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Série histórica da duração do aleitamento materno e fatores associados entre as décadas de 1960 a 2000: Estudo Pró-Saúde. / Time series of the duration of breastfeeding and factors associated between the decades from 1960 to 2000: Pró-Saúde Study.Danielle Soares de Oliveira 24 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No Brasil, informações sobre a prática e duração do aleitamento materno anteriores ao ano de 1986 é pouco conhecida pela falta de estudos realizados nesta época. O objetivo desta Dissertação foi descrever uma série histórica de duração mediana do aleitamento materno entre as décadas de 1960 e 2000, identificando os fatores associados ao risco de interrupção do aleitamento materno em cada década. Foram utilizados os dados do Estudo Pró-Saúde (EPS), investigação epidemiológica longitudinal iniciada em 1999 com uma população de trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade localizada no Estado do Rio de Janeiro. As informações de duração do aleitamento materno relativas ao primeiro filho foram coletadas em duas fases do EPS: fase 1 (1999, n = 4030), e fase 4 (2011-2012, n = 2933). As mulheres que participaram da fase 4 e que já haviam participado da fase 1 foram consideradas somente uma vez. Assim, o total de participantes deste estudo foi de 2160 mulheres, das quais 1747 tiveram pelo menos um filho, sendo que 1727 relataram ter amamentado e destas, 1539 informaram a duração do aleitamento materno do primeiro filho. A análise da duração da amamentação foi realizada utilizando procedimentos de análise de sobrevivência e o efeito das co-variáveis sobre o tempo de aleitamento foi avaliado por meio do modelo de regressão de Cox. O nível de significância testado foi de 5% e para a análise estatística o software utilizado foi o programa Stata 12.0. Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Série histórica da duração do aleitamento materno entre as décadas de 1960 a 2000, Estudo Pró-Saúde. Foi constatado que a duração mediana do aleitamento materno foi menor na década de 1970 e maior na década de 1980 em diante (6, 5, 6, 8 e 12 meses no decorrer das décadas de 1960 a 2000 respectivamente). Na década de 1970 os fatores estatisticamente associados a menor duração do aleitamento materno foram a idade materna (risco mais elevado entre mães mais velhas), e renda familiar (risco mais elevado entre famílias com maior renda). Já, na década de 2000, as mulheres com renda familiar intermediária amamentaram por mais tempo. As mulheres que se declararam da cor preta amamentaram por mais tempo quando comparadas às de cor branca nas décadas de 1960 e 1970, e quando comparadas às de cor branca e parda na década de 1980. Concluiu-se que a duração mediana do aleitamento materno diminuiu na década de 1970, aumentando nas décadas seguintes, o que coincide com a adoção de políticas, normas e práticas em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da década de 1980. / In Brazil, information about the practice and duration of breastfeeding before the year 1986 is little known by the lack of studies at that time. The purpose of this dissertation was to describe a historical series of median duration of breastfeeding between the 1960s and 2000, while identifying factors associated with the risk of interrupting breastfeeding in each decade. Information of the Pró-Saúde Study (EPS) Longitudinal epidemiological investigation started in 1999 with a population of technical and administrative employees from a university in the state of Rio de Janeiro was used. The information about the duration of breastfeeding regarding the first child were collected in two phases of the EPS: Phase 1 (1999, n = 4030), and phase 4 (2011-2012, n = 2933). Women who participated in the Phase 4 and had already participated in Phase 1 were considered only once. The total number of participants of this study was 2160 women, of whom 1747 had at least one child, and in 1727 reported having breastfed and these, 1539 informed the duration of breastfeeding the first child. Breastfeeding duration was analyzed using survival analysis procedures and the effect of covariates on the breastfeeding duration was assessed by Cox regression model. The tested significance level was 5% and for the analysis statistical was used the Stata 12.0 software. The dissertation results are presented in the article entitled "Historical series of duration of breastfeeding between the decades from 1960 to 2000, Pró-Saúde Study". It was found that the median duration of breastfeeding was lower in the 1970s and increased in the 1980s onwards (6, 5, 6, 8 and 12 months over the decades from 1960 to 2000 respectively). In the 1970s the factors statistically associated with shorter duration of breastfeeding were maternal age (higher risk among older mothers), and family income (higher risk among families with higher income). In the 2000s, women with intermediate family income breastfed for longer. Women who reported themselves as black people breastfed for longer when compared to white women in the 1960s and 1970s, and when compared to white and brown color in the 1980s. The conclusion is that the median duration of breastfeeding had decreased in the 1970s, but increasing in the following decades, which coinciding with the adoption of policies, standards and practices for the promotion, protection and support of breastfeeding from the 1980s.
