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Cidadania e democracia no Brasil pós-colonial: abordagem crítica

Borges, Nayara Gallieta January 2017 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-07-20T11:35:35Z No. of bitstreams: 1 61500112.pdf: 1011031 bytes, checksum: e7c7139c831b9f9be1b8dfe197a01dc2 (MD5) / Rejected by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br), reason: mestrado on 2018-07-23T15:02:56Z (GMT) / Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2019-01-14T15:44:06Z No. of bitstreams: 1 61500112.pdf: 1011031 bytes, checksum: e7c7139c831b9f9be1b8dfe197a01dc2 (MD5) / Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-01-14T16:29:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61500112.pdf: 1011031 bytes, checksum: e7c7139c831b9f9be1b8dfe197a01dc2 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-01-14T16:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61500112.pdf: 1011031 bytes, checksum: e7c7139c831b9f9be1b8dfe197a01dc2 (MD5) Previous issue date: 2017 / O presente trabalho investiga, desde uma perspectiva que se pretende decolonial, como as categorias ‘cidadania’ e ‘democracia’, invenções da Modernidade ocidental, deixam de cumprir suas promessas de inclusão e participação e, ao contrário, atuam para a manutenção de uma lógica de exclusão e para evitar, bloquear, a efetiva participação popular. Ao considerar os problemas da escravidão e da propriedade da terra no país, deparamo-nos com um processo, completamente decorrente do colonialismo, persistente no período pós-colonial, que, por meio de uma mitificação, nos informa e deforma, tornando-nos insensíveis às vítimas do sistema: indígenas, negros, jovens, mulheres, idosos, os mais pobres. A desigualdade persistente e em constante aprofundamento deve muito à nossa situação colonial, à colonialidade do saber e do poder que nos define, a despeito da independência formal. A cidadania ativa e efetivamente universal, se ainda tiver algum sentido, somente será alcançada com a participação das vitimas da Totalidade que é o sistema-mundo vigente, totalmente concebido na Modernidade ocidental. O desafio é como dar voz às vítimas e como construir uma nova política, capaz de cumprir igualmente um novo princípio democrático.
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Olive Schreiner

Heidenreich, Viviane D'Avila January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos linguísticos e Literários, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340389.pdf: 2438838 bytes, checksum: 2753c61707b83bc2429d0f03fc90bc4e (MD5) Previous issue date: 2016 / Abstract : This dissertation examines, from a postcolonial perspective, the work of Olive Schreiner, a South African feminist and socialist writer and social theorist. Schreiner lived at the turn of the nineteenth century, a period when the New Imperialism was at its height, and witnessed some of the most relevant events in South African history. Emotionally divided by a double identification with both England, her mother?s land, and South Africa, the land where she was born, her bi-national sense of identity did not prevent her from becoming one of the most active voices against British imperialist policies in South Africa. The aim of my research is to bring to light the political side of Olive Schreiner, exploring some of her fictional and theoretical works, as well as her personal letters, to trace mainly her anti-imperialist and anti-racist ideas. In doing so, I will show that Schreiner?s discourse of resistance somehow advanced some of the issues developed later by postcolonial critics and theorists.<br> / A presente tese examina, sob uma perspectiva pós-colonial, a obra de Olive Schreiner, uma escritora feminista e socialista e teórica social sul-africana. Schreiner viveu na virada do século dezenove, período em que o Novo Imperialismo estava no seu auge, e testemunhou alguns dos eventos mais relevantes da história da África do Sul. Dividida afetivamente entre a Inglaterra, terra de sua mãe, e a África, lugar onde nasceu e cresceu, seu senso de identidade binacional não a impediu de tornar-se uma das vozes mais ativas contra o imperialismo britânico na África. O objetivo da minha pesquisa é trazer à tona o lado político de Olive Schreiner, explorando algumas de suas obras, ficcionais e teóricas, assim como suas cartas pessoais, em busca principalmente de suas ideias anti-imperialistas e antirracistas. Com essa análise pretendo mostrar que o discurso de resistência de Schreiner, de algum modo, antecipou alguns dos conceitos explorados pela teoria pós-colonial.
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Representações do outro nas exposições coloniais : discursividade e reflexão museológica

