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Estudo clínico da mecânica respiratória em equinos sob ventilação com volume controlado durante cirurgia artroscópica / Clinical study of respiratory mechanic in horses undergoing volume controlled ventilation during arthroscopic surgery

Andrade, Felipe Silveira Rêgo Monteiro de 30 April 2015 (has links)
Sabe-se que a anestesia geral por si só já é capaz de causar substancial depressão cardiovascular e respiratória em equinos e tal característica pode ser potencializada ainda mais pelo posicionamento do paciente em decúbito dorsal e pela a administração de elevadas pressões intratorácicas durante as manobras de recrutamento utilizadas para reverter a hipoxemia. Sendo assim, o objetivo do atual estudo foi avaliar a mecânica respiratória e hemogasometria arterial após manobra de recrutamento alveolar e aplicação de PEEP para manutenção, em equinos ASA I e II submetidos à anestesia geral inalatória para cirurgia artroscópica, bem como qual o melhor valor da PEEP para manutenção do recrutamento alveolar. Para tanto foram utilizados 30 equinos, pesando em média 454 kg, submetidos a cirurgia artroscópica em decúbito dorsal, divididos aleatoriamente em 4 grupos, sendo eles: Controle; PEEP 7; PEEP 12; e PEEP 17. Os animais receberam xilazina (0,6 mg/kg) como MPA, seguida de indução anestésica (quetamina 2,2 mg/kg associado ao diazepam 0,05 mg/kg e EGG 10% 50 mg/kg) e anestesia inalatória com isofluorano. Os animais foram posicionados em decúbito dorsal e submetidos a ventilação com volume controlado (14ml/kg), FR de 7 mpm, relação I:E 1:3, PEEP 7 cmH2O e FiO2 de 0,7. Após período de instrumentação foi realizada MRA por titulação da PEEP a cada 5 minutos até alcançar PEEP de 22 cmH2O, sendo que os animais do grupo Controle não receberam MRA, apenas manutenção com PEEP de 7 cmH2O. Os animais dos outros grupos passaram pela MRA seguido de manutenção com suas PEEP de tratamento (7, 12 ou 17 cmH2O). Os parâmetros de mecânica respiratória e hemogasometria arterial foram avaliados imediatamente antes da MRA; e 5, 10, 15, 20, 40, 60 e 80 minutos após a MRA. Foram também avaliadas a FC, PAS, PAM e PAD, porcentagem de anestésico inalatório inspirado e expirado, ETCO2 e consumo de fármaco vasoativo. Os animais que receberam MRA apresentaram aumento na complacência estática e nos parâmetros de oxigenação após a manobra, nos animais do grupo PEEP 12 e 17 foi observada manutenção do incremento oriundo da MRA por pelo menos 80 minutos. Já os animais do grupo PEEP 7 apresentaram queda do incremento após 20 minutos da manobra, assim como o grupo Controle apresentou queda nos parâmetros de oxigenação e ventilação ao longo do tempo, ambos indicando uma provável fechamento pulmonar devido a PEEP insuficiente para manutenção dos alvéolos abertos. Não foram observadas alterações cardiovasculares nos animais do estudo, apenas leve taquicardia transitória no grupo PEEP 17 logo após a MRA. Portanto as PEEP de 12 e 17 cmH2O utilizadas após a MRA foram capazes de manter os alvéolos abertos, promovendo assim melhor trocas gasosas e o incremento na oxigenação e ventilação dos pacientes. Já os animais que receberam MRA e manutenção com PEEP de 7 cmH2O, foram capazes de manutenção dos alvéolos abertos por apenas 20 minutos / It is known that general anaesthesia by it’s self is capable of causing substantial cardiovascular and respiratory depression in horses and this characteristic can be enhanced even more by patient positioned in dorsal recumbence and the administration of high intrathoracic pressures during recruitment manoeuvres used to reverse hypoxemia. Therefore, the aim of this study was to evaluate the respiratory mechanics and arterial blood gas analysis after recruitment manoeuvre and PEEP for maintenance, in horses ASA I and II undergoing general isoflurane-anaesthesia for arthroscopic surgery and what is