altos e precisão aceitáveis para a quantificação dos carboidratos. Foi determinada a capacidade de detecção (0,2 - 0,4%) e capacidade de quantificação (0,7 - 1,3%) para a sacarose, turanose e maltose. O estudo de recuperação média dos carboidratos sugeriu que curvas de calibração poderiam ser utilizadas com confiança para determinar os conteúdos de carboidratos. A avaliação entre as concentrações médias dos carboidratos individuais pela ANOVA e pelo teste-t ao nível de 95% de confiança dos méis monoflorais de eucalipto e laranja, sugeriu que existem diferenças significativas nas concentrações de glicose, sacarose e turanose nas amostras de méis. Desta forma pode-se classificar os méis monoflorais de eucalipto e laranja através do espectro polínico. Conclui-se que as determinações do conteúdo de umidade e carboidratos (glicose, sacarose e turanose) podem se empregados para caracterizar a origem botânica dos méis monoflorais de eucalipto e laranja. / Considering the characterization of monofloral honeys as a worldwide tendency, this study presents the development and optimization of methodologies for carbohydrate analysis by HPLC, the kind of standardization for lamina preparations for pollen analysis and the determination of moisture content in order to characterize eucalyptus and orange monofloral honey samples from some regions in São Paulo State. The modified method of Iwama and Melhem (1979) was employed for pollen analysis pollen cleaning. For lamina preparation it a comparison study was made between the Iwana and Melhem (1979) method and the proposed method (Louveaux modified) through two proportion tests. A comparison for moisture content was made between two official methods (AOAC and EHC) through a factorial desing and a study of variability through hierarchical desings. For the carbohydrate content analysis an optimization of analysis conditions for HPLC was made using mixture desing and a linear regression analysis for calibration curves, a t-test for a recovery study and a variance analysis (ANOVA) to compare the carbohydrate contents of both floral origins. In pollen analysis one can observe that the proposed Louveaux modified method was the most adequate since it showed a bigger distribution of less frequently occcoring families. With the pollen spectrum (dominant pollen) from honey samples, the monoflorals of eucalyptus and orange, can be classified. And by complete pollen spectrum analysis one can observe that orange monofloral honeys contain more diversified families relative to eucalyptus monofloral honeys, suggesting these honeys have a bigger variation of nectars and pollen grains in their formation. This fact can be related to regions of plantation. The factorial desing 22 in moisture content suggests that the crystallized samples interfere in refractive index measurements. The (EHC) sample pre-treatment led to lower moisture contents of crystallized samples. When this pre-treatment was used for liquid samples no significant differences were observed concerning moisture content. Therefore it can be suggested that the EHC refractrometric method is more appropriate to use for liquid and crystallized samples. The study of moisture content variability through hierarchical desing and variance analysis indicates significant differences among floral sources and moisture content of honey samples. The use of a aminopropil column of smaller size (15,0 cm x 4,5 cm) and a temperature of 32 ° C in the column and 35,5 ° C for the refractive index detector and a flow rate of 1.2 ml/min were the best experimental conditions chosen to determine the carbohydrates in honey by HPLC. For the mobile phase the mixture desing indicated that the best combination was 50: 10: 40( acetonitrile, water, ethyl acetate). The calibration curves of the carbohydrates (glucose, fructose, sucrose, turanose, maltose) were linear, with high R2 and had acceptable accuracy for carbohydrate quantification. 80th the detection capacity and quantification capacities were determined the former being (0.2 - 0.4%) and the latter (0.7 - 1.3 %) for sucrose, turanose and maltose. The mean recovery study of carbohydrates suggested that the calibration curves are reliable to determine carbohydrate contents. The evaluation among the mean concentrations of individual carbohydrates by ANOVA and t-test at the 95% confidence level of eucalyptus and orange monofloral honeys suggested that there are significant differences in glucose, sucrose and turanose concentration in these honey samples. In this way eucalyptus and orange monofloral honeys can be classified by the pollen spectrum. Therefore, it was concluded that the eucalyptus and orange monofloral honeys can be classified by moisture content determination and/or carbohydrate (glucose, sucrose and turanose) determination.
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Ácido elágico em alimentos regionais brasileiros / Ellagic acid in Brazilian regional foods

Lucile Tiemi Abe-Matsumoto 21 January 2008 (has links)
O ácido elágico é um composto fenólico responsável por diversas atividades biológicas tais como antioxidante e/ou anticarcinogênica e está presente algumas frutas e nas nozes. As bagas, mais conhecidas como berries e a romã são as fontes mais conhecidas de ácido elágico, porém, não são alimentos usualmente consumidos na dieta brasileira. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um screening em frutas e sementes em relação aos seus teores de ácido elágico e a partir do screening, selecionar uma fruta para estudo dos teores de ácido elágico durante sua maturação. Um total de 35 variedades de frutas (21 famílias botânicas) e 11 tipos de sementes (9 famílias botânicas) foram avaliadas por CLAE quanto ao teor de ácido elágico livre e total. O ácido elágico total foi quantificado após hidrólise dos elagitaninos utilizando TFA 2N a 120ºC por 90 minutos. O ácido elágico foi encontrado em 10 das 35 variedades de frutas e em 3 das 11 variedades de sementes avaliadas. Em frutas, seus teores variaram entre 0,28 e 8,5 mg/100 g b.u. de ácido elágico livre e entre 21,5 e 311 mg/100 g b.u. de ácido elágico total, sendo a jabuticaba, a grumixama e o cambuci (família Myrtaceae) as frutas que apresentaram os maiores teores. Entre as sementes, 3 amostras apresentaram entre 0,37 e 41 mg/100 g e entre 149 e 823 mg/100 g respectivamente de ácido elágico livre e total, sendo as nozes e a pecan (família Juglandaceae), as principais fontes. Em frutas que apresentaram ácido elágico, realizou-se ainda uma caracterização quanto aos teores de fenólicos totais, vitamina C e capacidade antioxidante. A partir destes resultados, a jabuticaba foi a fruta selecionada para estudo dos teores de ácido elágico em função dos estágios de maturação, onde se observou em todas as porções casca, polpa e semente, decréscimo nos seus teores com a maturação. / Ellagic acid is a phenolic compound present in fruis and nuts which acts as potent anti-oxidant and anti-carcinogenic. Berries and pomegranate are the main sources of ellagic acid, however, these fruits are not commonly consummed in the Brazilian diet. Thus, the objective of this work was screened fruits and nuts for content of ellagic acid and according to this, one fruit was selected for studing the ellagic acid content during maturation. Thirty five varieties of fruits (21 bothanical families) and eleven nut samples (9 bothanical families) were evaluated for content of ellagic acid by HPLC. Total ellagic acid content was quantified after ellagitannins hydrolysis using 2N TFA 120ºC for 90 min. Ellagic acid was detected in 10 of 35 fruits and in 3 of 11 nuts. The content of free ellagic acid in fruits varied from 0.28 to 8.5 mg/100 g (FW) and the total ellagic acid varied from 21.5 to 311 mg/100g (FW), whereas jabuticaba, grumixama and cambuci (Myrtaceae family) showed higher ellagic acid content. Among nuts, three samples showed free and total ellagic acid content ranging from 0.37 to 41 and from 149 to 823 mg/100 g (FW) respectively. Among them, walnut and pecan (Juglandaceae family) were the main sources. Total phenolic content, antioxidant capacity and ascorbic acid content were also evaluated in fruits which contained ellagic acid. According these results, jabuticaba was selected for determine the content of ellagic acid during maturation and it was observed decreasing in all parts - skin, pulp and seed - during maturation.

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