Silva, Fortunato Carvalhido da January 2012 (has links)
Este estudo diz respeito a investigação desenvolvida sobre as exposições de tipo colonial em Portugal, no período compreendido entre as duas Guerras Mundiais, procura demonstrar uma forma diferente de abordar "a representação do outro", segundo urn modelo crítico e que se enquadra num posicionamento póscolonial. O fenómeno das exposições que se difundiu pelo mundo ocidental, e sobre os quais existem diversos estudos, não passou despercebido em Portugal levando-o a realizar a Exposição Colonial do Porto (1934) e a Exposição Mundo Português (1940). Foram acontecimentos marcantes, locais "efémeros" (Greenhalgh, 1988), espaços característicos da "era imperial" (Hoffenberg, 2001 ), locais privilegiados que abordaram temas como Cultura, Nação e Raça, consagrando urn novo discurso colonial, moldando o indivíduo as necessidades e objetivos do novo estado. É enquadrado neste contexto que se desenrolou este estudo que aprofunda a análise ao discurso colonial e ideológico, gerador de uma representação distinta. Uma das vertentes relevantes do póscolonialismo e do discurso colonial são as relações da ideo1ogia e poder, vertentes que estarão no centro de todo o debate, atraves da memória cultural registada em textos e imagens da época. Para a análise da relação do discurso e ideologia com a vertente expositiva, e adequada a utilização de uma metodologia que faça a contextualização das relações sociais e culturais, e nao apenas uma análise visual ou uma análise literária dos conteúdos, com estas preocupações desenvolveu-se a adaptação de urn modelo, o de Thompson (1990). Este estudo espera trazer novas retlexões sobre a construção do discurso colonial e a memória cultural, utilizando uma metodologia com potencial para analisar o passado mas tambem o presente e o futuro (Thompson, 1995); algo essencial a museologia e no caso em concreto, a análise de imagem e texto. [...]
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Pura mistura

Brincher, Sandro Henrique January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:51:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320325.pdf: 633246 bytes, checksum: a76016c5083ea49a683a459460fc30aa (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho discute os conceitos de originalidade e subalternidade do colonialismo e pós-colonialismo português, conforme Boaventura de Sousa Santos, relacionado-os aos conceitos de identidade e alteridade no romance O outro pé da sereia, do moçambicano Mia Couto, e aos diferentes construtos calibânicos e inter-identitários que se apresentam nessa obra. <br> / Abstract : This paper discusses the concepts of originality and subalternity in the Portuguese colonialism and post-colonialism, according to Boaventura de Sousa Santos, in connection to the concepts of identity and otherness in the novel The Mermaid's Other Foot, by Mozambican writer Mia Couto, and the diverse calibanic and inter-identitarian discourses that arise in such work.
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Um ar de cinema em Ondjaki : interferências e interlocuções em prol de uma modernidade angolana

Manuella Silva de Santana, Paula 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo440_1.pdf: 2545974 bytes, checksum: 75ba2572d34ca18a246c22c75b2ef991 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Prefeitura da Cidade do Recife / Discutir questões de globalização, tradição e modernidade em universos periféricos nos lança num novo contexto, nos quais o imaginário solicita formas particulares de expressão. Em sociedades em vias de desenvolvimento, as relações sociais e culturais conhecem aspectos peculiares e sugerem à teoria social modos diversos de dizer ao mundo. Entre o tradicional e o moderno, entre o campo e a cidade, as fronteiras são tênues. Deste modo, o presente estudo busca problematizar, a partir da análise da obra literária do escritor angolano Ondjaki, as veredas percorridas pela narrativa do autor para responder aos impasses que a complexa realidade angolana vai sugerindo na contemporaneidade, isto é, as tensões do texto como problematização que se funda no conflito entre modernidade e tradição no cenário pós-colonial. Para tanto, procurar-se-á explorar o caráter da crítica da teoria pós-colonial à discussão sobre modernização no âmbito da teoria social, questões de descentramento dos sujeitos e hibridização, assim como a interferência da linguagem cinematográfica no texto literário. Desse modo, a singularidade da produção literária em prosa de Ondjaki deve ser confrontada com as propostas geradas noutros contextos sociais, neste caso, o brasileiro, e noutras linguagens artísticas, numa dinâmica voltada para o confronto e as negociações que possibilitam a construção de um sentido de modernidade em Angola
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Um olhar sobre o Brasil em José Eduardo Agualusa