the best value PEEP to maintain alveolar recruitment. Therefore, we used 30 horses, weighing on average 454 kg, which underwent arthroscopic surgery in the dorsal recumbence, randomly allocated into one of the 4 groups, as follows: Control; PEEP 7; PEEP 12; and PEEP 17. Animals received xylazine (0,6 mg/kg) as pre anaesthetic medication followed by anaesthesia induction (ketamine 2,2 mg/kg associated to diazepam 0,05 mg/kg and EGG 10% 50 mg/kg) and maintenance with isoflurane-anaesthesia. The animals were positioned in dorsal recumbence and submitted the volume-controlled ventilation (14ml/kg), RR: 7 mpm, I:E ratio 1:3, 7 cmH2O of PEEP and FiO2 0,7. After instrumentation period was performed RM by PEEP titration every 5 minutes until reach 22 cmH2O of PEEP, and the animals of control group did not receive RM, only maintenance with PEEP 7 cmH2O. The animals of other groups went through the RM followed by maintenance with their treatment PEEP (7, 12 or 17 cmH2O). The respiratory parameters and blood gas samples were assessed immediately before the RM; and 5, 10, 15, 20, 40, 60 and 80 minutes after the manoeuvre. We also assessed the HR, SAP, MAP and DAP, percentage of inhaled anaesthetic: inhaled and exhaled, ETCO2 and vasoactive drug consumption. Animals receiving RM showed an increase in static compliance and oxygenation parameters after the manoeuvre, maintenance of the increase coming from the RM were observed in animals from PEEP 12 and 17 group, for at least 80 minutes. The animals in PEEP 7 group decreased the increase after 20 minutes of manoeuvre and the control group decreased the parameters of oxygenation and ventilation over time, both indicating a probable pulmonary closure due to insufficient PEEP to maintain the alveoli opened. Cardiovascular changes were observed in the study animals, only mild transient tachycardia in PEEP 17group soon after RM. Therefore, the PEEP 12 and 17 cmH2O used after RM were able to keep the lung opened, thereby performing better gas exchange and the increase in the oxygenation and ventilation of patients. The animals receiving RM and maintenance PEEP 7 cmH2O were able to maintain the alveoli open for only 20 minutes
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Estudo clínico da mecânica respiratória em equinos sob ventilação com volume controlado durante cirurgia artroscópica / Clinical study of respiratory mechanic in horses undergoing volume controlled ventilation during arthroscopic surgery

Felipe Silveira Rêgo Monteiro de Andrade 30 April 2015 (has links)
Sabe-se que a anestesia geral por si só já é capaz de causar substancial depressão cardiovascular e respiratória em equinos e tal característica pode ser potencializada ainda mais pelo posicionamento do paciente em decúbito dorsal e pela a administração de elevadas pressões intratorácicas durante as manobras de recrutamento utilizadas para reverter a hipoxemia. Sendo assim, o objetivo do atual estudo foi avaliar a mecânica respiratória e hemogasometria arterial após manobra de recrutamento alveolar e aplicação de PEEP para manutenção, em equinos ASA I e II submetidos à anestesia geral inalatória para cirurgia artroscópica, bem como qual o melhor valor da PEEP para manutenção do recrutamento alveolar. Para tanto foram utilizados 30 equinos, pesando em média 454 kg, submetidos a cirurgia artroscópica em decúbito dorsal, divididos aleatoriamente em 4 grupos, sendo eles: Controle; PEEP 7; PEEP 12; e PEEP 17. Os animais receberam xilazina (0,6 mg/kg) como MPA, seguida de indução anestésica (quetamina 2,2 mg/kg associado ao diazepam 0,05 mg/kg e EGG 10% 50 mg/kg) e anestesia inalatória com isofluorano. Os animais foram posicionados em decúbito dorsal e submetidos a ventilação com volume controlado (14ml/kg), FR de 7 mpm, relação I:E 1:3, PEEP 7 cmH2O e FiO2 de 0,7. Após período de instrumentação foi realizada MRA por titulação da PEEP