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Engajamento e desengajamento moral de docentes em formação diante de situações de bullying envolvendo alvos típicos e provocadoresGonçalves, Catarina Carneiro 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Bullying have been presented as violent ways that reach students identity building and they happen, over all, in educational ambient. Otherwise Bullying happens in peer’s relations, its prevention and overcoming demands teacher’s intervention, who need to be able of taking to students the conscientious about the moral content on the role in a victimization situation. But, for that, it is necessary that these professionals get to know the values on game in this violence and get sensitive facing it. However, we realize some teachers understand the peer’s violence process in an inappropriate form, holding the targets on bad living situations or charging responsibility of stepping in to the families. Facing that, they use moral disengagements, which through decline or even refute the problem, what turns figuring out actions to solve the situation impossible. Recognizing the problem instituted by teachers’ moral disengagement and their omission often related, we had the goal to analyze what they express, in moral development terms: its kinds, variation, and the frequency of moral engagements and disengagements, from forming teachers facing bullying situations, involving a classic target and the usual challenger. The method is defined as exploratory and the data searching tool, built and validate to this research, had two bullying fictions situations, involving an usual target and other one the challenger. To each kind of target were presented eight categories of moral disengagement, proposed by Bandura and, at the same time, two ways of moral engagement defined for this thesis. 200 studying teachers from Pedagogical course of a Federal University participated. The data were organized with SPSS software and the analysis and frequency from engagement and disengagements realized using the t-Student paired test. To correlate them, it was used the McNemar test and it analysis and validation of the model used the Main Component Analysis. The data indicate bigger involvement from teachers’ moral engagement mechanisms by social convention, followed by Moral Disengagement without moral values denial. It still indicates that, there are no differences between the moral engagement or disengagement mechanism depending on the target type, otherwise the frequency has been higher when it is related to the usual target. The more presented Moral Disengagements were Passing the Responsibility Away or Blaming Someone. This thought realized, also, a moral heteronomy among teachers, which were located priority in levels two and three of Moral Development here stablished. On final considerations, there were presented for teachers beggining and continued formation, valorizing the school and its culture as important training spaces for overcoming values that support the Moral Disengagement and for moral and autonomy achievements by teachers. / Práticas de bullying têm se apresentado como formas de violência que atingem diretamente a construção da identidade de estudantes e se manifestam, sobremaneira, em âmbito educacional. Embora o bullying ocorra nas relações paritárias, sua prevenção e superação demanda intervenção de docentes, que precisam ser capazes de levar estudantes à tomada de consciência do conteúdo moral em jogo numa situação de vitimização. Entretanto, para isso, é preciso que tais profissionais conheçam os valores em jogo nesta violência e se sensibilizem diante dela. No entanto, percebemos que alguns professores entendem o processo de violência entre pares de forma equivocada, responsabilizando os alvos pelas situações de maus tratos vividos ou deslocando a responsabilidade de intervir para as famílias. Diante disso, valem-se de desengajamentos morais através dos quais diminuem ou até mesmo refutam o problema, impossibilitando ações em prol de sua superação. Reconhecendo o problema que se instaura com o desengajamento moral de docentes e com a omissão a ele frequentemente relacionada, tivemos o objetivo de analisar o que expressam, em termos de desenvolvimento moral, os tipos, a variação e a frequência dos engajamentos e desengajamentos morais de educadores em formação diante de situações de bullying envolvendo alvos típicos e provocadores. O método se definiu como exploratório e o instrumento de coleta de dados, construído e validado para esta pesquisa, conteve duas situações fictícias de bullying envolvendo um alvo típico e outro provocador. Para cada tipo de alvo foram apresentadas as oito categorias de desengajamento moral propostas por Bandura e, ao mesmo tempo, duas formas de Engajamento Moral definidas para esta tese. São participantes deste estudo 200 professores em formação do curso de Pedagogia de uma Universidade Federal. Os dados foram tratados com o auxílio do software SPSS e a análise e frequência dos engajamentos e desengajamentos realizadas utilizando o teste t-Student pareado. Para correlação entre elas foi utilizado o Teste de McNemar e na análise e validação do modelo utilizamos a Análise de Componentes Principais. Os dados indicaram maior adesão dos docentes aos mecanismos de engajamento moral por convenção social, seguido da forma de Desengajamento Moral sem a negação do valor moral. Indicaram, ainda, não haver diferença entre os mecanismos de engajamento e desengajamento moral adotados em função do tipo de alvo de bullying, embora a frequência tenha sido superior em relação ao alvo típico. Os Desengajamentos Morais mais recorrentes foram o Deslocamento de Responsabilidade e a Atribuição de Culpa. Tal forma de pensar o problema evidenciou, também, uma heteronomia moral entre docentes, que se localizaram prioritariamente nos níveis 2 e 3 do desenvolvimento moral aqui estabelecido. Nas considerações finais foram apresentados desdobramentos para formação inicial e continuada de professores, valorizando a escola e sua cultura como importantes espaços de formação para superação de valores que sustentam os Desengajamentos Morais e para conquista da autonomia moral por docentes.
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