França, Alex Santana 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T14:20:59Z No. of bitstreams: 2 Alex Santana França - texto.pdf: 812111 bytes, checksum: abdea6c30170a89f450bc036dd0705f9 (MD5) Alex Santana França - Pré-textual.pdf: 116539 bytes, checksum: 2fe8a55e46dab25023a525b329c7b712 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-14T15:29:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Alex Santana França - texto.pdf: 812111 bytes, checksum: abdea6c30170a89f450bc036dd0705f9 (MD5) Alex Santana França - Pré-textual.pdf: 116539 bytes, checksum: 2fe8a55e46dab25023a525b329c7b712 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-14T15:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Alex Santana França - texto.pdf: 812111 bytes, checksum: abdea6c30170a89f450bc036dd0705f9 (MD5) Alex Santana França - Pré-textual.pdf: 116539 bytes, checksum: 2fe8a55e46dab25023a525b329c7b712 (MD5) / Ao longo da história, escritores, antropólogos e estudiosos atuaram como espécies de cronistas do Brasil, pelo fato de fazerem referência ao país em seus textos. Existem discursos sobre o Brasil desde o século XV. Com o auxílio de teorizações que pertencem ao âmbito dos Estudos Culturais e da Literatura Comparada, esta dissertação objetiva apresentar os resultados da pesquisa no campo literário sobre a construção do imaginário nacional brasileiro, a partir da investigação contrastiva dos romances Nação crioula e O Ano em que Zumbi tomou o Rio, do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Destes romances foram identificadas e discutidas algumas imagens do Brasil no processo de representação do país pelo autor. Essas imagens de Brasil construídas no discurso de Agualusa foram analisadas comparativamente com as veiculadas por determinados discursos hegemônicos. Os resultados demonstraram que o imaginário sobre o Brasil construído mo discurso de José Eduardo Agualusa aproxime-se e distancie-se de imagens do país veiculadas em determinados discursos hegemônicos. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.
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A Narrativa como espaço de construção de identidades raciais e tradutórias

Pinsegher, Mara Lúcia January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:48:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 295136.pdf: 657285 bytes, checksum: fa9dfdffa980555f3ca605e62f68d3af (MD5) / Esta dissertação analisou a relação entre narrativa, identidades e tradução na obra O Tradutor: memórias de um homem que desafiou a guerra de Daoud Hari. A hipótese que norteou o estudo sugere que os fenômenos da narrativa pós-colonial, juntamente com valores culturais africanos e ocidentais, estão na origem geradora das identidades do narrador e providenciam o conteúdo linguístico/cultural para o estudo da tradução. Os objetivos estabeleceram quatro tipos específicos de análise: (1) as semelhanças e diferenças culturais que relacionam os mundos Africano e Ocidental; (2) as identidades nacionalista, assimilacionista e catalista do narrador; (3) as associações entre essas modalidades de identidades e as categorias de narrativas ontológicas e públicas presentes no O Tradutor; e (4) os fenômenos culturais que distinguem texto-fonte e texto-alvo. A metodologia estipulou quatro capítulos: o primeiro discutiu as modalidades narrativas ontológica e pública, com base nos escritos de Baker (2006) sobre o assunto; o segundo relacionou o pós-colonialismo à caracterização das identidades, buscando em Hall (2006) o suporte teórico; o terceiro se valeu de Chesterman (1997), para construir uma visão de tradução como meme; o quarto e último capítulo, tomou excertos de O tradutor para construir relações entre narratividade, identidade e tradução. Para a análise comparativa do texto de origem e destino, 30 excertos da obra O Tradutor foram selecionados - quinze ontológicos e quinze públicos. Os resultados mostraram diferenças entre as narrativas ontológicas e públicas: a primeira se concentrou na vida pessoal do narrador/tradutor Hari; a segunda, nas experiências coletivas do povo sudanês. Os resultados também revelaram distinções identitárias: através da assimilação, Hari se aproximou dos valores culturais do Ocidente: a língua Inglês/Europeu, literatura e tecnologia; por meio do nacionalismo Hari enfatizou o seu apego aos valores culturais africanos como, por exemplo, a família, o idioma nativo zaghawa, e o povo sudanês que enfrentava o genocídio; com o catalismo, soube fundir os valores ocidentais e africanos, simbolizados pela tradução interlingual entre o idioma zaghawa e o inglês. O uso de estratégias de tradução pelo tradutor brasileiro Moura Filho demonstrou que as diferenças entre os idiomas de origem e de destino derivaram da aplicação das estratégias sintáticas, semânticas e pragmáticas. As conclusões realçaram a validade da aproximação da tradução à narratividade e à construção de identidade, em um ambiente marcado pelo tipo de perspectiva pós-colonial que examina a coexistência de elementos ou fenômenos culturais de africanos e ocidentais em narrativas de autores africanos.
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Shakespeare meets rock

