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A travessia do Sairé: estudos para o desenvolvimento de um olhar ecossistêmico e semiótico da comunicaçãoLima, Nair Santos 20 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sairé festival is a cultural event that takes place about 350 years in the village of Alter do
Chão, in western Pará. This manifestation consisting of religious elements and indigenous
rituals, results of cultural miscegenation between natives and European settlers, who
arrived on Brazilian soil on mission trips, from the second half of the seventeenth
century. At Tapajós, the tribe that inhabited the region where is located the current village
of Alter do Chão was Borari and, as observed in the other ethnic groups, the mode of
approach between Indians and Jesuits out of one side, the access of foreigners to festive
rituals: drumming, dancing, food and drinks and, secondly, with the aid of an instrument,
a semicircle of vine adorned with ribbons, according to the missionaries, representing the
three persons of the Trinity, to which the Indians named it Sairé. Even today, this event
has promoted tourism in this region brings in its base germ, the difficulty of
understanding its significance. Along the way, the festival of Sairé was banned by the
Catholic Church, but revived three decades later, however, more organized. From this
exposure, we seek to know what constitutes the festival Sairé from the point of view of
communication, and semiotic ecosystem, supported by systemic parameters - appropriate
tools for analysis of any phenomenon - and has, as a basis, the general theory of systems -
TGS. The corpus investigated refers to the year 2012, between 13 and 17 September. For
this purpose, this research was developed from studies of Vieira (2006 and 2008); Niklas
Luhmann (2011), on the theory of social systems, and studies of semiotics, Charles
Sanders Peirce, from the three modalities language: sound, visual and verbal developed
by Lucia Santaella (2001, 2005 and 2008). It was concluded that this cultural
phenomenon presents itself as a complex system and open, in which communication
processes are in practice binding in its social, political constructions, economic
arrangements and proposed language. / O festival Sairé é uma manifestação cultural que ocorre há cerca de 350 anos na vila de
Alter do Chão, no oeste paraense. Essa manifestação, composta por elementos religiosos
e rituais indígenas, resulta da miscigenação cultural entre nativos e colonizadores
europeus, que aportaram em terras brasileiras em viagens missionárias, a partir da
segunda metade do século XVII. No Tapajós, a tribo que habitava a região onde se
localiza a atual vila de Alter do Chão era a Borari e, tal como ocorreu nas demais etnias,
o modo de aproximação entre índios e jesuítas fora, de um lado, pelo acesso dos
estrangeiros aos rituais festivos: batuques, danças, comidas e bebidas e, por outro, com o
auxílio de um instrumento, um semicírculo de cipó enfeitado de fitas que, segundo os
missionários, representava as três pessoas da Santíssima Trindade, a que os índios
nomearam de Sairé. Ainda hoje, esse evento que tem promovido o turismo dessa região
traz, em sua base germinal, a dificuldade de entendimento sobre sua significação. Nesse
percurso, a festividade do Sairé foi proibida pela igreja católica, mas ressurgiu três
décadas adiante, porém, mais organizada. A partir dessa exposição, buscou-se conhecer
em que consiste o festival Sairé sob o ponto de vista comunicacional, ecossistêmico e
semiótico, apoiado pelos parâmetros sistêmicos – ferramentas adequadas à análise de
qualquer fenômeno – e que tem, como base, a teoria geral dos sistemas – TGS. O corpus
investigado se refere ao ano de 2012, compreendido entre os dias 13 e 17 de setembro.
Para esse propósito, essa pesquisa foi desenvolvida a partir dos estudos de Vieira (2006,
2007); de Niklas Luhmann (2011), sobre a teoria dos sistemas sociais, e nos estudos de
Semiótica, de Charles Sanders Peirce, a partir das três modalidades de linguagem: sonora,
visual e verbal desenvolvida por Lucia Santaella (2001, 2005 e 2008). Concluiu-se que
esse fenômeno cultural apresenta-se como um sistema complexo e aberto, no qual os
processos comunicacionais constituem-se em práticas de vinculação, em suas ações
sociais, construções políticas, arranjos econômicos e propostas de linguagem.
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