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Caracterização molecular dos fatores de transmissão/patogenicidade e tipagem de cepas de Yersinia pestis isoladas no foco do Nordeste do BrasilSILVEIRA FILHO, Vladimir da Mota 15 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-15 / CPqAM CAPES CNPq Serviço de Referência em Peste / A peste, zoonose causada pela bactéria Yersinia pestis, continua sendo
uma ameaça mundial. Como outras enfermidades relacionadas à pobreza, a peste
é considerada uma doença negligenciada nos países tropicais, incluindo Brasil,
onde ainda há detecção sorológica de atividade pestosa em animais-sentinela nos
focos naturais. A ausência de uma vacina segura/efetiva, o surgimento de cepas
multirresistentes e a possibilidade de seu uso como arma biológica aumentaram o
interesse nos estudos genéticos/epidemiológicos do patógeno. Este trabalho teve
como objetivos (1) comparar dois métodos moleculares de tipagem para identificar
qual deles é capaz de estabelecer melhor correlação temporal e geográfica entre
isolados brasileiros de Y. pestis; e (2) aprofundar os conhecimentos sobre os
mecanismos de patogenicidade da bactéria. 25 cepas brasileiras de Y. pestis
foram tipadas pela análise de múltiplos locos com número variável de repetições
em tandem (MLVA) e pela eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). A
associação entre essas técnicas demonstrou, pela primeira vez, diversidade
genética entre cepas brasileiras de Y. pestis. Contudo, apenas MLVA permitiu
estabelecer correlação entre os isolados de diferentes eventos epidemiológicos,
mostrando-se mais eficiente para tipagem de Y. pestis, em relação ao PFGE.
Quatro cepas avirulentas P.CE 882/1R e 32R, P.Exu 369 e 390, e uma cepa
controle indiana altamente virulenta (195P) foram comparadas a nível fenotípico,
genotípico, transcricional e proteômico, a fim de identificar possíveis causas da
perda de virulência. Não foi encontrada diferença fenotípica e genotípica entre os
cinco isolados, onde foi detectada a presença dos genes irp2, psn, ybtE
(localizados na Ilha de Alta Patogenicidade - HPI), fur, hmsH, YPO2271,
YPO2281, sodA, phoP, psaA (cromossomais) e pla, lcrV, ymt, caf1 (plasmidiais).
Entretanto, a análise transcricional mostrou diferentes níveis de transcrição dos
genes da HPI, apesar de nenhuma alteração estrutural de sequência ter sido
detectada. Provavelmente a presença de ferro livre no meio de cultura utilizado
ativou a proteína Fur, um regulador transcricional negativo da HPI. A análise
quantitativa revelou níveis de transcrição dos genes da HPI acima do esperado
nas cepas P.Exu 369 e 390, sugerindo possível disfunção no mecanismo
regulatório da captura de ferro. A análise proteômica da subcultura P.CE 882/1R
sugere que distúrbios metabólicos decorrentes do subcultivo e/ou estocagem
podem estar associados ao fenótipo de avirulência. Estes achados sobre os
mecanismos de virulência de Y. pestis poderão contribuir para identificação de
alvos importantes para o desenvolvimento de novas vacinas e abordagens
terapêuticas contra a peste.
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