Faria, Fabio Coura de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-11T04:12:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344852.pdf: 1618921 bytes, checksum: 8a92dc48d5bf529c6a1c7d164cdd1cd0 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta dissertação investiga a adaptação da peça A Tempestade, de William Shakespeare, para o álbum Aqua, lançado em 2010 pela banda brasileira de heavy metal Angra. A trajetória histórica da peça nos últimos séculos sofreu impactos políticos e teóricos com a ascensão do pós-colonialismo. Em 1950, Octave Mannoni desencadeou, em Psychologie de la colonization, crescente atenção à peça Shakespeareana em cenários onde ideologias anticoloniais estavam por emergir, como a África e o Caribe. De forma análoga, George Lamming apropriou Shakespeare a perspectivas pós-coloniais com sua coleção de ensaios intitulada The Pleasures of Exile (1960), com sua (re)interpretação dos personagens Próspero e Caliban. O álbum Aqua, através do uso de mecanismos de adaptação específicos, tais como elementos melódicos, letras e material paratextual, aborda diferentes temas, personagens e situações da peça, ao mesmo tempo em que adentra questões pós-coloniais. A adaptação musical desenvolve, na canção "A Monster in Her Eyes", uma releitura da relação entre Próspero e Caliban, que ressoa com a teoria crítica pós-colonial, subvertendo a representação de Caliban como um monstro e resguardando sua soberania nativa. Relações dialógicas entre a peça e o álbum são traçadas com o suporte de A Theory of Adaptation, de Linda Hutcheon, no intuito de analisar os meios de expressão por trás do fenômeno de adaptação musical, que apropria obras adaptadas para diferentes públicos e contextos espaciotemporais.<br> / Abstract : The present thesis investigates the adaptation of William Shakespeare?s The Tempest into the music album entitled Aqua, released by the Brazilian heavy metal band Angra in 2010. The historical trajectory of the The Tempest throughout the last centuries underwent political and theoretical impacts with the rise of postcolonialism. In 1950, Octave Mannoni unleashed, with Psychologie de la colonization, the sparkle for an increasing attention to the play in places where anticolonial ideologies would soon emerge, noticeably Africa and the Caribbean. Similarly, George Lamming approached Shakespeare in the light of postcolonial perspectives with his collection of essays entitled The Pleasures of Exile (1960), a (re)interpretation of The Tempest that focuses on its characters Prospero and Caliban. Angra?s music album Aqua, through the usage of its specific adaptation apparatuses such as melodic elements, lyrics, and paratextual material, addresses different themes, characters, and situations from The Tempest while bringing a postcolonial perspective to the fore. Moreover, the musical adaptation provides, with the song ?A Monster in Her Eyes?, a reinterpretation of the relationship between Prospero and Caliban which resonates with postcolonial critical theory, subverting the depiction of Caliban as a monster and giving voice to his claim as a native sovereign. This theoretical interplay is analyzed under the light of Linda Hutcheon?s A Theory of Adaptation as a means to observe the means of expression behind the musical adaptation phenomenon, channeling the adapted works to alternative publics, settings, and temporal contexts.
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Vozes subalternas : produções de autoria feminina na pós-colonização do Brasil /