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Série histórica da duração do aleitamento materno e fatores associados entre as décadas de 1960 a 2000: Estudo Pró-Saúde. / Time series of the duration of breastfeeding and factors associated between the decades from 1960 to 2000: Pró-Saúde Study.Danielle Soares de Oliveira 24 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No Brasil, informações sobre a prática e duração do aleitamento materno anteriores ao ano de 1986 é pouco conhecida pela falta de estudos realizados nesta época. O objetivo desta Dissertação foi descrever uma série histórica de duração mediana do aleitamento materno entre as décadas de 1960 e 2000, identificando os fatores associados ao risco de interrupção do aleitamento materno em cada década. Foram utilizados os dados do Estudo Pró-Saúde (EPS), investigação epidemiológica longitudinal iniciada em 1999 com uma população de trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade localizada no Estado do Rio de Janeiro. As informações de duração do aleitamento materno relativas ao primeiro filho foram coletadas em duas fases do EPS: fase 1 (1999, n = 4030), e fase 4 (2011-2012, n = 2933). As mulheres que participaram da fase 4 e que já haviam participado da fase 1 foram consideradas somente uma vez. Assim, o total de participantes deste estudo foi de 2160 mulheres, das quais 1747 tiveram pelo menos um filho, sendo que 1727 relataram ter amamentado e destas, 1539 informaram a duração do aleitamento materno do primeiro filho. A análise da duração da amamentação foi realizada utilizando procedimentos de análise de sobrevivência e o efeito das co-variáveis sobre o tempo de aleitamento foi avaliado por meio do modelo de regressão de Cox. O nível de significância testado foi de 5% e para a análise estatística o software utilizado foi o programa Stata 12.0. Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Série histórica da duração do aleitamento materno entre as décadas de 1960 a 2000, Estudo Pró-Saúde. Foi constatado que a duração mediana do aleitamento materno foi menor na década de 1970 e maior na década de 1980 em diante (6, 5, 6, 8 e 12 meses no decorrer das décadas de 1960 a 2000 respectivamente). Na década de 1970 os fatores estatisticamente associados a menor duração do aleitamento materno foram a idade materna (risco mais elevado entre mães mais velhas), e renda familiar (risco mais elevado entre famílias com maior renda). Já, na década de 2000, as mulheres com renda familiar intermediária amamentaram por mais tempo. As mulheres que se declararam da cor preta amamentaram por mais tempo quando comparadas às de cor branca nas décadas de 1960 e 1970, e quando comparadas às de cor branca e parda na década de 1980. Concluiu-se que a duração mediana do aleitamento materno diminuiu na década de 1970, aumentando nas décadas seguintes, o que coincide com a adoção de políticas, normas e práticas em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da década de 1980. / In Brazil, information about the practice and duration of breastfeeding before the year 1986 is little known by the lack of studies at that time. The purpose of this dissertation was to describe a historical series of median duration of breastfeeding between the 1960s and 2000, while identifying factors associated with the risk of interrupting breastfeeding in each decade. Information of the Pró-Saúde Study (EPS) Longitudinal epidemiological investigation started in 1999 with a population of technical and administrative employees from a university in the state of Rio de Janeiro was used. The information about the duration of breastfeeding regarding the first child were collected in two phases of the EPS: Phase 1 (1999, n = 4030), and phase 4 (2011-2012, n = 2933). Women who participated in the Phase 4 and had already participated in Phase 1 were considered only once. The total number of participants of this study was 2160 women, of whom 1747 had at least one child, and in 1727 reported having breastfed and these, 1539 informed the duration of breastfeeding the first child. Breastfeeding duration was analyzed using survival analysis procedures and the effect of covariates on the breastfeeding duration was assessed by Cox regression model. The tested significance level was 5% and for the analysis statistical was used the Stata 12.0 software. The dissertation results are presented in the article entitled "Historical series of duration of breastfeeding between the decades from 1960 to 2000, Pró-Saúde Study". It was found that the median duration of breastfeeding was lower in the 1970s and increased in the 1980s onwards (6, 5, 6, 8 and 12 months over the decades from 1960 to 2000 respectively). In the 1970s the factors statistically associated with shorter duration of breastfeeding were maternal age (higher risk among older mothers), and family income (higher risk among families with higher income). In the 2000s, women with intermediate family income breastfed for longer. Women who reported themselves as black people breastfed for longer when compared to white women in the 1960s and 1970s, and when compared to white and brown color in the 1980s. The conclusion is that the median duration of breastfeeding had decreased in the 1970s, but increasing in the following decades, which coinciding with the adoption of policies, standards and practices for the promotion, protection and support of breastfeeding from the 1980s.
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