a cada 5 minutos até alcançar PEEP de 22 cmH2O, sendo que os animais do grupo Controle não receberam MRA, apenas manutenção com PEEP de 7 cmH2O. Os animais dos outros grupos passaram pela MRA seguido de manutenção com suas PEEP de tratamento (7, 12 ou 17 cmH2O). Os parâmetros de mecânica respiratória e hemogasometria arterial foram avaliados imediatamente antes da MRA; e 5, 10, 15, 20, 40, 60 e 80 minutos após a MRA. Foram também avaliadas a FC, PAS, PAM e PAD, porcentagem de anestésico inalatório inspirado e expirado, ETCO2 e consumo de fármaco vasoativo. Os animais que receberam MRA apresentaram aumento na complacência estática e nos parâmetros de oxigenação após a manobra, nos animais do grupo PEEP 12 e 17 foi observada manutenção do incremento oriundo da MRA por pelo menos 80 minutos. Já os animais do grupo PEEP 7 apresentaram queda do incremento após 20 minutos da manobra, assim como o grupo Controle apresentou queda nos parâmetros de oxigenação e ventilação ao longo do tempo, ambos indicando uma provável fechamento pulmonar devido a PEEP insuficiente para manutenção dos alvéolos abertos. Não foram observadas alterações cardiovasculares nos animais do estudo, apenas leve taquicardia transitória no grupo PEEP 17 logo após a MRA. Portanto as PEEP de 12 e 17 cmH2O utilizadas após a MRA foram capazes de manter os alvéolos abertos, promovendo assim melhor trocas gasosas e o incremento na oxigenação e ventilação dos pacientes. Já os animais que receberam MRA e manutenção com PEEP de 7 cmH2O, foram capazes de manutenção dos alvéolos abertos por apenas 20 minutos / It is known that general anaesthesia by it’s self is capable of causing substantial cardiovascular and respiratory depression in horses and this characteristic can be enhanced even more by patient positioned in dorsal recumbence and the administration of high intrathoracic pressures during recruitment manoeuvres used to reverse hypoxemia. Therefore, the aim of this study was to evaluate the respiratory mechanics and arterial blood gas analysis after recruitment manoeuvre and PEEP for maintenance, in horses ASA I and II undergoing general isoflurane-anaesthesia for arthroscopic surgery and what is the best value PEEP to maintain alveolar recruitment. Therefore, we used 30 horses, weighing on average 454 kg, which underwent arthroscopic surgery in the dorsal recumbence, randomly allocated into one of the 4 groups, as follows: Control; PEEP 7; PEEP 12; and PEEP 17. Animals received xylazine (0,6 mg/kg) as pre anaesthetic medication followed by anaesthesia induction (ketamine 2,2 mg/kg associated to diazepam 0,05 mg/kg and EGG 10% 50 mg/kg) and maintenance with isoflurane-anaesthesia. The animals were positioned in dorsal recumbence and submitted the volume-controlled ventilation (14ml/kg), RR: 7 mpm, I:E ratio 1:3, 7 cmH2O of PEEP and FiO2 0,7. After instrumentation period was performed RM by PEEP titration every 5 minutes until reach 22 cmH2O of PEEP, and the animals of control group did not receive RM, only maintenance with PEEP 7 cmH2O. The animals of other groups went through the RM followed by maintenance with their treatment PEEP (7, 12 or 17 cmH2O). The respiratory parameters and blood gas samples were assessed immediately before the RM; and 5, 10, 15, 20, 40, 60 and 80 minutes after the manoeuvre. We also assessed the HR, SAP, MAP and DAP, percentage of inhaled anaesthetic: inhaled and exhaled, ETCO2 and vasoactive drug consumption. Animals receiving RM showed an increase in static compliance and oxygenation parameters after the manoeuvre, maintenance of the increase coming from the RM were observed in animals from PEEP 12 and 17 group, for at least 80 minutes. The animals in PEEP 7 group decreased the increase after 20 minutes of manoeuvre and the control group decreased the parameters of oxygenation and ventilation over time, both indicating a probable pulmonary closure due to insufficient PEEP to maintain the alveoli opened. Cardiovascular changes were observed in the study animals, only mild transient tachycardia in PEEP 17group soon after RM. Therefore, the PEEP 12 and 17 cmH2O used after RM were able to keep the lung opened, thereby performing better gas exchange and the increase in the oxygenation and ventilation of patients. The animals receiving RM and maintenance PEEP 7 cmH2O were able to maintain the alveoli open for only 20 minutes
