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Jogos de Análise Fonológica: Alguns percursos na interação de duplas de criançasBEZERRA, Valeria Suely Simões Barza 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Estudos recentes recomendam o uso de jogos didáticos como recursos importantes em diversas
áreas do conhecimento (NASCIMENTO, 2007; LEAL, ALBUQUERQUE E LEITE, 2005;
FREITAS 2004). No campo da alfabetização, não há, porém, indicações detalhadas sobre os
possíveis ganhos dos aprendizes, quando inseridos numa situação de jogo. Deste modo, este
trabalho se propôs a analisar, sistematicamente, o percurso de seis duplas de crianças ao longo de
três sessões com quatro jogos de análise fonológica, com vistas a identificar as mudanças
qualitativas observadas no caminho dessas duplas, considerando os seus conhecimentos
fonológicos e os níveis de conhecimento sobre a escrita. As duplas investigadas foram
classificadas em homogêneas e heterogêneas, com base nos níveis conceituais de escrita
propostos por Ferreiro e Teberosky (1985). Atividades de avaliação de conhecimentos
fonológicos, bem como um ditado de palavras foram realizadas antes e após as sessões com os
jogos (exame inicial e exame final). Os quatro jogos utilizados mobilizavam diferentes níveis de
habilidade fonológica: segmentação oral de sílabas e comparação do tamanho de palavras,
identificação de sílabas iniciais, rimas e fonemas no início de palavras. As sessões foram
videogravadas sendo identificados os tipos de erro encontrados em cada um dos jogos, os
avanços observados nas habilidades fonológicas das crianças, bem como as interações entre elas,
e intervenções da pesquisadora. Buscou-se, portanto, obter uma visão aproximada do percurso de
cada dupla ao longo das sessões com um mesmo jogo. Os dados revelam que os tipos de erros
apresentados em cada jogo foram encontrados em todas as duplas, independentemente dos níveis
de conhecimento fonológicos e de escrita demonstrados pelas crianças. Além disso, considerando
as habilidades fonológicas mobilizadas em cada jogo não se pode falar em termos de tudo ou
nada . Assim, num mesmo jogo, numa mesma sessão, a mesma criança acerta e erra jogadas,
sucessivamente. Em relação às interações entre crianças, as sessões analisadas indicam que um
mesmo jogo pôde despertar reações bem distintas entre as duplas. Porém, não foi observada
qualquer especificidade entre os desempenhos das duplas homogêneas e heterogêneas. Ao final
das sessões com os jogos, o exame de escrita e das habilidades fonológicas revelou um grande
progresso de todas as crianças em relação aos resultados obtidos no exame inicial. Em síntese, a
presente investigação contribuiu para ampliar o conhecimento acerca dos diferentes modos
revelados pelas crianças de refletir sobre as unidades das palavras, tais como sílabas, fonemas e
letras. A pesquisa reforça ainda a proposta do jogo didático como espaço de criação da ZDP,
indicando que a aquisição da língua escrita não se constitui em uma atividade solitária. Ou seja, o
adulto/ professor, as outras crianças e os instrumentos didáticos utilizados na sala de aula
parecem ter um papel extremamente relevante para o desenvolvimento das várias habilidades
envolvidas nesta conquista
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A experiência do ciclo de alfabetização (1986-1988) na formação dos professores da Rede Municipal de Ensino de Recife: algumas reflexõesCOELHO, Juliana Maria Lima 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Ao observamos a realização de um trabalho que envolvia práticas de alfabetização,
percebemos a prática bem sucedida de algumas professoras que haviam participado da
implantação do Ciclo de Alfabetização na rede municipal de ensino de Recife (1986
1988). Sabemos que esse processo de implantação do Ciclo se deu mediante a
divulgação dos estudos sobre a psicogênese da língua escrita, da consciência fonológica
e dos usos e funções da escrita. Com base nesses dados, nos propusemos a realizar um
estudo, no qual visamos entender o processo de implantação do Ciclo de Alfabetização
na rede de ensino de Recife no período citado. Para atingir esse objetivo, se fez
necessário investigar as concepções de alfabetização que foram discutidas no Ciclo de
Alfabetização, verificar os encaminhamentos dados aos professores alfabetizadores, no
que concerne ao trabalho específico de apropriação da escrita, para interpretar como os
professores transpunham essas orientações na construção da sua prática, a fim de
analisar a construção delas pelos professores, a partir das experiências vivenciadas no
Ciclo de Alfabetização. Para contemplar esses objetivos, recorremos a um relatório que
trazia as discussões teóricas e encaminhamentos didáticos fornecidos durante a
capacitação para os alfabetizadores da rede e analisamos esses documentos. Realizamos,
ainda uma entrevista com seis professoras que participaram da implantação do Ciclo,
uma assessora de língua portuguesa e uma supervisora da rede de ensino. Percebemos
que o relatório trazia discussões sobre as concepções de ensino/aprendizagem pensadas
na época da implantação do Ciclo em Recife. Analisamos a presença de sugestões de
atividades que contemplavam as propostas divulgadas no material e, para estudar as tais
propostas, elaboramos uma tabela, a qual foi composta por categorias, baseadas nos
processos cognitivos, elaborados pelas crianças, para responder às tarefas. Com essa
categorização de atividades, percebemos que quase todos os exercícios propostos, cerca
de 75% envolviam a análise fonológica. Eram atividades sugeridas, mediante o trabalho
com textos. Por meio da escolha da palavra-chave, era realizado todo o trabalho de
reflexão fonológica. Na entrevista com as professoras, elas mencionaram o trabalho
com textos, considerando seus conhecimentos prévios. Com isso, identificamos uma
relação teoria-prática muito articulada nesse período, relação essa que favoreceu uma
construção da prática docente em alfabetização, contemplando as propostas pedagógicas
do Ciclo
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