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Patentes de produtos naturais amazônicos: análise do impacto da inovação tecnológica mundialYanai, Angela Emi 17 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-17 / The study discusses the main aspects of intellectual property and the questions about Amazon, especially the patenting of natural products. Because of unknowing and bureaucracy linked to the system, patenting in Brazil still generates indifference to many entrepreneurs and researchers. However it appears that this scenario is changing with the help of the Innovation Act. Although this law encourages innovation, there are many barriers that prevent the production of new products and processes in the country, especially in Amazon, such as the lack of qualified professionals, resources and issues regarding to the access to genetic resources and traditional knowledge. In this context, the study's goal is to investigate the creation of knowledge and the protection of main Amazonian species of economic interest. For the purpose, we selected 13 species classified as priorities to the Northern Region development, these species are characterized by economic importance in the bioproducts production and by the current and future market potential. Searches and data collections have been carried out in Web of Science and Derwent Innovations Index databases. Bibliometric analysis was used as method, and the VantagePoint software was chosen to process datas.The research results indicate that Brazil is responsible for 62.4% of scientific knowledge on the studied species, followed by the United States with 18.9% and Germany with 8.4%. However, regarding to the patents, United States stands with 34.3%, followed by Brazil with 16.2% and 16.0% in Japan. The species with a few patent documents are little known in the world market, such as: white ucuba, sacaca and bacury. In the analyzed period (2000 - 2009), there is an increase in the patents number on studied species. The INPA is the only Brazilian institute among those with the highest number of patents. Patents documents generally deal with the application of species mainly in pharmaceuticals and cosmetics, and in the area of agricultural production and food. Guarana is the species that presents the highest number of patents followed by acai, and Brazil is the main patenting holder in crabwood, bacuri fruit, moriche, cupuassu, peach palm and white ucuba. Therefore, universities and Brazilian research institutes allied to business groups have the important role to corroborate the national scientific and technological development, especially in Amazon. Thus, broaden the dissemination and awareness on intellectual property in the scientific community and business is essential. / O presente estudo trata dos principais aspectos da propriedade intelectual e das questões atreladas a Amazônia, especialmente, o patenteamento de produtos naturais. Decorrente do desconhecimento e das burocracias ligadas ao sistema, o patenteamento no Brasil ainda gera indiferença em muitos empresários e pesquisadores. Entretanto, verifica-se que este cenário vem se modificando com auxílio da Lei de Inovação. Apesar de a lei incentivar a inovação, há muitos entraves que impedem a produção de novos produtos e processos no país, sobretudo na Amazônia, tais como, a falta de profissionais qualificados, recursos e as questões vinculadas ao acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é investigar a geração de conhecimento e proteção das principais espécies amazônicas de interesse econômico. Para tanto, foram escolhidas 13 espécies, consideradas prioritárias para o desenvolvimento da Região Norte, caracterizadas pela importância econômica na produção de bioprodutos e pelo potencial de mercado presente e futuro. Realizou-se buscas e coletas de dados nas bases de referência Web of Science e Derwent Innovations Index, como método, foi utilizada a análise bibliométrica e para o tratamento dos dados optou-se pelo software VantagePoint. Os resultados da pesquisa indicam que o Brasil é responsável por 62,4% do conhecimento científico sobre as espécies estudadas, os Estados Unidos por 18,9% e a Alemanha por 8,4%. No entanto, em relação às patentes, ainda encontra-se abaixo das expectativas, pois, os Estados Unidos destaca-se com 34,3%, seguido do Brasil com 16,2% e o Japão com 16,0%. As espécies que possuem poucos documentos de patentes são pouco conhecidas no mercado mundial, tais como: ucuúba, sacaca e o bacuri. No período analisado (2000 2009), nota-se o aumento do número de patentes sobre as espécies estudadas. O INPA é a única instituição brasileira entre aquelas com maior número de patentes. Os documentos de patentes tratam, de modo geral, da aplicação das espécies principalmente na área de fármacos e cosméticos e na área de produção agrícola e alimentos. O guaraná é a espécie que apresenta maior número de patentes, seguido do açaí, e o Brasil é o principal detentor de patentes em andiroba, bacuri, buriti, cupuaçú, pupunha e ucuúba. Nesse sentido, as universidades e instituições de pesquisa brasileiras aliadas ao meio empresarial, possuem o importante papel de corroborar para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional, em especial, amazônico. Dessa forma, ampliar a divulgação e conscientização sobre a propriedade intelectual no meio científico e principalmente no empresarial é fundamental.
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