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Avaliação da manobra de recrutamento alveolar por titulação da PEEP por meio da técnica de tomografia por impedância elétrica em equinos submetidos à anestesia geral inalatória / Evaluation of recruitment manoeuvre by PEEP titration assessed by electrical impedance tomography in horses undergoing isoflurane anaesthesia

Andrade, Felipe Silveira Rêgo Monteiro de 14 December 2018 (has links)
A principal causa da disfunção respiratória em equinos durante anestesia geral inalatória é atribuída à hipoxemia devido a formação de áreas de atelectasias. Visando reverter estes quadros são instituídas as manobras de recrutamento alveolar (MRA) através da administração de elevadas pressões no sistema respiratório. Estas manobras quando utilizadas de maneira inadequada podem contribuir para a formação de atelectasias, barotrauma, volutrauma e até mesmo atelectrauma; sendo de suma importância a sua monitoração. Com isso, uma nova técnica, a tomografia por impedância elétrica (TIE), vem sendo estudada, no qual, seu funcionamento se dá por emissão de corrente elétrica de baixa frequência e intensidade nos tecidos, gerando uma imagem dos tecidos avaliados. Sendo assim, o objetivo do presente estudo experimental foi avaliar se na espécie equina a TIE é capaz de visualizar as alterações de volume corrente global e regional, em pulmões saudáveis, durante a ventilação mecânica e escalonamento da PEEP como MRA. Para tanto foram utilizados 14 equinos de peso médio de 306 kg, submetidos a anestesia geral inalatória em decúbito dorsal. Os animais foram mecanicamente ventilados com volume corrente de 14 mL/kg e frequência respiratória de 7-9 mpm. Foi instituída manobra de recrutamento alveolar, aumentando-se a PEEP de 5 em 5 cmH2O, a cada 5 minutos, até 32 cmH2O, seguido de seu decréscimo também de 5 em 5 cmH2O, a cada 5 minutos, até 7 cmH2O. Foram realizadas coletadas de amostras de sangue arterial para hemogasometria, imagens do TIE e registrados os parâmetros hemodinâmicos e de mecânica respiratória em cada estágio do escalonamento da PEEP. Durante a MRA foram observados aumento na PaO2/FiO2 dos pacientes assim como aumento na complacência estática pulmonar, associado a uma diminuição no shunt pulmonar, e deslocamento da ventilação para região pulmonar dependente por meio da TIE, principalmente em PEEP acima de 17 cmH2O. Como efeitos adversos foram observados alterações em parâmetros hemodinâmicos sendo estas transitórias. Portanto o TIE demonstrou-se capaz de avaliar as mudanças de ventilação pulmonar durante a MRA e mostrou relação com os ganhos em oxigenação e mecânica pulmonar. / The main cause of respiratory dysfunction in horses under isoflurane anaesthesia is hypoxemia attributed to the atelectasis formation areas. In order to revert these sets, alveolar recruitment manoeuvres (ARM) are instituted through high pressures administration in the respiratory system. These manoeuvres when used improperly can contribute to the atelectasis formation, barotrauma, volutrauma and even atelectrauma; being of utmost importance its monitoring. A new technique, electrical impedance tomography (EIT), has been studied, in which its operation is due to the low frequency and intensity of electric current emission in the tissues, generating tissues images for evaluation. Therefore, the present experimental study aimed to evaluate whether