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Pelos dedos de Alice: o jogo das histórias e a fluidez da linguagem em Salman Rushdie e American McGeePóvoa, Guilherme Augusto dos Santos 30 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A virada dos últimos anos trouxe novamente à superfície a perigosa, porém inevitável fragmentação dos territórios como conhecíamos. As guerras e invasões, bem como a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos da América, acentuaram-nos a percepção de que, em um mundo onde a aceleração da realidade cria novas formas a cada dia, fronteiras nada mais são que imaginárias. Como consequência, isso não é só aplicado ao chão físico, mas também ao chão das ideias. Partindo desse cenário instável, nos focamos em dois objetos: um romance de Salman Rushdie, Luka e o Fogo da Vida (2010), e um jogo de videogame, Alice Madness: Returns (2011), de American McGee. O objetivo deste trabalho é, assim, analisar a constituição do sujeito traduzido sob dois pontos fundamentais: o da fluidez da linguagem e o das vozes do discurso. Como poderemos notar, esses pontos influenciarão tanto a formação dos autores e a criação de seus projetos artísticos quanto as discussões sobre a identidade cultural nas obras escolhidas. Essa formação, dotada de máscaras autorais, cria um efeito de irônica neutralização discursiva nessas produções. Sendo assim, elas se tornam essenciais para analisarmos a proposta pós-moderna da escrita de Rushdie e McGee: descentrada, plural e paradoxal. Dessa maneira, eles tornam-se os protagonistas dentro do palco que é a linguagem – produto de complexas relações imbuídas de poder. Através de uma mistura de histórias antigas e atuais, canonizadas ou não por instituições ou pelas sociedades, os autores migrantes fazem uma revisitação pós-moderna de diversos temas e histórias em textos que, enquanto híbridos, atravessam diversos códigos linguísticos, campos do saber e linguagens midiáticas. / The turn of the last years has once again brought about the dangerous though inevitable fragmentation of territories as we knew it. Wars and invasions, as well as the economic crisis in Europe and the United States of America, have emphasized our gaze upon the perception that in a world where the acceleration of reality creates new means every day borders are naught but imaginary. As a result, this is not only applied to the physical grounds, but also to the grounds of ideas. Paving our way from this unstable setting, we focus on two objects: a novel by Salman Rushdie, Luka and the Fire of Life (2010), and a video game, Alice Madness: Returns (2011), by American McGee. The aim of this thesis is thus to analyze the constitution of the translated subjects in two ultimate points: the fluidity of language and the voices of the discourse. As we may notice, these topics will influence both the formation of the authors and their artistic inventiveness as well as the discussion on the cultural identity in the chosen works. This formation, loaded with authorial masks, creates an effect of ironic discoursive neutralization in these productions. Therefore, they are essential for us to analyze the postmodern writing of Rushdie and McGee: de-centered, plural, and contradictory. Because of that, they become the protagonists on a stage, language – a product of complex relations embodied on power. Through a mixture of old and current stories – which may be canonized or not by institutions or companies – these migrant authors create a postmodern revival of various themes and stories in texts that are hybrid in their texture: crossing, thus, several language codes, fields of knowledge, and media languages.
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