Fernandes, Ana Carolina. January 2016 (has links)
Orientador(a): Lucila Scavone / Banca: Jorge Leite Júnior / Banca: Maria Dolores Ramírez Aybar / Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar as intersecções entre as categorias gênero, raça e classe na passagem da colonização para a pós-colonização brasileira, através da interpretação de narrativas literárias que deram voz aos sujeitos femininos, até então silenciados pela história e vistos apenas sob a óptica do colonizador, no cenário da produção colonial. Tomamos como aparato teórico desta discussão os estudos pós-coloniais e os estudos de gênero e, considerando a imbricação entre estas duas correntes, partimos do pressuposto de que, durante a construção pós-colonial do Brasil, os sujeitos femininos, até então silenciados pelo discurso histórico, tomam voz através da escrita e narram suas próprias histórias sem a mediação do sujeito colonizador. Selecionamos três textos literários produzidos por mulheres entre os séculos XIX e XX e, através destes escritos, analisaremos os sujeitos das produções e os contextos aos quais se inserem, trazendo mostras das especificidades presentes neste período de transição e ressaltando a importância das categorias raça, classe e gênero para tal análise. Em ordem cronológica, a primeira autora a qual iremos nos referir tornou-se importante referência feminista no Brasil e, na primeira metade do século XIX, traduziu de forma livre um importante tratado sobre o direito das mulheres. Trata-se de Nísia Floresta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto. O segundo trabalho, também escrito no século XIX é de acordo com Roberto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Resumen: Este trabajo tiene como objetivo analizar las intersecciones entre las categorías de género, raza y clase en la transición desde la colonización hasta la poscolonización de Brasil, a través de la interpretación de las narraciones literarias que dieron voz a los sujetos femeninos, hasta ahora silenciadas por la historia y que sólo se refleja en virtud la óptica del colonizador, en el escenario de la producción colonial. Tomamos como aparato teórico de esta discusión los estudios poscoloniales y los estudios de género y tenendo em cuenta la imbricación entre estas dos corrientes, suponemos que durante la construcción post-colonial de Brasil, los sujetos femeninos, hasta ahora silenciados por el discurso histórico, adquieren voz a través de la escritura y narran sus propias historias sin la mediación del sujeto colonizador. Seleccionamos tres textos literarios producidos por las mujeres en el siglo XIX y XX y, por estos escritos, vamos a examinar los sujetos de las producciones y los contextos a los que pertenecen, con lo que muestran las características presentes en este período de transición y haciendo hincapié en la importancia de las categoriasraza, clase y género para dicho análisis. En orden cronológico, la primera autora al que nos referiremos se hizo referencia feminista importante na y en la primera mitad del siglo XIX traducido libremente un importante tratado sobre los derechos de la mujer. Es Nísia Floresta, seudónimoDionísia Gonçalves Pinto. El segundo trabajo, también escrito en el siglo XIX, conforme Roberto Schwarz, es "(...) uno de los buenos libros de la literatura brasileña, y no hay nada a su altura en nuestro siglo XIX, si dejar de lado Machado de Assis "(Schwarz, 1997, p.47). Nos referimos al diario personal de Alice Dayrell Caldeira Brant, escrito entre los años 1893 y 1895 y publicado sólo en 1942 bajo el título deMinha vida de... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre
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Pós-colonialismos e Relações Internacionais: Epistemologias do Sul

ALMEIDA, Carolina Soccio Di Manno de 14 September 2012 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-08T18:49:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Carolina Soccio .pdf: 513715 bytes, checksum: 55ac6d3e5a08440789e6c3e8ee7df19e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T18:49:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Carolina Soccio .pdf: 513715 bytes, checksum: 55ac6d3e5a08440789e6c3e8ee7df19e (MD5) Previous issue date: 2012-09-14 / O século XX foi palco de profundas transformações multifacetadas ao redor do globo, de caráter político, econômico e social. Nesse contexto, é preciso reconhecer a importância da descolonização da África e da Ásia como sendo um momento marcante do ponto de vista geopolítico, pois assinala uma drástica mudança no cenário internacional. Tal mudança demandou uma reflexão crescente dos regimes coloniais e das conseqüências então desconhecidas dos fenômenos que viriam a emergir no período que se chamou “pós-colonial”. A partir de então, uma série de análises e estudos voltados a este novo cenário mundial começaram a tomar corpo e a desenhar uma nova corrente teórica, o Pós- Colonialismo. Embora tenha alcançado diversas áreas das ciências humanas e sociais, o Pós-Colonialismo foi durante muito tempo ignorado no âmbito das Relações Internacionais como disciplina, estando ausente dos grandes debates teóricos e das grades curriculares, assim como dos manuais e revistas especializadas. O presente trabalho propõe-se a trazer o Pós-colonialismo para o debate analisando os conceitos de mudança epistemológica propostas por dois autores, Walter Mignolo e Dipesh Chakrabarty, delineando em que medida tais propostas se aproximam e como contribuem para o debate pós-colonial. / The twentieth century was the stage of deep economic, social and political changes around the world. In this context, it is necessary to recognize the importance of the decolonization of Asia and Africa as a remarkable moment on the point of view of geopolitics, for it marks a drastic change on the international scenery. This change asked for a growing reflection of the colonial rules and its unknown consequences of the phenomenon that would emerge at the period that we call “post-colonial”. Since then, a st of analysis and studies guided towards this new international scenery started to take shape and draw a new theoretical framework: the Post-Colonialism. Although it have achieved various areas of human and social sciences, the Post-Colonialism was long enough being ignored on the International Relations, being absent of the major theoretical debates and the curricular , also absent of the manuals and specialized journals. The present work proposed to bring the Post-Colonialism in debate by analyzing the proposals of epistemological shift of two authors, Walter Mignolo e Dipesh Chakrabarty, outlining to what extent those proposals contribute to the post-colonial debate.

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