in horses the EIT is able to visualize changes of global and regional tidal volume in healthy lungs during mechanical ventilation and titration of PEEP as ARM. For this purpose, 14 horses weighting 306 kg were used, undergoing general inhalation anaesthesia in dorsal recumbence. The animals were mechanically ventilated with tidal volume of 14 mL/kg and respiration rate of 7-9 bpm. An alveolar recruitment manoeuvre was instituted, increasing the PEEP by 5 cmH2O every 5 minutes until 32 cmH2O, followed by decreasing it by 5 cmH2O every 5 minutes to 7 cmH2O. Arterial blood samples were collected for hemogasometry, EIT images and hemodynamic parameters and respiratory mechanics were recorded at each stage of PEEP. During ARM, patients\' PaO2/FiO2 increased as well as increased pulmonary static compliance, associated with a decrease in pulmonary shunt, and pulmonary ventilation moving to dependent areas, mainly when 17 cmH2O or more were applied. As adverse effects were observed transient changes in hemodynamic parameters. So TIE is capable of presenting the changes in pulmonary ventilation in horse in dorsal recumbency undergoing ARM, and showed good relation to oxygenation gain and respiratory mechanics.
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Pathophysiological and Histomorphological Effects of One-Lung Ventilation in the Porcine Lung

Kozian, Alf January 2009 (has links)
Thoracic surgical procedures require partial or complete airway separation and the opportunity to exclude one lung from ventilation (one-lung ventilation, OLV). OLV is commonly associated with profound pathophysiological changes that may affect the postoperative outcome. It is injurious in terms of increased mechanical stress including alveolar cell stretch and overdistension, shear forces secondary to repeated tidal collapse and reopening of alveolar units and compression of alveolar vessels. Ventilation and perfusion distribution may thus be affected during and after OLV. The present studies investigated the influence of OLV on ventilation and perfusion distribution, on the gas/tissue distribution and on the lung histomorphology in a pig model of thoracic surgery. Anaesthetised and mechanically ventilated piglets were examined. The ventilation and perfusion distribution within the lungs was assessed by single photon emission computed tomography. Computed tomography was used to establish the effects of OLV on dependent lung gas/tissue distribution. The pulmonary histopathology of pigs undergoing OLV and thoracic surgery was compared with that of two-lung ventilation (TLV) and spontaneous breathing. OLV induced hyperperfusion and significant V/Q mismatch in the ventilated lung persistent in the postoperative course. It increased cyclic tidal recruitment that was associated with a persistent increase of gas content in the ventilated lung. OLV and thoracic surgery as well resulted in alveolar damage.  In the present model of OLV and thoracic surgery, alveolar recruitment manoeuvre (ARM) and protective ventilation approach using low tidal volume preserved the ventilated lung density distribution and did not aggravate cyclic recruitment of alveoli in the ventilated lung. In conclusion, the present model established significant alveolar damage in response to OLV and thoracic surgery. Lung injury could be related to the profound pathophysiological consequences of OLV including hyperperfusion, ventilation/perfusion mismatch and increased tidal recruitment of lung tissue in the dependent, ventilated lung.  These mechanisms may contribute to the increased susceptibility for respiratory complications in patients undergoing thoracic surgery. A protective approach including sufficient ARM, application of PEEP, and the use of lower tidal volumes may prevent the ventilated lung from deleterious consequences of OLV.

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